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BDM Matinal Riscala

 Bom dia



*Bom Dia Mercado*


Quarta Feira, 15 de Outubro de 2.025.


*Pressão dos EUA sobre a China traz volatilidade*


Na agenda econômica, o Fed divulga o Livro Bege e, aqui, são destaques os dados do varejo


… Mais dois bancos divulgam balanços hoje em Nova York antes da abertura dos mercados, o BofA e o Morgan Stanley, após os resultados acima do esperado do JPMorgan, Goldman Sachs, Wells Fargo e Citi. Na agenda econômica, o Fed divulga o Livro Bege, que servirá como parâmetro para o Fomc do dia 29. O discurso de Powell não alterou as expectativas do mercado por mais cortes de juro neste ano. O que voltou a pegar foi o vaivém das declarações de Trump sobre a China. Aqui, são destaques dados do varejo e palestras de diretores do BC em Washington, enquanto o governo adia a votação da LDO em busca de medidas para compensar a derrubada da MP do IOF.


ESTRATÉGIA DE RISCO – Não só Trump, mas também autoridades da Casa Branca estão lançando sinais de força em cima de Pequim, alternando falas otimistas com comentários que sugerem a escalada da guerra comercial – o que induz os mercados à volatilidade.


… Logo cedo, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, acusou a China de tentar enfraquecer a economia global com as restrições à exportação de minerais críticos. “Isso mostra quão fraca está a economia chinesa; e eles querem puxar todo mundo para baixo”, no Financial Times.


… Já no início da tarde, uma entrevista de Jamieson Greer, representante comercial dos Estados Unidos, à CNBC renovou as expetativas sobre um acordo com a China, ao confirmar o encontro entre Trump e Xi, revelando que um “horário está marcado”.


… Embora ele tenha dito que “as tarifas de 100% podem chegar em breve” (1 de novembro) e que “temos controles de exportação que podemos impor se necessário”, mostrou-se confiante. “Acho que conseguiremos resolver isso com a China. Trump é um grande negociador”.


… Segundo Greer, “os chineses perceberam que exageraram nas medidas sobre terras raras, que são desproporcionais e surgiram do nada”.


… Ao lado do presidente argentino Javier Milei, recebido na Casa Branca, Trump voltou a repetir que “tudo ficará bem” com a China. “Tenho um ótimo relacionamento com o presidente Xi, mas às vezes ele é posto à prova porque a China gosta de tirar vantagem de nós.”


… Mas, perto do final do pregão, Trump foi à sua rede social com novas ameaças à China, afirmando que o país comete um “ato de hostilidade” ao não comprar “intencionalmente” a soja dos Estados Unidos e causar dificuldades aos produtores americanos.


… Como retaliação, o presidente disse que está considerando encerrar negócios com a China envolvendo o óleo de cozinha e “outros elementos de comércio”. “Podemos facilmente produzir óleo de cozinha, não precisamos comprá-lo dos chineses”.


… E antes que o dia terminasse, foi a vez do diretor do Conselho Econômico dos Estados Unidos, Kevin Hassett, acusar a China de tentar intimidar o governo americano ao retomar controles de exportação sobre bens de terras raras, na semana passada.


… “Foi um clássico movimento de intimidação. Nem sequer atendiam ligações do nosso time perguntando: O que aconteceu? Não estava tudo certo para Trump e Xi se encontrarem?”, disse ele, em entrevista à Fox News, ontem à noite.


… Hassett disse ainda que o governo americano tem muitos “trunfos”, que “a China não tirará vantagem de nós” e que “Trump conseguirá um bom acordo”. O encontro de Trump e Xi está previsto para acontecer na Coreia do Sul durante a cúpula da Apec, com início no dia 27.


BRASIL CITADO – Pouco antes da reunião com Milei, Trump disse aos jornalistas que teve uma “boa conversa” com o presidente Lula, mas enfatizou que os Brics realizaram um “ataque ao dólar” e, por isso, ameaçou tarifas contra os países do grupo.


TAXAÇÃO BBB – Aqui, investidores acompanharam a participação do ministro Fernando Haddad em audiência pública na CAE do Senado, onde ele se queixou da derrubada da MP do IOF e disse que avalia a possibilidade da “taxação BBB” (bancos, bets e bilionários).


… Diante do impasse orçamentário, o governo pediu um novo adiamento da votação do Projeto Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2026.


… Hoje, Haddad reúne-se (8h30) com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, para tratar das receitas frustradas pela queda da MP 1.303, de possíveis alterações no texto da LDO e do apoio a eventuais medidas que estão sendo preparadas como alternativas de arrecadação.


… Entre essas medidas estaria a taxação dos bancos/fintechs, bets e dos super-ricos, além da revisão dos benefícios tributários. O governo tenta encontrar uma saída para compensar os mais de R$ 20 bilhões previstos na MP derrotada para 2026.


… Haddad disse que vai levar a Alcolumbre uma lista dos “cenários” para receita e despesa na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Perguntado pelos jornalistas sobre a possibilidade de mudar as metas fiscais, o ministro foi vago: “Cada cenário tem uma consequência”.


… O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, disse que a LDO deve ficar para a próxima semana, diante do buraco fiscal causado pela derrubada da MP do IOF. “Nós temos um rombo de R$ 35 bilhões e temos que conversar com o Congresso para encontrar os recursos.”


… Randolfe negou que o governo tenha desistido de fazer cortes, afirmando que as opções ainda estão sendo avaliadas.


LICENCIAMENTO AMBIENTAL – Mesmo sem a votação da LDO na comissão, David Alcolumbre manteve a sessão conjunta do Congresso desta quinta-feira, quando serão analisados os vetos do presidente Lula ao marco legal do Licenciamento Ambiental.


DEFESA AO TCU – Em outra frente de pressão sobre o orçamento, o governo apresentou ontem aos ministros do Tribunal de Contas da União os argumentos em defesa do cumprimento das metas fiscais pelo piso, prática condenada pela Corte.


… Segundo apurou o Valor, participaram da reunião virtual o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, e o secretário da Casa Civil, Bruno Moretti, além do presidente do TCU, Vital do Rêgo, e o ministro Benjamin Zymler, relator do caso.


SOCORRO AOS CORREIOS – Governo busca empréstimo de R$ 20 bilhões do Banco do Brasil, da Caixa e de instituições privadas para os Correios, em operação que deve ter garantias da União e estar condicionada a medidas para sanear a gestão da estatal.


… Segundo apurou a Folha, a empresa precisa de R$ 10 bilhões em 2025 e mais R$ 10 bilhões em 2026, que serão usados para capital de giro e também para custear medidas de ajuste (demissões voluntárias, mudanças no plano de saúde e renegociação de passivos atrasados).


… Fontes ouvidas pela reportagem dizem que ainda não está fechada a participação de cada banco na operação, que também atrai o apetite de instituições privadas. BTG Pactual, Citibank e ABC Brasil, que já são credores dos Correios, participam das conversas.


… Desde 2022, os Correios vêm apresentando prejuízos, mas o resultado negativo vem piorando semestre a semestre. No segundo trimestre, o prejuízo chegou a R$ 2,64 bilhões, quase cinco vezes mais em relação ao rombo de R$ 553 milhões do mesmo período de 2024.


… No balanço, a empresa referiu-se à “taxa das blusinhas” como um dos principais motivos das perdas, com “a retração significativa do segmento internacional, em razão de alterações regulatórias nas compras de importados, que provocaram a queda do volume de postagens”.


MAIS AGENDA – O IBGE divulga às 9h as vendas do varejo ampliado de agosto, que devem desacelerar o ritmo de alta para 0,7% (mediana Broadcast), contra 1,3% em julho. As estimativas vão de queda de 0,6% a avanço de 1,5%.


… Já as vendas no varejo restrito devem interromper quatro recuos seguidos na margem e crescer 0,2%, após baixa de 0,3% em julho. As estimativas dos analistas para esta leitura vão de queda de 0,2% a crescimento de 1,1%.


… À tarde (14h30), o BC divulga os dados semanais do fluxo cambial.


… Em Washington, o diretor de política monetária do BC, Nilton David, faz palestra às 12h, em evento promovido pelo Goldman Sachs. Já Paulo Picchetti participa de painel em seminário do JPMorgan, às 15h45.


… Em reuniões paralelas ao evento anual do FMI, David disse ontem que o atual ciclo de política monetária demanda “firmeza, serenidade e perseverança” e que as expectativas de inflação do mercado continuam desancoradas.


LÁ FORA – Antes do Livro Bege (15h), dois diretores do Fed falam: Stephen Miran (13h30) e Christopher Waller (14h). Mas como Powell já falou ontem e o mercado está fechado com um corte este mês, os discursos perdem status.


… Entre os poucos indicadores poupados pelo shutdown, sai às 9h30 o índice de atividade industrial Empire State de outubro, medido pelo Fed de Nova York. Na zona do euro, a produção industrial de agosto será conhecida às 6h.


CHINA HOJE – A inflação ao consumidor (CPI) teve queda anualizada de 0,3% em setembro, contra previsão de -0,2%. Já o índice de preços ao produtor (PPI) recuou 2,3%, em linha com o esperado pelos analistas do mercado.


FORA DA CASINHA – Os sinais trocados sobre a relação comercial entre os Estados Unidos e a China, ora de alívio, ora de provocação, continuaram trazendo volatilidade ontem aos negócios globais e, por aqui, não foi diferente.


… Pela manhã, quando predominava o clima de hostilidade, o dólar à vista chegou a encostar na faixa de R$ 5,52 na máxima do dia, cotado a R$ 5,5196. Depois, desanuviou com a leitura dovish dos comentários de Powell.


… Mas na reta final do pregão zerou o alívio e virou com a escalada da retórica de Trump contra Pequim. Fechou em leve alta de 0,14%, a R$ 5,4700. A boa notícia é que terminou bem mais perto da mínima (R$ 5,4582) que da máxima.


… Estas reviravoltas têm sido recorrentes no governo imprevisível de Trump. Apesar de tudo, no Broadcast, o head da Tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, ainda vê o dólar furando o piso de R$ 5,40 se depender do Fed.


… Powell reconheceu ontem o impacto do tarifaço sobre a inflação, mas voltou a insistir na fraqueza do mercado de trabalho, reforçando a convicção dovish do mercado de que um corte de juro está garantido daqui a duas semanas.


… “Os riscos negativos para o emprego parecem ter aumentado”, afirmou o presidente do Fed, destacando que o BC americano precisa calibrar sua política com cautela para não deixar “o trabalho contra a inflação inacabado”.


… A interpretação que se faz de seus comentário é de que um corte está no jeito, mas não deve ser agressivo.


… Michelle Bowman também discursou e defendeu pelo menos mais duas reduções nos juros até o fim do ano.


… No final da tarde, ainda a presidente do Fed de Boston, Susan Collins, não nadou contra a maré. Disse que o  caminho não está predeterminado, mas considerou apropriada outra flexibilização monetária de 25 pontos-base.


… Segundo ela, a inflação segue acima da meta do Fed, mas avançou menos do que o esperado no início do ano, enquanto paralelamente aumentaram os riscos de deterioração do mercado de trabalho norte-americano.


… Reforçada a aposta já ampla de mais um corte de juro, o índice DXY do dólar caiu 0,22%, a 99,047 pontos.


… O euro subiu 0,27%, a US$ 1,1611, e o iene avançou 0,34%, a 151,68/US$. Já a libra recuou 0,12%, a US$ 1,3325, porque a taxa de desemprego no Reino Unido aumentou a chance de o BC inglês relaxar o juro em novembro.


JUNTO E MISTURADO – Na volta do feriado de Columbus Day, as taxas dos Treasuries caíram. Não foi fácil dissociar o quanto da queda esteve ligada à aposta do Fed dovish ou à demanda defensiva por causa das tensões comerciais.


… Nos menores níveis em quase um mês, o juro da Note-2 anos caiu a 3,476% (contra 3,525% no pregão da última sexta-feira) e o de 10 anos recuou para 4,023% (de 4,056%). O yield do T-Bond de 30 anos foi a 4,621%, de 4,637%.


… A alta de 0,73% do ouro para a nova máxima histórica de US$ 4.163,40 por onça-troy revela que o investidor tem preferido manter posições seguras, diante da crise renovada entre Pequim e Washington, que vivem se estranhando.  


… O embate protecionista inibiu, mas não impediu queda nesta terça dos juros futuros domésticos, que se apegaram à baixa dos rendimentos dos Treasuries e resistiram à virada de alta do dólar observada perto do fechamento.


… O contrato de DI para Jan/26 terminou em 14,892% (de 14,894% na véspera); Jan/27 caiu a 13,995% (de 14,005% na véspera); Jan/29, a 13,360% (de 13,391%); Jan/31, a 13,630% (de 13,665%); e Jan/33, a 13,785% (de 13,815%).


… Entre os indicadores do dia, o setor de serviços exibiu resiliência em agosto. Apesar do crescimento de apenas 0,1% em relação a julho, superou a mediana (estabilidade) e alcançou novo patamar recorde na série histórica.


ONDE HÁ FUMAÇA, HÁ FOGO? – Circularam especulações no mercado sobre a chance de reajuste nos combustíveis, após a forte queda do petróleo no mercado internacional com o acordo de cessar-fogo entre Israel e a Palestina.


… Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem dos preços da gasolina no Brasil contra o preço de paridade de importação (PPI) aumentou para 9% e o litro pode ser reduzido em R$ 0,24.


… Investidores suspeitam que vem queda por aí, embora a Petrobras não dê sinalizações neste sentido.  


… Questionada ontem por jornalistas se a estatal pretende reduzir o preço da gasolina, Magda Chambriard, reafirmou que a empresa mantém a estratégia de não trazer volatilidade do petróleo para o mercado interno.


… A Petrobras está sem reajustar os valores da gasolina há 134 dias e do diesel, há 162 dias.


… A pressão cresce, depois de o petróleo Brent ter caído mais 1,47% ontem, para US$ 62,39, diante do fogo cruzado de Trump com a China e do temor de excesso de oferta global, reforçado ontem pelas estimativas da AIE.


… Segundo a Agência, o mercado mundial da commodity enfrentará excedente ainda maior em 2026, de até 4 milhões de barris por dia, conforme a Opep+ e seus rivais elevem a produção, apesar do consumo desaquecido.


MELOU – Bem que o Ibovespa tentou brigar ontem pelos 142 mil pontos, mas as turbulências na relação entre os Estados Unidos e a China inviabilizaram o plano, e teve ainda o fiscal no radar para comprometer o ritmo da bolsa.


… Não repercutiu bem a notícia sobre possível socorro aos Correios e preocupa ainda a conta do IOF que não fecha.


… O índice à vista fechou praticamente estável, com leve baixa de 0,07%, aos 141.682,99 pontos e giro de R$ 19,6 bi.


… Em demonstração de força e de olho nos R$ 60, Vale resistiu à queda firme de 2% do minério e fechou no zero a zero, cotada a R$ 59,75. Petrobras seguiu o petróleo e monitorou os rumores sobre o reajuste da gasolina.


… O papel PN registrou desvalorização de 0,69%, para R$ 30,02. Já o ON oscilou quase nada (-0,06%), a R$ 32,19.


… Destaque entre os bancos, Bradesco faturou a decisão do Goldman Sachs de elevar a recomendação do banco de venda para neutro. A ação PN emplacou alta de 1,42%, para R$ 17,16, e ON ganhou 1,04%, cotada a R$ 14,60.


… Já o Santander, rebaixado para venda, por riscos operacionais, caiu 1,05% (R$ 27,45). Itaú subiu 0,43% (R$ 37,45).


… Em Nova York, os comentários de Powell sinalizando para novos cortes dos juros chegaram a causar algum alívio nos negócios, mas as tensões comerciais entre Estados Unidos e China impediram ganhos mais firmes.


… As bolsas em Wall Street encerraram sem direção única, com alta do Dow Jones (+0,44%, aos 46.270,46 pontos) e falta de fôlego do S&P 500 (-0,15%, para 6.644,31 pontos) e do Nasdaq (-0,76%, aos 22.521,70 pontos).


COMPANHIAS ABERTAS – PETROBRAS recebeu parecer técnico do Ibama solicitando novos detalhamentos sobre plano de emergência e proteção da fauna no processo de licenciamento ambiental da bacia da Foz do Amazonas.


TELEFÔNICA aprovou a distribuição de R$ 380 milhões em JCP, o equivalente a R$ 0,1185 por ação, com pagamento até 30 de abril de 2026; ex em 28 de outubro.


HAPVIDA. O conselho de administração aprovou um programa de recompra de até 20 milhões de ações.


TAESA informou que fará hoje o pagamento de juros remuneratórios aos detentores das debêntures da 12ª emissão, em três séries, emitidas em 15 de abril de 2022…


… O valor total será de R$ 40,9 milhões, sendo R$ 20,2 milhões da primeira série, R$ 9,9 milhões da segunda série e R$ 10,7 milhões da terceira série.

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