Um contraponto

Assim como outros titãs do universo dos grandes fundos, Laurence D. Fink apostou em máquinas para virar o jogo da seleção de ações da BlackRock. Talvez isso tenha piorado a situação. As principais estratégias quantitativas aplicadas aos fundos de hedge da BlackRock – que usam modelos de computação para lidar com enormes quantidades de dados e identificar padrões – provavelmente registraram perdas em 2016, de acordo com um informe mensal enviado a clientes no final de dezembro. Dos cinco fundos incluídos, quatro estavam a caminho de apresentar as piores taxas de retorno em registro, segundo dados compilados até novembro. Outra apresentação a investidores, abrangendo uma linha maior de fundos quantitativos, revelou que quase dois terços deles tiveram desempenho inferior. Embora as estratégias quantitativas representem apenas uma fração do total de ativos administrados pela BlackRock, as perdas são uma derrota para Fink, que juntou esse grupo – que apresentou o melhor desempenho nos últimos anos – com a unidade de seleção de ações no começo do ano passado, com o objetivo de elevar as taxas de retorno e atrair clientes para produtos que cobram comissões maiores. 

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