As expectativas eram de que, confirmada a vitória de Trump nas eleições norte-americanas, haveria um movimento de sell-off forte nos mercados globais. Isto até chegou a acontecer, em parte, no Japão na madrugada da quarta-feira (bolsa caiu mais de 5%), mas, depois do discurso conciliador do presidente eleito, pregando a união da América, alguma cautela se fez presente. Agora, as expectativas são outras. Se voltam mais para saber qual será sua agenda de fato, a raivosa das eleições, mandando deportar imigrantes e abrir uma guerra comercial com o mundo ou uma mais conciliadora e antenada com a realidade? Claro que medidas protecionistas devem ser anunciadas no futuro, até porque grande parte do seu eleitorado partiu das zonas afetadas pela globalização. Mas muito se comenta que mesmo obtendo maioria nas duas casas do Congresso norte-americano, Trump terá que negociar, e muito, com os próprios republicanos.
China e Netflix contratam otimismo Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato* [18/10/24] … Após a frustração com os estímulos chineses para o setor imobiliário, Pequim anunciou hoje uma expansão de 4,6% do PIB/3Tri, abaixo do trimestre anterior (4,7%), mas acima da estimativa de 4,5%. Vendas no varejo e produção industrial, divulgados também nesta 6ªF, bombaram, sinalizando para uma melhora do humor. Já nos EUA, os dados confirmam o soft landing, ampliando as incertezas sobre os juros, em meio à eleição presidencial indefinida. Na temporada de balanços, Netflix brilhou no after hours, enquanto a ação de Western Alliance levou um tombo. Antes da abertura, saem Amex e Procter & Gamble. Aqui, o cenário externo mais adverso influencia os ativos domésticos, tendo como pano de fundo os riscos fiscais que não saem do radar. … “O fiscal continua sentado no banco do motorista”, ilustrou o economista-chefe da Porto Asset, Felipe Sichel, à jornalista Denise Abarca (Broadcast) para explicar o pa...
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