As expectativas eram de que, confirmada a vitória de Trump nas eleições norte-americanas, haveria um movimento de sell-off forte nos mercados globais. Isto até chegou a acontecer, em parte, no Japão na madrugada da quarta-feira (bolsa caiu mais de 5%), mas, depois do discurso conciliador do presidente eleito, pregando a união da América, alguma cautela se fez presente. Agora, as expectativas são outras. Se voltam mais para saber qual será sua agenda de fato, a raivosa das eleições, mandando deportar imigrantes e abrir uma guerra comercial com o mundo ou uma mais conciliadora e antenada com a realidade? Claro que medidas protecionistas devem ser anunciadas no futuro, até porque grande parte do seu eleitorado partiu das zonas afetadas pela globalização. Mas muito se comenta que mesmo obtendo maioria nas duas casas do Congresso norte-americano, Trump terá que negociar, e muito, com os próprios republicanos.
NEWS - 02.01 Agora é com ele: Galípolo assume o BC com desafios amplificados / Novo presidente do Banco Central (BC) agrada em ‘test drive’, mas terá que lidar com orçamento apertado e avanço da agenda de inovação financeira, em meio a disparada no câmbio e questionamentos sobre independência do governo- O Globo 2/1 Thaís Barcellos Ajudar a reverter o pessimismo com a economia, administrar a política de juros, domar o dólar e a inflação — que segundo as estimativas atuais do mercado deverá estourar a meta também este ano —, além de se provar independente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, são os maiores desafios de Gabriel Galípolo à frente do Banco Central (BC). Mas não são os únicos. Com o orçamento do BC cada vez mais apertado, o novo presidente do órgão tem a missão de dar continuidade à grande marca de seu antecessor, Roberto Campos Neto: a agenda de inovação financeira. Também estão pendentes o regramento para as criptomoedas e um aperto na fiscalização de instituições...
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