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BDM Matinal Riscala

 *Bom Dia Mercado*


Quinta Feira,11 de Dezembro de 2.025.


*janeiro ainda está no páreo*


… Os futuros em NY sinalizavam estresse na abertura, depois de o balanço da Oracle resgatar os receios sobre o estouro da bolha da IA. Ontem, confirmadas as expectativas amplamente majoritárias dos mercados, o Fed voltou a reduzir o juro em 25 pontos-base e o Copom manteve a Selic em 15%, aumentando a atratividade do carry trade, o que favorece o câmbio e o Ibovespa. Os dois BCs não deram sinalizações claras sobre os próximos passos. Embora Powell tenha admitido uma “pausa”, não descartou janeiro, afirmando que “haverá muitos dados até a próxima reunião”. Aqui, o comunicado manteve o tom hawkish, mas as revisões baixistas para a inflação sugerem que o IPCA pode atingir o centro da meta no horizonte relevante da política monetária (2Tri/27) já na primeira reunião de 2026.


MANTEVE A FAMA DE MAU – Os pequenos ajustes no comunicado do Copom vieram em um contexto de cautela, e não poderia ser diferente. Ninguém esperava que o BC desse um cavalo de pau na comunicação, deixando de ser conservador de uma hora para outra.


… Menos porque quer descartar janeiro e mais porque o BC continua preocupado em conter a antecipação das expectativas de corte.


… Mantendo o mesmo discurso, o time de Gabriel Galípolo descreve um cenário marcado por expectativas desancoradas, projeções de inflação elevadas, resiliência na atividade econômica e pressões no mercado de trabalho.


… Condições que exigem uma política monetária em “patamar significativamente contracionista por um período bastante prolongado”.


… O “bastante” continuou no texto, assim como como o alerta de que “o Copom não hesitará em retomar o ciclo de ajuste se julgar apropriado”.


… Houve atenuantes para a economia aquecida, no entanto, como a referência ao PIB/3Tri, que veio mostrando uma estagnação do consumo e desaceleração dos serviços. Já as novas projeções de inflação também devem ser interpretadas como ponto dovish.


… Para o horizonte da política monetária (2Tri/2027), a estimativa voltou a ser reduzida, de 3,3% para 3,2%, muito perto da meta central (3%).


… Também as projeções para o IPCA de 2025 e IPCA de 2025 foram revisadas em baixa. Para este ano, de 4,6% para 4,4%, abaixo do teto da meta de 4,5%, e para 2026 passaram de 3,6% para 3,5%. O dólar também ficou mais baixo para esse ano, em R$ 5,35 (de R$ 5,40).


… À espera do Copom, o mercado manteve cautela, mas ainda assim a curva de juros fechou projetando chances de 64% de um primeiro corte de 25 pontos-base em janeiro, segundo o estrategista-chefe da EPS Investimentos, Luciano Rostagno, ao Broadcast.


… Para março, essa probabilidade está em 70% em 25 pontos-base e 30% para 50 pontos-base. É provável que o mercado (e os economistas) sigam divididos entre janeiro e março, porque se o Copom pretendeu evitar um guidance, foi bem sucedido.


O EQUILIBRISTA – A ferramenta do CME Group projetava no final da tarde 78% de chance de o juro permanecer em 3,5% a 3,75% nos Estados Unidos, em janeiro, depois que Powell respondeu com um “sim” à pergunta dos jornalistas se o Fed entraria em pausa.


… Após o terceiro corte seguido, com um ajuste total de 75 pontos-base neste ano, as falas hawkish e as dissidências na decisão do Fomc eram esperadas e não impediram as bolsas de Nova York de firmarem alta, enquanto os juros dos Treasuries e o dólar aceleraram as quedas.


… Na tentativa de equilibrar um Comitê dividido, Powell (que votou pela queda) recorreu ao data dependent para representar os dois lados.


… “Os ajustes desde setembro colocam nossa política dentro de um amplo intervalo de estimativas de neutralidade e estamos bem posicionados para determinar a extensão e o momento de ajustes adicionais com base nos dados recebidos.”


… Para alguns analistas, essa frase sinaliza que janeiro é uma possibilidade que continua viva. A política monetária, de acordo com Powell, não está em trajetória pré-determinada, e “haverá muitos dados disponíveis entre agora e a próxima reunião do FOMC”.


… Ao mesmo tempo, reconheceu também a moderação da atividade e a desaceleração do mercado de trabalho, embora tenha citado incerteza ainda elevada e inflação acima do ideal. Em resumo, transferiu para o mercado, por sua conta e risco, a responsabilidade pelas apostas.


… Como esperado, o Fed boy de Trump, Stephen Miran, votou novamente por uma queda maior, de 50 pontos-base, enquanto houve duas dissidências a favor de estabilidade, Jeffrey Schmid/Fed de Kansas City e Austan Goolsbee/Fed de Chicago.


… O gráfico de pontos também apontou grande divergência sobre a direção dos juros. A maioria dos dirigentes vê a taxa de juros entre 3% e 4% ao final de 2026 – o que projeta apenas dois cortes de 25 pontos no ano que vem, na melhor hipótese.


… A surpresa desse Fomc foi a decisão de retomar a expansão do balanço patrimonial do Fed, com compras de Treasuries de curto prazo para manter a oferta. A compra será de até U$ 40 bilhões em títulos neste mês, com planos de reduzir o ritmo em algum momento de 2026.


… O presidente Donald Trump reagiu à decisão, dizendo que o corte do juro foi menor do que deveria ser.


SUCESSÃO NO FED – Apesar de Trump ter prometido anunciar a sua decisão sobre o novo presidente do BC americano só em janeiro, o favorito para o cargo, Kevin Hassett, disse que a escolha sairá em “uma ou duas semanas”.


… Em entrevista à Fox News, horas antes da decisão do Fed, ele afirmou que a política monetária provavelmente precisará “fazer mais” e que “definitivamente seria possível chegar a 50 pontos-base [de corte do juro, ontem] ou até mais”.


AGENDA LÁ FORA – No day after do encontro do Fed, saem hoje nos Estados Unidos os pedidos de auxílio-desemprego (10h30), além dos dados de setembro da balança comercial (10h30) e dos estoques no atacado, ao meio-dia.


… Segundo calendário atualizado ontem, depois do shutdown, o PIB americano do terceiro trimestre sairá em 22/1.


… O petróleo confere hoje os relatórios mensais da AIE e da Opep. Turquia (8h) e Peru (20h) decidem juro.


AFTER HOURS – As ações da Oracle levaram um tombo de mais de 10%, depois de a receita do segundo trimestre fiscal de 2026 ter frustrado as expectativas e levantado a lebre sobre os ganhos com a inteligência artificial (IA).


… A receita de US$ 16,06 bilhões veio abaixo da aposta de US$ 16,19 bilhões. Já o lucro por ação ajustado (US$ 2,26) superou de longe o consenso de US$ 1,64, impulsionado pela venda da participação na empresa de chips Ampere.


NO BRASIL – A Selic elevada é apontada em pesquisa Broadcast como responsável para que as vendas no varejo restrito, medidas pelo IBGE, e que saem hoje (9h), se mantenham no terreno negativo em outubro (-0,1%), após -0,3% em setembro.


… O intervalo das estimativas para esta leitura vai de um recuo de 1,4% até uma alta de 0,5%.


… Na comparação com o igual mês de 2024, a mediana indica estabilidade (0,0%) em outubro, após alta de 0,8% nessa base de comparação em setembro. As projeções variam de queda de 2,1% a expansão de 1,2%.


… Já o varejo ampliado deve crescer 0,2% em outubro, mesma variação de setembro (apostas de -0,9% a +0,8%).


… Ainda às 9h, o IBGE solta o levantamento da produção agrícola em novembro e, na Câmara, o secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, e o presidente do TCU, Vital do Rego, participam de seminário sobre arcabouço fiscal.


LULA – O presidente cumpre agenda em Minas, onde inaugura o Centro de Radioterapia no município de Itabira, às 10h40, e depois (14h15) participa em BH da cerimônia de abertura da Caravana Federativa, realizada no Expominas.


FISCAL AVANÇA – A Câmara sinalizou à equipe econômica que pode votar ainda nesta semana o projeto de corte linear dos benefícios tributários, possivelmente já na sexta-feira. Outra alternativa é votação na próxima terça, com análise do Senado no dia seguinte.


… Em ambos os cenários, o governo está otimista com a aprovação antes do Orçamento, previsto para a próxima quinta-feira (18).


… O ministro Fernando Haddad recebeu ontem o relator Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) na Fazenda, e a expectativa entre parlamentares é que o parecer possa ser divulgado já nesta quinta-feira, diante do avanço das conversas.


… Aguinaldo indicou que alinhará a votação com o presidente da Câmara, Hugo Motta. Na Fazenda, tirou dúvidas sobre pontos sensíveis do projeto e não sinalizou mudanças em relação ao texto aprovado na Comissão de Ciência e Tecnologia.


… A avaliação interna é de que o projeto está “redondo” para aprovação sem alterações.


… A proposta do governo busca reverter R$ 20 bilhões em renúncias fiscais para o Orçamento de 2026 e é tratada como pré-condição para a aprovação da LOA. A maior dúvida sobre o parecer é se Aguinaldo manterá o corte linear desejado pelo Executivo.


… Entre os pontos mais sensíveis estão os créditos presumidos ligados ao agronegócio.


CORREIOS – O governo acelerou os normativos para destravar a reestruturação dos Correios, enquanto avançam as negociações com bancos para um empréstimo de até R$ 15 bilhões, que deve ser fechado na próxima semana, com juros próximos a 120% do CDI.


… A entrada da Caixa reabriu as conversas após o Tesouro rejeitar a proposta inicial de cinco bancos, que pediam juros de 136% do CDI por um empréstimo de R$ 20 bilhões. Com o banco público no consórcio, o acordo ganhou tração.


… O ministro Fernando Haddad afirmou que a negociação está avançada e que um aporte direto do governo só ocorreria se não houver acordo com o pool de bancos — cenário que, por ora, não é o esperado.


… O crédito aos Correios é considerado crucial para cobrir o prejuízo acumulado de R$ 6,05 bilhões até setembro, financiar o PDV, regularizar fornecedores, rolar dívidas e sustentar investimentos até 2026.


ANISTIA TRAVA – O avanço do PL da Dosimetria travou no Senado após o presidente da CCJ, Otto Alencar, rejeitar a tentativa de Davi Alcolumbre de levar o texto direto ao plenário. A matéria será analisada na CCJ na próxima quarta (17), com Esperidião Amin como relator.


… Nos bastidores, o governo trabalha para empurrar a discussão para 2026 e usar pedidos de vista para alongar o processo. A estratégia é ganhar tempo e, se necessário, vetar pontos do texto, que reduz penas de condenados por tentativa de golpe, incluindo Bolsonaro.


… O líder do governo no Senado, Jaques Wagner, porém, admite que deve ser difícil adiar a votação: Otto estaria disposto a conceder apenas “pedido de vista de horas”, não a tradicional de uma semana.


… No Senado, há maioria pela deliberação, inclusive parte da base, embora uma ala defenda excluir benefícios para políticos e militares.


… A articulação ganhou novo peso após a fala de Flávio Bolsonaro sobre “o preço” para deixar a corrida presidencial. Deputados veem a aprovação na Câmara como um sinal ao Centrão e um pagamento político de compromissos antigos, mais do que uma vitória da família Bolsonaro.


… O texto é chamado de “anistia light” porque pode reduzir a pena de prisão de Bolsonaro para apenas 2 anos e 4 meses.


… Segundo apurou o Estadão, o Planalto foi informado de uma articulação no Senado para incluir a anistia no texto — movimento que, se ocorrer, obrigará o projeto a voltar à Câmara e pode inviabilizar a votação ainda este ano.


… Amin, relator na CCJ e aliado histórico de Bolsonaro, já declarou defender perdão amplo e afirmou que “o entendimento será da política”.


ANTIFACÇÃO – O Senado aprovou ontem à noite, por unanimidade, o PL Antifacção, reforçando o combate ao crime organizado.


… O texto do relator Alessandro Vieira (MDB) incorporou diversas demandas do Executivo e criou uma Cide sobre empresas de apostas online, capaz de gerar até R$ 30 bilhões por ano para o Fundo Nacional de Segurança Pública, para o enfrentamento de facções e milícias.


… Como foi alterado, o projeto retorna para análise da Câmara.


… O parecer foi construído em diálogo com o deputado Guilherme Derrite (PP), relator na Câmara, e atende integralmente ao que o governo desejava. A CCJ do Senado já havia aprovado o texto antes de enviá-lo ao plenário.


CANCELADA – Alcolumbre cancelou a sessão de hoje do Congresso que votaria os vetos presidenciais, alegando falta de acordo.


LEI DO IMPEACHMENT – O ministro Gilmar Mendes recuou parcialmente da liminar que alterava o rito de impeachment de ministros do STF e suspendeu o trecho que dava exclusividade à PGR para pedir afastamento de magistrados.


… A decisão atende a pedido do Senado, mas mantém a exigência de quórum de dois terços para abertura do processo — antes, bastava maioria simples. A medida reduziu a tensão entre os Poderes após a liminar ter sido interpretada como tentativa de blindagem do Supremo.


… Com o recuo, o tema foi retirado da pauta do plenário virtual do STF, que começaria o julgamento na sexta (12).


O COPO MEIO CHEIO – O placar rachado do Fed, que já estava precificado, e a divisão observada no gráfico de pontos não impediram que os juros dos Treasuries acelerassem as quedas e que as bolsas subissem em Nova York.


… Apesar de Powell ter dito que o Fed está em pausa agora e que ainda não sabe o que fazer em janeiro, só o fato de ele não ter descartado a quarta flexibilização seguida no mês que vem foi lido pelo mercado como uma pista dovish.


… Se o Fed não fechou a porta para mais um corte e ainda veio com a novidade de “religar a impressora” e comprar US$ 40 bilhões em títulos de curtíssimo prazo (T-bills), as taxas dos Treasuries se sentiram à vontade para cair.


… O yield da Note de dois anos recuou a 3,534% (de 3,609% na véspera) e o de 10 anos voltou a 4,145% (de 4,182%).


… Despertada a esperança de mais um alívio monetário no início do ano que vem, o índice Dow Jones engatou alta firme de 1,05% (48.057,75 pontos); o S&P 500 ganhou 0,67% (6.886,68); e Nasdaq avançou 0,33% (23.654,16).


… Amazon subiu 1,7% após anunciar investimento de US$ 35 bilhões na Índia nos próximos 5 anos, com foco em IA.


… Também o câmbio repercutiu a percepção de que Powell não eliminou do cenário a perspectiva dovish. O banco ING disse que o índice DXY, termômetro do dólar, poderia ter ido até pior do que foi: -0,43%, a 98,786 pontos.


… O euro subiu 0,59%, para US$ 1,1694, e entra agora em compasso de espera pela reunião de política monetária do BCE, daqui a uma semana. A libra registrou alta de 0,59%, a US$ 1,3381, e o iene avançou para 155,92 por dólar.


GAP DE QUEDA – Se o mercado interpretar que o Copom trouxe referências importantes à melhora da dinâmica da inflação, apesar de ainda estar fazendo jogo duro na comunicação, os juros curtos podem abrir em baixa.


… Horas antes de a Selic ter sido mantida em 15% e de o comunicado não ter tirado de cena o mês de janeiro como início do ciclo de corte dos juros, teve a boa notícia do IPCA em novembro (+0,18%) em linha com a previsão.


… O resultado foi o menor para o mês em sete anos. No acumulado em 12 meses, o índice de inflação oficial de 4,46% ficou abaixo do teto da meta (+4,50%) pela primeira vez em mais de um ano, desde setembro de 2024.


… Para analistas ouvidos pelo Globo, o dado aumenta a confiança na política monetária do Copom e indica que Gabriel Galípolo pode não precisar redigir a carta de descumprimento da meta de inflação ao final deste ano.


… O Barclays, porém, fez o contraponto negativo sobre o indicador, destacando a resistência da inflação de serviços, que apesar de ter desacelerado de 6,20% para 5,95% em 12 meses, segue acima da média da pré-pandemia, de 4,2%.


… Ontem, os juros futuros mantiveram o desconforto com a direita ainda sem um candidato claro e os riscos fiscais embutidos no caso de uma eventual reeleição de Lula. Mas o humor deu uma desanuviada assim que Powell falou.


… Os contratos mais longos reduziram o fôlego de alta e a ponta curta teve viés de queda. Jan/27 caiu a 13,715% (de 13,726% na véspera). Jan/29 subiu a 13,190% (13,151%); Jan/31, 13,475% (13,428%); e Jan/33, 13,605% (13,544%).


PAGANDO O PATO – Apesar de a Câmara já ter pagado o “preço” de Flávio Bolsonaro com a dosimetria, também o câmbio continua abalado pela percepção de risco com o cenário eleitoral e, assim, mal deu para curtir o Fed.


… O dólar descolou da queda em escala global e subiu 0,60%, a R$ 5,4686, tendo batido R$ 5,49 na máxima intraday.


… O real apresentou o segundo pior desempenho na lista das 33 moedas mais líquidas acompanhadas pelo Valor. Só não perdeu para o rublo russo, dando a medida do estresse causado pela confusão armada pela família Bolsonaro.


… Além dos movimentos de proteção no câmbio e de uma possível fuga de capital externo com as turbulências em Brasília, os movimentos do dólar também podem estar respondendo às remessas de final de ano ao exterior.


… Já a bolsa conseguiu se libertar do ambiente político e engatou no bom humor de Nova York com o discurso de Powell, que não enterrou as chances de o Fed dar sequência ao ciclo de flexibilização monetária em janeiro.


… O Ibovespa ganhou ritmo no fim da sessão e subiu 0,69%, reconquistando os 159 mil pontos (159.074,97), com volume financeiro de R$ 23 bilhões. Vale e os bancos exibiram mais apetite por risco do que as ações da Petrobras.


… As ações da mineradora acumulam um rali de quase 40% este ano. Ontem, emplacaram alta de 1,83%, a R$ 71,06.


… No setor financeiro, destaque para o salto de 2,36% da unit do BTG, a R$ 53,43, seguida pelo Bradesco, com ganhos de 1,29% (ON; R$ 15,74 ) e 1,78% (PN; R$ 18,33). Itaú avançou 0,79% (R$ 39,44) e BB ON, +0,51% (R$ 21,60).


… Santander unit reduziu quase à metade a queda de mais de 2% na primeira etapa da sessão, a -0,93% (R$ 31,85).


… Petrobras foi mais devagar nos ganhos, mas seguiu o petróleo. ON registrou leve alta de 0,21%, a R$ 33,56, e PN, +0,25%, a R$ 31,94. O Brent subiu 0,43%, a US$ 62,21, por barril, com a escalada das tensões na costa da Venezuela.


… A Guarda Costeira americana EUA apreendeu um navio petroleiro. Além disso, a commodity virou para alta depois de o DoE ter informado queda nos estoques semanais de petróleo nos Estados Unidos, de 1,182 milhão de barris.


CIAS ABERTAS NO AFTER – MINERVA aprovou dividendos intercalares de R$ 162,1 milhões, a R$ 0,16455195920 por ação, com pagamento em 29 de dezembro. As ações ficam ex-dividendos em 16 de dezembro.


SABESP superou as metas de novas ligações de água e esgoto do ciclo 2024-2025 e reforçou o plano de universalizar os serviços até 2029. Os investimentos já somam R$ 10,4 bilhões no ano e podem chegar a R$ 70 bi no ciclo de obras.


COPASA. A privatização avançou na Assembleia de MG após a comissão de orçamento aprovar parecer em 2º turno ao PL 4.380/25, abrindo caminho para votação em plenário até a próxima terça-feira…


… O texto flexibiliza a realocação de empregados após o período de estabilidade.


HAPVIDA. A companhia afirmou que a revisão de dados regulatórios exigida pela ANS não altera as demonstrações financeiras consolidadas usadas pelo mercado…


… A empresa disse que o ajuste já foi incorporado aos balanços regulatórios de 2025 e que o Programa Desenrola está 90% concluído.


ALPARGATAS. O conselho aprovou a 3ª emissão de debêntures simples, quirografárias, no valor de R$ 300 milhões, com vencimento em cinco anos. Os papéis renderão 100% do DI mais sobretaxa de 0,75% ao ano.


IGUATEMI firmou proposta vinculante com XP Malls para venda de participações minoritárias em quatro shoppings, por R$ 372 milhões, a um cap rate médio de 8%. A Iguatemi seguirá no controle e na administração dos ativos.


ALLOS. A gestora SPX passou a deter 5,23% do capital da companhia, com 26,36 milhões de ações ordinárias.


DIRECIONAL. O conselho aprovou dividendos intermediários de R$ 804,4 milhões, a R$ 1,55 por ação, com pagamento em 23 de dezembro. As ações ficam ex-dividendos em 17 de dezembro.


JHSF. A companhia concluiu a venda de 496 imóveis residenciais a um FII por R$ 5,2 bilhões, em operação garantida por Bradesco, Itaú e XP. A transação reforça o caixa e deve levar a empresa a posição de caixa líquido.


TOTVS. O conselho aprovou JCP de R$ 99,9 milhões, equivalentes a R$ 0,17 por ação. As ações ficam ex dia 16.


AXIA ENERGIA iniciou obras de transmissão nos lotes 3 e 5 da Aneel no Ceará e em outros cinco Estados, com investimentos de R$ 3,6 bi. Os projetos somam 1.456 km em linhas e podem gerar cerca de 6.500 empregos diretos.


COPEL. O conselho aprovou dividendos de R$ 1,35 bilhão, com data de pagamento a ser definida na AGO de abril de 2026. Terão direito os acionistas posicionados em 30 de dezembro e as ações ficam ex em 2 de janeiro.


SLC AGRÍCOLA. O conselho aprovou R$ 380 milhões em dividendos e R$ 20 milhões em JCP referentes a 2025, com pagamentos em 22 e 23 de dezembro. As ações ficam ex-dividendos e ex-JCP a partir de 15 de dezembro.


SÃO MARTINHO. A usina encerrou a safra 2025/26 com moagem de 21,67 milhões de toneladas, 1,5% abaixo do guidance. A produção de açúcar ficou em linha com a previsão e o mix permaneceu em 49% açúcar e 51% etanol.


WILSON SONS. A CVM cancelou o registro da companhia como emissora categoria A, após o resgate compulsório das ações em circulação. Com isso, a empresa deixa de ter valores mobiliários listados na B3.


FRAS-LE. O conselho aprovou JCP de R$ 102,4 milhões, a R$ 0,369259 por ação, com pagamento em 16 de janeiro de 2026. A empresa também propôs incorporar a controlada Nakata para simplificar a estrutura societária.


KEPLER WEBER. O conselho aprovou dividendos de quase R$ 25 milhões, equivalentes a R$ 0,144232 por ação, com pagamento em 26 de dezembro. As ações passam a ser negociadas ex-dividendos em 16 de dezembro.


INTERCEMENT. A Justiça de São Paulo homologou o plano de recuperação judicial da companhia, aprovado por mais de 99% dos credores. A empresa diz que a decisão abre caminho para uma estrutura financeira mais equilibrada.

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