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Mesmo diante da pressão no Congresso para que o governo apresente uma alternativa para o aumento do IOF, os jornais reportam que a equipe econômica acredita que o decreto não será derrubado (https://tinyurl.com/4kkf7mbp) e avalia a viabilidade de manter a medida em 2025 e negociar uma proposta com novos mecanismos apenas para 2026 (https://tinyurl.com/28ytmmuu e https://tinyurl.com/255pxpey) – Randolfe Rodrigues, líder do governo no Congresso, confirmou que essa é uma possibilidade que “está à mesa” (https://tinyurl.com/2vku6hck). O secretário do Tesouro, Rogério Ceron, afirmou que a receita gerada com a majoração do tributo é “imprescindível” para a execução orçamentária deste ano e que, até o momento, não há alternativa para a medida (https://tinyurl.com/3ywtdafn). Já o secretário-executivo do Planejamento, Gustavo Guimarães, disse que agora não é o momento de “fechar nenhuma porta”, inclusive em termos de diminuição de despesas, para possíveis alternativas ao IOF (https://tinyurl.com/ycxwz9hp).
As declarações foram dadas após o presidente da Câmara, Hugo Motta, reforçar que o governo terá um prazo de dez dias para apresentar uma proposta e que, caso a Fazenda decida seguir com o aumento do IOF, o Congresso poderá pautar o PDL para sustar a medida. Motta destacou que há “um esgotamento” na Casa com a majoração de impostos e que o ideal seria avançar em frentes "mais estruturantes”. Neste sentido, defendeu discutir pautas como a revisão de isenções fiscais, a desvinculação das receitas e uma reforma administrativa “que traga mais eficiência da máquina pública” (app: https://bit.ly/4mynPxz e desktop: https://tinyurl.com/3kufccfh). Também cobrou que o presidente Lula entre no debate (https://tinyurl.com/bdu8vutw) e disse ter deixado claro para o ministro Fernando Haddad que o ambiente no Congresso é pela derrubada do decreto (https://tinyurl.com/3r552jwp). Segundo a Folha, líderes da Câmara querem que Haddad participe do próximo encontro do colegiado, marcado para 10 de junho, para um novo debate sobre o tema (https://tinyurl.com/bden4ert). A Bloomberg também afirma que, na visão da equipe econômica, a revogação da medida, sem novas alternativas de receita, levaria o congelamento de despesas deste ano a um patamar considerado como insustentável -- ainda assim, de acordo com a nota, uma mudança na meta de 2025 não é colocada como alternativa (https://tinyurl.com/9w56jtpy).
E, seguindo no Congresso, ontem Motta anunciou a criação do grupo de trabalho para debater a reforma administrativa na Casa. De acordo com ele, o objetivo é ter a proposta apresentada em até 45 dias e levar o texto a plenário ainda no primeiro semestre, antes do recesso de julho (https://tinyurl.com/4ydnk89u). Já a Folha reporta que a cúpula do Congresso tem manifestado críticas à maneira como foi apresentada a parlamentares a MP da reforma do setor elétrico e que a expectativa é que o texto sofra alterações ao longo de sua tramitação – até agora mais de 600 emendas já foram apresentadas (https://tinyurl.com/bdeha989).
Agenda BCB: Diogo Guillen se reúne individualmente com o mercado às 9h e às 10h para tratar de conjuntura. Nilton David faz o mesmo às 9h, às 10h e às 14h30.
Agendas de Lula e Haddad: Lula participa de cerimônia para lançamento do programa Mais Especialistas, às 11h (https://tinyurl.com/4z92jw64), e se reúne com o ministro Rui Costa, às 15h. A agenda de Haddad não havia sido atualizada até a publicação deste material.
Agenda local de dados: Às 8h30 o BCB divulga o resultado do setor público de abril, com o mercado projetando superávit primário de BRL 18,8 bi e a XP, de BRL 18,6 bi. O consenso é de avanço da dívida líquida de 61,6% para 61,7% do PIB. Às 9h o IBGE divulga o PIB do primeiro trimestre, com o mercado projetando 1,5% t/t e 3,1% a/a e a XP, 1,6% t/t e 3,1% a/a – publicamos na semana passado uma nota detalhando nossas projeções (https://tinyurl.com/3trkstkw). Hoje a Aneel divulga a bandeira tarifária a ser adotada em junho, mas não há horário definido para o anúncio.
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