CRESCIMENTO DO PIB

No Brasil, tanto o crescimento de 1,2% do PIB, na margem, como o de 1,0% no confronto com os três primeiros meses de 2020 superaram as medianas das estimativas das Projeções Broadcast, de 0,7% e de 0,6%, respectivamente. Estes dados devem dar esperança de uma recuperação mais rápida do País neste ano

O mercado já contava com esta retomada econômica, com algumas instituições já elevando as projeções para o PIB deste ano para 5% e até 6%. 

O reflexo do entendimento de retomada econômica no Brasil é geral nos índices setoriais da Bolsa, com destaque para o imobiliário, que avança quase 2%, ainda em reação à possibilidade de que o auxílio emergencial torne-se definitivo. 

Além disso, vale mencionar o setor financeiro, que vem custando a engatar recuperação, mas que no dia 01/06 sobiu com força, em alta mínima de 1,55%. A exceção são os papéis do Banco Inter, que cediam 2,85%. "Expectativas de avanço da vacinação no segundo semestre e de que o benefício poderá ser permanente animam o mercado. 

Contra isso, no entanto, temos uma inflação elevada, mas isso não está incomodando.

Com isso, a economia brasileira volta a operar no mesmo patamar do quarto trimestre de 2019, antes da pandemia de covid-19. O resultado foi o terceiro trimestre seguido positivo, depois dos recuos no primeiro (-2,2%) e no segundo (-9,2%) trimestres de 2020, ano em que a economia encolheu 4,1%. Apesar da melhora, o PIB ainda está 3,1% abaixo do ponto mais alto da atividade econômica do País, alcançado no primeiro trimestre de 2014, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff.

No desempenho do primeiro trimestre, destaque para os investimentos, avançando 4,6% contra o trimestre anterior e 17% contra o mesmo trimestre do ano passado. Na contramão, os consumos das famílias e do governo, meio de lado, decorrente dos atrasos da vacinação e da necessidade de manter alguma disciplina fiscal. 

Ao fim deste ano estamos prevendo crescimento em torno de 5,0%. 



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