sexta-feira, 29 de maio de 2020

EDUCAÇÃO II

Aqui em PORTUGAL (estou numa pequena cidade de 50 mil habitantes, chamada Évora, mas muito tranquila) as experências vêm sendo bem marcantes.

Cheguei aqui ao fim de 2018 para o início do Doutoramento. Estou em tema de tese sobre SUSTENTABILIDADE DE DÍVIDA PÚBLICA NO LONGO PRAZO, versando sobre a experiência de dez países menos desenvolvidos nesta área. Quero dizer que estava meio à meia bomba, mas deu uma boa retomada por estes dias de pandemia. Meu interesse? Meu enriquecimento intelectual e a arte de iniciar um pouco na área de pesquisa científica de verdade.

Em paralelo, venho acompanhando, discretamente, a evolução do meu jovem filhote de 17 anos, Bruno, no seu objetivo de integrar na universidade. E muito venho me emocionando com a dedicação dele (é claro) e dos professores (formadores) pelos objetivos do seu aluno. Que diferença para a primeira escola onde meu filho estudou parte da sua formação em JACAREPAGUÁ, RJ!!
Meu filho estuda numa escola pública aqui em Évora. Sua estrutura FÍSICA, porém, nada deve aos melhores padrões das "medalhadas" escolas privadas do Brasil. Faço questão de falar o nome da escola, Escola Pública Gabriel Pereira.
O menino ingressou nesta escola entre o segundo e o terceiro ano, em fins de 2018, início de 2019. Ingressou na verdade no segundo trimestre do segundo, e foi atropelando...Impressionante!

Aqui em Portugal o período letivo vai de setembro/X0 a setembro/X1. Ele chegou em dez e começou as aulas em jan19, na verdade tendo perdido set a dez. Se recuperou e terminou entre os melhores alunos da turma. E olha que a escola é pública, mas é boa! Está bem ranqueada no sistema de ensino de PTG. São ótimos os professores, mas, claro. Aqui, como em todos os lugares, existem bons professores e razoáveis, assim como existem os bons e os desinteressados alunos.

Para o terceiro ano, ele logo foi alocado na turma focada em Exatas, pois seu objetivo é fazer ENGENHARIA AEROESPACIAL. Aqui as notas variam até 20, e a sua média oscila entre 18 e 20. Só que esta engenharia é mais "hardcore" do que Medicina, é barra pesada! Tenho o prescentimento que ele passa. Sua universidade é a "POLITÉCNICA DE LISBOA". Ou seja, em setembro estaremos todos morando na capital.

O que mais me emociona, no entanto, é a dedicação dos professores em elevar o nível do meu filho, fortalecê-lo para ele ingressar na Polítécnica de Lisboa. Parece-me meio um sistema meio de mutirão. Interessante. São todos mtos mobilizados em dar o melhor aos alunos. É meio que uma postura de idealismo, de despreendimento, de meta educacional. E isso não tem preço.

Eu que sou meio emocional, meio "velho chorão", só tenho me emocionado por aqui.

E vamos em frente!





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