quarta-feira, 4 de março de 2020

Regina Duarte: "somos mãos de um só corpo, uma só nação"

Regina Duarte sempre foi iluminada. Foi carismática e magnética. Como "namoradinha do Brasil" nos anos 70 foi uma das principais atrizes da Globo. Fez par com tantos grandes atores, a lembrar Francisco Cuoco, dentre tantos.

Agora foi nomeada Secretaria Especial de Cultura. Vi seu discurso de posse. Gostei, embora tenha achado tola em alguns momentos.

Eu aqui em Ébora, nas profundezas do imenso Alentejo, meio que num exílio voluntário, vi nela uma senhora alto astral, totalmente desarmada deste ranço revanchista, meio órfão das benésses dos governos anteriores.

Regina mostrou a que veio. Fez um discurso simpático, se voluntariou pronta para a missão. Filha de militar e de mãe professora de piano, se mostrou uma pessoa normal, sem equívocos, embuída de um propósito.

Mostrou também uma pessoa que deverá ter que ter muito "jogo de cintura" para negociar com todos os segmentos da sociedade, visto que a cultura nada mais é do que a expressão, a MANIFESTAÇÃO desta.

Uma das suas missões será descentralizar a alocação de recursos, passando pela LEI ROUANET, numa melhor distribuição de recursos nos rincões deste grande País, resgatando costumes e tradições. Não só do "mundo global", mas sim lá nos recondidos do Nordeste, no Centro do País, no extremo Sul, na profunda Amazonas. Mas por que não pensar das manifestações também da região Sudeste?

E os grandes espetáculos, filmes, peças de teatro, a musicalidade, o samba,....a arte, museus, literatura, como disse ela, um universo sem fim.

A cultura é a alma de um povo.

Gostei do seu discurso. Sucesso Regina. Eu daqui de terras lusitanas, torço por ti.

Beijinhos e Shalom. 

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