Quando os magnatas da carne Joesley e Wesley Batista se sentaram com procuradores brasileiros, no mês passado, e contaram a eles tudo o que sabiam sobre o metastático esquema de corrupção no Brasil, eles também apresentaram ao mundo um sujo segredo de família. A ascensão meteórica da JBS, a potência global do setor frigorífico que parecia ter saído do nada uma década atrás, não teria sido possível sem pagamentos de subornos a um importante ministro, centenas de milhões de dólares em propinas e uma série de acordos favoráveis com o BNDES. “Não saía de jeito nenhum”, afirmou Joesley Batista aos procuradores, segundo os vídeos de seu depoimento, quando questionado como seriam as transações do grupo com o BNDES sem a ação do ex-ministro Guido Mantega.
POLÍTICAS PÚBLICAS. O economista Paulo Hartung, ex-governador do Espírito Santo, acha o Brasil precisa de uma sociedade civil ativa para avançar. Assista na íntegra: https://lnkd.in/dg_-b7Pd
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