Quando os magnatas da carne Joesley e Wesley Batista se sentaram com procuradores brasileiros, no mês passado, e contaram a eles tudo o que sabiam sobre o metastático esquema de corrupção no Brasil, eles também apresentaram ao mundo um sujo segredo de família. A ascensão meteórica da JBS, a potência global do setor frigorífico que parecia ter saído do nada uma década atrás, não teria sido possível sem pagamentos de subornos a um importante ministro, centenas de milhões de dólares em propinas e uma série de acordos favoráveis com o BNDES. “Não saía de jeito nenhum”, afirmou Joesley Batista aos procuradores, segundo os vídeos de seu depoimento, quando questionado como seriam as transações do grupo com o BNDES sem a ação do ex-ministro Guido Mantega.
China e Netflix contratam otimismo Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato* [18/10/24] … Após a frustração com os estímulos chineses para o setor imobiliário, Pequim anunciou hoje uma expansão de 4,6% do PIB/3Tri, abaixo do trimestre anterior (4,7%), mas acima da estimativa de 4,5%. Vendas no varejo e produção industrial, divulgados também nesta 6ªF, bombaram, sinalizando para uma melhora do humor. Já nos EUA, os dados confirmam o soft landing, ampliando as incertezas sobre os juros, em meio à eleição presidencial indefinida. Na temporada de balanços, Netflix brilhou no after hours, enquanto a ação de Western Alliance levou um tombo. Antes da abertura, saem Amex e Procter & Gamble. Aqui, o cenário externo mais adverso influencia os ativos domésticos, tendo como pano de fundo os riscos fiscais que não saem do radar. … “O fiscal continua sentado no banco do motorista”, ilustrou o economista-chefe da Porto Asset, Felipe Sichel, à jornalista Denise Abarca (Broadcast) para explicar o pa...
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