O mercado tenta decifrar o próximo passo do Banco Central, na reunião do Copom de 31 de maio, buscando um ponto de equilíbrio entre dois momentos extremos vistos recentemente. Em cerca de 24 horas, os investidores passaram de um humor francamente positivo a um pânico semelhante ao vivido no pico da crise global de 2008. Até quarta-feira da semana passada, a aposta em aceleração do corte da taxa básica de juros para 1,25 ponto percentual caminhava para se tornar majoritária em cenário que combinava inflação abaixo da meta e otimismo com as reformas. No dia seguinte, o pânico: as taxas explodiram no mercado de juros com a divulgação do áudio da conversa entre o presidente Michel Temer e o empresário Joesley Batista. Com receio de a crise política inviabilizar as reformas, o mercado chegou a reduzir as apostas em corte da Selic para apenas 0,50 pp.Nos últimos dias, algum alívio retornou e as apostas majoritárias apontam para BC manter o ritmo de corte de 1 pp, levando a Selic a 10,25%. Mesmo que essa aposta se confirme, porém, a crise política ainda poderá encurtar o ciclo total dos cortes.
Sou Economista com dois mestrados, cursos de especialização e em Doutoramento. Meu objetivo é analisar a economia, no Brasil e no Mundo, tentar opinar sobre os principais debates da atualidade e manter sempre, na minha opinião essencial, a independência. Não pretendo me esconder em nenhum grupo teórico específico. Meu objetivo é discorrer sobre varios temas, buscando sempre ser realista.
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