Ata do Copom
Havia uma certa expectativa no mercado em relação a qual seria a explicação da ata do Copom para o uso, pela segunda vez seguida, do termo "neste momento" ao decidir pela manutenção da taxa de juros em 11%. Muitos achavam que esta decisão abriria espaço (ou grau de liberdade) para novos ajustes da taxa de juros, diante de uma economia parada e uma inflação cedendo. O BACEN acabou optando então por uma postura mais ortodoxa, afirmando que deveria se manter vigilante diante da inflação resistente. Agora, parece que o mercado deu uma acalmada. A próxima reunião do Copom, em 2 e 3/9, ao que tudo indica, deve vir com o juro mantido em 11%. Devemos salientar, no entanto, que neste meio de caminho deve sair o PIB, ao que tudo indica, negativo, em torno de 0,5%, e que deve se repetir no terceiro trimestre, dados os indicadores recentes de atividade, confiança, entre outros. A atividade se encontra paralizada no aguardo da definição do quadro político eleitoral.
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