Havia uma certa expectativa no mercado em relação a qual seria a explicação da ata do Copom para o uso, pela segunda vez seguida, do termo "neste momento" ao decidir pela manutenção da taxa de juros em 11%. Muitos achavam que esta decisão abriria espaço (ou grau de liberdade) para novos ajustes da taxa de juros, diante de uma economia parada e uma inflação cedendo. O BACEN acabou optando então por uma postura mais ortodoxa, afirmando que deveria se manter vigilante diante da inflação resistente. Agora, parece que o mercado deu uma acalmada. A próxima reunião do Copom, em 2 e 3/9, ao que tudo indica, deve vir com o juro mantido em 11%. Devemos salientar, no entanto, que neste meio de caminho deve sair o PIB, ao que tudo indica, negativo, em torno de 0,5%, e que deve se repetir no terceiro trimestre, dados os indicadores recentes de atividade, confiança, entre outros. A atividade se encontra paralizada no aguardo da definição do quadro político eleitoral.
China e Netflix contratam otimismo Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato* [18/10/24] … Após a frustração com os estímulos chineses para o setor imobiliário, Pequim anunciou hoje uma expansão de 4,6% do PIB/3Tri, abaixo do trimestre anterior (4,7%), mas acima da estimativa de 4,5%. Vendas no varejo e produção industrial, divulgados também nesta 6ªF, bombaram, sinalizando para uma melhora do humor. Já nos EUA, os dados confirmam o soft landing, ampliando as incertezas sobre os juros, em meio à eleição presidencial indefinida. Na temporada de balanços, Netflix brilhou no after hours, enquanto a ação de Western Alliance levou um tombo. Antes da abertura, saem Amex e Procter & Gamble. Aqui, o cenário externo mais adverso influencia os ativos domésticos, tendo como pano de fundo os riscos fiscais que não saem do radar. … “O fiscal continua sentado no banco do motorista”, ilustrou o economista-chefe da Porto Asset, Felipe Sichel, à jornalista Denise Abarca (Broadcast) para explicar o pa...
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