segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

Plataforma de previsões

 *Próximos 6-12 meses serão cruciais para plataformas de previsão como Kalshi e Polymarkets*


Investing.com - O mercado de previsão dos EUA está em um momento crucial em que tribunais e reguladores determinarão se essa indústria em rápido crescimento será regulamentada como um mercado federal de derivativos ou como jogos de azar regulados pelos estados.


O resultado definirá se plataformas como Kalshi e Polymarket podem operar nacionalmente sob um único regime da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) ou se terão que cumprir diversas leis estaduais de jogos. Essa divergência de ideias desencadeou ações de fiscalização e processos judiciais em todo o país.


Analistas da Raymond James descrevem os próximos 6 a 12 meses como críticos, pois várias decisões estaduais estão convergindo.


Decisões em Nevada, Nova Jersey, Maryland e Massachusetts estão testando a questão fundamental de se contratos de eventos como "O Time A vencerá" são swaps federalmente preemptivos sob a Lei de Intercâmbio de Commodities ou indistinguíveis de apostas esportivas que exigem licenciamento local.


A recente rejeição de Nevada à ampla preempção federal tornou-se um indicador, fazendo com que outros estados intensifiquem ordens de cessação e desistência e litígios contra operadores.


Kalshi e Polymarket afirmam que, uma vez que um contrato de evento é listado como swap em um mercado de contratos designado regulado pela CFTC, a jurisdição federal substitui as leis estaduais de jogos conflitantes.


Por outro lado, os estados argumentam que o Congresso nunca pretendeu federalizar apostas esportivas e dizem que muitos contratos se enquadram perfeitamente nos estatutos existentes de jogos de azar.


Especialistas afirmam que esse conflito legal está escalando rapidamente, com grandes players agora envolvidos em disputas que abrangem Nevada, Ohio, Nova York, Nova Jersey, Maryland, Califórnia e Massachusetts.


O ponto de virada legal ocorreu após uma decisão de 2024 que derrubou a tentativa da CFTC de bloquear os contratos de controle congressual da Kalshi. A decisão encorajou operadores a invocar a preempção federal e ajudou a desencadear a atual onda de desafios entre estados e federação.


Desde então, o mercado atraiu participantes de peso, incluindo Robinhood, CME Group, ICE, Cboe e Coinbase, cada um visando construir infraestrutura regulamentada em torno de negociações baseadas em eventos.


A Raymond James observa que tribunais de apelação nos Circuitos Terceiro, Quarto e Nono devem emitir as primeiras interpretações abrangentes sobre classificação de swaps e preempção durante o próximo ano. Uma divisão entre os circuitos provavelmente levaria a disputa à Suprema Corte, que, segundo analistas, poderia ouvir casos no período de 2027 a 2028.


No momento, operadores de previsão enfrentam um período prolongado de incerteza.


https://br.investing.com/news/stock-market-news/proximos-612-meses-serao-cruciais-para-plataformas-de-previsao-como-kalshi-e-polymarkets-1768173

Radar da imprensa

 *Radar da Imprensa: Fed deve cortar juros apesar de fortes divisões internas*


Financial Times – O Federal Reserve (FED, o banco central dos Estados Unidos) deve cortar a taxa básica de juros, apesar de divisões profundas entre seus membros sobre os rumos da economia norte-americana. O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, o comitê de política monetária do Fed) se reúne na terça, 9, e na quarta-feira, 10, com a vasta maioria dos investidores esperando um corte de 0,25 ponto porcentual nos juros pela terceira vez consecutiva. A maioria dos entrevistados em pesquisa do Centro Clark da Chicago Booth, escola de negócios da Universidade de Chicago, feita a pedido do Financial Times, concorda com a visão do mercado, com 85% dos 40 consultados apostando no corte de juros, sob receio de enfraquecimento do mercado de trabalho nos EUA.


Broadcast+

O dilema de Tinbergen

 *O Dilema de Tinbergen*


Os mercados globais alternaram momentos de otimismo e cautela ao longo da semana, em um ambiente marcado pela divulgação de indicadores que reforçaram a tese de desaceleração suave da economia americana. Embora os dados de atividade sigam apontando perda de fôlego, a leitura predominante é a de que o ajuste ocorre de forma controlada, o que mantém o Federal Reserve em posição delicada: por um lado, a inflação ainda não convergiu; por outro, o mercado de trabalho começa a emitir sinais mais claros de moderação.


Os índices PMI e ISM mostraram continuidade da expansão no setor de serviços e contração leve na manufatura, compatível com uma economia que ainda cresce, mas em ritmo menos intenso. A leitura foi reforçada pelo relatório de emprego do setor privado, que registrou redução do número de trabalhadores — sinal relevante para um Banco Central que tem enfatizado a necessidade de ver moderação não apenas na inflação, mas também na demanda por mão de obra. Já o PCE, principal métrica de inflação acompanhada pelo Fed, exibiu alívio adicional, reforçando a trajetória de desinflação corrente sem caracterizar uma queda abrupta nos preços.


Na Ásia, o destaque ficou com a estreia da Moore Threads, vista como potencial “Nvidia chinesa”, que disparou 425% em seu IPO. O desempenho renovou o interesse em semicondutores domésticos e reforçou a prioridade estratégica do governo chinês em ampliar a autonomia tecnológica, em um momento em que a competição global por liderança em IA e chips avança para uma nova fase. O evento ajudou a sustentar o humor nos mercados continentais, enquanto o Japão devolveu parte dos ganhos recentes em meio às expectativas de normalização gradual da política do Banco do Japão — movimento que segue sendo um dos principais condicionantes da liquidez internacional.


O conjunto de dados e eventos levou a uma reprecificação relevante das curvas de juros. O Treasury de 2 anos avançou 1,9 ponto percentual na semana, para 3,6%, enquanto o de 10 anos subiu 3,0 pontos percentuais, para 4,1%, pressionando ativos de duration mais longa. O dólar também refletiu esse ajuste, recuando 0,5% no agregado. Ainda assim, os índices acionários mostraram resiliência: o S&P 500 avançou 0,3%, o Nasdaq ganhou 1,1%, o Dow Jones subiu 0,5% e o Russell 2000 teve alta de 0,8%. Na Europa e em mercados emergentes, o ambiente também foi de recuperação, com o DAX e o índice de emergentes subindo 0,8% cada. Na Ásia, os principais índices permaneceram positivos, com exceção do Nikkei, que recuou 1,1%. Entre os ativos reais, o ouro caiu 0,4% e o petróleo recuou 0,3%.


*A Fenda Brasileira*


No Brasil, o noticiário político voltou a exercer papel central. O anúncio de Flávio Bolsonaro como candidato da direita provocou forte reação negativa nos mercados. A leitura dominante foi a de que sua entrada na disputa acentua a fragmentação do campo conservador, diminuindo a probabilidade de consolidação de uma candidatura competitiva contra o presidente Lula. O impacto foi imediato: o Ibovespa registrou queda diária de 4,31%, a maior desde 2021.


Do lado macroeconômico, o PIB do terceiro trimestre trouxe variação de 0,1%, ligeiramente abaixo das expectativas, sinalizando os efeitos cumulativos de uma política monetária restritiva por período prolongado. Em evento público, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, reiterou que o atual conjunto de sinais mistos recomenda postura conservadora. A expectativa majoritária é de manutenção da Selic em 15% na reunião do Copom, com possibilidade de início do ciclo de cortes apenas em 2026.


Nos mercados, a abertura dos juros refletiu o ambiente externo e doméstico: o DI para 2030 subiu 3,7%, para 13,4%, enquanto o DAPQ30 avançou 1,3%, para IPCA+7,7%. Ao fim da semana, o Ibovespa acumulou queda de 1,1%, e o dólar avançou 1,9%, chegando a tocar R$ 5,48 em seu nível máximo.


Qualquer necessidade estou à disposição.

Um abraço, Breno - Rubik Capital

A política monetária sob incerteza João Ricardo Costa Filho

 A apresentação do Diretor de Política Econômica, Diogo Abry Guillen, no 4º Seminário MacroLab de Conjuntura, na Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, foi cuidadosa e pedagógica. Passou por questões relacionadas à produção de estatísticas, governança e pesquisa e ainda ilustrou o processo decisório do Comitê de Política Monetária, o Copom, acerca da taxa Selic. Ele ressaltou que, embora a reunião propriamente dita ocorra em apenas dois dias, o processo começa muito antes. E é suportado por todo um aparato que compõe o chamado Sistema de análise e projeções do BC, descrito no box do Relatório de Inflação (hoje chamado de Relatório de Política Monetária) de março de 2023. Vale a pena conferí-lo.


No relatório, a entidade monetária conta que utiliza modelos semiestruturais, modelos de equilíbrio geral dinâmicos e estocásticos (DSGEs no acrônimo em inglês) e modelos de vetores autorregressivos (os VARs) para organizar as discussões. Isso está em linha com as boas práticas de modelagem e condução de política monetária: tomar cuidado para não confiar em apenas um modelo.


No artigo de Alexander Dück e Fabio Verona, “A compass for monetary policy under model uncertainty”, os autores nos lembram que os bancos centrais enfrentam duas fontes de incerteza. Primeiro, ninguém sabe ao certo qual é o modelo estrutural correto da economia (ou seja, qual é o conjunto de equações que de fato descreve o processo gerador dos dados em uma economia e cujos parâmetros profundos são invariantes às decisões de política econômica). Segundo, há incerteza sobre como reagir a choques de alta frequência (curto prazo), ciclos econômicos ou variações persistentes de longo prazo.


Os autores consideraram 29 modelos DSGE disponíveis na Macroeconomic Model Data Base e procuraram por regras de política monetária — isto é, equações que descrevem o comportamento dos bancos centrais ao definirem a taxa de juros nominal, como a Selic no Brasil, com base em outras variáveis macroeconômicas — que minimizem desvios da inflação e do produto em relação aos seus níveis de equilíbrio. Fizeram isso tanto para cada modelo individualmente quanto considerando o “custo” médio de todos os modelos.


E o que eles descobriram?

Primeiro, que as regras de política monetária são frágeis: performam bem em um modelo e não tão bem assim em outros. Isso é super importante. Se o banco central seguir cegamente a prescrição de um modelo (sem considerar não só outros modelos, mas também a avaliação de seus diretores e analistas com base em informações que transcedem os arcabouços matemáticos), pode fazer escolhas que diminuem o bem-estar social simplesmente porque têm em vista uma estrutura equivocada da economia.


O resultado que considero mais importante diz respeito à convergência para respostas mais cautelosas na presença de incerteza sobre o modelo. Ou seja, uma reação mais moderada à inflação e ao hiato do produto, em comparação com aquela derivada de modelos específicos.


E por que isso importa?

As economias estão sujeitas a diversos tipos de choques inesperados. Assim, condutas mais robustas atuam como uma espécie de “seguro”: reduzem o risco de uma política errática ou excessivamente agressiva, promovendo estabilidade macroeconômica. Isso tem implicações diretas para a credibilidade da autoridade monetária, para a ancoragem de expectativas e para o desempenho de longo prazo de variáveis reais e de preços.


Para quem, como eu, atua na área de macroeconomia quantitativa e transita entre diferentes modelos DSGE, semiestruturais e VAR, além de se interessar pela transmissão da política monetária, o texto reforça uma lição importante: diversificar os modelos não é um preciosismo metodológico — é requisito para melhor análise. E isso tem implicação prática: no momento em que escrevo este texto, já se espera o início do ciclo de corte na Selic. A questão é sobre quando ele começa e até onde vai. No mesmo seminário, Fernanda Guardado – Economista-chefe para América Latina no BNP Paribas – nos lembrou que em março de 2026 o Banco Central do Brasil (BCB) poderia ter informações suficientes e condições técnicas para começar a cortar a Selic. Se isso se materializar, ajuda a ilustrar o resultado de Dück e Verona: cautela e uma reação mais modesta à conjuntura macroeconômica para produzirem convergência da inflação para a meta. Isso, claro, se o BCB não encontrar pedras pelo caminho.

sábado, 6 de dezembro de 2025

Millôr Fernandes

 Millôr, que definiu o Brasil como o 'país do oximoro', ganha biografia que vai além da figura pública

Historiadora Andréa Queiroz apresenta novo trabalho após dez anos de árdua pesquisa

Por Nelson Lima Neto

06/12/2025 10h00  

O jornalista Millôr Fernandes em seu ateliê, em Ipanema — Foto: Leonardo Aversa / 21-09-1994


Esta e outras frases célebres da crônica nacional têm a assinatura de Milton Viola Fernandes, o grande Millôr Fernandes (1923-2012), que ocupa a prateleira mais alta do jornalismo. O carioca que fez de Ipanema seu quintal tem sua trajetória contada no livro “De Milton a Millôr: a trajetória de um jornalista ipanemense, pasquiniano e sem censura” (Appris), da historiadora Andréa Queiroz, cujo lançamento acontece neste sábado, no Cafezin Trem das Gerais, em Vila Isabel, Zona Norte do Rio. A obra é o resultado de dez anos de pesquisa que vai além da figura pública, apresentando desde o menino órfão do Méier até o intelectual que transformou humor em crítica e marcou a imprensa alternativa.


“Acredito que Millôr, ao lado de outros cronistas de sua geração, foi um dos grandes criadores da ‘Cultura do Carioquismo’, que apresentava o Rio de Janeiro como metonímia do Brasil, justamente num período em que a cidade era a capital federal”, afirma a autora, que também detalha no livro a suposta invenção do jornalista: o frescobol (foto).


Millôr foi um jornalista artesanal, como define a Andréa. Aprendeu o ofício tendo começado na revista O Cruzeiro como contínuo, e assim foi conhecendo todo processo produtivo.


Não é possível ignorar, também outra grande invenção junto da patota d’O Pasquim, a chamada “República de Ipanema”. Ele projetou em suas crônicas a sua Ipanema ideal, onde fez morada — o escritor virou escultura na orla do bairro — e deixou o seu legado, e que muitas vezes se contrastava com a Ipanema real.


A autora aproveita para listar outras três frases marcantes do mestre:


“Livre pensar é pensar.”

“Sou um carioca de algema. Não me vejo em outro lugar que não seja o Rio.”

“Nós, os humoristas, temos bastante importância para ser presos e nenhuma para ser soltos.”

Por falar em Millôr...

O mestre dizia que vivíamos no país do oximoro — expressões formadas por termos de sentidos opostos, como “o grito do silêncio”. Costumava citar o exemplo da Escola Superior de Guerra: sendo de “guerra”, não poderia ser “superior”. É o caso do Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR), que faz lobby contra o projeto que eleva a taxação da jogatina. Sendo “jogo”, não poderia ser “responsável”. Com todo respeito.

Reflexões

 06/12/2025

Julio Hegedus Netto, economista

 

Reflexões

 

Estourou como uma bomba o anúncio nesta semana de que o “mito” Jair Bolsonaro, do PL, havia escolhido seu filho, Flavio Bolsonaro, o 01, para herdar seu espólio político. Dentre os Bolsonaros se tornou então o candidato “oficial”. Bom? Ruim? Será o senador por São Paulo competitivo para enfrentar a candidatura da frente de esquerda em 2026, ao que tudo indica, Luis Ignácio Lula da Silva, até porque não existem outras opções.

 

Diante disso, muitos já consideram a eleição de Lula, a quarta, no alto dos seus quase 80 anos, como “favas contadas”, não sendo surpresa se acontecer em primeiro turno em 2026.

 

Pode ser que sim, pode ser que não. Um ponto a salientar é o desgaste de Lula, da frente de esquerda, aqui incluso o PSOL, o PDT, o PSB, o Podemos, e outros. Todas as pesquisas indicam que Lula não é o franco favorito em 2026. Mais ainda. Existe elevada rejeição (também para Bolsonaro) e se o candidato adversário for Tarcísio de Freitas, as coisas podem mudar.

 

O fato é que Flavio Bolsonaro não tem bagagem para encarar uma eleição majoritária com o PT, contra a máquina pública, etc. Isso pode deixar o Tarcísio de Freitas nas portas de uma desistência, preferindo a reeleição do governo do Estado e deixando para 2030 um possível embate nacional. Ruim, muito ruim para os mercados, que no dia 05 operaram em forte realização, Ibovespa recuando mais de 4% e dólar, próximo a R$ 5,45.

 

Por outro lado, importante que se diga que a “famíglia” Bolsonaro, na sua incompetência costumaz, conseguiu entregar os anéis para esta turba hoje no poder, mas as eleições subjacentes, nos estados, Câmara, Senado, podem mostrar o contrário. Nas duas últimas eleições tivemos uma avalanche de votos da centro direita.

 

Há um sentimento “antiPT” na sociedade brasileira. Um cansaço por uma retórica gasta e repetitiva. Um modelo de gestão que só se repete na incompetência e na corrupção, dados os tantos esquemas. Não me eximo de sinalizar que em 2026, a eleição presidencial talvez seja disputada (vamos ver, ainda, quem irá para o segundo turno), mas não é difícil prever a surra q o PT vai levar, de novo, nos estados e no Congresso.

 

A ESQUERDA é sempre, burramente, "procrastinadora", não gosta de se expor, porque isso significa desgaste de popularidade. A partir daí, vai se observando governos de centro esquerda, notórios por “procrastinar” soluções impopulares, corretivas, mas duras.

 

Lembremos que foi isso a acontecer em Portugal, nos tantos anos da "geringonça", bloco de esquerda com o PSD; é isso a acontecer com o PT,se aliando aos bandidos e fisiológicos do Centrão. Mais de 20 anos no poder.

 

O Brasil mudou nestes 20 e tantos anos? Se mudou, foi pouco. Vários indicadores concretos só confirmam q continuamos um país injusto com elevada concentração de renda.

 

O fato é que o Brasil, e o mundo, pioraram em muitos aspectos neste século XXI. A violência explodiu nas grandes cidades, a vontade ir embora, uma realidade. São mais de 700 mil brasileiros tendo emigrado para os EUA, Miami e Boston em particular, para a Europa, Portugal como foco.

 

Além disso, são 16 milhões de brasileiros vivendo pessimamente em favelas, aos q os "politicamente corretos" cismam em chamar de "comunidade". Não, é favela mesmo, sem a mínima condição, sem saneamento, sem ventilação nos casebres, sem serviços públicos, em zonas de risco...é FAVELA sim e, mais do que isso, é invasão, ato este que o Brizola liberou no passado. A isso chamamos da “cultura da procrastinação”. Vivi isso em Portugal, com as portas escancaradas para a imigração, e muito poucas ações corretivas, endurecimentos, controles de aeroportos e fronteiras. Diante disso, houve uma invasão, paquistaneses, angolanos, brasileiros, venezuelanos, indianos, tibetanos, cabo verdianos, etc, etc. E muitos sem a mínima perspectiva, se empoleirando em pequenos apartamentos estourando...10 num quarto, inclusive, com fogareiro....vários incendios ocorreram a partir daí.

 

É neste contexto que abriram espaço para o crescimento da direita mais radical, ou conservadora, com o partido do André Ventura, o "Chega". O mesmo aconteceu para esta direita evangélica e messiânica aqui no Brasil.

 

Retornando às pobres cidades brasileiras, vamos nos espantando com o péssimo nível das governanças, dos governos municipais e estaduais. Zero de planejamento urbano, de visão de cidade, etc.

 

Aaahh isso é culpa da ditadura e do vácuo de 20 anos. Mentira. A ditadura acabou em 1985, 40 anos atrás! Desde então tivemos uma péssima Constituição, cheia de penduricalhos e exageros, q não trouxe grandes melhorias, só excessos e mais soluções mal engedradas. É o caos na Educação Pública, na segurança.

 

Somos o país dos puxadinhos, das gambiarras. E as coisas só pioram. Sempre me espanto.

 

Ahhh, precisamos importar tudo !! Somos pobres estruturalmente. Não, não somos! Somos uma potência em recursos. Temos energia limpa e barata, recursos naturais em abundância, terra a não acabar mais. Por que então tantos atrasos?

 

Perguntem aos 20 e tantos anos de lulo petismo, por exemplo. Precisaríamos de mais 20 anos de um governo equilibrado no poder, enxugando o Estado, privatizando empresas, saneando outras, para pensarmos num ciclo virtuoso. Infelizmente, o PT ganhou. E vai ganhar de novo se a oposição não apresentar alternativas e se unir.

 

Agora, é tentar juntar e resgatar os cacos.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

Fechando a semana...

 Nos EUA, dia de PCE, na Zona do EURO, PIB do terceiro tri. Nos EUA, este indicador, preferido do Fed, será decisivo para a decisão da super quarta, dia 10, quando da decisão do FOMC Fed. Parece quase certeza o corte de 0,25 pp, sendo esta a aposta de 87% dos entrevistados, segundo o CMEWATCH. Ainda temos hoje as expectativas do consumidor, pela Universidade de Michigan.

No Brasil, a expectativa é saber como deve vir o comunicado dos diretores do BCB, capitaneados por Gabriel Galípolo, para começar a cortar o juro Selic. Acontece já em jan26, até porque o PIB veio mais fraco, ou adiamos para mar26?
Em paralelo, continuamos envolvidos num embróglio entre Alcolumbre e a turba do governo petista, em parceria anti-republicana com o STF. Estourou como uma bomba a atuação do nefasto Gilmar Mendes, no objetivo de blindar a casa contra a atuação do SENADO. Mas quem vai controlar esta casa do supremo do Judiciário? Resolve-se este comportamento cínico e arbritrário apenas com os canais democráticos? Eu não acredito...Os caras são muito cínicos.

BDM Matinal Riscala

 *Bom Dia Mercado.* Sexta Feira, 26 de Dezembro de 2.025. *Bolsonaro oficializa Flávio e mantém crise* ​ BC divulga nota de crédito de novem...