sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

Carlos Pereira

 Supremas cortes dependem de legitimidade e estabilidade institucional para funcionar.

Quando esses pilares são ameaçados — por reformas do Legislativo, por ataques do Executivo ou por queda de confiança pública — elas tendem a reagir.


A decisão de Gilmar Mendes deve ser lida exatamente nesse contexto: um movimento preventivo do STF para evitar a erosão de seus poderes.


Esse padrão é conhecido em outras democracias, como mostro no paralelo com a High Court of Justice de Israel.


Nova coluna no Estadão:


Título: O “preemptive strike” do Supremo


Olho: Antes que os poderes sejam reduzidos, o Judiciário aumenta suas defesas — aqui e no resto do mundo.


Carlos Pereira, Professor Titular da FGV EBAPE e Sênior Fellow do CEBRI


A decisão do ministro Gilmar Mendes — restringindo a possibilidade de pedidos de impeachment contra ministros do STF exclusivamente à Procuradoria Geral da República — foi recebida com surpresa e acusada, por alguns, de autoproteção corporativa. Mas, ao contrário do que parece, o movimento deve ser interpretado como parte de um fenômeno bem documentado na literatura de ciência política e do direito comparado: cortes reagindo preventivamente quando percebem ameaça política real.


Em democracias, tribunais constitucionais dependem de legitimidade e de estabilidade institucional para exercer suas funções. Quando ambos os pilares começam a estremecer por ataques diretos de outros poderes, é comum que as cortes adotem decisões que funcionam como escudos preventivos contra tentativas de redução de suas competências ou captura-las politicamente.


Esse comportamento é previsível. Instituições não são atores neutros em ambientes de conflito. Tom Ginsburg e Aziz Huq mostram que, quando os custos de inação superam os custos de ação, supremas cortes tendem a “endurecer” e produzir jurisprudência defensiva, destinada a aumentar sua resiliência diante de ameaças externas. Da mesma forma, estudos recentes mostram que o desgaste da confiança pública no Judiciário, hoje observável em várias democracias, incentiva movimentos estratégicos de autopreservação por parte das cortes. 


O caso brasileiro se encaixa perfeitamente nesse padrão. O Congresso discute, há meses, propostas para reduzir poderes do STF. Nesse ambiente, a probabilidade de uma reação preventiva aumenta. A decisão de Gilmar Mendes, nesse sentido, não deve ser vista isoladamente, mas como parte de um tabuleiro institucional mais amplo.


Não se trata de um fenômeno brasileiro. Em Israel, por exemplo, a High Court of Justice realizou um movimento semelhante em 2023–2024, quando o governo de Benjamin Netanyahu tentou aprovar reformas para enfraquecer a corte. A resposta do Judiciário israelense foi clara: decisões robustas, assertivas e coordenadas para bloquear, antes que fosse tarde, a erosão de suas competências. O que ocorreu ali se tornou um caso paradigmático de preemptive strike judicial — uma reação institucional à iminência de perda de poder.


O mesmo mecanismo ajuda a explicar o comportamento do STF agora. Quando o Legislativo sinaliza que pretende mudar as regras do jogo, a tendência é que o tribunal identifique a conjuntura como perigosa. Se o sistema político ameaça alterar os pesos e contrapesos, a resposta do Judiciário tende a ser justamente reforçá-los.

Jairo Jose da Silva

 Os EUA deram grandes coisas ao mundo, mas também muita porcaria, entre essas, a goma de mascar, o wokismo e a filosofia analítica, que é americana, embora de pais austríacos e ingleses.

Essa chamada filosofia não interessa a literalmente ninguém fora de seu círculo, ninguém a lê, leigos, outros filósofos, cientistas, artistas ou políticos, e ela não influencia em absolutamente nada outros domínios intelectuais. É um onanismo de americanos para americanos e alguns tolinhos influenciáveis mundo afora.


Eu estava hoje pela manhã vendo uma palestra de uma filósofa analítica sobre a inefabilidade, e quase chorei.

Inefável, como sabemos, é a experiência que não pode ser colocada em palavras, o que está além da linguagem.

A moça deu como exemplo a experiência de ouvir a segunda sinfonia de Mahler e ser tocado por ela de modo significativo. O significado expresso pela sinfonia seria, segundo ela, inefável.


Vamos por partes. É possível, e ela reconhece isso, que a experiência estética de ouvir a sinfonia seja simplesmente um encontro com a beleza, que desperta emoções, mas que é desprovido de significado.

Mas basta ler o programa do concerto para se dar conta que a obra se chama sinfonia da Ressureição. Ora, a ideia de ressurreição tem fortes conotações, religiosas e políticas, entre outras.


Certa vez, essa sinfonia foi executada pela Filarmônica de Israel nas ruínas de Massada. Ora, Massada foi o local de resistência dos zelotes judeus aos invasores romanos depois da queda de Jerusalém. Uma sinfonia chamada Ressurreição, escrita por um judeu (Mahler), tocada por uma orquestra de Israel moderno no local mesmo onde Israel antigo deixou de existir tem evidentemente uma forte conotação política e religiosa. A emoção que a sinfonia desperta, cuidadosamente urdida por Mahler pelo uso eminentemente competente da linguagem musical, ganhou nessa particular execução um significado claro e distinto perfeitamente compreensível.


Meu ponto é simples, a sinfonia não tem um único significado em si mesmo inefável, mas muitos, dependendo do contexto e do fim a que é posta, cada um desses precisamente expresso metaforicamente pela obra musical.

Nesse exemplo, o que parecia inefável, por ser inexprimível em linguagem descritiva, se torna perfeitamente expresso pela linguagem musical uma vez especificado o contexto. A obra de arte é, em si mesma, sempre uma obra aberta.


A linguagem das palavras e dos conceitos tem além de um uso descritivo, a que cabe o conceito usual de verdade, um uso expressivo, a que também cabe um conceito de verdade, embora menos usual.

Tomemos o famoso verso de Hugo: “L’hydre Univers tordant son corps écaillé d’astres (A hidra Universo torcendo seu corpo cravejado de astros). O belíssimo verso nos toca com uma verdade profunda, mas não é uma descrição veraz da realidade. O universo não é um hidra e astros nãos são pedras no corpo de um monstro. Entretanto, o verso expressa perfeitamente nosso horror metafísico frente a um universo mudo, negro e sem fundo e o incessante movimento dos astros desprovido de propósito ou finalidade.


E como o verso faz isso? Não descrevendo nada, mas por meio de uma metáfora e de uma poderosa imagem. O ponto central do meu argumento é este: o que é inefável à linguagem descritiva pode ser perfeitamente expresso pela linguagem expressiva da arte. Mahler não está descrevendo nada, ele está simplesmente fornecendo um molde expressivo que pode ser preenchido por diferentes experiências. Hugo também não está descrevendo nada, mas expressando uma verdade metaforicamente através do uso poético da linguagem.


Para isso existe a arte, para exprimir o inefável.


Até Wittgenstein, o avô da filosofia analítica, filósofo ruim, mas muito melhor do que seus seguidores, sabia disso. Sua opus magnum, o Tractatus Logico-Philosophicus termina com a célebre “devemos passar em silêncio sobre o que não se pode falar”, que reconhece a existência de um território do inefável, o que não se pode dizer. Mas ele mesmo afirma que é nesse território que estão as coisas que mais interessam, a ética e a estética, a moral e a arte, o belo e o bom.


Qualquer filósofo competente discutiria o inefável ao longo dessas linhas, com maior competência do que eu, claro, medíocre que sou.

Mas nossa filósofa analítica vai por outro caminho. Ele se pergunta se há objetos inefáveis e se a experiência inefável consiste no encontro com objetos inefáveis! É de chorar mesmo.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

A toca do LOBO

 Sobre a rala de indignação com o STF, A Toca do Lobo descreve o que se passa hoje no Bananil.

"O Brasil se tornou aquele tipo de país onde um escândalo explode de manhã e, à tarde, já perdeu o sabor. Nada mais choca. Nada mais abala. Nada mais provoca sequer o prazer de uma boa indignação. Fatos que, em qualquer democracia funcional, derrubariam carreiras e fariam manchetes explodirem, aqui são recebidos com a naturalidade de quem comenta o clima: “segue normal, com frentes de vergonha e impunidade se aproximando”.
A imprensa, que deveria urrar como um leão, miou. O Senado, que deveria fiscalizar, faz o papel de mordomo elegante: observa, ajeita a bandeja e garante que nada respingue nos ternos. E o Judiciário vive em uma espécie de ambiente hermético onde conflitos de interesse são amaciados, sigilos brotam como cogumelos e a palavra “consequência” soa quase ofensiva — como se alguém tivesse entrado na sala com sapatos sujos.
Mas talvez o mais fascinante — num sentido antropológico, não moral — seja a naturalidade com que episódios gravíssimos são tratados. Em vez de investigação, temos silêncio. Em vez de transparência, sigilo. Em vez de constrangimento, indiferença. É como se o país inteiro tivesse recebido um sedativo institucional. A mensagem é simples, quase pedagógica: eles não têm mais medo de nada. Nem da crítica, nem da lei, nem da aparência de culpa. Até porque não há nada acima deles. Ninguém vigia os vigilantes.
A democracia, afinal, não precisa de tanques e nem de golpes espetaculares para morrer. Ela morre assim: discretamente, assinada, carimbada e enviada via malote interno.
Em 1974, nos EUA, um presidente caiu não por corrupção milionária, mas por tentar abafar uma investigação. Nixon não despencou por ter feito o pior, mas porque as instituições americanas — imprensa, Congresso, Judiciário — simplesmente fizeram o que tinham de fazer.
Os jornalistas Woodward e Bernstein (recomendo o filme "Todos os homens do presidente") não pediram licença para investigar. O Senado não engavetou nada. A Suprema Corte não blindou ninguém. O sistema reagiu porque era, de fato, um sistema, não um círculo de proteção.
Nos EUA, juízes da Suprema Corte não agem como deuses e enfrentam escrutínios brutais por presentes recebidos — sim, presentes! — e precisam se explicar publicamente. Na Alemanha, um presidente renunciou por aceitar um empréstimo pessoal suspeito. Na Coreia do Sul, uma presidente caiu porque uma amiga influenciou decisões de governo. No Reino Unido, ministros pedem demissão por infrações de trânsito, impostos, jantares.
Enquanto isso, no Brasil, episódios que envolvem viagens em jatinhos privados com partes interessadas; contratos milionários envolvendo familiares; processos colocados sob sigilo impenetrável; silêncio obsequioso dos órgãos que deveriam fiscalizar,
são tratados como apenas mais uma
terça-feira.
Em Watergate, o sistema olhou o próprio monstro nos olhos — e venceu. Por aqui, no Chipanzil, o monstro não só venceu, como também acomodou-se, abriu um sorriso maquiavélico para as câmeras, deu entrevistas, assinou sentenças e pediu um café, mas não sem antes exigir que seja Kopi Luwak.
A verdade é que tudo está fora de ordem. A harmonia institucional é como aquela música ambiente de elevador que toca enquanto o cabo de aço range. E seguimos sorrindo, porque reclamar não adianta. Só resta torcer para que, quando o elevador despencar, pelo menos o fundo musical seja um pouco melhor.
A Toca do Lobo 🐺

BDM Matinal Riscala

 *Bom Dia Mercado*


Quinta Feira,11 de Dezembro de 2.025.


*janeiro ainda está no páreo*


… Os futuros em NY sinalizavam estresse na abertura, depois de o balanço da Oracle resgatar os receios sobre o estouro da bolha da IA. Ontem, confirmadas as expectativas amplamente majoritárias dos mercados, o Fed voltou a reduzir o juro em 25 pontos-base e o Copom manteve a Selic em 15%, aumentando a atratividade do carry trade, o que favorece o câmbio e o Ibovespa. Os dois BCs não deram sinalizações claras sobre os próximos passos. Embora Powell tenha admitido uma “pausa”, não descartou janeiro, afirmando que “haverá muitos dados até a próxima reunião”. Aqui, o comunicado manteve o tom hawkish, mas as revisões baixistas para a inflação sugerem que o IPCA pode atingir o centro da meta no horizonte relevante da política monetária (2Tri/27) já na primeira reunião de 2026.


MANTEVE A FAMA DE MAU – Os pequenos ajustes no comunicado do Copom vieram em um contexto de cautela, e não poderia ser diferente. Ninguém esperava que o BC desse um cavalo de pau na comunicação, deixando de ser conservador de uma hora para outra.


… Menos porque quer descartar janeiro e mais porque o BC continua preocupado em conter a antecipação das expectativas de corte.


… Mantendo o mesmo discurso, o time de Gabriel Galípolo descreve um cenário marcado por expectativas desancoradas, projeções de inflação elevadas, resiliência na atividade econômica e pressões no mercado de trabalho.


… Condições que exigem uma política monetária em “patamar significativamente contracionista por um período bastante prolongado”.


… O “bastante” continuou no texto, assim como como o alerta de que “o Copom não hesitará em retomar o ciclo de ajuste se julgar apropriado”.


… Houve atenuantes para a economia aquecida, no entanto, como a referência ao PIB/3Tri, que veio mostrando uma estagnação do consumo e desaceleração dos serviços. Já as novas projeções de inflação também devem ser interpretadas como ponto dovish.


… Para o horizonte da política monetária (2Tri/2027), a estimativa voltou a ser reduzida, de 3,3% para 3,2%, muito perto da meta central (3%).


… Também as projeções para o IPCA de 2025 e IPCA de 2025 foram revisadas em baixa. Para este ano, de 4,6% para 4,4%, abaixo do teto da meta de 4,5%, e para 2026 passaram de 3,6% para 3,5%. O dólar também ficou mais baixo para esse ano, em R$ 5,35 (de R$ 5,40).


… À espera do Copom, o mercado manteve cautela, mas ainda assim a curva de juros fechou projetando chances de 64% de um primeiro corte de 25 pontos-base em janeiro, segundo o estrategista-chefe da EPS Investimentos, Luciano Rostagno, ao Broadcast.


… Para março, essa probabilidade está em 70% em 25 pontos-base e 30% para 50 pontos-base. É provável que o mercado (e os economistas) sigam divididos entre janeiro e março, porque se o Copom pretendeu evitar um guidance, foi bem sucedido.


O EQUILIBRISTA – A ferramenta do CME Group projetava no final da tarde 78% de chance de o juro permanecer em 3,5% a 3,75% nos Estados Unidos, em janeiro, depois que Powell respondeu com um “sim” à pergunta dos jornalistas se o Fed entraria em pausa.


… Após o terceiro corte seguido, com um ajuste total de 75 pontos-base neste ano, as falas hawkish e as dissidências na decisão do Fomc eram esperadas e não impediram as bolsas de Nova York de firmarem alta, enquanto os juros dos Treasuries e o dólar aceleraram as quedas.


… Na tentativa de equilibrar um Comitê dividido, Powell (que votou pela queda) recorreu ao data dependent para representar os dois lados.


… “Os ajustes desde setembro colocam nossa política dentro de um amplo intervalo de estimativas de neutralidade e estamos bem posicionados para determinar a extensão e o momento de ajustes adicionais com base nos dados recebidos.”


… Para alguns analistas, essa frase sinaliza que janeiro é uma possibilidade que continua viva. A política monetária, de acordo com Powell, não está em trajetória pré-determinada, e “haverá muitos dados disponíveis entre agora e a próxima reunião do FOMC”.


… Ao mesmo tempo, reconheceu também a moderação da atividade e a desaceleração do mercado de trabalho, embora tenha citado incerteza ainda elevada e inflação acima do ideal. Em resumo, transferiu para o mercado, por sua conta e risco, a responsabilidade pelas apostas.


… Como esperado, o Fed boy de Trump, Stephen Miran, votou novamente por uma queda maior, de 50 pontos-base, enquanto houve duas dissidências a favor de estabilidade, Jeffrey Schmid/Fed de Kansas City e Austan Goolsbee/Fed de Chicago.


… O gráfico de pontos também apontou grande divergência sobre a direção dos juros. A maioria dos dirigentes vê a taxa de juros entre 3% e 4% ao final de 2026 – o que projeta apenas dois cortes de 25 pontos no ano que vem, na melhor hipótese.


… A surpresa desse Fomc foi a decisão de retomar a expansão do balanço patrimonial do Fed, com compras de Treasuries de curto prazo para manter a oferta. A compra será de até U$ 40 bilhões em títulos neste mês, com planos de reduzir o ritmo em algum momento de 2026.


… O presidente Donald Trump reagiu à decisão, dizendo que o corte do juro foi menor do que deveria ser.


SUCESSÃO NO FED – Apesar de Trump ter prometido anunciar a sua decisão sobre o novo presidente do BC americano só em janeiro, o favorito para o cargo, Kevin Hassett, disse que a escolha sairá em “uma ou duas semanas”.


… Em entrevista à Fox News, horas antes da decisão do Fed, ele afirmou que a política monetária provavelmente precisará “fazer mais” e que “definitivamente seria possível chegar a 50 pontos-base [de corte do juro, ontem] ou até mais”.


AGENDA LÁ FORA – No day after do encontro do Fed, saem hoje nos Estados Unidos os pedidos de auxílio-desemprego (10h30), além dos dados de setembro da balança comercial (10h30) e dos estoques no atacado, ao meio-dia.


… Segundo calendário atualizado ontem, depois do shutdown, o PIB americano do terceiro trimestre sairá em 22/1.


… O petróleo confere hoje os relatórios mensais da AIE e da Opep. Turquia (8h) e Peru (20h) decidem juro.


AFTER HOURS – As ações da Oracle levaram um tombo de mais de 10%, depois de a receita do segundo trimestre fiscal de 2026 ter frustrado as expectativas e levantado a lebre sobre os ganhos com a inteligência artificial (IA).


… A receita de US$ 16,06 bilhões veio abaixo da aposta de US$ 16,19 bilhões. Já o lucro por ação ajustado (US$ 2,26) superou de longe o consenso de US$ 1,64, impulsionado pela venda da participação na empresa de chips Ampere.


NO BRASIL – A Selic elevada é apontada em pesquisa Broadcast como responsável para que as vendas no varejo restrito, medidas pelo IBGE, e que saem hoje (9h), se mantenham no terreno negativo em outubro (-0,1%), após -0,3% em setembro.


… O intervalo das estimativas para esta leitura vai de um recuo de 1,4% até uma alta de 0,5%.


… Na comparação com o igual mês de 2024, a mediana indica estabilidade (0,0%) em outubro, após alta de 0,8% nessa base de comparação em setembro. As projeções variam de queda de 2,1% a expansão de 1,2%.


… Já o varejo ampliado deve crescer 0,2% em outubro, mesma variação de setembro (apostas de -0,9% a +0,8%).


… Ainda às 9h, o IBGE solta o levantamento da produção agrícola em novembro e, na Câmara, o secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, e o presidente do TCU, Vital do Rego, participam de seminário sobre arcabouço fiscal.


LULA – O presidente cumpre agenda em Minas, onde inaugura o Centro de Radioterapia no município de Itabira, às 10h40, e depois (14h15) participa em BH da cerimônia de abertura da Caravana Federativa, realizada no Expominas.


FISCAL AVANÇA – A Câmara sinalizou à equipe econômica que pode votar ainda nesta semana o projeto de corte linear dos benefícios tributários, possivelmente já na sexta-feira. Outra alternativa é votação na próxima terça, com análise do Senado no dia seguinte.


… Em ambos os cenários, o governo está otimista com a aprovação antes do Orçamento, previsto para a próxima quinta-feira (18).


… O ministro Fernando Haddad recebeu ontem o relator Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) na Fazenda, e a expectativa entre parlamentares é que o parecer possa ser divulgado já nesta quinta-feira, diante do avanço das conversas.


… Aguinaldo indicou que alinhará a votação com o presidente da Câmara, Hugo Motta. Na Fazenda, tirou dúvidas sobre pontos sensíveis do projeto e não sinalizou mudanças em relação ao texto aprovado na Comissão de Ciência e Tecnologia.


… A avaliação interna é de que o projeto está “redondo” para aprovação sem alterações.


… A proposta do governo busca reverter R$ 20 bilhões em renúncias fiscais para o Orçamento de 2026 e é tratada como pré-condição para a aprovação da LOA. A maior dúvida sobre o parecer é se Aguinaldo manterá o corte linear desejado pelo Executivo.


… Entre os pontos mais sensíveis estão os créditos presumidos ligados ao agronegócio.


CORREIOS – O governo acelerou os normativos para destravar a reestruturação dos Correios, enquanto avançam as negociações com bancos para um empréstimo de até R$ 15 bilhões, que deve ser fechado na próxima semana, com juros próximos a 120% do CDI.


… A entrada da Caixa reabriu as conversas após o Tesouro rejeitar a proposta inicial de cinco bancos, que pediam juros de 136% do CDI por um empréstimo de R$ 20 bilhões. Com o banco público no consórcio, o acordo ganhou tração.


… O ministro Fernando Haddad afirmou que a negociação está avançada e que um aporte direto do governo só ocorreria se não houver acordo com o pool de bancos — cenário que, por ora, não é o esperado.


… O crédito aos Correios é considerado crucial para cobrir o prejuízo acumulado de R$ 6,05 bilhões até setembro, financiar o PDV, regularizar fornecedores, rolar dívidas e sustentar investimentos até 2026.


ANISTIA TRAVA – O avanço do PL da Dosimetria travou no Senado após o presidente da CCJ, Otto Alencar, rejeitar a tentativa de Davi Alcolumbre de levar o texto direto ao plenário. A matéria será analisada na CCJ na próxima quarta (17), com Esperidião Amin como relator.


… Nos bastidores, o governo trabalha para empurrar a discussão para 2026 e usar pedidos de vista para alongar o processo. A estratégia é ganhar tempo e, se necessário, vetar pontos do texto, que reduz penas de condenados por tentativa de golpe, incluindo Bolsonaro.


… O líder do governo no Senado, Jaques Wagner, porém, admite que deve ser difícil adiar a votação: Otto estaria disposto a conceder apenas “pedido de vista de horas”, não a tradicional de uma semana.


… No Senado, há maioria pela deliberação, inclusive parte da base, embora uma ala defenda excluir benefícios para políticos e militares.


… A articulação ganhou novo peso após a fala de Flávio Bolsonaro sobre “o preço” para deixar a corrida presidencial. Deputados veem a aprovação na Câmara como um sinal ao Centrão e um pagamento político de compromissos antigos, mais do que uma vitória da família Bolsonaro.


… O texto é chamado de “anistia light” porque pode reduzir a pena de prisão de Bolsonaro para apenas 2 anos e 4 meses.


… Segundo apurou o Estadão, o Planalto foi informado de uma articulação no Senado para incluir a anistia no texto — movimento que, se ocorrer, obrigará o projeto a voltar à Câmara e pode inviabilizar a votação ainda este ano.


… Amin, relator na CCJ e aliado histórico de Bolsonaro, já declarou defender perdão amplo e afirmou que “o entendimento será da política”.


ANTIFACÇÃO – O Senado aprovou ontem à noite, por unanimidade, o PL Antifacção, reforçando o combate ao crime organizado.


… O texto do relator Alessandro Vieira (MDB) incorporou diversas demandas do Executivo e criou uma Cide sobre empresas de apostas online, capaz de gerar até R$ 30 bilhões por ano para o Fundo Nacional de Segurança Pública, para o enfrentamento de facções e milícias.


… Como foi alterado, o projeto retorna para análise da Câmara.


… O parecer foi construído em diálogo com o deputado Guilherme Derrite (PP), relator na Câmara, e atende integralmente ao que o governo desejava. A CCJ do Senado já havia aprovado o texto antes de enviá-lo ao plenário.


CANCELADA – Alcolumbre cancelou a sessão de hoje do Congresso que votaria os vetos presidenciais, alegando falta de acordo.


LEI DO IMPEACHMENT – O ministro Gilmar Mendes recuou parcialmente da liminar que alterava o rito de impeachment de ministros do STF e suspendeu o trecho que dava exclusividade à PGR para pedir afastamento de magistrados.


… A decisão atende a pedido do Senado, mas mantém a exigência de quórum de dois terços para abertura do processo — antes, bastava maioria simples. A medida reduziu a tensão entre os Poderes após a liminar ter sido interpretada como tentativa de blindagem do Supremo.


… Com o recuo, o tema foi retirado da pauta do plenário virtual do STF, que começaria o julgamento na sexta (12).


O COPO MEIO CHEIO – O placar rachado do Fed, que já estava precificado, e a divisão observada no gráfico de pontos não impediram que os juros dos Treasuries acelerassem as quedas e que as bolsas subissem em Nova York.


… Apesar de Powell ter dito que o Fed está em pausa agora e que ainda não sabe o que fazer em janeiro, só o fato de ele não ter descartado a quarta flexibilização seguida no mês que vem foi lido pelo mercado como uma pista dovish.


… Se o Fed não fechou a porta para mais um corte e ainda veio com a novidade de “religar a impressora” e comprar US$ 40 bilhões em títulos de curtíssimo prazo (T-bills), as taxas dos Treasuries se sentiram à vontade para cair.


… O yield da Note de dois anos recuou a 3,534% (de 3,609% na véspera) e o de 10 anos voltou a 4,145% (de 4,182%).


… Despertada a esperança de mais um alívio monetário no início do ano que vem, o índice Dow Jones engatou alta firme de 1,05% (48.057,75 pontos); o S&P 500 ganhou 0,67% (6.886,68); e Nasdaq avançou 0,33% (23.654,16).


… Amazon subiu 1,7% após anunciar investimento de US$ 35 bilhões na Índia nos próximos 5 anos, com foco em IA.


… Também o câmbio repercutiu a percepção de que Powell não eliminou do cenário a perspectiva dovish. O banco ING disse que o índice DXY, termômetro do dólar, poderia ter ido até pior do que foi: -0,43%, a 98,786 pontos.


… O euro subiu 0,59%, para US$ 1,1694, e entra agora em compasso de espera pela reunião de política monetária do BCE, daqui a uma semana. A libra registrou alta de 0,59%, a US$ 1,3381, e o iene avançou para 155,92 por dólar.


GAP DE QUEDA – Se o mercado interpretar que o Copom trouxe referências importantes à melhora da dinâmica da inflação, apesar de ainda estar fazendo jogo duro na comunicação, os juros curtos podem abrir em baixa.


… Horas antes de a Selic ter sido mantida em 15% e de o comunicado não ter tirado de cena o mês de janeiro como início do ciclo de corte dos juros, teve a boa notícia do IPCA em novembro (+0,18%) em linha com a previsão.


… O resultado foi o menor para o mês em sete anos. No acumulado em 12 meses, o índice de inflação oficial de 4,46% ficou abaixo do teto da meta (+4,50%) pela primeira vez em mais de um ano, desde setembro de 2024.


… Para analistas ouvidos pelo Globo, o dado aumenta a confiança na política monetária do Copom e indica que Gabriel Galípolo pode não precisar redigir a carta de descumprimento da meta de inflação ao final deste ano.


… O Barclays, porém, fez o contraponto negativo sobre o indicador, destacando a resistência da inflação de serviços, que apesar de ter desacelerado de 6,20% para 5,95% em 12 meses, segue acima da média da pré-pandemia, de 4,2%.


… Ontem, os juros futuros mantiveram o desconforto com a direita ainda sem um candidato claro e os riscos fiscais embutidos no caso de uma eventual reeleição de Lula. Mas o humor deu uma desanuviada assim que Powell falou.


… Os contratos mais longos reduziram o fôlego de alta e a ponta curta teve viés de queda. Jan/27 caiu a 13,715% (de 13,726% na véspera). Jan/29 subiu a 13,190% (13,151%); Jan/31, 13,475% (13,428%); e Jan/33, 13,605% (13,544%).


PAGANDO O PATO – Apesar de a Câmara já ter pagado o “preço” de Flávio Bolsonaro com a dosimetria, também o câmbio continua abalado pela percepção de risco com o cenário eleitoral e, assim, mal deu para curtir o Fed.


… O dólar descolou da queda em escala global e subiu 0,60%, a R$ 5,4686, tendo batido R$ 5,49 na máxima intraday.


… O real apresentou o segundo pior desempenho na lista das 33 moedas mais líquidas acompanhadas pelo Valor. Só não perdeu para o rublo russo, dando a medida do estresse causado pela confusão armada pela família Bolsonaro.


… Além dos movimentos de proteção no câmbio e de uma possível fuga de capital externo com as turbulências em Brasília, os movimentos do dólar também podem estar respondendo às remessas de final de ano ao exterior.


… Já a bolsa conseguiu se libertar do ambiente político e engatou no bom humor de Nova York com o discurso de Powell, que não enterrou as chances de o Fed dar sequência ao ciclo de flexibilização monetária em janeiro.


… O Ibovespa ganhou ritmo no fim da sessão e subiu 0,69%, reconquistando os 159 mil pontos (159.074,97), com volume financeiro de R$ 23 bilhões. Vale e os bancos exibiram mais apetite por risco do que as ações da Petrobras.


… As ações da mineradora acumulam um rali de quase 40% este ano. Ontem, emplacaram alta de 1,83%, a R$ 71,06.


… No setor financeiro, destaque para o salto de 2,36% da unit do BTG, a R$ 53,43, seguida pelo Bradesco, com ganhos de 1,29% (ON; R$ 15,74 ) e 1,78% (PN; R$ 18,33). Itaú avançou 0,79% (R$ 39,44) e BB ON, +0,51% (R$ 21,60).


… Santander unit reduziu quase à metade a queda de mais de 2% na primeira etapa da sessão, a -0,93% (R$ 31,85).


… Petrobras foi mais devagar nos ganhos, mas seguiu o petróleo. ON registrou leve alta de 0,21%, a R$ 33,56, e PN, +0,25%, a R$ 31,94. O Brent subiu 0,43%, a US$ 62,21, por barril, com a escalada das tensões na costa da Venezuela.


… A Guarda Costeira americana EUA apreendeu um navio petroleiro. Além disso, a commodity virou para alta depois de o DoE ter informado queda nos estoques semanais de petróleo nos Estados Unidos, de 1,182 milhão de barris.


CIAS ABERTAS NO AFTER – MINERVA aprovou dividendos intercalares de R$ 162,1 milhões, a R$ 0,16455195920 por ação, com pagamento em 29 de dezembro. As ações ficam ex-dividendos em 16 de dezembro.


SABESP superou as metas de novas ligações de água e esgoto do ciclo 2024-2025 e reforçou o plano de universalizar os serviços até 2029. Os investimentos já somam R$ 10,4 bilhões no ano e podem chegar a R$ 70 bi no ciclo de obras.


COPASA. A privatização avançou na Assembleia de MG após a comissão de orçamento aprovar parecer em 2º turno ao PL 4.380/25, abrindo caminho para votação em plenário até a próxima terça-feira…


… O texto flexibiliza a realocação de empregados após o período de estabilidade.


HAPVIDA. A companhia afirmou que a revisão de dados regulatórios exigida pela ANS não altera as demonstrações financeiras consolidadas usadas pelo mercado…


… A empresa disse que o ajuste já foi incorporado aos balanços regulatórios de 2025 e que o Programa Desenrola está 90% concluído.


ALPARGATAS. O conselho aprovou a 3ª emissão de debêntures simples, quirografárias, no valor de R$ 300 milhões, com vencimento em cinco anos. Os papéis renderão 100% do DI mais sobretaxa de 0,75% ao ano.


IGUATEMI firmou proposta vinculante com XP Malls para venda de participações minoritárias em quatro shoppings, por R$ 372 milhões, a um cap rate médio de 8%. A Iguatemi seguirá no controle e na administração dos ativos.


ALLOS. A gestora SPX passou a deter 5,23% do capital da companhia, com 26,36 milhões de ações ordinárias.


DIRECIONAL. O conselho aprovou dividendos intermediários de R$ 804,4 milhões, a R$ 1,55 por ação, com pagamento em 23 de dezembro. As ações ficam ex-dividendos em 17 de dezembro.


JHSF. A companhia concluiu a venda de 496 imóveis residenciais a um FII por R$ 5,2 bilhões, em operação garantida por Bradesco, Itaú e XP. A transação reforça o caixa e deve levar a empresa a posição de caixa líquido.


TOTVS. O conselho aprovou JCP de R$ 99,9 milhões, equivalentes a R$ 0,17 por ação. As ações ficam ex dia 16.


AXIA ENERGIA iniciou obras de transmissão nos lotes 3 e 5 da Aneel no Ceará e em outros cinco Estados, com investimentos de R$ 3,6 bi. Os projetos somam 1.456 km em linhas e podem gerar cerca de 6.500 empregos diretos.


COPEL. O conselho aprovou dividendos de R$ 1,35 bilhão, com data de pagamento a ser definida na AGO de abril de 2026. Terão direito os acionistas posicionados em 30 de dezembro e as ações ficam ex em 2 de janeiro.


SLC AGRÍCOLA. O conselho aprovou R$ 380 milhões em dividendos e R$ 20 milhões em JCP referentes a 2025, com pagamentos em 22 e 23 de dezembro. As ações ficam ex-dividendos e ex-JCP a partir de 15 de dezembro.


SÃO MARTINHO. A usina encerrou a safra 2025/26 com moagem de 21,67 milhões de toneladas, 1,5% abaixo do guidance. A produção de açúcar ficou em linha com a previsão e o mix permaneceu em 49% açúcar e 51% etanol.


WILSON SONS. A CVM cancelou o registro da companhia como emissora categoria A, após o resgate compulsório das ações em circulação. Com isso, a empresa deixa de ter valores mobiliários listados na B3.


FRAS-LE. O conselho aprovou JCP de R$ 102,4 milhões, a R$ 0,369259 por ação, com pagamento em 16 de janeiro de 2026. A empresa também propôs incorporar a controlada Nakata para simplificar a estrutura societária.


KEPLER WEBER. O conselho aprovou dividendos de quase R$ 25 milhões, equivalentes a R$ 0,144232 por ação, com pagamento em 26 de dezembro. As ações passam a ser negociadas ex-dividendos em 16 de dezembro.


INTERCEMENT. A Justiça de São Paulo homologou o plano de recuperação judicial da companhia, aprovado por mais de 99% dos credores. A empresa diz que a decisão abre caminho para uma estrutura financeira mais equilibrada.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

Monitor de PM

 


E vamos em frente

 


Anderson Nunes

 *SUPER QUARTA DECIDE JUROS COM CLIMA TENSO NA CÂMARA - MC 10/12/25*

*Por Anderson Nunes - Analista Político*


O mercado aguarda a manutenção da Selic e o corte de juros nos EUA enquanto Brasília ferve com cassações e projetos de anistia.


*DECISÃO DE JUROS NO BRASIL E NOS EUA*


O Banco Central brasileiro deve manter a taxa Selic em 15% ao ano na decisão de hoje enquanto o Federal Reserve tende a realizar novo corte de 0,25% nos juros americanos.


*MANOBRA EM BRASÍLIA*


Hugo Motta surpreendeu o Planalto ao pautar e aprovar na madrugada o projeto da Dosimetria, uma articulação do Centrão para reduzir penas e tentar viabilizar politicamente o governador Tarcísio de Freitas.


*CÂMARA APROVA REDUÇÃO DE PENAS*


Os deputados aprovaram o projeto que diminui as penas para condenados pelos atos de 8 de Janeiro e beneficia envolvidos com placar de 291 a 148. Projeto segue para apreciação no Senado.


*CONFUSÃO E RETIRADA À FORÇA*


A Polícia Legislativa retirou o deputado Glauber Braga da Mesa Diretora após ele ocupar a cadeira da presidência para obstruir os trabalhos e protestar contra seu processo de cassação.


*SENADO DESAFIA O SUPREMO*


O Senado aprovou a PEC do Marco Temporal por 52 votos a 15 para fixar a data da Constituição de 1988 como limite para demarcações de terras indígenas. A aprovação é uma resposta direta às decisões recentes do ministro Gilmar Mendes.


*INFLAÇÃO NO RADAR*


O IBGE apresenta hoje os números do IPCA de novembro com projeção de alta de 0,2% e expectativa de desaceleração no acumulado de doze meses.


*TRUMP PRESSIONA VENEZUELA*


O republicano declarou que os dias de Nicolás Maduro estão contados e manteve em aberto a possibilidade de intervenção militar americana na região.


*RADAR CORPORATIVO*


O CADE julga hoje a fusão entre as gigantes Petz e Cobasi que pode criar uma empresa com faturamento anual de 7 bilhões de reais.

A SpaceX projeta realizar sua oferta pública inicial de ações em 2026 com avaliação de mercado estimada em 1,5 trilhão de dólares.

Ford e Renault firmaram parceria estratégica para desenvolver carros elétricos e enfrentar a concorrência chinesa na Europa.

A Microsoft anunciou investimento de 23 bilhões de dólares em inteligência artificial com foco principal no mercado indiano.

Ambev (ABEV3): O Conselho aprovou a distribuição de JCP e dividendos totalizando cerca de R$ 0,73 brutos por ação, com data de corte em 19 de dezembro.

Suzano (SUZB3): A gigante de papel e celulose projetou investimentos de R$ 10,9 bilhões para 2026, um valor inferior ao orçamento mantido para este ano.

Telefônica (VIVT3): A empresa reduzirá seu capital social em R$ 4 bilhões devolvendo recursos aos acionistas até 2026 e concluiu a compra da CyberCo Brasil.

Energisa (ENGI11): A Aneel autorizou reajustes tarifários acima de 11% para as distribuidoras do Acre e de Rondônia, vigentes a partir de sexta-feira.

Rumo (RAIL3): A companhia logística aprovou uma nova emissão de debêntures no valor total de R$ 2 bilhões para reforçar o caixa.

Gol (GOLL4): A CVM absolveu o ex-conselheiro Henrique Constantino da acusação de desvio de poder e encerrou o processo administrativo retomado ontem.


O Canal Auxiliando usa as seguintes fontes de notícias: 'Monitor do Mercado, BDM, Broadcast, Valor Econômico, Folha de São Paulo, Estadão, O Globo, BM&C, B3, Revista Oeste, Poder 360, Money Times, Agência CMA, Agência Brasil, Bloomberg, Infomoney, CNN, The Washington Post, The Wall Street Journal, Fox Business, Reuters, Oil Price, Investing e Yahoo Finance'.

BDM Matinal Riscala

 *Bom Dia Mercado.* Sexta Feira, 26 de Dezembro de 2.025. *Bolsonaro oficializa Flávio e mantém crise* ​ BC divulga nota de crédito de novem...