quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Bankinter Portugal

 Análise Bankinter Portugal 


SESSÃO: Temos, desde ontem à noite, muitas referências/eventos de diferentes sinais que se reequilibram entre si, sendo a maioria bastante bons, portanto a sessão poderá ser mista no arranque, mas melhorar depois, apesar de acusar algum mal de altitude pelos níveis alcançados. 


Ontem, o Canadá baixou taxas de juros em -25 p.b., até 2,25%, e depois a Fed (18 h; -25 p.b. até 3,75/4,00%, embora Miran, o último “ligado” a Trump, tivesse votado -50 p.b. e Schmid sem alterações), sendo o mais relevante, como esperado, que Powell deixasse em suspenso se voltarão a baixar ou não na reunião de 10 de dezembro, embora insinuasse que talvez não o façam pela indisponibilidade de indicadores macros perante o encerramento parcial do governo. Além disso, muito importante embora passe despercebido para a maioria dos mortais, que a Fed indicasse no próprio comunicado, sem deixar dúvidas, que dará por terminada a redução do balanço a 1 de dezembro. Este último é dovish/suave e joga a favor da liquidez no mercado (bom para as obrigações e bolsas) e um pouco também para os bancos. Nova Iorque fechou totalmente plana, mas a tecnologia continuou a subir.


Esta manhã, recebemos mais informações do que podemos assimilar de forma fiável, com um elevado fluxo de resultados corporativos. O mais destacável é que o Japão repete taxas de juros em 0,50%, e isso faz com que o yen se deprecie um pouco mais (178,3/€ e 153,4/$) para desgosto de Trump/EUA, que o PIB 3T FRA saiu melhor do que o esperado e quase bom para os padrões franceses (+0,9% vs. +0,6% esperado vs. +0,7% 2T), que Meta e Microsoft publicaram resultados corretos ou um pouco bons, mas caem -7,4% e -4% em aftermarket porque terão de investir mais do que o que pensavam, que Alphabet com resultados e negócio cloud bons (quase +7% em aftermarket)… e, principalmente, que o desenvolvimento da reunião Trump/Xi foi ajustado ao que estimávamos ontem, não sendo destrutivo, mas quase construtivo, porque parece que fecham uma espécie de convivência tensa (que não um acordo formal) por 1 ano, que se traduz nos EUA a reduzirem o seu imposto alfandegário médio para 47% desde 57%, e não aplicará 100% em troca da China comprar soja e outros produtos agrícolas americanos, além de relaxar as restrições às suas exportações de terras raras e travar o envio de fentanil (sem explicar como, nem em que medida em nenhum dos casos, apesar dos EUA reduzirem o imposto sobre o fentanil de 20% para 10%). Comprometeram-se a falar, no futuro, sobre os chips Blackwell de Nividia (os mais evoluídos), mas não trataram do assunto… o que deverá ser interpretado como uma pequena vitória americana.


NY 0% US tech +0,4% US semis +1,8% UEM 0% España +0,4% VIX 16,9% Bund 2,62% T-Note 4,07% Spread 2A-10A USA=+48pb B10A: ESP 3,14% PT 3,00% FRA 3,40% ITA 3,39% Euribor 12m 2,187% (fut.2,192%) USD 1,162 JPY 178,3 Ouro 3.972$ Brent 64,6$ WTI 60,1$ Bitcoin -2,1% (110.739$) Ether -2,7% (3.914$)


CONCLUSÃO: Os futuros aguentam bem e é provável que a sessão evolue desde débil (-0,2%?) para neutral ou até testemunhalmente positiva. O BCE irá repetir taxas de juros em 2,00/2,15% (13:15 h) e teremos publicações de Apple, Amazon e Western Digital, e de muitas mais menos relevantes. As próximas 48 h deverão ser dedicadas a digerir o imenso fluxo de informação, principalmente em resultados corporativos e bancos centrais, embora com tendência a reagir bastante em positivo, sendo a única restrição o mal de altitude pelos novos máximos. Continuamos a desejar, como afirmámos na segunda-feira, que a semana lateralize e assente, mas receamos que isso não irá acontecer, como também afirmámos… a melhor prova disso é que os semis americanos levam +5% na semana e as tech +3%, com alguma correção milimétrica nas obrigações (yields um pouco superiores).


FIM

quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Adriano de Aquino Leonardo Correa

 O Rio de Janeiro,em especial a capital carioca, ha decadas se tornou um laboratorio experimental para políticas públicas de altissimo risco.

As consequências agora explodem para o mundo.

Ainda que o potencial produtivo carioca tenha sido esmagado ao longo de décadas por políticas públicas irresponsáveis, a cidade ainda é o principal foco de ressonância cultural do país.
Haja vista que a 'influencia cultural carioca' -agora -se reflete nos combates urbanos de ontem que despertaram preocupações nas demais capitais do país, temerosas de que a 'influencia' do modelo carioca de narco terrorismo,que já se expandiu para cidades do sudeste,norte e nordeste, sigam o exemplo da criminalidade carioca.
A decadencia do Estado se manifesta de diversas formas e diferentes frentes. O Rio, outrora centro financeiro e cultural atrativo onde atuavam grandes bancos,corretoras e pregões vultosos, no seu apogeu ergueu o prédio da Bolsa de Valores na histórica Praça 15. Com anos de desleixo a região tornou-se uma especie de shopping center para pequenos negócios, centenas de lojas fechadas e ruas inundadas de camelôs. Um projeto 'experimental' pretende retorna-la ao que era no passado. Com uma nova marca- Base Exchange,liderado pela Americas Trading Group e financiamento do fundo Mubadala Capital-Emirados Arabes, o predio da Bolsa surge como um foco de esperança de que a cidade volte a ser atrativa para investidores internacionais. Porém, críticos mais realistas acham que será um desafio difícil de superar pois não se trata apenas de rebatizar e reabilitar uma instituição. É importante que seu entorno reflita segurança,dinamismo e prosperidade. Hoje, o centro da cidade, com seus predios históricos,teatros,centros culturais, bares e restaurantes, após as 17:00, parece cenário de uma cidade fantasma. O atraente cinturão litorâneo, onde as clases privilegiadas se abrigam, aos poucos começa a ser rompido por turbas barbaras.Enquanto a periferia se expande, fornecendo mão de obra para serviços gerais mas,seus moradores, gente trabalhadora, só pode ter acesso aos serviços públicos e aos terminais urbanos com passaporte carimbado pelo comando narco terrorista-verdadeiros 'controladores das comunidades'- para transitar nas regiões onde ha uma tenue presença do Estado mas, nenhuma garantia real de retorno seguro. As reações irascíveis dos 'projetistas' do caos carioca à guerra urbana deflagrada ontem, se explica pelo fato de transcender suas expectativas de controle sobre as ocorrências nos seus redutos eleitorais.
O texto a seguir: "Estado de Direito sob fogo cruzado", de Leonardo Corrêa, é um testemunho pessoal e temporal do empurrão para o abismo profundo que o experimentalismo populista/demagógico vem praticando ha anos na sociedade fluminense.
* * * "A situação no Rio é complicadíssima. Me lembro, com riqueza de detalhes, de dias que me marcaram. Em um deles, voltando do escritório tarde da noite, vi balas tracejantes passarem por cima do meu carro no viaduto Paulo de Frontin. Em outro, nos escondemos no fundo do Esch Café, enquanto bandidos trocavam tiros de fuzil na Dias Ferreira — a rua mais charmosa do Leblon. Não se vê isso na Oscar Freire, nem na Faria Lima. Saí do Rio, entre outros motivos, para escapar dessa guerra urbana que transformou a rotina em trincheira. Mas quem ficou, vive hoje o ápice daquilo que o Estado preferiu ignorar: a falência da ordem.
O que acontece no Rio não é fruto de improviso, mas o desfecho lógico de uma omissão prolongada. Por anos, o Governo Federal abdicou de qualquer protagonismo na segurança pública, delegando o caos aos estados e às prefeituras, como se a barbárie fosse um problema local. E o Supremo Tribunal Federal, por sua vez, foi além da omissão: escolheu a interferência errada, enfraquecendo a ação policial no momento em que o Estado mais precisava afirmar sua autoridade.
A decisão da ADPF 635, a chamada “ADPF das Favelas”, é o marco simbólico dessa inversão. Sob o pretexto de proteger vidas, o STF proibiu operações policiais genéricas e transformou a atuação das forças de segurança em um ato quase ilícito. Como escrevi em A República e o Intérprete, o Supremo criou uma norma ex nihilo — sem base textual, sem respaldo constitucional, e com efeitos devastadores. A consequência foi previsível: o Estado recuou, o crime avançou, e o Rio virou o laboratório de um idealismo jurídico que substituiu o dever pela culpa.
Hoje, quando as forças estaduais são obrigadas a agir com contundência, é porque não há mais alternativa. O Governo Federal — que deveria coordenar políticas nacionais, controlar fronteiras e investir em inteligência — desapareceu. É um governo que prefere debater narrativas e “defesa da democracia” enquanto a democracia se dissolve nas vielas da Penha. Quando o poder central abandona o país real, o governador é deixado sozinho para enfrentar o impossível: restaurar a autoridade em meio ao desamparo institucional.

O Governo do Rio fez o que o dever impunha. Enfrentou o crime onde o Estado já havia sido expulso. Não por voluntarismo, mas por necessidade. Não é o Estado que declarou guerra — é o crime que há décadas está em guerra contra o Estado. E, diferentemente de Brasília, o Rio não tem o privilégio de fingir que essa guerra não existe.

É curioso ver agora ministros e porta-vozes federais expressando “preocupação humanitária” com as operações. Onde estavam quando as facções instalaram tribunais paralelos e cobravam pedágio do cidadão para permitir a passagem pela própria rua? Onde estavam quando a Constituição — aquela que lhes confere autoridade — foi rasgada, fuzil por fuzil, dentro das comunidades? É fácil defender “direitos humanos” de longe, na segurança dos gabinetes climatizados. Difícil é viver onde o direito humano mais básico — o de não morrer a caminho do trabalho — virou luxo.

O Estado de Direito não se preserva com retórica. Preserva-se com autoridade legítima, com coragem institucional e com o dever cumprido. O Rio, abandonado, tenta agora fazer o que o país inteiro deveria ter feito há anos: reerguer o império da lei sobre o terreno do medo. E faz isso sozinho, sem a cobertura política nem o amparo moral de quem deveria liderar a nação.
O que se passa hoje nas ruas cariocas não é uma tragédia isolada. É a imagem mais nítida do que acontece quando o Estado prefere a pose ao dever, a vaidade ao governo e a censura à autoridade. O Governo Federal e o Supremo criaram o vácuo — o Rio apenas tenta sobreviver dentro dele." Leonardo Corrêa

Índice de competitividade

 


De acordo com o estudo da Tax Foundation, Índice de Competitividade Fiscal 2025, divulgado em Portugal pelo Instituto +Liberdade, o sistema fiscal português foi o que melhorou mais entre os países da OCDE desde a edição do ano transato.


Face ao país líder do índice (a Estónia, que representa a pontuação 100), a pontuação portuguesa foi a que mais subiu entre os 38 países da OCDE analisados. Para além disso, Portugal subiu duas posições face ao ranking de 2024, ultrapassando a 🇪🇸 Espanha e a 🇵🇱 Polónia.

A melhoria foi mais notória na categoria “rendimentos singulares”. Nessa categoria, Portugal subiu cinco posições (de 26.º para 21.º), sobretudo devido ao facto de ter baixado a taxa de imposto sobre mais-valias de longo-prazo de 28% para 19,6%. A descida das taxas de IRS também terá certamente contribuído para a melhoria da classificação do sistema fiscal português nesta categoria. No âmbito das empresas, o relatório destaca também a redução da taxa máxima de imposto sobre as sociedades de 31,5% para 30,5%. Para 2025, Portugal também tornou a sua dedução de juros nocionais mais generosa, um incentivo fiscal para empresas que permite uma dedução sobre o património líquido.

No entanto, Portugal continua na cauda da OCDE na competitividade fiscal, sendo o 6.º pior classificado (5.º pior na Europa). Portugal está na segunda metade da tabela (ou seja, entre os menos competitivos) nas 5 áreas analisadas: impostos sobre as empresas, sobre os rendimentos singulares, sobre o consumo, sobre a propriedade e tributação internacional.

🇵🇱 Polónia, 🇸🇰 Eslováquia e 🇫🇷 França foram os países com pior progressão ao longo do último ano.

📌 Consulta o resumo anotado, em português, do Instituto +Liberdade através do link no 1º comentário.

Marcelo Guterman

 Se a polícia, depois de um ano de investigações, conseguisse da justiça mandatos de prisão para a grande família Guterman, certamente não haveria mortos ou feridos na operação. Ok, não somos tantos, a operação seria menor, mas a resistência seria, no máximo, uma corrida à pé para se esconder em algum lugar.

Já a família Comando Vermelho resistiu com armamento pesado e drones com bombas. A manchete do Estadão fala em criminosos, o que já é um grande avanço em relação à palavra normalmente usada, suspeitos. Parece que o uso de drones letais foi demais até para os militantes das redações.
Os “especialistas”, como de costume, criticaram a operação. Esperavam exatamente o quê? Mal comparando, essas críticas têm a mesma natureza, e são produzidas pela mesma matriz ideológica, das críticas ao exército israelense em sua ação em Gaza. Do outro lado, há um exército covarde, que usa civis como escudos humanos. A escolha é entre a inação ou a tentativa de livrar o território desses criminosos, com os seus inevitáveis custos humanos. Trata-se de guerra, e guerra não é bonita.
Sentados em seus escritórios com ar-condicionado, os “especialistas”cagam regras, enquanto policiais arriscam suas vidas para livrar um território das mãos dos criminosos. Como se a escolha pelo confronto fosse a preferencial, e não o último recurso. Certamente houve erros operacionais, o que é inevitável em uma operação desse porte, mas as críticas se dirigem à operação em si e não aos seus erros.
Claro que começou o embate político, com o PT e as esquerdas do lado errado da história, cobrando histericamente a conta das mortes da operação. Termos como “chacina” e, até, “genocídio” aparecem nos blogs mais radicais. O governador Cláudio Castro deve estar esfregando as mãos diante dessa reação. Afinal, é à população do Rio que ele deve satisfações, não aos “especialistas” ou à esquerda. Pessoas como a professora Suellen, entrevistada na reportagem, e que afirma que “os criminosos dominaram a região” e que “utilizaram drones contra os policiais e a população”. Não há dúvida de quem está ao lado de quem.

Call Matinal 2910

 CALL MATINAL 

29/10/2025 

Julio Hegedus Netto, economista

MERCADOS EM GERAL


FECHAMENTO (28/10)

MERCADOS E AGENDA

O Ibovespa, na terça-feira (28), avançou 0,31%, a 147.428 pontos, com giro de 20,4 bi; já o dólar registrou leve recuo de 0,20%, a R$ 5,3597. Hoje é dia de Fed, deliberando sobre taxa de juros. Mercado doméstico deve operar também repercutindo a decisão do Senado americano de vetar a tarifação de Trump ao Brasil. Já o mercado americano acompanha os resultados das big techs Meta, Microsoft e Alphabeth, dona do Google.


PRINCIPAIS MERCADOS


Índices futuros dos EUA operam em alta nesta quarta-feira (29), com os do mercado europeu fracos. Investidores seguem atentos nesta semana ao encontro entre Donald Trump e Xi Jing Ping na quinta-feira (30) na Coréia do Sul. 


MERCADOS 7H00

EUA Dow Jones Futuro: -0,06%

S&P 500 Futuro: +0,27%

Nasdaq Futuro: +0,48%

ÁSIA-PACÍFICO Shanghai SE (China), +0,70%

Nikkei (Japão): +2,17%

Hang Seng Index (Hong Kong): -0,33%

Nifty 50 (Índia): +0,55%

ASX 200 (Austrália): -0,96%

EUROPA STOXX 600: +0,04%

DAX (Alemanha): +0,07%

FTSE 100 (Reino Unido): +0,38%

CAC 40 (França): -0,05%

FTSE MIB (Itália): -0,04%

COMMODITIES Petróleo WTI, -0,47%, a US$ 59,87 o barril

Petróleo Brent, -0,48%, a US$ 64,09 o barril

Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +1,96%, a 804,50 iuanes (US$ 113,32)


NO DIA, 2910


Dia de Fed. Mercado doméstico deve ficar de olho no comunicado de Jerome Powell, sinalizando quanto devem ser od cortes de juros. Pelo CME, é grande maioria (99,5%) os que acreditam num corte de juro de 0,25 pp, a 3,75% - 4,00%, mesmo com o apagão de dados gerados pelo shutdown. A corroborar para a decisão deste corte os dados de mercado de trabalho mais fracos.  


Boa quarta-feira a todos!

BDM Matinal Riscala

 *Rosa Riscala: Fed está dado, mas Powell gera expectativa*


Wall Street espera os balanços de três magníficas após o fechamento: Meta, Alphabet e Microsoft. Na B3, tem Bradesco e Santander


… Antes uma notícia importante de ontem à noite: o Senado americano derrubou o tarifaço contra o Brasil. Se isso é bom ou vai irritar Trump, que agora está de boa com Lula, é o que se verá. De qualquer modo, não é pra valer, e hoje o dia é do Fed. O mercado em peso aposta no corte de mais 25pbs do juro (15h). A expectativa é para Powell (15h30), que pode quebrar o paradigma de cautela e sinalizar nova queda em dezembro. No cenário de fundo, o investidor conta as horas para o acordo EUA-China, enquanto Wall Street espera os balanços de três magníficas após o fechamento: Meta, Alphabet e Microsoft. Na B3, tem Bradesco e Santander. A agenda de indicadores fica em segundo plano.


FED CORTA O JURO – O mercado inteiro aposta todas as fichas na queda da taxa de juros, projetando esse resultado em 99,5% no CME Group, apesar do apagão de dados com o shutdown, que impediu a divulgação do payroll, do PCE e do PIB/3Tri.


… A convicção dos investidores vem desde os relatórios de emprego de julho e agosto, especialmente, desde o Simpósio de Jackson Hole, quando Powell deixou clara a inflexão da política monetária, admitindo a preocupação do Fed com o mercado de trabalho.


… Ainda que os dirigentes do BC americano tenham mantido um discurso cauteloso sobre a inflação, que continua elevada e acima da meta, o emprego passou a ser a prioridade. O corte de hoje será o segundo consecutivo, levando o juro para a faixa entre 3,75% e 4%.


… Na semana passada, o CPI de setembro, divulgado como exceção em meio ao apagão de dados, reforçou as expectativas de corte, vindo abaixo do esperado. O grande suspense é Powell, que pode esvaziar as apostas em nova queda de 25pbs na última reunião do ano.


… Em Wall Street, há especulações de que o Fed pode anunciar também o fim do processo de redução do seu trilionário balanço de ativos.


… Na véspera da reunião, o presidente Trump voltou a criticar Powell em uma reunião com empresários na Ásia, repetindo que o Fed tem hoje um “chefe incompetente”, mas que ele logo sairá de lá. O mandato de Jerome Powell vai até maio do ano que vem.


TRUMP E XI – Com as pontas amarradas em negociações preliminares que aconteceram na Ásia nos últimos dias, o encontro entre os dois presidentes desperta grande otimismo de que um acordo comercial será fechado entre os Estados Unidos e a China.


… No WSJ, Trump e Xi Jinping discutirão a redução de tarifas em troca do compromisso de Pequim em coibir exportações de fentanil.


… Segundo reportagem do Journal, os Estados Unidos poderiam reduzir à metade a taxa de 20% imposta em retaliação à exportação de produtos químicos chineses para a fabricação de fentanil e, em troca, os chineses retomariam as compras de soja americana.


… O acordo suspenderia potenciais novas tarifas dos Estados Unidos e adiaria os controles de exportação de terras raras da China.


… A bordo do Air Force One, no trajeto ontem à noite entre o Japão e a Coreia do Sul, Trump disse a jornalistas ter uma “relação muito boa” com a China e adiantou que “muitos problemas serão resolvidos” no encontro com Xi.


SURPRESA NO SENADO – Justo quando Lula reabriu um canal de diálogo com Trump, com boas chances de conseguir a revisão das sobretaxas de 50%, o Senado americano decide aprovar uma resolução revogando o tarifaço aos produtos brasileiros.


… Desafiando a orientação do vice-presidente J.D. Vance, cinco senadores republicanos uniram-se aos democratas para aprovar a medida, que contesta o uso de poderes emergenciais do presidente Trump para implementar as chamadas tarifas recíprocas.


… Apesar de aprovada no Senado, a resolução deve ficar parada na Câmara, após deputados republicanos terem votado, recentemente, um compromisso de não considerar projetos sobre as tarifas comerciais até o início de 2026.


… Algumas análises vão no sentido de que os democratas apenas quiseram provar que Trump não tem o apoio de todo o seu partido em sua política tarifária. Novos projetos sobre tarifas podem ser votados no Senado esta semana, inclusive sobre o Canadá.


… O fato é que mesmo se a legislação fosse aprovada agora pela Câmara, Trump ainda poderia vetar, o que provavelmente faria.


… Mais importante é a decisão da Suprema Corte, que analisará em breve a autoridade de Trump para implementar tarifas abrangentes.


BALANÇOS – Depois de entusiasmarem as bolsas em Nova York, nesta terça-feira (abaixo), as techs continuam no foco, com os balanços da Meta (previsão de lucro/ação de US$ 6,72), Microsoft (US$ 3,60/ação) e Alphabet (US$ 2,26/ação) – as três após o fechamento.


… Antes da abertura, saem Boeing (US$ 5,16), Verizon (US$ 1,19) e Caterpillar (US$ 4,53) – previsões da FactSet.


… Na B3, o mercado espera que o Bradesco divulgue lucro de R$ 6,303 bilhões no terceiro trimestre, segundo o Broadcast. Se confirmado, o resultado representará crescimento de 20,6% contra igual intervalo de 2024. O resultado sai após o fechamento.


… Já o Santander, antes da abertura, deve registrar lucro trimestral líquido de R$ 3,726 bilhões, leve melhora de 1,9% na base anual.


… Ainda hoje, após o fechamento, saem os balanços de Isa Energia, Kepler Weber e Motiva.


AFTER HOURS – Divulgado ontem à noite, o balanço da Visa reportou lucro líquido de US$ 5,09 bilhões no quarto trimestre fiscal de 2025, uma queda de 4% em relação a igual período de 2026. O lucro/ação foi de US$ 2,98, pouco acima da previsão da FactSet (US$ 2,97).


… Nas negociações do pós-mercado em Nova York, as ações da Visa fecharam em alta de 0,44%.


ISENÇÃO DO IR – Relator da matéria no Senado, Renan Calheiros continua esperando da Fazenda a atualização do impacto do projeto de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil/mês, que, segundo ele, comprometeu a neutralidade fiscal na Câmara.


… Renan disse ontem que trabalha com ajustes no texto, aprovado por unanimidade pelos deputados, mas voltou a garantir que as mudanças que pretende fazer não levarão a matéria de volta para a Câmara. “Meu compromisso é que vá direto à sanção presidencial.”


… O senador antecipou que as mudanças devem envolver emendas de redação, supressão de matérias ou o desmembramento do projeto, com a opção de votar o texto como aprovado na Câmara e apresentar outro projeto para compensar eventuais desequilíbrios.


… Haddad informou que a Fazenda vai reavaliar o impacto fiscal e estudar a necessidade de nova compensação, prometendo uma definição ainda nesta quarta-feira. Aos jornalistas, disse acreditar que, “na pior das hipóteses, o projeto está próximo do equilíbrio”.


… De acordo com estudo da Instituição Fiscal Independente (IFI), da forma como está, o texto gera R$ 1 bilhão de déficit por ano.


… Não há data ainda para a votação da isenção do IR no Senado, mas Renan admitiu que, se o relatório for apresentado esta semana, pode ser discutido na Comissão de Assuntos Econômicos e remetido para o plenário no mesmo dia, ou na semana seguinte.


MUDANÇA NA LDO –Davi Alcolumbre convocou para amanhã, quinta-feira, uma sessão conjunta do Congresso para analisar o projeto de lei que pede alterações na LDO de 2025, permitindo que a isenção do IR até R$ 5 mil/mês tenha validade por tempo indeterminado.


… A LDO determina que a criação de benefícios só pode valer por até cinco anos e, por isso, a necessidade de ajuste no texto.


MEDIDAS FISCAIS – O ministro Fernando Haddad confirmou que as propostas que foram derrubadas na MP do IOF serão incorporadas no projeto do deputado Juscelino Filho (PT), que trata da Regularização de Valores e Bens Móveis e Imóveis de pessoas físicas.


… O projeto incluiria medidas relacionadas ao Pé-de-Meia, seguro-defeso e ao Atestmed, com expectativa de votação ainda nesta semana.


… Já o aumento de impostos para as bets e criptoativos deve ser adicionado na MP do Gás do Povo, relatado pelo deputado Hugo Leal (PSD), segundo apurou o Valor. As propostas serviriam como compensação para o programa, que tem impacto fiscal de R$ 8 bilhões.


… A tributação das bets seguiria o modelo original proposto pelo governo, com elevação de 12% para 18%.


SETOR ELÉTRICO – O relator da MP que estabelece novas regras para o setor elétrico, senador Eduardo Braga (MDB), manteve em seu relatório a criação de um teto para os subsídios embutidos nas tarifas de energia.


… Diferentemente da proposta do governo, que atrelava o limite ao orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) de 2026, ainda indefinido, Braga optou por vinculá-lo ao orçamento deste ano, que chegou quase a R$ 50 bilhões.


… O parecer foi apresentado na comissão mista, que deve retomar a sessão nesta manhã para discussão e votação da matéria.


… No Estadão, Braga reintroduziu os “jabutis” que atendem a segmentos selecionados do setor de energia e têm como consequência encarecer as contas de luz, com a proposta de uma nova alteração da lei da privatização Eletrobras, de 2021.


… Dessa forma, abre espaço às termelétricas movidas a gás natural e a carvão para manter seus nacos na venda de energia aos consumidores.


DANÇA DAS CADEIRAS – Fontes do mercado ouvidas pela Broadcast acreditam que o BC pode buscar uma solução caseira para substituir Guillen e Renato Gomes, que deixarão os seus cargos de diretores no final deste ano.


… Picchetti, responsável por Assuntos Internacionais e Gestão de Riscos Corporativos, é cotado para assumir a Política Econômica de Guillen. Para a vaga de Gomes, outro nome do BC: o secretário-executivo Rogério Lucca.


MAIS AGENDA – O BC divulga a nota de crédito de setembro (8h30) e o fluxo cambial semanal (14h30). Também às 14h30, o Tesouro solta o relatório mensal da dívida pública relativo de setembro, que será comentado às 15h.


LÁ FORA – Antes da decisão do Fed, saem nos Estados Unidos as vendas de imóveis pendentes em setembro (11h) e os estoques semanais de petróleo do DoE (11h30), que devem registrar queda de 200 mil barris.


… O BC do Canadá BC divulga decisão de política monetária às 10h45 e deve baixar o juro em 25pbs, para 2,25%.


NUNCA ANTES NA HISTÓRIA DESTE PAÍS – Testando novamente a rotina de recordes, o Ibovespa superou a marca inédita dos 147 mil pontos, com três principais drivers no radar: juros, balanços e esperança de trégua tarifária.


… O Brasil opera na expectativa de reversão do tarifaço e também o encontro marcado de Xi Jinping com Trump amanhã renova a percepção de que os Estados Unidos possam estar dispostos a pegar mais leve no protecionismo.


… Além dos gestos de aproximação diplomática, o ciclo de corte de juro pelo Fed e as apostas cada vez mais amplas de que o Copom pode antecipar um alívio da Selic para janeiro ajudam a embalar a bolsa aos picos históricos.


… Entra ainda no radar a safra dos balanços. Na véspera de seu balanço, Bradesco ON registrou valorização de 0,45% (R$ 15,61). Já Bradesco PN ficou praticamente estável (+0,05%), a R$ 18,24, e Santander caiu 0,14%, a R$ 29,36.


… Itaú subiu 0,34% e fechou na máxima do dia, a R$ 38,48, enquanto BB ON engatou alta de 0,53%, para R$ 20,96.


… Em seu 16º recorde do ano, o Ibovespa terminou o dia subindo 0,31%, a 147.428,90 pontos, com giro de R$ 20,4 bilhões. O índice se afastou da máxima intraday de 147.811 pontos e perdeu fôlego na última meia hora de pregão.


… A desaceleração do ritmo foi atribuída à queda expressiva do petróleo. O Brent para dezembro caiu 1,86%, a US$ 64,40, de olho na Opep+, que deve decidir no domingo por um novo aumento na produção, de 137 mil barris.


… A oferta, no entanto, é considerada moderada, o que leva a crer que o barril pode estar se valendo de pretextos para continuar realizando lucro, depois do salto superior a 7% na semana passada com as sanções ao petróleo russo.


… Petrobras perdeu tração e fechou praticamente estável: ON, +0,09%, a R$ 32,00; e PN, -0,03%, a R$ 29,99. Já Vale subiu 0,88% (R$ 62,20), na esteira da valorização de quase 2% do minério e na expectativa de seu balanço amanhã.


… Os papéis da MBRF ampliaram os ganhos da véspera, dispararam mais 15,62%, para R$ 18,50, e lideraram o ranking positivo do Ibovespa, impulsionados pela expansão da joint venture com o fundo soberano saudita (PIF).


… Em Nova York, a estrela do dia foi a Nvidia, com um rali de quase 5%, depois de uma série de anúncios de parcerias: com a Nokia, Oracle, Palantir, Uber, Eli Lilly e o Departamento de Energia dos Estados Unidos.


… O otimismo garantiu que as bolsas americanas subissem pelo quarto pregão seguido, renovando recordes: Dow Jones, +0,34% (47.706,37 pontos); S&P 500, +0,23% (6.890,89 pontos); e Nasdaq, +0,8%, aos 23.827,49 pontos.


DARLING – Ao Broadcast, o head da Tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, destacou o real como “campeão mundial” entre as principais moedas quando se observa o carry trade, com a melhor relação entre risco e retorno.


… Esta posição privilegiada tem tudo para ser reforçada hoje, quando o Fed não vai decepcionar a aposta super ampla de corte do juro, enquanto o Copom ainda deve levar mais algum tempo para abandonar o conservadorismo.


… O dólar à vista fechou ontem em leve baixa de 0,20% e voltou à faixa de R$ 5,35, cotado a R$ 5,3597, menor patamar em três semanas. Além do diferencial do juro, a expectativa positiva para Trump/Xi jogou a favor do câmbio.


… Os juros futuros, porém, operaram descolados do alívio do dólar, exibindo cansaço depois das quedas recentes.


… O contrato de DI para Jan/2027 avançou para 13,830% (contra 13,812% no pregão da véspera); Jan/29 subiu para 13,082% (de 13,020%); Jan/31 se ajustou para 13,365% (de 13,286%); e Jan/33 foi a 13,515% (de 13,525%).


… Lá fora, as taxas dos Treasuries exibiram queda limitada, no suspense se Powell vai sinalizar cortes em série do juro. O retorno da Note-2 anos caiu a 3,486%, de 3,501%, e o rendimento de 10 anos recuou a 3,976%, de 3,990%.


ARIGATÔ – O índice DXY registrou queda de 0,12%, a 98,667 pontos. O iene, que subiu 0,51%, a 152,00/US$, esteve no centro das atenções depois do encontro entre representantes do governo Trump com autoridades japonesas.


… Comentários do secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, contra a “volatilidade excessiva da taxa de câmbio” indicaram a preferência de Washington por um dólar mais fraco, na interpretação de Danske Bank.


… A libra esterlina caiu 0,49%, para US$ 1,3277, em meio a ruídos fiscais no Reino Unido. Já o euro ficou estável (+0,06%), a US$ 1,1660, apesar Lagarde (BCE) ter dito que a inflação dos alimentos deve continuar diminuindo.  


COMPANHIAS ABERTAS – PETROBRAS espera ter em breve uma conclusão sobre entraves societários na Braskem, segundo o diretor de processos industriais da estatal, William França (Valor)…


… De acordo com ele, a companhia está próxima de conseguir um acordo junto à Novonor (antiga Odebrecht) e os bancos para que haja a reestruturação da petroquímica e novo acordo de acionistas.


PRIO. Conselho de Administração aprovou, em 21 de outubro, aumento de capital social de R$ 2 bilhões, mediante a capitalização de recursos alocados na reserva de lucros denominada de “reserva de investimentos”…


… Após a operação, o capital social da companhia será de R$ 15,73 bilhões.


FLEURY anunciou a compra do Laboratório São Lucas (LSL), em Rio Claro (SP), por R$ 34 milhões.


HYPERA registrou lucro atribuído aos controladores de R$ 457,6 milhões no terceiro trimestre, alta anual de 21,6%. Ebitda somou R$ 759,7 milhões, crescimento de 35,3% em relação ao mesmo período de 2024.


NUBANK atingiu valor de mercado de US$ 76,97 bilhões ontem, superando a Petrobras (US$ 74,50 bilhões) e se tornando a empresa mais valiosa do Brasil.


AÉREAS. A Câmara aprovou emenda que retoma a gratuidade do despacho de bagagem de até 23 quilos em voos domésticos ou internacionais operados em território nacional e veda a cobrança por marcação de assento padrão.

Bankinter Portugal Matinal

 Análise Bankinter Portugal 


SESSÃO: Hoje é o dia da Fed, e amanhã de Trump/Xi sobre comércio. E continua o fluxo de resultados corporativos, com um saldo em Wall St. de +14,1% vs. +8,5% (EPS), o que significa que desacelera um pouco. Nas últimas horas, o tom foi misto: Hynix (semis, Coreia) bate e afirma que a procura supera a sua capacidade de produção (sobe +7%), ASMI resultados bons, mas guidance e pedidos fracos por China (ADR -7%), Santander bate e confirma guidance, Mercedes maus resultados, mas menos do que o esperado (Vendas -6,9%; BNA -32,3%), BASF resultados mistos, Endesa bate, Ferrovial um pouco débil… e Nokia subiu ontem +21% após Nvidia anunciar que comprou 2,9%. 


Os futuros europeus vêm um pouco fracos (-0,1%/-0,2%), mas os americanos sobem (+0,2%/+0,4%). As obrigações sem grandes mudanças. Apoiadas, embora tenham ganho um pouco de yield (retrocesso em preços) nas últimas horas. Parece que o ouro descansará um tempo abaixo de 4.000 $/onça após a recente realização de lucros, e o petróleo continua em níveis muito confortáveis para a economia mundial (60/65 $/barril).


O Canadá irá baixar taxas de juros às 13: 45 h (-25 p.b., até 2,75%) e depois (18 h) também a Fed (-25 p.b. até 3,75/4,00%), sendo a abordagem de Powell o mais relevante. Perante a ausência de indicadores macro americanos devido ao encerramento parcial do governo, deverá confirmar o seu recente movimento para uma atitude mais dovish/suave e talvez esclarecer se a redução do balanço será ou não mais lenta, inclusive se, como pareceu expressar-se num discurso a 14 de outubro, a Fed está perto de ter terminado esse processo de redução. Porque quanto menos ou mais lentamente reduza o balanço, mais dovish/suave será a sua política monetária e mais agradavelmente será recebido pelo mercado. Esta é a chave hoje, que chegará com a Europa já fechada. E amanhã, a reunião Trump/Xi sobre comércio, que provavelmente terminará de forma ambígua, mas não destrutiva, com a China a aparentar ceder na exportação de terras raras e os EUA a referirem uma extensão da trégua atual em relação à aplicação de 100% de impostos alfandegários sobre a China. Os gestos de ambas as partes antes da reunião parecem indicar esse caminho de desescalada, embora instável: China comprou a primeira soja americana da colheita deste ano, e Trump afirmou que irá falar com Xi sobre o chip Blackwell de Nvidia. Embora também a China tenha dito que não renuncia de forma alguma a usar a força sobre Taiwan. Poderíamos dizer que se trata de uma tentativa de reequilíbrio que, a qualquer momento, pode desequilibrar-se.


NY +0,3% US tech +0,7% US semis +0,4% UEM -0,1% España +0,5% VIX 16,4% Bund 2,61% T-Note 3,98% Spread 2A-10A USA=+48pb B10A: ESP 3,13% PT 2,99% FRA 3,42% ITA 3,39% Euribor 12m 2,195% (fut.2,292%) USD 1,163 JPY 177,0 Ouro 3.980$ Brent 64,5$ WTI 60,3$ Bitcoin -0,7% (113.132$) Ether -1,8% (4.025$)


CONCLUSÃO: A Fed decidirá a sessão, embora as empresas americanas grandes que publicam também influenciarão muito: Microsoft, Starbucks, Alphabet, Meta, Ebay… Por isso, será uma sessão mais durante a tarde do que de manhã. Assim, a manhã europeia estará um pouco desorientada, embora seja provável que evolue desde débil para melhor. E o desenvolvimento da tarde não deverá ser mau, porque a Fed irá baixar taxas de juros e mostrar-se mais dovish/suave, talvez até esclareça algo sobre o seu saldo, embora este último seja apostar às cegas. Isso significa que Nova Iorque poderá subir um pouco (+0,5%?), mas perdendo vontade no final da sessão, porque será imposta alguma cautela em relação à reunião EUA/China. Mas, caso se desmarque desse padrão estimado, será mais provavelmente para melhor, para subir.


FIM