Se a polícia, depois de um ano de investigações, conseguisse da justiça mandatos de prisão para a grande família Guterman, certamente não haveria mortos ou feridos na operação. Ok, não somos tantos, a operação seria menor, mas a resistência seria, no máximo, uma corrida à pé para se esconder em algum lugar.
Os “especialistas”, como de costume, criticaram a operação. Esperavam exatamente o quê? Mal comparando, essas críticas têm a mesma natureza, e são produzidas pela mesma matriz ideológica, das críticas ao exército israelense em sua ação em Gaza. Do outro lado, há um exército covarde, que usa civis como escudos humanos. A escolha é entre a inação ou a tentativa de livrar o território desses criminosos, com os seus inevitáveis custos humanos. Trata-se de guerra, e guerra não é bonita.
Sentados em seus escritórios com ar-condicionado, os “especialistas”cagam regras, enquanto policiais arriscam suas vidas para livrar um território das mãos dos criminosos. Como se a escolha pelo confronto fosse a preferencial, e não o último recurso. Certamente houve erros operacionais, o que é inevitável em uma operação desse porte, mas as críticas se dirigem à operação em si e não aos seus erros.
Claro que começou o embate político, com o PT e as esquerdas do lado errado da história, cobrando histericamente a conta das mortes da operação. Termos como “chacina” e, até, “genocídio” aparecem nos blogs mais radicais. O governador Cláudio Castro deve estar esfregando as mãos diante dessa reação. Afinal, é à população do Rio que ele deve satisfações, não aos “especialistas” ou à esquerda. Pessoas como a professora Suellen, entrevistada na reportagem, e que afirma que “os criminosos dominaram a região” e que “utilizaram drones contra os policiais e a população”. Não há dúvida de quem está ao lado de quem.
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