sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Alexandre Schwartsman

 


Fabio Giambiagi, o melhor economista portenho carioca da América do Sul

 



Papo de um Economista de Mercado 47

Não poderia deixar de divulgar mais uma publicação do "nosso" economista "hermano" carioca, Fábio Giambiagi. "A vinganca de Tocqueville", em q ele tenta explicar porque estamos tão atolados na nossa ignorância de governança.

Com os participantes e amigo q trabalharam com ele. Não darei o nome por auto-preservação.

1. "Fabio foi meu Chefe de Departamento e Superintendente de Planejamento no BNDES. Foi Promovido a Superintendente de Planejamento com a chegada de Maria Silvia a Presidência do BNDES, substituindo Luciano Coutinho, responsável pelos sete anos mais desastrosos da história do banco, quando quase todos os projetos denunciados pela Lava Jato foram aprovados."

2. "A amizade com Fabio me deu a oportunidade de discutirmos, dentro e fora do Banco, não só os temas políticos e econômicos conjunturais como os estruturais. Foram 14 anos de convivência próxima com um dos mais brilhantes economistas que conheci, pessoalmente e, certamente, o mais prolífico."

3. "Neste livro, duas características do Fabio surgem: sua objetividade na crítica e sua ojeriza à líderes populistas e ignorantes."

4. "Vou aproveitar para falar desta segunda."

5. "Giambiagi, como muitos outros analistas (com aspas ou sem aspas) da cena econômica e política brasileira, tem verdadeira repulsa à figura e às “ideias” de Bolsonaro."

4. "O ex-Presidente é visto como alguém que representa o oposto de tudo que a geração, que se opôs a ditadura militar, lutou, seja pelas liberdades democráticas, seja por avanços nos costumes, nas décadas de 60, 70 e 80 do século passado."

5. "A admiração de Bolsonaro pelos presidentes da ditadura já o predispunha a forte antipatia dos liberais democratas como Fábio, que sofreu as agruras de duas ditaduras: na Argentina, onde cresceu e teve familiares cassados e desaparecidos e no Brasil, já na juventude, onde se graduou."

6. "Num trecho do livro, vejo q o amigo despreza o bom trabalho de Paulo Guedes nas reformas modernizantes da gestão do governo federal, especialmente, depois do desastre petista, na gestão das contas públicas, descontado o populismo fiscal de Bolsonaro em busca da reeleição ao final do seu mandato."

7. "Nós pudemos, no entanto, constatar uma mudança radical, depois do longo e tenebroso inverno petista, na qualidade das nomeações, de Paulo Guedes, dos executivos para estatais e fundos de pensão, e o BNDES."

8. "Essa mudança na governança federal, iniciada com Temer, aprofundou-se no governo Bolsonaro a partir das indicações de PG, apesar da forte resistência ideológica e corporativista, incrustada na máquina pública, o BNDES, depois de décadas de aparelhamento petista."

9. "À pergunta de Fábio apresentada no livro, “Como foi que o Brasil caiu tão baixo?”, eu responderia que como, seres humanos, Lula, Dilma e Bolsonaro meio que se “equivalem”, porém, seus governos se diferenciam. O Lula I, Temer e o Bolsonaro foram, na gestão econômica, superiores aos demais desse século."

Stephen Kanitz

 O Grande Erro Da Esquerda Brasileira 


O Brasil nunca foi um país capitalista de verdade. Portanto, é um equívoco tentar “destruir o capitalismo” aqui , simplesmente porque ele ainda não existe plenamente.


Capitalismo é, antes de tudo, uma forma descentralizada de cooperação humana. 


O capitalista antecipa os recursos necessários para que a empresa funcione, garantindo segurança a funcionários, fornecedores e clientes de que haverá dinheiro para honrar compromissos.


No socialismo são os próprios clientes que antecipam via impostos, como na antiga Telebras.


Por isso, é dogma do capitalismo que toda empresa tenha, desde a sua fundação, o capital mínimo necessário para operar.


No Brasil, esse conceito nunca se enraizou.


 • Empreendedores não sabem calcular o capital mínimo necessário.


 • Cursos de administração,  onde esse princípio é ensinado, foram proibidos por mais de 40 anos, a partir de 1946.


 • Resultado: quatro em cada cinco empresas fecham nos primeiros cinco anos, atrasam salários, dão calotes, sonegam e se endividam.


Só no Brasil um caso como o da Lojas Americanas ocorre: uma gigante que nunca teve o capital adiantado pelos sócios, sobrevivendo apenas de prazos estendidos por fornecedores.


A esquerda tem razão ao rejeitar esse modelo , mas erra ao confundir isso com “capitalismo”.


Esse era o capitalismo da época de Karl Marx: empresários sem capital, explorando trabalhadores e fornecedores até conseguirem acumular recursos. 


Marx diagnosticou esse estágio inicial, e errou ao generalizá-lo como essência do sistema.


Nossa esquerda brasileira ainda hoje repete esse equívoco. 


Não compreende nem mesmo por que chamamos “capital social” e, pior, combate exatamente o que mais precisamos: acumular capital social das empresas.


Na primeira edição do ranking das 500 Maiores Empresas (1974), constatei que 55% das nossas maiores companhias não possuíam capital suficiente para operar, muito menos para crescer. Meio século depois, a situação piorou.


Essa realidade nunca chegou à FIESP, à Associação Comercial ou ao Ministério da Fazenda. Por isso o país continua estagnado.


O que deveríamos ter feito há 50 anos


 • Nunca exigir antecipação de impostos sobre receitas que só seriam recebidas meses depois.


 • Nunca tributar lucros reinvestidos nas empresas.


 • Nunca tributar dividendos que fossem reaplicados em novos negócios.


 • Nunca sobretaxar reservas financeiras mantidas pelas empresas , hoje, mais oneradas do que na pessoa física, forçando descapitalização.


O erro da esquerda brasileira é lutar contra um capitalismo que nunca existiu aqui. 


Enquanto isso, continuamos presos a um sistema de empresas descapitalizadas, frágeis e incapazes de crescer.


Se quisermos mudar o futuro, precisamos fazer exatamente o oposto: fortalecer o capital das empresas, especialmente as de capital democrático, em vez de destruí-lo.

Pesquisas pipocando

 *RELATÓRIO UBS/BB: AVALIAÇÃO POSITIVA DE LULA É INSUFICIENTE PARA SUGERIR Vitória dele  2026*


Por Geovani Bucci


São Paulo, 29/08/2025 - O agregador de pesquisas de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realizado pelo banco UBS BB aponta que a aprovação - somando as avaliações de “ótimo” e “bom” do mandatário - está em 29,7% (30%). De acordo com o estudo, qualquer candidato com porcentual abaixo de 40% não foi reeleito nem conseguiu eleger um sucessor, portanto, o índice do petista é insuficiente para sugerir sua vitória em 2026.


O relatório agregou os resultados das pesquisas Quaest, Paraná Pesquisas e Datafolha, além de outros levantamentos incluídos na base do banco. O UBS BB destacou que houve uma segunda alta no indicador, de 28% para 30%, puxada pelas sondagens mais recentes da Quaest e do Paraná.


Ainda assim, a taxa segue distante dos patamares registrados antes de novembro de 2024, quando rondava 35%, e dos primeiros meses do atual mandato, quando alcançava 40%.


Segundo o documento, a imposição da tarifa de 50% sobre exportações brasileiras anunciada pelo presidente dos Estados, Unidos Donald Trump, em 9 de julho gerou um leve impulso (cerca de 3 pontos porcentuais) na avaliação de Lula, mas não suficiente para reverter a tendência de queda observada desde novembro de 2024.


O UBS ressalta que a economia está com desempenho bom, embora não excelente, a inflação está desacelerando e o desemprego está no menor nível. A análise também salienta que, na última pesquisa Quaest, a violência urbana apareceu como a principal preocupação dos eleitores, fator que pode ajudar a explicar a perda de popularidade no primeiro semestre de 2025.


FALCÃO NOTÍCIAS

Raeg com Galipolo e Padilha

 *Gestora alvo da Carbono Oculto teve encontros com Galípolo e Padilha*


Reuniões com Reag Investimentos constam nas agendas oficiais do presidente do BC e do então ministro da SRI, atual titular da Saúde


PODER360


29.ago.2025 (sexta-feira) - 11h00

atualizado: 29.ago.2025 (sexta-feira) - 12h23


Reag Investimentos diz que “recebeu com surpresa as divulgações que a envolvem em supostas irregularidades no âmbito da Operação Carbono Oculto” e que “refuta veementemente qualquer atuação em estruturas de natureza ilegal”


Representantes de uma empresa do setor financeiro que foi alvo da Operação Carbono Oculto, da PF (Polícia Federal), na 5ª feira (28.ago.2025), tiveram reuniões com Gabriel Galípolo, presidente do BC (Banco Central), e com Alexandre Padilha, atual ministro da Saúde, quando ele era secretário de Relações Institucionais do governo.


A Reag Investimentos, citada na investigação da PF, é listada na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo).


Consta na agenda de Galípolo em 12 de agosto, das 16h30 às 17h30, audiência com João Carlos Falpo Mansur, fundador e presidente do Conselho de Administração da Reag Investimentos, na sede do BC. Também participou da reunião o chefe de gabinete de Galípolo, Julio Cesar Costa Pinto. Segundo a agenda, o encontro, fechado para a imprensa, teve como objetivo “tratar de assuntos institucionais”.


O portal Metrópoles, que adiantou a informação confirmada pelo Poder360, disse que Mansur é, segundo a PF, o responsável por administrar fundos de investimento usados pela refinaria Copape para lavar dinheiro.


Conforme a ferramenta “Agenda Transparente”, da ONG Fiquem Sabendo, houve, desde 2023, encontros de funcionários e sócios da Reag Investimentos com representantes de órgãos do governo federal, como a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), o Ministério dos Transportes e a SRI (Secretaria de Relações Institucionais).


A última delas, realizada em 14 de novembro de 2024, teve a presença do atual ministro da Saúde Alexandre Padilha, que, na ocasião, era ministro da SRI.


A “reunião com o presidente da Associação de Mineração da China” teve a presença de Zeng Zhirong, presidente da associação; Yuan Lie, presidente do Grupo Sinolac, assim como Manoel Damasceno e Lina Xu, sócios da Reag Investimentos. Richard Back, chefe de gabinete de Padilha, e Francisco Denes Pereira, assessor da SRI, também estiveram no Palácio do Planalto. O encontro consta na agenda do então ministro.


A Reag Investimentos se apresenta como “a maior gestora independente do Brasil, com R$ 340 bilhões sob gestão” e como a “1ª empresa de Wealth Management listada na B3”.


OPERAÇÕES DA PF


A PF realizou prisões, mandados de busca e apreensão na 5ª feira (28.ago) durante as operações contra lavagem de dinheiro no setor de combustíveis que envolveram fintechs, fundos de investimento e até terminal portuário.


A operação Carbono Oculto identificou que os criminosos se apropriaram da importação, da produção, da distribuição e da comercialização do mercado de combustíveis.


Esse esquema era amparado por uma regulamentação mais flexível das fintechs. As movimentações financeiras eram feitas por meio de uma empresa de tecnologia do setor financeiro que atuava como um “banco paralelo” para organizações criminosas, como o PCC (Primeiro Comando da Capital).


Entre os alvos da operação, estão empresas do setor financeiro, como a Reag Investimentos e a empresa de pagamentos BK Bank.


OUTRO LADO


Em “nota de esclarecimento”, a Reag Investimentos diz que “recebeu com surpresa as divulgações que a envolvem em supostas irregularidades no âmbito da Operação Carbono Oculto” e que “refuta veementemente qualquer atuação em estruturas de natureza ilegal”.


A empresa acrescentou que “atua em linha com as normas vigentes no mercado financeiro e de capitais” e que “há diversos Fundos de Investimento mencionados na Operação que nunca estiveram sob sua administração ou gestão”.


A empresa acrescenta que, em relação aos fundos de investimentos, “manteve prestação de serviços, sua atuação sempre foi diligente e proba, e os Fundos foram, há meses, objeto de renúncia ou liquidação”.


Em fato relevante ao mercado, a Reag destacou que os mandados de busca e apreensão dos quais foram alvo se refere a “procedimento investigativo em curso” e que as empresas citadas “esclarecem que estão colaborando integralmente com as autoridades competentes, fornecendo as informações e documentos solicitados e permanecerão à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais”.


Já o Banco Central informou, por meio de sua assessoria, que faz reuniões com “diferentes segmentos da sociedade” e que tais encontros “abordam temas técnicos” ou “questões protegidas por sigilo empresarial”, motivo pelo qual os conteúdos “não são detalhados nas agendas públicas”.


Eis a íntegra da nota:


“O Banco Central do Brasil realiza reuniões com diferentes segmentos da sociedade, conforme suas atribuições legais e operacionais no âmbito da regulação e supervisão do sistema financeiro. Tais encontros frequentemente abordam temas técnicos, como supervisão, ou questões protegidas por sigilo empresarial, razão pela qual os conteúdos específicos não são detalhados nas agendas públicas. A reunião, como consta da agenda publicada no site do Banco Central, foi realizada no Banco Central de São Paulo”.


O Poder360 entrou em contato, por e-mail, com as assessorias de imprensa do Ministério da Saúde e da SRI para perguntar se o ministro Alexandre Padilha gostaria de se manifestar a respeito da reunião realizada em novembro de 2024.


Não houve resposta até a publicação desta reportagem. O texto será atualizado caso uma manifestação seja enviada a este jornal digital.


Em relação a Padilha, o ministro enviou uma nota ao site Metrópoles que a reunião tinha como objetivo ser um encontro preparatório para a vinda do presidente da China, Xi Jinping (PCCh), ao Brasil no fim de 2024.


“A reunião com a Associação de Mineração da China, devidamente registrada no e-Agendas, integra uma série de encontros do governo federal com instituições chinesas no marco da vinda do presidente Xi Jiping ao Brasil em novembro de 2024”, disse, segundo o Metrópoles.


https://www.poder360.com.br/poder-governo/gestora-alvo-da-carbono-oculto-teve-encontros-com-galipolo-e-padilha/

Conrado Hübner

 "Pela anistia, outra anistia

Conrado Hübner Mendes

Professor de direito constitucional da USP, é doutor em direito e ciência política e membro do Observatório Pesquisa, Ciência e Liberdade - SBPC

Luiz Fux, Flávio Dino e Alexandre de Moraes mantiveram condenação de duas mulheres por furto de R$ 14 e de pedaço de carne. André Mendonça, Nunes Marques e Dias Toffoli negaram liberdade a homem que furtou produtos no valor de R$ 62. Dois exemplos recentes da rejeição do princípio da insignificância em ações de habeas corpus no STF. Crime sem violência, sem ameaça, sem prejuízo relevante. Só pobreza.


Há distinção de classes dentro da legalidade. Mesmo não escrita na letra da lei, aparece nas práticas institucionais. Nas entreletras da lei, o Estado de Direito discrimina. Dá tratamento diverso e desvantajoso ao pobre.


A sociedade brasileira se comprometeu, por meio da Constituição de 1988, a reduzir desigualdades, erradicar pobreza e combater causas da pobreza. Mas nossa poderosa vulgata sobre riqueza e pobreza faz inferências moralmente cruéis e empiricamente ignorantes sobre o indivíduo rico e pobre, sobre as qualidades de caráter que explicam riqueza, os defeitos que justificam pobreza. Bloqueou a promessa.


Pobre tem vício, rico tem virtude. Pobre é dotado de preguiça, burrice e inveja. E doença. E falta de tempo. E falta de saúde e educação. E vício da má alimentação. E culpa pela insegurança alimentar. Padece de dependência do Estado, de "vício em Bolsa Família". E da mania de engravidar. Pobreza é demérito na "loteria do nascimento" (vale ler livro de Michael França e Filipi Nascimento).


Ricos somos dotados de fibra e esforço, propósito e inteligência. E berço. E herança. E boa escola. E escrivaninha. E tempo livre. E sono. E alimentação saudável. E rede social não virtual. Geramos emprego, fazemos a economia crescer. Riqueza é mérito individual.


Esses vícios e virtudes presumidos geram efeitos jurídicos. Ricos recebemos subsídio, incentivo e isenção. Perdão, anistia e desoneração. E supersalário. Gozamos da simpatia judicial e policial. Gozamos da presunção de legalidade. De segurança no espaço privado.


Podemos pagar advocacia da litigância de má-fé, das nulidades e dos recursos criativos ("quem tem sai na frente", mostrou o sociólogo Marc Galanter). "Ser rico não é pecado", confessou João Camargo, "mas não dá direito à moleza", respondeu Armínio Fraga.


Pobre paga mais imposto e leva pejotizaçāo. Sofre abordagem policial com cacetete e tiro. Sofre antipatia judicial e policial, violência e segregação no espaço público. Sofre presunção de ilegalidade. Não tem lobby político nem advocatício. No conflito distributivo, corte de gastos costuma empobrecer o pobre. Ricos tendemos a ter "déficit de compaixão", diz a psicologia.


Quase ninguém assume autoria desse algoritmo da cultura nacional. Soa caricato demais, imoral demais. Esse senso comum compilado sintetiza um código da discriminação, e segue influenciando nossos reflexos verbais, políticos e jurídicos. Causa não só derrotas distributivas como desequilíbrios punitivos.


O regime jurídico não escrito da pobreza, em especial o regime penal e prisional da pobreza, ilumina a depravada contradição dos recentes atos por anistia da delinquência política serial.


Existe virtude no perdão, a depender de quem se perdoa, por quais razões. O mesmo país que dá anistias formais e informais a criminosos públicos, pela via legislativa, judicial e por obstrução monocrática do STF, não perdoa o crime de pobreza."

Lei da Reciprocidade

 🇧🇷/🇺🇸 *Hugo Queiroz: Reciprocidade pode abalar economia e colocar Bolsa em correção*


A possível decisão do governo brasileiro de adotar a Lei de Reciprocidade contra os Estados Unidos deve impactar fortemente o mercado nesta sexta-feira, em razão dos eventuais efeitos futuros sobre a economia na medida em que os EUA é o maior investidor no País, na opinião do sócio da L4 Capital, Hugo Queiroz.


Conforme noticiou o Estadão/Broadcast, o presidente Lula autorizou o Itamaraty a acionar a Câmara de Comércio Exterior (Camex) para iniciar consultas com vistas à aplicação da lei, como resposta ao tarifaço de 50% que atinge setores e produtos brasileiros.


"A gente pode ver uma desaceleração abrupta da economia. Para o Brasil, é a maior bobagem do mundo adotar reciprocidade. Em termos de balança comercial não impactaria nada. E iria estremecer as relações comerciais entre os dois países, que já não vinham bem, e mexer com 20% do PIB", afirmou Queiroz, lembrando que o investimento direto dos EUA no Brasil soma U$ 300 bilhões.


Para ele, a notícia deve deixar a Bolsa, que vinha de duas fortes altas, em correção. Ao mesmo tempo, o mercado de câmbio deve ficar estressado, com uma desvalorização adicional do real e possível resposta negativa dos juros, em razão dos potenciais efeitos sobre o PIB.


"Em suma, a notícia é bem negativa em termos de economia real, de mercado financeiro e de capitais", finaliza.


https://tinyurl.com/yrhzo5c9

Fabio Alves