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Amilton Aquino 3

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"Sindicatos roubando bilhões de aposentados — sendo que um deles é presidido pelo irmão do atual presidente! Em outras épocas, um escândalo desse porte teria potencial para derrubar qualquer governo. Hoje, o máximo que provoca são algumas manchetes, e só. Ainda mais agora, quando concorrem com as notícias sobre a prisão de Collor, decretada pelo todo-poderoso Alexandre de Moraes, talvez como uma “satisfação” simbólica à sociedade de que a impunidade não é completa. Que a mão pesada da justiça ainda alcança alguns corruptos — desde que, claro, pertençam ao rol dos inimigos do rei.


Como sempre, depois que o esquema é descoberto (exatamente porque cresceu tanto a ponto de se tornar impossível de ser ignorado por qualquer auditor minimamente honesto), o PT corre a público para posar de “moralizador”, tentando jogar a culpa nos governos anteriores. Isso, após mais de um ano de alertas sobre as irregularidades na pasta comandada por Carlos Lupi — figura cujo histórico inclui casos de cobrança de propina para criação de sindicatos e a indicação de suspeitos para cargos em estatais, incluindo o presidente do INSS recentemente demitido e ainda defendido pelo próprio ministro.


E sim, os governos Temer e Bolsonaro também têm responsabilidade no cartório. É evidente que presidentes não têm ciência de tudo o que acontece em seus ministérios, mas qualquer montante na casa dos milhões deveria chamar a atenção dos milhares de servidores encarregados de zelar pela eficiência dos gastos públicos. No mínimo, os ministros da Previdência que autorizaram tais descontos deveriam ser convocados para dar explicações. Ainda mais depois de uma década em que o governo Lula autorizou a farra dos consignados, levando milhões de aposentados à penúria — situação tão grave que, posteriormente, obrigou o estabelecimento de um limite para descontos, fixado em até 40% dos benefícios.


Ou seja, no país dos aproveitadores, temos mais do mesmo: governos perdulários tentando inflar seus números às custas de dívidas empurradas para o futuro; sindicatos ávidos por novas fontes de "financiamento", mesmo que à custa dos mais vulneráveis da sociedade — como já vimos em todos os escândalos bilionários envolvendo fundos de pensão de grandes estatais, onde os “cumpanheiros” fizeram a festa. Mas tudo, é claro, em nome do trabalhador. 


O PT voltou!

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