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OESP

"O  governo enfrenta dificuldades para vender títulos da dívida pública, em meio a uma disparada das taxas, que atingiram níveis recordes.  Para analistas financeiros, a desconfiança dos investidores no País e uma cobrança por medidas efetivas de controle de gastos ajudam a explicar o cenário. O Tesouro Nacional, porém, nega crise de confiança e afirma que a demanda tem sido "consistente", apesar do estresse no mercado. O que acontece na prática é que, gastando mais do que arrecada, o governo recorre à venda dos títulos - pegando dinheiro no mercado financeiro - para sustentar suas ações. No entanto, precisa pagar o investimento no futuro, com juros, aumentando o endividamento público. Com déficit nas contas, a pressão é maior e os investidores cobram taxas mais altas para aplicar o dinheiro." (Estadão, 14/01/2025)

Responsabilidade compartilhada

 Responsabilidade compartilhada Marcos Lisboa Folha de S. Paulo, domingo, 12 de janeiro de 2025 Desequilíbrio fiscal é obra de muitas mãos   Tornou-se lugar-comum criticar o governo federal pelo desequilíbrio fiscal. O Executivo tem a sua parcela de responsabilidade, mas o problema é bem mais complexo, e distinto, do que afirma o contraponto "a direita que não quer pagar imposto, e a esquerda não quer cortar despesa". Existem muitas regras que tornam a despesa do Estado brasileiro mais rígida do que em outros países, assim como diversos privilégios tributários. Elas contam com amplo apoio da esquerda e da direita, e refletem o sucesso de diversos grupos de pressão da sociedade. A reforma tributária foi abalroada por diversos setores, cada um justificando que seu caso era particular, e que não poderia pagar a alíquota padrão a ser cobrada do restante da sociedade. Empresas de profissionais liberais, como médicos, economistas e advogados, faturando milhões de reais por ano, con...

Escola austríaca

 O humanismo intrínseco da Escola Austríaca  O ser humano é soberano nas suas preferências subjectivas, nenhuma força externa deve coarctar a acção humana. Não se deve imprimir na sociedade elementos que distorcem a capacidade dos seres humanos tomarem as decisões que sustentam as suas vidas. O ser humano deve ter máxima liberdade e mínima pressão burocrática. Até porque o ser humano é criativo, forja o seu destino, tem potência criativa para criar valor do nada. Não deve haver um poder centralizado que distorce os incentivos da população ou exerce poder coercivo nos seus cidadãos. Quem discorda destas ideias? O mundo contemporâneo fala de organizações pesadas e sem alma, fala do abandono da solidariedade natural, fala da quebra da fraternidade entre seres humanos. Quem pode discordar da desumanização da nossa sociedade? O que parece que ninguém concorda é a causa da desumanização. Essa causa parece oculta ou misteriosa. Mas todos estes problemas, desde a distorção da estrutur...

Diário de um economista (9)

 Eu vivi 5 anos na terrinha. Cheguei com certa facilidade, na proposta de ir para Évora. Não foi fácil achar um imóvel, para não dizer impossível. Varri a cidadela inteira.  Me recordo q vi uma oportunidade num beco, "colado" ao aqueduto. Um casarão daqueles, em dois pisos. O segundo já estava ocupado. Não sei se o senhorio era dono da casa toda ou só do primeiro piso. Gostei muito da cozinha, geladeira e Cooktop bosh e máquinas de lavar roupa e louça LG. O senhorio, um estudante da UÉVORA, de Beja, filho de uma senhora muito solícita, governanta dos casarões da Filadélfia. Depois, os fatos foram nos surpreendendo.  Em Lisboa, fomos para Almada. Nos dois imóveis paguei mais do q o valor real do imóvel. Não tinha escolha. Imóveis em sua maioria velhos, em Almada sem elevador...mas ok. Ao lado de Lisboa, bastando a Cacília.  A crise habitacional é uma realidade. Ainda bem q eu não comprei. Não valia a pena. Agora, tudo piorou e muito. Portugal é um belo país. Abriram a...

Call Matinal ConfianceTec 1401

 CALL MATINAL CONFIANCE TEC 14/01/2024  Julio Hegedus Netto, economista   MERCADOS EM GERAL FECHAMENTO DE SEGUNDA-FEIRA (13/01) MERCADO BRASILEIRO O Ibovespa, na segunda-feira (13), fechou em alta de 0,13%, aos 119.006 pontos. Já o dólar à vista operou em queda de 0,07%, a R$ 6,098. PRINCIPAIS MERCADOS, 7H00 Índices futuros dos EUA operam em alta nesta terça-feira (14), com atenção para os dados do IPP de dezembro. 🇺🇸EUA: Dow Jones Futuro, +0,34% S&P 500 Futuro, +0,52% Nasdaq Futuro, +0,73%. Ásia-Pacífico: Shangai(China🇨🇳), +2,54% Nikkei (Japão🇯🇵), -1,83% Hang Seng Index (Hong Kong): +1,83% Kospi (Coreia do Sul🇰🇷), +0,31% ASX 200 (Austrália🇦🇺), +0,48% Europa: FTSE 100 (Reino Unido🇬🇧), -0,06% DAX (Alemanha🇩🇪), +0,73% CAC 40 (França🇫🇷), +1,12% FTSE MIB (Itália🇮🇹), +0,71% STOXX 600🇪🇺, +0,64% Commodities: Petróleo WTI, -0,37%, a US$ 78,53 o barril Petróleo Brent, -0,47%, a US$ 80,62 o barril Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +2,22%, a 783 ...

Câmbio e inflação 1401

 📈 Dólar a R$ 6,30 Pressiona Inflação, Avalia BNP Paribas A economista-chefe do BNP Paribas para América Latina, Fernanda Guardado, projeta aceleração da inflação no Brasil para 5,6% em 2025, frente aos 4,83% de 2024. O dólar, estimado em R$ 6,30 devido a riscos fiscais e externos, é o principal fator de pressão. Mesmo com a previsão de desaceleração do PIB para 2,1%, Guardado afirma que uma apreciação significativa do real seria necessária para aliviar os preços, algo improvável sem melhorias no cenário fiscal.   A alta do IPCA reflete também um mercado de trabalho aquecido e a economia operando acima do potencial, com serviços mostrando aceleração. O BNP revisou sua projeção de inflação para 2026 de 3,6% para 4,2% e espera Selic em 15% ao fim do ciclo de aperto monetário. A incerteza sobre medidas tarifárias nos EUA amplia o intervalo das expectativas.

Tarifas gradativas

 📈 Equipe de Trump Considera Tarifas Gradativas sobre Importações   A equipe econômica de Donald Trump avalia implementar aumentos graduais de tarifas sobre importações, segundo apuração da Bloomberg. A estratégia prevê elevações mensais de 2% a 5%, buscando fortalecer a posição dos EUA em negociações e mitigar riscos inflacionários.   A medida seria executada por autoridades sob a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional. O objetivo é equilibrar impactos econômicos internos com pressão estratégica sobre parceiros comerciais. A abordagem reflete a postura protecionista defendida por Trump e pode intensificar debates sobre comércio global e inflação em 2025.