quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

Não ame seu trabalho

 




Não ame seu trabalho nem sua carreira.


É uma armadilha. O maior truque do mundo moderno foi inventar a ideia de que as pessoas devem amar o que fazem.
Vestir a camisa da empresa, criar uma identidade baseada no emprego e colocar as prioridades da empresa acima das suas são apenas formas de gerar renda extra para empresas que, na maioria das vezes, não devolvem a lealdade que cobram dos empregados.
Vários estudos comprovam que trocar de empresa é a forma mais eficiente de subir na carreira e ganhar mais. Como as empresas fazem para manter os empregados ganhando menos do que poderiam? Criando a ideia de vestir a camisa e de cobrar lealdade.
Já cansei de receber colegas que queriam mudar e investir no seu desenvolvimento, talvez mudando de empresa ou carreira, mas pediam para eu não comentar nada com seus chefes. Afinal, pensar em sair da empresa é traição!
É impressionante a presença da ideia de que nossa identidade DEVE estar ligada à nossa profissão. Pior, dizemos aos nossos filhos que devem sempre seguir o que amam, buscando, no trabalho, a realização pessoal. Mas nossa identidade não deveria depender do emprego.
O salário deveria ser um meio de realizarmos o que queremos e não um fim em si mesmo. Claro que não amar o trabalho não significa ser um robô que trabalha apenas em troca de salário. Respeitar os colegas, ajudá-los a subir na carreira e buscar relações nas quais a empresa e nós saíamos ganhando deveriam ser o padrão. Mas não é.

Não devemos jurar lealdade a uma entidade que, muitas vezes, não tem memória.

Sou um medíocre jogador de tênis, basquete e role-playing games, leitor voraz de quadrinhos, ouvinte de thrash metal, visitante constante de museus, viajante incansável e muitas outras coisas antes de ser professor.

Estudo muito para me manter atualizado na minha profissão, mas ela não me define. Busco criar relações de ganha-ganha com as empresas, mas sempre mantenho abertas opções para não tomar uma rasteira (e crescer na carreira).

Isso não me impede de ficar anos na mesma empresa, mas numa renegociação informal constante na qual não só um lado ganha. No fundo, devemos dizer à nova geração: concentrem-se no que vocês tenham aptidão e que vá ter mercado no longo prazo.

Busquem ser felizes com coisas fora do trabalho. E gastem tempo criando opções de empresas e até de carreiras. Só assim para que haja um equilíbrio saudável entre trabalho e lazer que permita que as pessoas tenham carreiras e não se descubram acorrentadas a um emprego que só suga e pouco devolve. Há como ser o melhor no que se faz sem amar o trabalho. Esse truque moderno de culpar as pessoas que buscam seus sonhos fora da empresa tem um único objetivo: retirar dinheiro do seu bolso.

Afinal, quem não quer alguém supermotivado que trabalha por um salário mais baixo porque ama o que faz? Fuja dessa armadilha.

Anderson Nunes

 *GOVERNO LULA ENFRENTA QUEDA DE POPULARIDADE E TENSÃO COM CONGRESSO – MC* 17/12/25

Por Anderson Nunes – Analista Político


🇧🇷 Cenário político e fiscal pressiona o Planalto

A desaprovação recorde do governo aumenta a pressão na última reunião ministerial do ano, enquanto o mercado reage com cautela ao ambiente fiscal e político.


🇧🇷 Lula reúne ministros sob pressão de rejeição popular

O governo encerra o ano com 52% de desaprovação e 42% de aprovação, segundo o PoderData. A distância entre as curvas subiu para 10 pontos, mesmo após medidas econômicas populares — como a isenção do IR para rendas até R$ 5 mil — e forte publicidade oficial.


🇧🇷 Lula tenta destravar o Orçamento

O presidente telefonou pessoalmente para Hugo Motta para reduzir a tensão com a Câmara e garantir a aprovação do Orçamento de 2026 ainda em 2025. Sem a votação, o governo inicia o próximo exercício com travas financeiras severas na execução dos gastos.


🇧🇷 Tesourada aprovada

A Câmara aprovou o projeto que corta 10% dos benefícios fiscais, assegurando R$ 17,5 bilhões para fechar o Orçamento de 2026. A medida eleva a tributação sobre JCP, fintechs e empresas de apostas, visando o cumprimento da meta fiscal.


🇧🇷 Reforma no papel

Deputados concluíram a regulamentação tributária e enviaram o texto para sanção presidencial. Destaques: retirada do teto para imposto sobre bebidas açucaradas e manutenção de alíquota zero para medicamentos essenciais.


🇧🇷 STF condena ex-assessores de Bolsonaro

A Primeira Turma condenou cinco réus ligados ao antigo governo, com penas superiores a 20 anos, no inquérito sobre tentativa de ruptura institucional. O general Mario Fernandes recebeu a maior sentença; o delegado Fernando Oliveira foi absolvido por falta de provas no núcleo operacional.


🇪🇺 Europa impõe barreiras ao agro

O Parlamento Europeu aprovou salvaguardas que permitem suspender preferências tarifárias se as importações do Mercosul crescerem mais de 5% em três anos. A decisão gera desconfiança no agronegócio brasileiro e reduz o otimismo com a possível assinatura do acordo em Foz do Iguaçu.


🇧🇷 Alerta do Copom

A ata do Banco Central reconheceu a desaceleração da inflação, mas evitou sinalizar cortes de juros em janeiro. A autoridade segue vigilante com o cenário fiscal, mantendo o mercado dividido sobre os próximos passos da Selic.


📉 Flávio Day

Investidores zeraram posições e derrubaram o Ibovespa em quase 4 mil pontos. O dólar subiu para R$ 5,46 e os juros futuros dispararam diante do temor de um ambiente político polarizado e da leitura de que uma eventual candidatura de Flávio Bolsonaro poderia favorecer Lula em 2026.


🏢 Radar Corporativo

🇧🇷 Enel SP: Governo federal e gestores estaduais iniciaram processo de caducidade do contrato após novos apagões.

🇧🇷 SAFs: Câmara manteve tributação de 5% e incluiu receitas de transferências de atletas na base de cálculo.

🇧🇷 Correios: Greve por tempo indeterminado em sete estados por reajuste e manutenção de benefícios.

🇧🇷 Portos/Tecon 10 (Santos): Ministério acatou recomendações do TCU e impedirá operadores já instalados na 1ª etapa.

🇧🇷 Petrobras: Parceria com Lightsource bp em renováveis e aquisição de ~50% das subsidiárias.

🇧🇷 TIM: Aprovou R$ 2,21 bilhões em proventos e cancelou 28 milhões de ações em tesouraria.

🇧🇷 Telefônica: R$ 350 milhões em JCP, pagamento previsto para abril.

🇧🇷 Azzas 2154: R$ 320 milhões em dividendos ainda em 2025.

🇧🇷 Movida: R$ 255 milhões em JCP, pagamento no fim de 2026.

🇺🇸 Warner Bros: Deve recomendar rejeição da oferta da Paramount e focar no acordo com a Netflix.


Fonte: Monitor do Mercado, BDM, Broadcast, Valor Econômico, Folha de São Paulo, Estadão, O Globo, BM&C, B3, Revista Oeste, Poder 360, Money Times, Agência CMA, Agência Brasil, Bloomberg, Infomoney, CNN, The Washington Post, The Wall Street Journal, Fox Business, Reuters, Oil Price, Investing, Yahoo Finance

Grupo Tubarões do Mercado Financeiro 🦈

BDM Matinal Riscala

 Bom dia Mercado


Flávio Bolsonaro muda o jogo eleitoral

17 de dezembro de 2025

Por Rosa Riscala e Mariana



… Com divulgação antecipada, a pesquisa Quaest prevaleceu sobre os dois principais eventos do mercado nesta terça-feira. A ata do Copom não deu pistas sobre a possibilidade de corte da Selic em janeiro e o payroll não mudou as apostas em pausa no ciclo de quedas do juro nos Estados Unidos. Já o cenário eleitoral embolou o meio de campo, com Flávio Bolsonaro despontando como o candidato que mais pontuou na direita. O resultado, que deve tirar Tarcísio da jogada e garantir chances maiores de reeleição de Lula, pesou sobre os ativos. Na Câmara, foi aprovado no final da noite o projeto que corta os benefícios fiscais e ajuda o governo a fechar o Orçamento de 2026. 


CHOQUE DE REALIDADE – A indicação de que a candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL) deve ser mantida levou o mercado financeiro a aumentar a proteção das carteiras – o que se traduziu em queda da bolsa, e alta do dólar e dos juros futuros.


… Apesar de Flávio ter obtido a maior pontuação entre os candidatos de direita (23%) na pesquisa Genial/Quaest, a interpretação é de que a chance de o filho de Bolsonaro derrotar Lula (39%) – que vence todos os adversários – é muito pequena.


… Flávio tem 60% de rejeição no conjunto do eleitorado, igual à do seu pai, maior do que a rejeição de Lula (54%).


… Se tem chances reduzidas de vencer Lula, a candidatura de Flávio traz força suficiente para impedir Tarcísio. E isso é o que parece interessar ao bolsonarismo: se preservar como principal nome de oposição e manter a bancada do PL no Congresso.


… Tarcísio de Freitas, que concentrava todas as esperanças do mercado, foi o grande perdedor com o lançamento de Flávio.


… A pesquisa não só indicou crescimento de Flávio como também queda de Tarcísio, que fez apenas 10% num cenário com Lula e Flávio.


… No segundo turno com Lula (45%), a diferença de Tarcísio (35%) – que era de cinco pontos em novembro – aumentou para dez pontos. Já contra Flávio Bolsonaro (36%), Lula venceria com 46%. O senador cresceu quatro pontos e o presidente oscilou dois pontos para baixo.


CORTE DE BENEFÍCIOS – Após uma longa obstrução da oposição, a Câmara dos Deputados aprovou ontem à noite o projeto de lei com um corte linear de 10% dos benefícios tributários, proposta que deve render R$ 17,5 bilhões para os cofres públicos.


… Esse valor já inclui a mudança no regime do lucro presumido, que passará a ter adicional de 10% sobre a receita que exceder R$ 5 milhões/ano.


… O relator, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP), atendeu pedido do governo e incluiu no texto um aumento do IR sobre Juro sobre Capital Próprio (JCP), de 15% para 17,5%, e das alíquotas para bets (de 12% para 15%) e fintechs (de 9% para 15%), de forma escalonada até 2028.


… O aumento da tributação das fintechs deve render mais R$ 1,6 bilhão de arrecadação. Já o aumento na tributação dos Juros sobre Capital Próprio terá impacto de R$ 2,5 bilhões. O impacto do aumento da tributação das bets será de R$ 850 milhões.


… Essas mudanças podem gerar uma arrecadação adicional de até R$ 7 bilhões, que compensarão a flexibilidade adotada às empresas de lucro presumido (R$ 78 milhões de faturamento/ano), que resultará numa diminuição em R$ 5 bilhões da estimativa de arrecadação.


… No texto proposto pelo governo, esse adicional incidiria na receita acima de R$ 1,2 milhão e era um dos pontos mais polêmicos da proposta.


… A matéria é essencial para fechar o Orçamento/2026 e ajudar o governo a cumprir a meta fiscal do próximo ano, de um superávit de 0,25% do PIB, o equivalente a R$ 34,3 bilhões. Também permite a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA), prevista para esta quinta-feira (18).


… Foi aprovada por 310 votos a favor e 88 contra, e segue para apreciação do Senado nesta quarta-feira (17).


REFORMA TRIBUTÁRIA –Ainda ontem à noite, a Câmara finalizou a votação do projeto de lei da regulamentação da reforma tributária, analisando destaques ao texto e aprovando a redação final da proposta, que agora vai à sanção presidencial.


… A principal mudança foi a retirada do teto de 2% para a tributação do Imposto Seletivo (IS) sobre bebidas açucaradas, como refrigerantes.


… Outras modificações: redução da tributação sobre as Sociedades Anônimas do Futebol, de 8,5% para 5%, e alíquotas zero para medicamentos registrados na Anvisa, como doenças raras, oncologia, diabetes, HIV, doenças cardiovasculares e produtos da Farmácia Popular.


… O projeto cria o Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) – novo imposto de Estados e municípios – que passará a atuar de forma permanente em 2026, com mandatos de dois anos para os conselheiros e presidência alternada entre governadores e prefeitos.


… O IBS e a CBS passarão a ser os principais tributos a incidir sobre o consumo no País a partir de 2027, com fase de teste já em 2026.


PL DA DOSIMETRIA – O senador Espiridião Amin (PP), relator do projeto que reduz a pena aos condenados pelo 8 de janeiro e tentativa de golpe de Estado, admitiu nesta terça-feira que o ambiente político para a votação da matéria “é difícil”.


… O senador disse que o texto aprovado pelos deputados deixa brechas para alívio a outros crimes e que uma mudança na redação teria grandes chances de ser questionada. O presidente da CCJ, senador Otto Alencar (PSD), já se posicionou contra o projeto.


… “Sinto que o PSD, que tem a segunda maior bancada, com 14 senadores, está pulando fora. Se for para perder, é melhor perder com a anistia ao invés de perder com a dosimetria. Ao menos, a gente encerra o ano com a bandeira da anistia na praça”, disse Amin.


… Ainda nesta terça-feira, o senador Alessandro Vieira (MDB) apresentou um voto pedindo a rejeição total do projeto de lei. Para ele, somente a correção da proposta aprovada pela Câmara não é suficiente para resolver todos os vícios que a matéria tem.


… O PL da Dosimetria está previsto para votação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado nesta quarta-feira (17).


MARCO TEMPORAL –O ministro Luiz Fux (STF) votou nesta terça-feira pela inconstitucionalidade da tese do marco temporal, segundo a qual povos indígenas só teriam direito às terras que já ocupavam ou já estavam em disputa na data da promulgação da Constituição de 1988.


… A Corte tem até o momento quatro votos a zero em favor da derrubada da tese do marco temporal. O julgamento vai até quinta (18).


AGENDA ESVAZIADA – Saem hoje as prévias do IPC-Fipe (5h) e IGP-M (8h), além do fluxo cambial semanal (14h30).


LÁ FORA – Christopher Waller fala em evento, às 10h15, sobre perspectivas econômicas e, apesar de não ter aparecido até agora na lista de favoritos para o comando do Fed, será entrevistado hoje por Trump.


… Mais uma ou duas entrevistas de candidatos para a vaga de Powell serão realizadas nesta semana, informou Scott Bessent à Fox Business. Segundo ele, a escolha de Trump deverá ser anunciada “em algum momento no início de janeiro”.


… O secretário do Tesouro disse que o presidente tem sido “muito direto com os candidatos ao perguntar suas visões sobre a política, a estrutura do Fed, os próximos passos e a economia”, e que tanto Kevin Hassett quanto Kevin Warsh são “muito, muito qualificados”.


… Além de Waller, outros dois Fed boys falam hoje: John Williams (11h05) e Raphael Bostic (13h). Único indicador nos Estados Unidos são os estoques de petróleo do DoE (12h30), com previsão de queda de 1,9 milhão de barris.


… No final da noite (23h), Trump faz discurso para a nação sobre as conquistas de 2025 e os planos para 2026. 


… Tem CPI/novembro na zona do euro (7h) e Reino Unido (4h), e índice Ifo de sentimento empresarial alemão (6h).


PETRÓLEO –Passou a subir mais de 1% ontem à noite após Trump ordenar o bloqueio total de todos os petroleiros entrando e saindo da Venezuela.


MATA UM LEÃO POR DIA – Logo quando o mercado começava a se recobrar do “Flávio Day”, veio ontem a nova bomba da Genial/Quaest, vazada um dia antes do previsto, para mergulhar o mercado na nova onda turbulenta.


… Operadores mencionaram no Valor que houve acionamento de stop loss, com piora rápida nos negócios.


… A perda de força do “trade Tarcísio” levou o Ibovespa a queimar quase 4 mil pontos numa tacada só, enquanto o dólar pulou da faixa de R$ 5,42 na abertura para R$ 5,46 e os juros futuros saltaram com o estresse eleitoral.


… A bolsa doméstica deu o azar de, justamente num pregão de elevado desgaste emocional com a pesquisa de intenção de votos, o petróleo ainda ter derretido quase 3%, para piorar o que já não estava nada bom por aqui.


… Com Lula à frente em todos os cenários e o susto pregado pela viabilidade da candidatura de Flávio Bolsonaro, o Ibovespa engatou queda firme de 2,42%, aos 158.557,57 pontos. O giro foi forte (R$ 31,4 bi) para um dia sem game.


… Petrobras afundou (ON, -2,74%, a R$ 32,31; e PN, -3,03%, a R$ 30,74) junto com o petróleo, que repercutiu as expectativas de cessar-fogo. Zelensky afirmou que o plano de paz dever ser apresentado à Rússia em poucos dias.


… A perspectiva de excedente de oferta da commodity também continua no radar dos traders. O Brent caiu 2,70%, à mínima desde maio, para US$ 58,92 por barril, mas hoje promete subir com a escalada das tensões na Venezuela.


… Os papéis da Vale escaparam do mau humor do dia, subiram 0,38% e se reaproximaram de R$ 70, a R$ 69,29, maior preço em quase dois anos. A alta decorre da elevação do preço-alvo do ADR pelo Morgan Stanley para US$ 15.


… A percepção de risco eleitoral, com Tarcísio de escanteio, abriu vendas em bloco nas ações dos bancos: Bradesco PN (-2,75%, a R$ 18,40), Itaú PN (-2,58%, a R$ 39,32), BB (-1,36%, a R$ 21,71) e Santander unit (-3,58%, a R$ 31,76).


… A B3 divulgou ontem a segunda prévia da carteira do Ibovespa, que entra em vigor em 5 de janeiro e vale até 30 de abril de 2026. Foi mantida a entrada da Copasa e a saída da CVC Brasil no índice. A última prévia sai dia 23/12.


… O favoritismo de Lula e a surpresa com a preferência do eleitor pela candidatura de Flávio, ao invés de Tarcísio, geraram pressão no câmbio, potencializada pela saída sazonal de dólares ao exterior, com as remessas de fim de ano.


… Na máxima intraday, o dólar tocou R$ 5,4758. Fechou em alta de 0,76%, a R$ 5,4630, na contramão do exterior.


… Apesar de o investidor ter mantido como aposta principal uma pausa do Fed em dezembro, o índice DXY caiu 0,17%, a 98,146 pontos, diante da alta do iene (154,69/US$), euro (+0,07%; US$ 1,1760) e libra (+0,41%; US$ 1,3430).


… As moedas calibram as expectativas para a bateria de reuniões de política monetária do BoJ, BCE e BoE, amanhã.


NÃO SE COMPROMETE – Após a ata do Copom, subiu de 47% para 53% na curva a termo a aposta de que a Selic seguirá em 15% em janeiro. Mas a precificação não chega a ser ampla, sugerindo que o mercado continua tateando.


… O Copom reconheceu progresso significativo no processo de desinflação, tanto na inflação corrente quanto nas expectativas nos horizontes mais longos, e o mercado espera agora pelo Relatório de Política Monetária, amanhã.


… Imaginando que o documento aponte a chance de o IPCA cravar 3,0% no terceiro trimestre de 2027, horizonte relevante da política monetária, é possível que a aposta minoritária de flexibilização em janeiro continue no jogo.   


… Pela primeira vez, a ata do Copom reconheceu sinais preliminares de acomodação do mercado forte de trabalho. Por outro lado, reforçou a postura vigilante e os alertas fiscais, mantendo as dúvidas no ar sobre os próximos passos.


… Entre 30 instituições consultadas pelo Broadcast, 20 esperam que os cortes da Selic comecem depois de janeiro, sendo que 17 acreditam que será em março, enquanto outras três instituições veem queda somente a partir de abril.


… Para dez casas, a flexibilização deverá começar já em janeiro. Nesta minoria que não descarta um corte do juro logo na primeira reunião de política monetária de 2026, estão nomes importantes como o Bradesco, BofA e BTG.


… Para o Bradesco, a ata transmitiu maior confiança na eficácia da estratégia adotada até agora para colocar a inflação na trajetória de convergência à meta e mantém janeiro no páreo, apesar da falta de sinalização explícita.


… O banco reduziu a estimativa para o IPCA/25 de 4,5% para 4,3% e manteve a previsão para 2026 em 3,8%, diante da menor inércia e continuidade de fatores desinflacionários. A projeção do PIB de 2025 subiu de 2% para 2,2%.


… As dúvidas sobre o Copom de janeiro, combinadas ao risco de reeleição de Lula e à chance da chapa competitiva de direita com Flávio Bolsonaro, pesaram sobre os juros futuros. Os longos subiram mais de 10 pontos-base.


… No fechamento, o contrato de DI para Janeiro de 2027 marcava 13,725% (de 13,630% no ajuste anterior); Jan/29, 13,155% (contra 12,982% na véspera); Jan/31, 13,435% (de 13,259%); e Jan/33, 13,535% (de 13,379%).


… A curva operou descolada da queda dos juros dos Treasuries com o payroll fraco. O rendimento da Note de dois anos caiu para 3,483%, contra 3,507% no pregão anterior, e o de 10 anos recuou a 4,150%, de 4,179%.


… Foram criados 64 mil empregos em novembro, acima do consenso de 50 mil, mas houve eliminação de 105 mil vagas em outubro e revisões para baixo em setembro (de 119 mil para 108 mil) e agosto (de -4 mil para -26 mil).


… Apesar dos dados, a aposta principal (75,6%) ainda é de que o Fed optará por manter o juro em janeiro, o que desanimou o Dow Jones (-0,62%, aos 48.114,26 pontos) e o S&P 500, que recuou 0,24%, aos 6.800,26 pontos.


… Já o Nasdaq subiu 0,23%, aos 23.111,46 pontos, com a recuperação das techs, apesar do temor da bolha da IA.


CIAS ABERTAS NO AFTER – PETROBRAS celebrou acordo para estabelecimento de parceria estratégica no segmento de energias renováveis onshore, por meio da aquisição de 49,99% das subsidiárias da Lightsource bp no Brasil…


… A parceria será estruturada como uma joint venture, com gestão compartilhada entre Petrobras e Lightsource bp.


CORREIOS. Presidente da empresa vai dar uma entrevista coletiva hoje para anunciar o Plano de Reestruturação, que já foi apresentado a uma comissão de ministros do governo Lula.


MINERVA. Conselho de Administração aprovou a homologação de aumento de capital de R$ 908.622,33, decorrente do exercício dos bônus de subscrição…


… Incremento no valor se deu mediante a emissão de 175.749 novas ações ON, com preço de emissão de R$ 5,17.


AZZAS aprovou a distribuição de R$ 320 milhões em dividendos, o equivalente a R$ 1,5847 por ação, com pagamento em 30 de dezembro deste ano; ex em 22 de dezembro.


ALPARGATAS. JPMorgan reduziu participação na companhia de 5,14% para 4,74% do total das ações preferenciais, passando a deter 16.299.546 de papéis.


ALLOS aprovou a distribuição de R$ 438 milhões em dividendos intermediários, o equivalente a R$ 0,2924 por ação, com pagamento em três parcelas (5 de janeiro, 3 de fevereiro e 3 de março).


TELEFÔNICA aprovou a distribuição de R$ 350 milhões em JCP, o equivalente a R$ 0,1094 por ação, com pagamento até 30 de abril; ex em 30 de dezembro.


TIM aprovou a distribuição de proventos que totalizam R$ 2,21 bilhões como antecipação da remuneração aos acionistas relativa ao exercício de 2025, a ser imputada ao dividendo mínimo obrigatório…


… Considerando proventos ao longo de 2025, o montante total declarado no ano soma R$ 4 bilhões, em linha com as projeções do plano estratégico 2025-2027 divulgadas em fevereiro…


… Os proventos aprovados nesta terça-feira (16) serão pagos na forma de R$ 1,79 bilhão em dividendos, correspondentes a R$ 0,7482 por ação ordinária, com pagamento até 30 de dezembro…


… Além disso, serão pagos R$ 420 milhões a título de JCP, correspondentes a R$ 0,1755 por ação ordinária, com até 30 de junho de 2026…


… Valor bruto por ação poderá ser modificado devido à variação na quantidade de ações em tesouraria por recompras de ações realizadas no âmbito de programa vigente e/ou o cancelamento de ações em tesouraria…


… Conselho de Administração também aprovou o cancelamento de 28.678.509 de ações mantidas em tesouraria, sem redução do capital social, as quais foram adquiridas no âmbito do seu programa de recompra vigente…


… Em função do cancelamento das ações, o capital social da companhia passou a ser dividido em 2.392.125.889 de ações ordinárias.


MOVIDA aprovou a distribuição de R$ 255 milhões em JCP, o equivalente a R$ 0,7519 por ação, com pagamento até 31 de dezembro de 2026; ex em 22 de dezembro deste ano.


VIVER INCORPORADORA E CONSTRUTORA. O conselho de administração aprovou a sétima emissão de debêntures não conversíveis em ações ordinárias, da espécie quirografária, em série única, no valor de R$ 141 milhões.


WARNER BROS DISCOVERY recomendará aos seus acionistas que rejeitem a última oferta da Paramount já nesta quarta-feira (17) e planeja recomendar que apoiem seu acordo existente com a Netflix.


AOS ASSINANTES DO BDM, BOM DIA E BONS NEGÓCIOS!

Bankinter Portugal Matinal

 Análise Bankinter Portugal 


NY -0,2% US tech +0,3% US semis -0,5% UEM -0,6% España -0,7% VIX 16,5% Bund 2,84% T-Note 4,17% Spread 2A-10A USA=+66pb B10A: ESP 3,28% PT 3,14% FRA 3,54% ITA 3,50% Euribor 12m 2,315% (fut.2,456%) USD 1,172 JPY 182,1 Ouro 4.329$ Brent 59,7$ WTI 56,0$ Bitcoin +0,3% (86.748$) Ether -0,4% (2.935$).


SESSÃO: Provavelmente sobe um pouco, porque insinua certa reação positiva após os retrocessos dos últimos dias. Mas Micron irá publicar no fecho de Nova Iorque (EPS esperado 3,967 $; +122%), portanto as bolsas não poderão melhorar muito além de uma modesta subida ca. +0,1%/+0,2% antes de conhecer os seus resultados e guias, assim como os desenvolvimentos dos 2 bancos centrais de amanhã (BCE e BoE). Estamos numa fase de espera breve e frágil, mas com a tecnologia já mais serena. Ontem, Oracle +2%, apesar de ser o elo mais fraco.


Nestes dias tivemos – e ainda continuaremos a estar um pouco mais – a nadar entre duas águas, com dúvidas que forçam retrocessos não preocupantes, mas que geram um contexto de mercado débil que é conveniente para colocar os níveis um pouco mais acessíveis para o posicionamento de 2026, que já está a chegar. Porque o pior teria sido ter um rally de Natal que se tivesse somado aos generosos avanços acumulados previamente em 2025 até novembro. Isso teria sido pior. Este é mais são, embora gere um pouco de intranquilidade. 


Para contextualizar melhor as últimas 24 horas, o emprego americano de ontem saiu misto porque a Criação de Emprego Não Agrícola esteve um pouco acima do esperado (+64k vs. +50k esperado), mas a Taxa de Desemprego aumentou até 4,6% desde 4,4%... portanto, o seu impacto não esteve claro. Tampouco o da restante macro publicada (PMIs, ZEW alemão, Vendas a Retalho nos EUA) porque o seu saldo foi confuso. 


O que é importante agora? Micron, esta noite, e a evolução dos acontecimentos na Venezuela, porque parece que os EUA estão determinados a bloquear qualquer navio petrolífero com petróleo venezuelano e isso significa que continua a apertar para arruinar o regime com o corte de fluxo de fundos das suas 2 principais fontes: narco e petróleo. Provavelmente, a fase final consiste numa extração cirúrgica de uma parte da elite chavista, numa espécie de remake Noruega/ Panamá (1989), que poderá sair bem e que teria impacto positivo sobre o mercado por tornar o petróleo (mais) barato perante a expetativa de que a Venezuela (o país com maiores reservas de petróleo do mundo) recupere a sua capacidade petrolífera e a rápida reativação de uma economia, hoje morta, mediante o fluxo investidor desde o exterior e o regresso da diáspora (ca.8M pessoas sobre uma população de ca. 28M). De seguida, o importante será deixar os bancos centrais para trás (amanhã, BoE com -25 p.b. até 3,75%, e BCE a repetir em 2,00/2,15%; na sexta-feira, BoJ com talvez +25 p.b., até 0,75%, embora nós acreditemos que irá repetir) e observar o tom da Freaky Friday (vencimento de futuros e opções sobre índices e ações), na sexta-feira. Após superarmos isso, estaremos na semana de Natal e não ficará nada importante por analisar, portanto o tom deverá melhorar inercialmente para 2026 e até que as saídas da bolsa de certas empresas de IA (OpenAI, Anthropic…) ao longo do ano provavelmente introduzam tensão sobre a tecnologia, uma tensão que poderia tornar-se temporariamente grave se os preços de colocação fossem tão ambiciosos quanto os que estão a ser considerados.


CONCLUSÃO: Espera modestamente em alta (+0,2%?), com a tecnologia a estabilizar-se. Nada irá mudar até Micron, bancos centrais e Freaky Friday de sexta-feira. A Rússia não aceitará nada que não suponha uma vitória clara com reconhecida adesão de territórios (Donbas e Crimeia), portanto convém não acreditar em nenhum acordo de nenhum tipo… exceto um acordo que lhe permita continuar depois e chegar mais longe. Reposicionamento timidamente em alta a partir da próxima semana, mas não antes. 


FIM

terça-feira, 16 de dezembro de 2025

Anderson Correia

 Sobre as Defesas de Tese

Tenho visto muita ineficiência nas defesas de tese. Queria relatar algumas delas aqui e gostaria de saber se vocês já passaram por isso. Acho que isso afeta a qualidade da pós-graduação Brasileira.

Em primeiro lugar, a escolha dos membros da banca, baseada muito no relacionamento e não na competência. Nós temos hoje tantas ferramentas disponíveis para inserir palavras-chave sobre os temas da defesa e encontrar os melhores especialistas, mas tantos orientadores insistem em trazer os amigos e colegas do próprio network, às vezes pessoas que não tem expertise, nem independência para fazer as avaliações do trabalho. E porque não pensar em gente da indústria também?

Sobre o momento da defesa em si, percebo que muitos não entendem seus papéis. Há membros que esquecem que estão ali para avaliar os candidatos e ficam tentando provar que sabem do assunto. Ao invés de fazer perguntas aos candidatos, querem dar uma palestra sobre o tema. Ora, se alguém foi convidado para uma banca, é porque teoricamente é reconhecido. Vejo gente que gasta mais de uma hora na arguição, irritando todo mundo. E o pior é que não faz uma pergunta sequer, nem vai direto ao ponto nos assuntos mais importantes. Faça um favor a todos, se você for convidado para uma banca, fale pouco, pergunte mais e busque avaliar aquilo que está escrito na tese e que foi apresentado: você está em um exame de tese, portanto, seja um examinador. O show não é teu, mas sim do candidato.

Outro ponto, tem gente que não sabe medir a dimensão do trabalho. Querem ineditismo de um trabalho de mestrado. O nome já diz: "dissertação de mestrado", então é para dissertar... As grandes descobertas estarão no doutorado. Não se pode cobrar algo profundo demais de quem fez um trabalho em nível de mestrado, com muito menos tempo e recursos de pesquisa.

Finalmente, sobre as sugestões para a tese. Não é papel da banca reescrever o trabalho, mas avaliá-lo. Se está ruim, que seja reprovado, mas de resto, respeite o trabalho escrito. Tem banca que quer mudar o título da tese, que horror. É uma propriedade intelectual do formando, não deveria ser alterado por pessoal que vem avaliar. E tem gente que fica sugerindo inserir capítulos a mais, ou fundir outros. Membro de banca não é orientador do trabalho. Ficar fazendo estas sugestões é até ofensivo. Um doutorando gasta 4 anos escrevendo um trabalho e vem alguém que nem se envolveu com o estudo sugerindo mutilar o documento. Discordo totalmente.

E o pior de tudo: o orientador traíra. Vê o aluno sofrendo inúmeros ataques da banca e na hora da sua fala, ao invés de defender o orientado e ajudar na explicação, continua os ataques, pulando do outro lado da cerca, como se o trabalho não tivesse nada a ver com ele. Isso é vergonhoso.

Eu já participei de pelo menos umas 100 bancas e vi estas gafes na maioria delas.

Bankinter Matinal Portugal

 Análise Bankinter Portugal 


SESSÃO: Hoje serão publicados os PMIs nas principais economias, mas não oferecerão mudanças significativas (provavelmente irão melhorar um pouco) e, por isso, o determinante será o Emprego americano (13:30 h). Sairá o registo de novembro, assim como apenas alguns dados incompletos de outubro, visto que o encerramento do governo americano impediu a recolha desses dados na altura. Isto decidirá o tom final de uma sessão que vem, novamente, fraca (futuros -0,5%/-0,8%), de forma preventiva precisamente perante a incerteza sobre o emprego americano de hoje e as 5 reuniões de bancos centrais entre quinta e sexta-feira. Noruega e Suécia repetirão em 4,00% e 1,75%, respetivamente, passando despercebidos. Mas o Banco de Inglaterra irá fazer um corte de -25 p.b. até 3,75%, o BCE repetirá em 2,00/2,15% (Depósito/Crédito), mas publicará estimativas macro revistas para melhor e pode ser que insinue que o seu próximo movimento será de subida e não de descida, enquanto o Banco do Japão poderá subir +25 p.b. até 0,75% (atribuímos uma probabilidade de 50%, embora o mercado desconte a subida). 


Quando o emprego americano e os bancos centrais tiverem passado, teremos uma sexta-feira com Freaky Fridays (vencimento de futuros e opções sobre índices e ações), portanto, a atividade concentrar-se-á a partir das 11 h, provavelmente com tom em alta para o posicionamento em 2026… mas mercado débil até então.


Em relação ao emprego americano de hoje, espera-se debilitamento nos Payrolls (Criação de Emprego Não Agrícola) até apenas 40/50k. Este registo começa a ser decente a partir de 150k. E que a Taxa de Desemprego repita em 4,4%. Mas o melhor que poderia acontecer para que o mercado reagisse em positivo a curto prazo (isto é, hoje ou esta semana) seria que a Taxa de Desemprego aumentasse para 4,5% e que os Payrolls saíssem francamente baixos porque isso reforçaria a expetativa de que a Fed continuará a baixar taxas de juros em 2026 (a sua primeira reunião será a 28 de janeiro), independentemente da influência política ou de quem substitua Powell a partir de maio. 


Mas convém ter cuidado com uma possível interpretação errada por parte dos bancos centrais – particularmente da Fed – sobre os dados de emprego a partir de agora, porque o primeiro impacto da extensão da IA será destruição de emprego, como aconteceu ao longo da história com todas as ruturas tecnológicas... recuperando-se depois esse emprego em escalões superiores de qualificação profissional. É assim desde os “luditas” (por Ned Ludd) do século XIX, no mínimo. E esta será a rutura tecnológica mais rápida de todas (2 anos?), simplesmente porque a última é sempre mais rápida do que a anterior. Numa primeira etapa, as empresas não irão contratar até saberem o alcance dos ganhos de eficácia proporcionados pela IA, para depois voltarem a contratar, mas em perfis adaptados ao uso da IA. E, enquanto isso, os bancos centrais poderão ter uma interpretação errada do emprego e baixar taxas de juros mais do que o tecnicamente correto. Veremos.


CONCLUSÃO: Felizmente, as bolsas continuarão fracas, corrigindo um pouco, até superar o emprego americano e os bancos centrais. Felizmente, porque um hipotético rally de fim de ano depois deste excelente 2025 colocaria os níveis de entrada para 2026 num pequeno compromisso que poderá traduzir-se num arranque de ano complicado. Vamos confiar que as coisas saem bem no final do ano, corrigindo bolsas e obrigações durante toda esta semana, de forma a que a próxima semana mude o tom moderadamente para melhor, ao assumir posições para 2026 desde níveis mais acessíveis.


FIM

Call Matinal 1612

 Call Matinal

16/12/2025

Julio Hegedus Netto, economista

 

MERCADOS EM GERAL

 

FECHAMENTO (1512)

MERCADOS E AGENDA

No mercado brasileiro de segunda-feira (15), o Ibovespa fechou em forte alta, de 1,07%, a  162.481 pts. Já no mercado cambial, o dólar encerrou em leve alta de 0,23%, a R$ 5,42.

 

PRINCIPAIS MERCADOS

Os índices futuros de Nova York em queda terça-feira (16): S&P 500 -0,36% | Dow Jones -0,25% | Nasdaq 100 -0,55% | Stoxx 600 -0.12%.

 

 

MERCADOS 5h30

EUA

 

 

Dow Jones Futuro: -0,27%

S&P 500 Futuro: -0,48%

Nasdaq Futuro: -0,72%

Ásia-Pacífico

 

 

Shanghai SE (China), -1,11%

Nikkei (Japão): -1,56%

Hang Seng Index (Hong Kong): -1,54%

Nifty 50 (Índia): -0,42%

ASX 200 (Austrália): -0,42%

Europa

 

 

STOXX 600: -0,16%

DAX (Alemanha): -0,57%

FTSE 100 (Reino Unido): -0,16%

CAC 40 (França): -0,05%

FTSE MIB (Itália): +0,10%

Commodities

 

 

Petróleo WTI, -1,06%, a US$ 56,22 o barril

Petróleo Brent, -1,01%, a US$ 59,95 o barril

Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +1,06%, a 761 iuanes (US$ 107,99)

 

NO DIA, 1612

Dia de payroll nos EUA, com expectativa de 50 mil vagas geradas (bem abaixo dos +119 mil anteriores). A taxa de desemprego deve ficar em 4,5% da PEA (era 4,4%). Devemos observar que este indicador é usualmente divulgado às sextas-feiras, o mas depois de um longo shutdown será conhecido hoje (10h30), com dados de outubro e de novembro. Se vier fraco, confirmando a deterioração do mercado de trabalho, deve mexer fortemente com as expectativas do juro, projetadas em 75% em uma pausa do ciclo de quedas desde a última reunião do Fed. Já aqui, a ata do Copom (8h) pode trazer detalhes mais “dovish”, o que sinalizaria chance maior de o BCB cortar a Selic já em janeiro. No Congresso, a pauta econômica avança na última semana do ano legislativo, com a votação dos benefícios fiscais prevista para hoje na Câmara.

 

Indicadores PMI na Europa:

 

▪️ França: PMI Composto cai para 50,1 pontos, de 50,4 anteriormente, abaixo do consenso; Indústria ficou com 50,6 e Serviços com 50,2 pontos

 

▪️*Alemanha*: PMI composto cai para 51,5 pontos, de 52,4, abaixo do consenso; Serviços ficou com 52,6 e Indústria com 47,7 pontos

 

▪️ Zona do Euro: PMI Composto marca 51,9 pontos, após 52,8, abaixo do consenso; Indústria marcou 49,2 e Serviços, 52,6 pontos

 

▪️ Reino Unido: PMI Composto marca 52,1 pontos, após 51,2 no mês anterior, levemente superior ao consenso; Indústria vai para 541,2 e Serviços, 52,1 pontos

 

Agenda Macroeconômica Brasil

 

Segunda-feira, 15 de dezembro 

Brasil 15: Boletim Focus

Brasil 15: IGP10 de novembro

Brasil 15: 9h: o BCB divulga seu Índice de atividade econômica, o IBC-Br, considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB).

 

 

Terça-feira, 16 de dezembro 

Brasil 16 8h: ata da última reunião do Copom.

EUA 16 10H30: Payroll.

EUA 16 9hs: Vendas de varejo

 

 

Quarta-feira, 17 de dezembro 

Zona do Euro 17: Reunião do BCE

Quinta-feira, 18 de dezembro   

Brasil 18 8h: BCB divulga Relatório de Política Monetária.

EUA 18 9h: Inflação ao consumidor (CPI) de novembro

Reino Unido 18: reunião do Bank of England

 

Sexta-feira, 19 de dezembro 

Brasil 9h: Setor externo de novembro BCB

Japão: Decisão de Política Monetária BoJ

 

 

 

 

 

 

Boa terça-feira a todos!

Produtividade é a saída

  O mundo está girando (e rápido): o Brasil vai acompanhar ou ficar para trás? 🌎🇧🇷 Acabei de ler uma análise excelente de Marcello Estevã...