terça-feira, 12 de agosto de 2025

Mestrado e doutorado

 


BDM Matinal Riscala

 Bom Dia Mercado.


Terça Feira, 12 de Agosto de 2.025.


*Inflação é destaque no Brasil e nos EUA*


Haddad comparece à comissão da MP do IOF, enquanto o plano de contingência deve atrasar mais um dia


… Intel subiu 2,5% no after hours em NY após Trump relatar “interessante” encontro com o CEO, que estava em sua mira até a semana passada. Aqui, a temporada de balanços entra na reta final, com BTG Pactual antes da abertura e Americanas, CVC, Light, MRV, após o fechamento. Na agenda dos indicadores, são destaques hoje o IPCA de julho no Brasil e o CPI nos Estados Unidos, que podem influenciar as expectativas para os juros. Haddad comparece à comissão da MP do IOF no Senado no início da tarde, enquanto o plano de contingência, ainda sem consenso no governo, deve atrasar mais um dia, mesmo depois que o secretário do Tesouro americano cancelou reunião com o ministro da Fazenda.


… Segundo apurou a Agência Estado, não foi conclusivo o encontro desta segunda-feira do presidente Lula com ministros no final da tarde para discutir as medidas de apoio às empresas e aos setores, de modo a mitigar os impactos do tarifaço dos Estados Unidos.


… Fontes do Planalto disseram que ainda há pequenos ajustes a serem feitos e que é pouco provável que o anúncio aconteça nesta terça-feira.


… Participaram o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, e os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, da Casa Civil, Rui Costa, das Relações Exteriores, Mauro Vieira, das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias.


… Em meio às análises em torno do plano de contingência, o presidente Lula concederá entrevista hoje à BandNews, às 18h.


… Ainda ontem à noite, Lula telefonou para o primeiro-ministro da China, Xi Jinping. Ao contrário da conversa com os líderes da Índia e da Rússia, Nahendra Modi e Vladimir Putin, a tarifa de 50% imposta por Trump aos produtos brasileiros não foi tema do telefonema.


… Eles falaram sobre “a parceria estratégica bilateral” entre o Brasil e a China e “saudaram os avanços já alcançados no âmbito das sinergias entre os programas nacionais de desenvolvimento dos dois países”, segundo comunicado.


… A ligação de Lula para Xi, no mesmo dia em que os Estados Unidos prorrogaram por 90 dias a trégua tarifária com Pequim, foi um pedido do governo brasileiro, que tenta articular com os líderes do Brics uma resposta conjunta às investidas de Washington.


… Na semana passada, o embaixador Celso Amorim teve uma conversa com o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, de quem ouviu que a China “apoia firmemente o Brasil na defesa do seu direito ao desenvolvimento e na resistência à intimidação das tarifas abusivas”.


… Nesta segunda-feira, em entrevista à GloboNews, o ministro Fernando Haddad revelou que o encontro que teria com o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, na quarta-feira, 13, foi adiado na última hora. E sem uma nova data para acontecer.


… Haddad atribuiu o cancelamento à atuação da “extrema direita” que joga contra o Brasil, referindo-se a Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo.


… Eduardo e Paulo Figueiredo negaram “controle sobre a agenda de Bessent”, que, segundo eles, cumpre as diretrizes de Trump, mas o filho do ex-presidente Bolsonaro voltou a ameaçar com novas sanções aos ministros do STF, em entrevista ao Financial Times.


… Disse que o presidente Trump “ainda tem opções sobre a mesa” e pode “dobrar a aposta”, caso Alexandre de Moraes mantenha o julgamento.


… À revista Veja, o presidente da Câmara, Hugo Motta, que também tem sido pressionado a pautar a Lei da Anistia, afirmou que não pode concordar com a atitude de um parlamentar que está fora do Brasil trabalhando por medidas que tragam danos à economia do País.


… Sobre as iniciativas de ajuda para enfrentar o tarifaço, o ministro Haddad antecipou que o plano deverá ser apresentado na forma de MP, que tem vigência imediata, incluindo duas reformas estruturais que envolvem medidas de crédito e o Fundo de Garantia à Exportação.


… O pacote de contingência terá ainda linhas de financiamento do BB e BNDES, além de contemplar a questão tributária e de autorizar compras governamentais em determinados casos. Está prevista também a preservação de empregos às empresas e aos setores mais afetados.


AINDA HÁ ESPERANÇA – Tanto o governo quanto exportadores mantêm a esperança de incluir mais itens agropecuários no rol de exceções ao tarifaço dos Estados Unidos, apurou o Broadcast Agro, em especial, os setores de café, carne bovina, frutas e pescados.


… A sobretaxa sobre produtos importados brasileiros entrou em vigor na última quarta-feira, dia 6, e deixou cerca de 80% das exportações do agronegócio sujeitas à alíquota de 50%. O Executivo quer ampliar a lista de exceções para todas as commodities agrícolas e alimentos.


… Entre os principais produtos do agronegócio exportados aos Estados Unidos, suco de laranja, celulose e castanha foram poupados da tarifa adicional de 40%. A maior expectativa é quanto ao café, já que o Brasil responde por 34% de tudo que é importado pelos americanos.


… Emissários da Casa Branca haviam sinalizado a empresários americanos que a exceção para o café seria anunciada em publicação do governo americano na sexta-feira (1º/8), o que não se concretizou. “Ainda está tudo incerto”, disse um representante do setor cafeeiro.


… Já em relação à carne bovina, interlocutores do Executivo dizem manter um “otimismo cauteloso”, já que a carne é um produto que pode afetar a inflação americana, em meio à redução no plantel local e da necessidade da indústria americana de recorrer ao mercado externo.


… Em paralelo, exportadores seguem em contato com os importadores americanos. “As conversas seguem a todo vapor, a busca é por acesso à Casa Branca, mas ainda não há sinal de que a tarifa poderá ser arrefecida”, declarou uma fonte da indústria de carnes.


OMC – A Organização Mundial do Comércio confirmou ontem o pedido de consulta do Brasil sobre as medidas tarifárias de Trump.


… O documento, que cita a violação de várias disposições do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (1994), começou a circular entre os membros da OMC nesta segunda-feira e defende que eventuais reparações deveriam ser buscadas por meio das regras dos tratados, não por tarifas.


… O Brasil afirma que Washington isentou alguns parceiros comerciais do tarifaço extra, mas não o País, o que representa uma discriminação dos produtos nacionais. Diz também que os Estados Unidos excederam o limite que uma nação pode cobrar de itens estrangeiros.


… O pedido de consulta abre formalmente a disputa e fornece um período para que as duas partes discutam a questão. Se após 60 dias as discussões não tiverem resultado, o autor da queixa pode pedir a arbitragem de um painel.


MP DO IOF – O ministro Fernando Haddad vai ser ouvido nesta tarde, a partir das 14h30, no Senado Federal, pela Comissão Mista da Medida Provisória 1.303/2025, que contém alternativas à alta do Imposto sobre Operações Financeiras.


… A MP trata da tributação de aplicações financeiras e ativos virtuais e é um dos principais temas de interesse do governo no Congresso.


… Entre as medidas estão a proposta de alíquota única de 17,5% de IR para rendimentos, uma taxa de 5% para rendimentos hoje isentos, como LCI e LCA, fundos imobiliários (FII) e do agronegócio (FIAGRO), o aumento a taxação das bets e das alíquotas da CSLL.


DIA DE INFLAÇÃO – O IPCA de julho, a ser divulgado às 9h pelo IBGE, deve acelerar o ritmo de alta para 0,35%, de 0,24% em junho, de acordo com a mediana das estimativas do mercado em pesquisa do Broadcast. As projeções para esta leitura variam de 0,28% a 0,39%.


… As passagens aéreas e a conta de energia elétrica devem acelerar o IPCA na margem. Já para a inflação em 12 meses, a mediana indica desaceleração para 5,33%, após 5,35% em junho. A mediana indica alta de 5% para o IPCA de 2025 e de 4,43% para o final de 2026.


… Ontem, a Aneel elevou de 3,5% para 6,3% a projeção de aumento médio das tarifas de energia neste ano.


… Nos Estados Unidos, a inflação também é destaque, com o CPI de julho (9h30), que tem previsão de alta de 0,20% na margem, confirmando desaceleração sobre junho (0,30%). Na taxa anual, porém, a mediana aponta avanço de 2,80%, contra 2,70% registrada no mês anterior.


… Também o núcleo do CPI deve acelerar, subindo 0,30% no mês (de 0,20% em junho) e 3,00% na base anual (de 2,9% em junho).


… Os preços dos serviços devem manter alívio, em linha com a desaceleração da demanda, mas não devem compensar o impulso das tarifas.


… O Citi acredita, no entanto, que o mercado de trabalho mais fraco, indicado no último payroll, evitará uma inflação muito forte que possa impedir o Fed de reduzir as taxas de juros. O banco espera cinco cortes de 0,25 ponto porcentual nas taxas de juros a partir de setembro.


… O mercado precifica que o Fed pode retomar o corte dos juros em setembro, com a hipótese de um alívio de 0,25 ponto porcentual projetando chances de 86,5%, de acordo com a ferramenta FedWatch, do CME Group, no final desta segunda-feira.


MAIS AGENDA – Ainda lá fora, dois Fed boys têm falas previstas para hoje: os presidentes de Richmond, Tom Barkin (11h), e Kansas City, Jeffrey Schmid (11h30). Mais cedo, saem o Índice ZEW de Expectativas Econômicas na Alemanha (6h) e o relatório mensal da Opep.


… Às vésperas do encontro entre Trump e Putin, previsto para sexta-feira, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, intensifica as conversas diplomáticas com líderes mundiais, buscando apoio e coordenação para encerrar a guerra contra a Rússia.


… Em diálogo com o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, Zelensky disse que “não podem ser tomadas decisões sobre o futuro da Ucrânia sem a participação do país”, afirmando que “a Rússia quer apenas ganhar tempo, e não acabar com a guerra”.


… O presidente ucraniano conversou ainda com o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, com a Suécia, a Finlândia, Espanha, França, Dinamarca e Reino Unido.


… Nesta segunda, Trump disse que o encontro com Putin no Alasca será “apenas para sondar possíveis soluções para a guerra da Ucrânia”. O presidente disse ainda que quer “ver o que Putin tem em mente; se for justo, passarei para Zelensky e líderes europeus”.


… Na análise da Eurasia, o encontro de sexta-feira entre Trump e Putin tem chances baixas de interromper a guerra na Ucrânia.


LEVOU BOLO – A articulação da família Bolsonaro contra o encontro de Haddad e Bessent sobre o tarifaço colaborou para algum desconforto no Ibovespa (que não bancou os 136 mil pontos) e no dólar (que seguiu acima de R$ 5,40).


… Já a curva do DI ignorou os ruídos políticos e também o suspense com o IPCA e o CPI. Os vértices intermediários e longos voltaram a operar nos níveis registrados antes do anúncio da tarifa de 50% de Trump, observou o Valor.


… À caça de justificativas para o alívio isolado dos juros futuros, analistas encontraram como argumentos a nova rodada de melhora nas expectativas de inflação no Focus e atividade menos aquecida apontada por Galípolo.


… Mas o BC continua desaconselhando a precificação em corte antecipado da Selic. Entre os traders, as apostas sobre o início do ciclo de relaxamento monetário estão concentradas no primeiro trimestre de 2026, em março.


… Ao participar de evento ontem da ACSP, Galípolo reconheceu que já consegue enxergar os canais de transmissão da política monetária sobre o crédito mais fraco, embora o ritmo do mercado de trabalho continue resiliente.


… Também sinalizou que a perseguição da meta de inflação é inegociável, que o BC não se desviará “um milímetro” da busca do alvo e que ainda não vê as projeções de inflação de médio e longo prazo convergindo para os 3%.


… O comentário mais cauteloso não esvaziou, porém, a receptividade à Focus, que toda semana rende boas notícias.


… A mediana para o IPCA deste ano caiu de 5,07% para 5,05%, a 11ª baixa consecutiva, embora ainda acima do teto da meta, de 4,50%. A projeção para a inflação de 2026 recuou pela quarta vez seguida, de 4,43% para 4,41%.


… No fechamento, operavam nas mínimas do dia o DI Jan/26, a 14,900% (de 14,908% no ajuste anterior); e Jan/27, a 14,070% (de 14,120%). Jan/29 caiu a 13,190% (13,280%); Jan/31, 13,400% (13,493%); e Jan/33, 13,520% (13,609%).


… O câmbio não comprou a devolução de prêmio de risco dos juros futuros e o dólar testou leve alta de 0,14%, a R$ 5,4434. Além de a reunião de Haddad com Bessent ter melado, o avanço da moeda lá fora foi incorporado por aqui.  


… Desde que se instalou nos mercados a convicção de que de setembro não passa um corte de juro pelo Fed, o dólar vem experimentando queda expressiva em escala global. Só na semana passada, caiu quase 2% contra o real.


… Nos dois últimos pregões, porém, em movimento natural de correção, a divisa americana parou de cair por aqui.


… Ao Broadcast, o estrategista Luciano Rostagno (da EPS Investimentos) descarta espaço para o dólar se afastar de R$ 5,40, porque já recuou bastante e ainda tem que lidar com as “turbulências” do cenário doméstico.


… O Bradesco mantém a projeção para a taxa de câmbio no fim deste ano e do próximo em torno de R$ 5,50.


NÃO É QUANDO, É QUANTO – Lá fora, o investidor opera com a ampla certeza de que o Fed vai cortar o juro mês que vem e agora quer saber se, após o payroll fraco, os próximos indicadores vão apoiar dois ou três cortes no ano.


… Na véspera do CPI, o índice DXY do dólar se preveniu contra uma surpresa hawkish e fechou em alta de 0,35%, aos 98,520 pontos. O euro caiu 0,30%, a US$ 1,1607, a libra perdeu 0,17%, a US$ 1,3428, e o iene recuou a 148,21/US$.


… Já as taxas dos Treasuries travaram ontem perto da estabilidade, sem segurança sobre o que esperar do CPI. O juro da Note de 2 anos subiu para 3,766%, de 3,760% no pregão anterior, e o de 10 anos caiu a 4,281%, de 4,285%.


… O processo seletivo para a escolha do sucessor de Powell ganhou três novos nomes, segundo a Bloomberg. Os dirigentes do Fed Michelle Bowman, Philip Jefferson e Lorie Logan estão sendo cotados para assumir o comando.


… Além deles, a lista conta com o diretor do Fed Christopher Waller; o ex-diretor do Fed Kevin Warsh; o diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, Kevin Hassett; o economista Marc Sumerlin e o ex-Fed James Bullard.


… A expectativa é de que o anúncio do escolhido para a cadeira de Powell ocorra no final de dezembro.


… Na semana passada, Trump indicou Stephen Miran, presidente do Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca, para mandato-tampão até janeiro na vaga deixada por Adriana Kugler no Conselho de Governadores do Fed.


… Ontem, Trump escolheu o economista E.J. Antoni como novo chefe do Departamento de Estatísticas do Trabalho, dez dias depois de demitir Erika McEntarfer, acusando-a de manipular dados após um relatório fraco de emprego.


… Sem apresentar provas, o republicano disse que Erika, nomeada por Biden, falsificava (para baixo) os números do mercado de trabalho por razões políticas, o que gerou uma onda de críticas de economistas à decisão de Trump.


… À espera do CPI, as bolsas americanas começaram a semana no vermelho. O índice Dow Jones caiu 0,45%, aos 43.975,59 pontos; o S&P 500 recuou 0,25%, aos 6.373,45 pontos; e o Nasdaq perdeu 0,30%, para 21.385,40 pontos.


… Dois bancos revisaram ontem em alta as estimativas para o S&P 500. O Citi passou a projetar o índice aos 6.600 pontos este ano, podendo chegar a 7.200 pontos no cenário otimista. O UBS prevê 6.800 pontos no ano que vem.


… Após Trump confirmar o pagamento ao governo americano de 15% da receita de exportações de chips à China, a Nvidia (-0,30%) e a AMD (-0,28%), que firmaram o acordo com a Casa Branca, fecharam em queda moderada.


NA GELADEIRA – A virada do Ibovespa para o terreno negativo coincidiu com o anúncio de que Bessent cancelou a conversa desta semana com Haddad, oficialmente por “falta de agenda”, mas sob bastidores políticos complicados.  


… Não houve tensão na bolsa, no máximo, algum mal-estar, que impôs leve queda de 0,21% ao índice à vista, aos 135.623,15 pontos, em mais um dia de liquidez reduzida, com volume financeiro inferior a R$ 18 bilhões.


… Depois de ter testado os 136 mil pontos na máxima do dia (136.307,33), o Ibovespa inverteu o rumo.


… Petrobras recuperou só uma pequena parte do tombo de sexta-feira, quando repercutiu a frustração dos investidores com os dividendos e o anúncio da empresa de que pretende voltar à distribuição de GLP no varejo.


… ON registrou valorização de 0,46%, cotada a R$ 30,72, e PN avançou 0,62%, para R$ 30,72, enquanto o petróleo Brent optou pela estabilidade (+0,06%), a US$ 66,63 o barril, após acumular queda próxima de 5% semana passada.


… O ING observou que os especuladores reduziram as suas apostas de que os preços da commodity subirão, apesar dos riscos de fornecimento decorrentes das ameaças de sanções do governo Trump a quem compra petróleo russo.


… Vale ON virou para o negativo à tarde e caiu 0,11%, para R$ 55,33, mesmo com o salto de quase 2% do minério.


… BB venceu o receio com o balanço que vem aí e subiu 0,90%, para R$ 19,10. Itaú PN avançou 0,62%, a R$ 37,26. Já Bradesco PN recuou 0,38%, a R$ 15,90; Bradesco ON caiu 0,21%, a R$ 13,68, Santander unit, -0,48%, para R$ 26,71.


… À espera do balanço de ontem à noite, Natura disparou 5,86% (R$ 9,40) e liderou os ganhos do Ibovespa.


… Foi seguida de Eletrobras (PNB +1,95%, a R$ 48,53; e ON +1,92%, a R$ 45,13), após o Santander reforçar indicação de compra, avaliando que os R$ 4 bilhões em dividendos devem acelerar processo de reavaliação das ações.


… Na ponta negativa, Braskem devolveu parte dos ganhos da sexta-feira e derreteu 7,76%, negociada a R$ 8,08. A empresa negocia a venda de ativos nos EUA e México, o que gerou críticas da sócia Petrobras, com direito de veto.


… Magda Chambriard classificou de “surpresa ruim” a notícia de que a Braskem estaria conversando com a Unipar sobre “potenciais oportunidades”, incluindo a possibilidade de venda de ativos nos Estados Unidos.


CIAS ABERTAS – Tanure pode desistir de comprar controle acionário da BRASKEM, segundo a Reuters. Desde maio, ele tenta resolver, sem sucesso, questões decorrentes da investigação ambiental sobre acidente de Maceió…


… Para o empresário, a resolução desta pendência é fundamental para o negócio e o atual período de exclusividade.


SABESP registrou lucro líquido de R$ 2,1 bilhões no segundo trimestre, alta de 76,6% contra um ano antes. Ebitda cresceu 29,4%, para R$ 3,8 bilhões, e receita líquida atingiu R$ 8,9 bi (+32,8%).


NATURA teve lucro líquido de R$ 195 milhões no 2TRI25, revertendo prejuízo de R$ 859 milhões no 2TRI24. Receita líquida caiu 1,7%, para R$ 5,687 bi; Ebitda recorrente subiu 4,5%, para R$ 795,6 milhões.


MARISA reverteu prejuízo e lucrou R$ 2,1 milhões no 2TRI25. Receita líquida subiu 23% e totalizou R$ 394,5 milhões no período. Ebitda somou R$ R$ 111,2 milhões no 2TRI, ante R$ 3 milhões negativos um ano antes.


GRUPO SBF, dono da Centauro, teve lucro líquido de R$ 46,468 milhões no 2TRI25, queda de 79,7% na comparação anual. Receita líquida subiu 6,1%, para R$ 1,817 bi; e Ebitda caiu 2,5%, para R$ 213,015 milhões.


ITAÚSA teve lucro líquido recorrente de R$ 4,037 bi no 2TRI25, alta de 11% na comparação anual. ROE recorrente subiu de 17,7% para 18,4%. A empresa pagará R$ 2 bilhões em JCP, a R$ 0,18 por ação; ex dia 19.


DIRECIONAL teve lucro líquido de R$ 184 milhões no 2TRI25, alta de 26% em base anual. Receita líquida aumentou 26% no período e alcançou R$ 1,1 bilhão.


EVEN registrou lucro líquido de R$ 48,875 milhões no 2TRI25, queda de 51,6% na comparação anual. A receita líquida somou R$ 569,753 milhões, queda de 38,3%.


VAMOS registrou lucro líquido de R$ 83 milhões no segundo trimestre, queda de 64,3% ante igual intervalo de 2024. Ebitda cresceu 1,6%, totalizando R$ 896,3 milhões. A receita líquida somou R$ 1,411 bilhão, avanço de 16,9%.


LOCALIZA reverteu prejuízo e reportou lucro líquido ajustado de R$ 768 milhões no 2Tri. Ebitda consolidado somou R$ 3,293 bilhões, aumento anual de 40,1%, e a receita líquida totalizou R$ 9,9 bilhões, 9,4% acima do ano anterior…


… A gestora FMR reduziu a participação na Localiza de 5,44% para 4,87% das ações ON.


VIBRA ENERGIA teve lucro líquido ajustado de R$ 493 milhões no 2TRI25, queda de 43,2% na comparação anual. Receita líquida ajustada cresceu 8,2%, para R$ 45,751 bi; Ebitda ajustado caiu 5,0%, para R$ 1,472 bilhão.


SÃO MARTINHO teve lucro líquido de R$ 62,829 milhões no 1TRI26, queda de 40,9% na comparação com 1TRI25. Receita líquida cresceu 12,2%, para R$ 1,857 bi; Ebitda ajustado aumentou 19,7%, para R$ 805,025 milhões.


TERRA SANTA registrou lucro líquido de R$ 5,006 milhões no segundo trimestre de 2025, revertendo prejuízo de R$ 694 mil apurado no igual período do ano anterior. O Ebitda somou R$ 9,881 milhões, avanço de 52,6%…


… A receita líquida atingiu R$ 29,9 milhões, crescimento de 68% sobre o segundo trimestre de 2024.


DEXXOS teve lucro líquido de R$ 38,9 milhões no 2TRI25, alta de 15,4% na comparação anual. Ebitda subiu 18%, a R$ 70,4 milhões; e receita líquida cresceu 36,1%, para R$ 597,3 milhões.


LOJAS QUERO-QUERO teve prejuízo líquido ajustado de R$ 29,6 milhões no 2TRI25, aumento de 147,6% sobre prejuízo de igual trimestre de 2024…


… Receita líquida subiu 4,6%, para R$ 667,5 milhões; Ebitda ajustado caiu 76,9%, para R$ 2,9 milhões.


OI informou que adiará divulgação do balanço do 2TRI25 da próxima quinta-feira para o dia 28, devido a ajustes em seu plano de recuperação judicial.


AGROGALAXY, em recuperação judicial, adiou de quinta-feira para 30 de setembro a divulgação do balanço.


ARCELORMITTAL e SAMARCO pediram urgência ao TCU na análise da legalidade do leilão do risco hidrológico…


… Empresas participaram do certame por meio do Consórcio UHE Guilman-Amorim e venceram com um lance de R$ 193,17 milhões. Em troca, obtiveram a extensão do prazo do contrato de concessão da hidrelétrica que operam.


B3 informou que o número de investidores em renda fixa subiu 20% no 2TRI, para 100,2 milhões de CPFs. O total de aplicadores em renda variável cresceu 5% no período, para 5,4 milhões.

Kapitalo

 *🇧🇷 Kapitalo aposta em Brasil atrativo e mantém cautela no exterior*


A gestora Kapitalo vê o Brasil em um momento favorável para investimentos, impulsionado por preços atrativos na bolsa, desaceleração econômica considerada saudável e expectativas positivas diante de possível alternância eleitoral. Em julho, a gestora aumentou as posições otimistas no mercado doméstico, especialmente em juros nominais e reais.


Globalmente, a gestora enxerga desaceleração moderada, com exceção da China, cujo desempenho fraco favorece o Brasil. No portfólio externo, mantém perfil defensivo, com apostas em queda de juros nos EUA, posições compradas no índice local e foco no setor de tecnologia, além de exposição a ouro, gás natural e urânio.


No Brasil, a Kapitalo mantém posições em exportadoras, commodities, papel e celulose, mineração e siderurgia, enquanto aposta contra consumo, estatais, construção e educação. No exterior, reduziu exposição comprada e segue vendida em petróleo e em empresas americanas de pequeno e médio porte.


#Notícias #TradeNews

Bankinter Portugal Matinal

 Análise Bankinter Portugal 


SESSÃO: Resumo de ontem: nada relevante. Movimentos milimétricos nas bolsas, obrigações e divisas à espera do IPC americano de hoje. 


O mercado espera o dado, um dos dois com os quais a Fed contará antes da sua reunião de 17 de setembro, para calibrar as suas expetativas de cortes de taxas de juros, atualmente em -58 p.b. em 2025, e atribuindo uma probabilidade de 88% a uma primeira descida em setembro. Assunto especialmente delicado, porque um inquérito de BofA mostra que 91% dos gestores de fundos inquiridos (169 com AUMs conjuntos de 413.000 M$) consideram que a bolsa americana está supervalorizada. Isto é, novos estímulos devem justificar essas avaliações ou bolsas, e também as obrigações devem sofrer uma correção.


Por isso, o tom da sessão de hoje e das próximas ficará marcado pelo IPC de julho nos EUA (13:30 h). Espera-se que tanto a taxa Geral como a Subjacente aumentem uma décima até +2,8% e +3,0%, respetivamente. Se cumprir ou for melhor, o mercado irá respirar, porque irá entender que a Fed tem o caminho livre para cortar taxas de juros como espera. Mas, se for pior e arrefecer as expetativas de cortes, poderá dar a desculpa para uma correção de bolsas e obrigações. O risco de um dado mau não é irrelevante. Em julho de 2024, Energia e Bens quase não contribuíram com inflação. Um contexto mais normalizado este ano deverá levar a um ligeiro aumento, mas se, além disso, os impostos alfandegários começarem a surtir efeito, a inflação poderá ser pior do que o esperado. O vaivém de anúncios, prorrogas e medidas dificulta fazer uma estimativa fiável. Veremos. 


Previamente teremos conhecido um ZEW na Alemanha (10 h) que se espera que caia desde 52,7 até 39,5 em agosto, refletindo a deceção de uns impostos alfandegários (EUA) (15%) mais elevados do que o esperado e dados económicos fracos recentes (PIB 2T -0,1% t/t, PMI Industrial 49,1, Prod. Industrial -3,6% em junho). 


De madrugada, as bolsas asiáticas celebraram com subidas a prorroga dos EUA à China até 10 de novembro para negociar os atuais impostos alfandegários (55% à China e 10% o oposto), mas na Europa e nos EUA esperamos uma sessão matutina cautelosa, à espera do IPC que será quem marcará o sinal dos fechos. 


S&P500 -0,3% NQ100 -0,3% SOX -0,1% ES-50 -0,3% VIX 16,3% BUND 2,63%. T-NOTE 4,28%. SPREAD 2A-10A USA=+51,5PB B10A: ESP 3,26% ITA 3,48%. EURIBOR 12M 2,12% (FUT. EURIBOR 12M 2,14%). USD 1,161. JPY 172,3. OURO 3.350$. BRENT 66,9$. WTI 64,2$. BITCOIN -0,1% (118.794$). ETHER +1,0% (4.292$).


FIM

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Amilton Aquino

 Entre princípios, pragmatismo e cinismo — a difícil arte de manter a sanidade num mundo em ebulição


Max Weber via a política oscilando entre dois polos: a ética da convicção (agir guiado por princípios) e a ética da responsabilidade (agir considerando as consequências práticas). Entre um polo e outro haveria espaço para o pragmatismo político, em nome de um bem maior que justificaria algumas contradições.


O dilema é um clássico da política, mas, mesmo em nossa vida pessoal, frequentemente nos vemos medindo palavras para não transformar nossas relações num inferno. Além disso, tal exercício serve também como aprendizado, pois muitas vezes os princípios que defendemos não são tão inabaláveis quanto gostaríamos. Portanto, mais que uma necessidade social, o pragmatismo pode ser uma forma de testar nossa visão de mundo. 


Observando, no entanto, os diferentes graus de pragmatismo adotados em diversos temas políticos e geopolíticos atuais, atrevo-me a acrescentar um terceiro polo ao eixo original de Weber: o cinismo.


Sim, é presunçoso da minha parte, mas me parece que o mais adequado à realidade atual seria o eixo: Princípios → Pragmatismo → Cinismo.


Ainda mais quando percebemos que o cinismo a que me refiro já havia sido abordado por George Orwell com o seu duplipensar: a “arte” de sustentar contradições sem perceber.


Essa reflexão me ocorreu a partir da leitura de um excelente artigo de Henrique Zétola e Jamil Assis publicado no Estadão, com o título “Precisamos dar nome aos bois”. Nele, os autores sintetizam nossa realidade ao apontar o cinismo dos tais “guardiões da Constituição”, que mergulham cada vez mais no autoritarismo “em defesa da democracia”:


“Esse estado de exceção não é declarado, como nas ditaduras do século 20. Ele se infiltra por dentro, mantendo os ritos institucionais enquanto esvazia seus contrapesos. Giorgio Agamben descreveu esse fenômeno com precisão: não é necessário fechar o Congresso ou suspender formalmente garantias constitucionais. Basta reinterpretá-las de maneira flexível, sempre em nome de um bem maior, sob a retórica da urgência. No Brasil, a narrativa predominante é a da defesa da democracia e do combate à desinformação. Sob esse pretexto, mecanismos de controle do poder são relativizados e direitos fundamentais se tornam variáveis interpretativas.”


O artigo é um primor. Só acrescentaria as escandalosas flexibilizações na interpretação das leis para permitir, sem o menor constrangimento, que juízes do STF possam agora julgar causas em que os advogados sejam suas esposas, filhos ou qualquer outro parente — para mim, o auge do cinismo daqueles que se diziam indignados com a parcialidade de Sérgio Moro.


Na mesma semana, deparei-me com uma fala de Dilma Rousseff justificando a invsão da Ucrânia pela Rússia, repetindo os mesmos argumentos imperialistas de Putin. Note-se que, para a “democrata” Dilma, as fronteiras da Ucrânia, reconhecidas internacionalmente (inclusive pela própria Rússia à época), perdem qualquer validade. Aliás, a Ucrânia como nação precede a Rússia, possui língua própria e foi vítima de uma das maiores atrocidades da história: o Holodomor. Neste caso, para os cínicos que normalizam a violência da invasão russa, tudo é justificado — inclusive os ataques deliberados contra civis, usados como forma de pressionar a população a se render.


Já quando se trata da anunciada retomada do controle de Gaza por Israel — uma vez que o Hamas não só se recusa a devolver os últimos reféns, como também insiste em manter o poder político no território já prometendo repetir o massacre de 07/10 —, aí tudo se inverte. Pouco importa que os palestinos tenham rejeitado as principais propostas de convivência pacífica, seja pela ONU, pelo Reino Unido, EUA ou pela União Europeia, optando sempre pela guerra e perdendo-a, o que, por si só, já justificaria o controle israelense como vencedor, ainda mais contra um adversário que nunca conseguiu formar consensos mínimos para estabelecer um Estado. Não importa se Gaza é governada por um grupo terrorista cujo estatuto tem como lema a destruição de Israel. Não importa se esse grupo mantém reféns em condições sub-humanas nos túneis de Gaza. Não importa se usa a própria população como escudo humano. Importam mais as narrativas vitimistas plantadas na imprensa internacional pelo  tal "Ministério da Saúde" de Gaza — narrativas que, muitas vezes, são desmascaradas pela realidade, como a recente denúncia de fome usando a foto de uma criança raquítica vítima de uma doença rara (ao lado de pais saudáveis) ou imagens fabricadas, seja por “jornalistas” ocidentais (como a famosa foto das panelas vazias, também desmascarada nesta semana), seja pela já conhecida “Pallywood”, onde um mesmo ator, de tanto interpretar papéis diferentes, virou meme.


Ou seja, na escala de “valores” da esquerda, o anti-imperialismo norte-americano ocupa o topo — mesmo que os EUA jamais tenham anexado um único quilômetro quadrado desde que assumiram o bastão do império britânico após a Segunda Guerra. Aí, o “pragmatismo” esquerdista abraça todo tipo de ditadura: desde teocracias que enforcam homossexuais e mulheres por mostrarem o cabelo em público, até regimes que praticam o capitalismo mais selvagem que a própria esquerda critica no Ocidente, explorando mão de obra escrava. Abraça também a mais imperialista das nações atuais: a Rússia — um mosaico de etnias incorporadas em pouco mais de três séculos de expansão. Não por acaso, o império russo, hoje controlado com mão de ferro pelo Hitler do século XXI, tem quase o dobro do tamanho da segunda maior nação… e ainda quer mais.


Enfim, a hipocrisia! O estado de Cinismo que melhor representa a esquizofrenia do nosso tempo.

Bankinter Portugal Matinal

 Análise Bankinter Portugal


SESSÃO: Hoje, sessão de referências escassas, na qual se prolongará, provavelmente, o otimismo da semana passada em relação a mais descidas de taxas de juros por parte da Fed. Os futuros vêm com ligeiras subidas, tanto na Europa como nos EUA (+0,2%), com a atenção nas negociações de paz entre a Rússia e a Ucrânia. Nomeadamente, na reunião desta sexta-feira entre Putin, Trump e, quem sabe, Zelensky. Por isso, o preço do petróleo cai novamente (-0,7%) e o dólar deprecia-se ligeiramente (-0,3%).


Contudo, consideramos que é um otimismo excessivo, diria que até ingénuo, e esta semana poderemos ter um banho de realidade. O primeiro, amanhã, com o dado do IPC dos EUA, que poderá voltar a aumentar em julho, tanto na taxa geral como na subjacente, ainda com impacto moderado dos impostos alfandegários que entraram em vigor a 1 de agosto. O segundo, na sexta-feira, com a reunião entre Trump e Putin, já que infelizmente atribuímos pouca probabilidade a um acordo que termine o conflito. Portanto, é altamente provável que as expetativas de corte de taxas de juros tendam a arrefecer um pouco durante a semana e que, portanto, as bolsas tendam a enfraquecer.


S&P500 +0,8% Nq100 +1,0% SOX +0,8% ES-50 +0,3% VIX 15,2% Bund 2,69%. T-Note 4,28%. Spread 2A-10A USA=+52pb B10A: ESP 3,25% ITA 3,48%. Euribor 12m 2,12%.  USD 1,164. JPY 172,0. Ouro 3.398$. Brent 67,9$. WTI 63,9$. Bitcoin +3,1% (122.035$). Ether +2,0% (4.304$)


FIM

Venda do banco Master encontra resistência

 *Venda do Banco Master encontra resistência no Banco Central*


Por Alvaro Gribel, do Estadão


Brasília, 11/08/2025 - Desde o anúncio da oferta do Banco de Brasília (BRB) por uma fatia do Banco Master, os presidentes das duas instituições, Paulo Henrique Costa e Daniel Vorcaro, respectivamente, têm tido reuniões no Banco Central para fornecer informações sobre a transação.


A autorização estaria enfrentando resistência do diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução, Renato Dias de Brito Gomes, que é a área dentro do Banco Central responsável pela compra.


A análise, vista como criteriosa, é entendida como normal e tem o aval dos seus pares dentro do BC, ainda mais por envolver uma instituição financeira estatal, o BRB.


Se por um lado o BC não entra no mérito da conveniência da operação para o BRB - ou seja, se a compra será boa ou não -, por outro, precisa ter a certeza de que o banco consegue absorver os ativos do Master sem se colocar em risco. Por isso, o plano de negócios é um dos pontos vistos como cruciais para a autorização da venda.


Pela governança do Banco Central, cabe ao diretor da área emitir um voto, que será aprovado ou negado pela diretoria colegiada. Em caso de discordância entre o diretor e o colegiado, o caso volta para análise do diretor da respectiva área.


A cada entrega de novos documentos ao Banco Central, o prazo de análise de 365 dias recomeça e houve casos de documentos enviados a título de “errata”. Por isso, no BC, ninguém se sente pressionado por uma saída rápida.


Em outro front, a transação já recebeu aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Nesse caso, a análise foi mais rápida, já que Master e BRB são bancos médios que não representam risco para a livre concorrência do mercado financeiro.


No início de agosto, o BC autorizou um aumento de R$ 1 bilhão no capital do Master, de R$ 3,763 bilhões para R$ 4,763 bilhões. Esse foi o segundo aumento de capital de R$ 1 bilhão no banco este ano. A injeção de R$ 2 bilhões foi uma das exigências feitas pelo BRB para comprar ativos do Master, como mostrou o Estadão/Broadcast. Agora, um novo aporte deve ser efetuado.


Também em agosto, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou uma série de alterações nas regras do FGC. Por meio de nota, o BC, que faz parte do colegiado, informou que a resolução tem o objetivo de mitigar incentivos à tomada de riscos excessivos pelas instituições associadas.


A nota do BC não menciona o Master, mas, segundo apurou a reportagem, a resolução quis servir como recado para que instituições financeiras não tentem repetir o modelo de negócio do banco.

Produtividade é a saída

  O mundo está girando (e rápido): o Brasil vai acompanhar ou ficar para trás? 🌎🇧🇷 Acabei de ler uma análise excelente de Marcello Estevã...