terça-feira, 29 de julho de 2025

Fabio Alves

 FÁBIO ALVES: AS TENTAÇÕES AO COPOM


Faz muito tempo que uma reunião do Copom não acontece em meio a uma irrefutável queda tanto nas expectativas inflacionárias dos analistas, quanto na inflação implícita nas taxas dos títulos públicos, mostrando um progresso efetivo da política monetária restritiva que levou os juros a 15%. Mas a melhora ainda é incipiente, e o perigo é de o Banco Central baixar a guarda e afrouxar a sinalização dos seus próximos passos. Esta é a primeira reunião que o Copom deverá deixar a taxa Selic parada após ter indicado, em junho, que pretende mantê-la inalterada por “período bastante prolongado”. Assim, a atenção recairá sobre o comunicado que acompanhará o anúncio da decisão amanhã. O desafio do Copom é dissuadir o mercado de apostar num eventual início de um ciclo de corte de juros antes do desejável, o que colocaria a perder todo o esforço do BC em levar as expectativas inflacionárias em direção à meta de 3%. Como, porém, não evitar uma sinalização mais suave no comunicado sem reconhecer o progresso na queda das projeções de inflação e no câmbio sob controle, apesar dos ruídos nos ambientes doméstico e externo? Finalmente, a estimativa para o IPCA de 2026 cedeu abaixo do teto da meta, de 4,50%, caindo para 4,44%. Já as projeções para 2025, que no pior momento do ano chegaram a bater em 5,68%, agora apontam para uma inflação de 5,09%. Na sua última reunião, em junho, o Copom trabalhou com uma cotação do dólar a R$ 5,60. De lá para cá, o presidente americano Donald Trump anunciou uma tarifa de importação de 50% para os produtos brasileiros, causando barulho político e apreensão entre os empresários. Mesmo assim, o dólar ainda se encontra ao redor de R$ 5,60. Aliás, essa é uma grande incerteza para o Copom, uma vez que a sua decisão antecederá o prazo dado por Trump para a sobretaxa de 50% entrar em vigor, a partir de 1º de agosto. Supondo que não se chegue a um acordo, o impacto sobre a economia brasileira deve ser setorial, afetando produtores agrícolas e de metais, além de empresas como a Embraer. Logo, seria razoável imaginar que a economia brasileira desaceleraria um pouco mais do que num cenário sem tarifa de importação, pois as exportações representam parcela pequena do PIB. Se o câmbio seguir comportado, o impacto sobre a inflação também seria comedido. Qualitativamente, na fotografia de hoje, o balanço de riscos do Copom não se alteraria muito em razão da tarifa de importação. Assim, é preciso que o recado do BC seja crível: a pausa do aperto monetário vale até o fim do ano, pelo menos.

Mais imbróglio Master

 *Proposta de intervenção no Master racha diretoria do Banco Central*


Renato Gomes, diretor de Organização do Sistema Financeiro, não só é contra a operação – como informou neste domingo o colunista Lauro Jardim – como vem defendendo uma intervenção no Master, em razão de irregularidades constatadas pelo grupo de trabalho interno que escrutina os termos do negócio e a saúde financeira dos dois bancos.


De acordo com fontes a par das discussões internas, já existe inclusive uma minuta do ato de intervenção pronta.


Gomes conta com o apoio do diretor de regulação, Gilneu Vivan, mas está em rota de colisão com Aílton Aquino, diretor de Fiscalização. As três diretorias são diretamente relacionadas ao caso. Gabriel Galípolo, presidente do BC, tem tentado se equilibrar entre as pressões e evitar a intervenção.


Entre as irregularidades constatadas pela verificação interna da autarquia estão uma compra de carteira de créditos do Master pelo BRB no fim de 2024. Além do valor, próximo dos R$ 12 bilhões, há suspeita de que os créditos não tenham lastro.


Procurado, o BC informou por meio de sua assessoria que não vai comentar o assunto. O Master também preferiu não se pronunciar sobre o caso.


Seu controlador, Daniel Vorcaro, está em férias na França, em Saint-Tropez.


Hecatombe no mundo político



Uma intervenção no Master a esta altura do campeonato provocaria uma espécie de hecatombe no mundo político. Desde que o negócio foi anunciado, senadores e deputados já conseguiram abortar uma CPI para investigar o negócio, articulando a retirada de assinaturas do pedido de abertura da comissão.


Políticos de diversos partidos também integram um forte lobby nos bastidores do Congresso e do Executivo pela aprovação da compra do Master pelo BRB, o banco estatal do Distrito Federal.


Em março, o banco de Brasília se propôs a pagar R$ 2 bilhões por 58% do Master e ainda deixar o controle na mão dos atuais donos. Na prática, a operação representa um salvamento, já que o Master enfrenta problemas de liquidez.


O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, declarou que a operação de compra prevê que a instituição assuma o pagamento de apenas uma parte dos CDBs já distribuídos pelo banco paulista ao mercado.


Os CDBs do Master são vendidos a investidores com a promessa de um rendimento acima do padrão do mercado e o pagamento de comissões também mais altas do que a média aos agentes vendedores – o que suscitou uma série de dúvidas acerca da capacidade da instituição de honrar seus compromissos.


O banco também já arrecadou R$ 1,867 bilhão com a venda de letras financeiras a fundos de previdência estaduais e municipais. Os papéis prometem rendimento bem acima do CDI e foram recusados pela área técnica da Caixa por serem considerados “arriscados demais” pela estatal em meados do ano passado.


Além disso, o banco também é investigado pela Polícia Federal (PF) em um inquérito que apura a suspeita de fraude em precatórios pelos controladores da instituição para inflar artificialmente o valor dos ativos no balanço do banco.


Os precatórios e seu valor são um dos pontos mais polêmicos na discussão em torno da saúde financeira do Master, porque eles representam parte significativa dos ativos. No mercado, esses papeis vêm sendo tratados como a “parte podre” do banco.


Esse item foi classificado pela firma de auditoria KPMG como um “principal assunto de auditoria”, ou seja, um assunto que suscitou análise mais detalhada e exigiu uma observação à parte justamente por causa da dificuldade em calcular o valor dos papéis.


De acordo com especialistas ouvidos pela equipe da coluna, aumentar o valor dos ativos é importante para que o banco mantenha o indicador mínimo de solidez financeira exigido pelo Banco Central para autorizar uma instituição financeira a continuar operando – o índice de Basileia. É esse índice que mostra se um banco tem condições de absorver eventuais perdas e proteger seus clientes.


Todos esses itens vêm sendo analisados ao longo dos últimos meses pelo BC. Os detalhes das apurações ainda não vieram à tona, mas pelo tamanho da cizânia já é possível afirmar que nenhuma decisão será tomada sem trauma.


https://oglobo.globo.com/blogs/malu-gaspar/post/2025/07/proposta-de-intervencao-no-master-racha-diretoria-do-banco-central.ghtml

O império do dólar

 As moedas nacionais sem lastro em coisa alguma é uma realidade muito recente. Data de 1971, quando o governo Nixon decidiu romper a paridade do dólar com o ouro, de US$ 35/onça. Estava, assim, desfeito o acordo monetário de Bretton Woods, que, em 1944, havia determinado essa paridade e as cotações fixas das diversas moedas europeias em relação ao dólar. Esse arranjo foi feito porque o diagnóstico, na época, era que desvalorizações competitivas haviam sido um dos fatores que levaram à instabilidade política e à eclosão da guerra.


A não ser para países absolutamente fechados econômica e financeiramente, o câmbio fixo exige ajustes da economia que podem ser inviáveis politicamente. A Grécia é o exemplo clássico de país que optou pelo câmbio fixo (o Euro) e precisou fazer ajustes que lhe custaram 25% do PIB, enquanto a Argentina (e o Brasil em menor escala) foram exemplos de países que preferiram largar o câmbio fixo para não enfrentar os ajustes necessários em suas economias.


Nesse sistema de moedas fiduciárias sem lastro, o que vale é a confiança. O dólar conquistou o seu lugar como moeda internacional porque seu emissor, os Estados Unidos, são confiáveis. Há instituições que funcionam, principalmente um Banco Central independente. Isso garante, dentro do possível, que a inflação relativa a outros países não vai comer o valor da moeda.


Confiança, portanto, é o nome do jogo. Sem o dólar ou outra moeda com governança confiável, os países precisariam confiar uns nos outros para as suas transações comerciais e financeiras. Por exemplo, em 2024, o Brasil teve superávit de US$ 44 bilhões com a China. Isso significa que teríamos esse montante de yuans nas reservas brasileiras se o BC brasileiro não exigisse que os exportadores brasileiros trouxessem dólares para trocar por reais. Isso significaria algo como 13% das nossas reservas internacionais. Em cerca de 8 anos aceitando yuans, 100% das nossas reservas seriam na moeda chinesa. Hoje esse montante é de cerca de 4%.


Por que o BC não faz isso? Porque o yuan não é uma moeda conversível, ou seja, não é aceita universalmente. Se fizesse isso, a credibilidade das reservas como um seguro não existiria mais, e o câmbio do real para o dólar estaria na lua.


O dólar, portanto, tem esse papel por ser conversível, e é conversível por ter uma governança confiável. Mas não só. Além disso, é emitido por um país cuja economia é suficientemente grande para servir de lastro. A ideia de que a moeda fiduciária não tem lastro algum é falsa. O lastro das moedas nacionais é a sua própria economia. A base monetária precisa acompanhar o crescimento do PIB, e a governança confiável serve para garantir isso. O Euro assumiu um firma segundo lugar como moeda de reserva internacional, roubando espaço do dólar, porque, além de ter uma governança confiável, representa uma economia suficientemente grande para servir de lastro.


Chegamos agora ao governo Trump. Suas ações minam os pilares da confiança nas instituições americanas. A sua imprevisibilidade de regras no comércio internacional, os seus ataques ao Fed, a aprovação de uma legislação que aumentará ainda mais o déficit, são características de países pouco confiáveis.


Mas o dólar não perderá a sua hegemonia da noite para o dia. Primeiro, porque sua economia ainda é a maior e mais dinâmica do mundo, é difícil encontrar um lastro dessa natureza. Segundo, porque não há substitutos à altura: o Euro é uma experiência multinacional muito recente, e que ainda precisa ser provada pelo tempo, e o yuan é emitido por um país que controla o fluxo de capitais discricionariamente. E, finalmente, porque, no fundo, os agentes econômicos ainda acreditam nas instituições americanas, vendo o trumpismo como um soluço que passa. Tendo dito isso, Trump age no sentido de enfraquecer o dólar, não fortalecê-lo.


Para quem quiser aprofundar, dedico o primeiro capítulo do meu livro Descomplicando o Economês à natureza da moeda fiduciária e o capítulo 6 às crises cambiais. Disponível na Amazon.

Bankinter Portugal Matinal

 Análise Bankinter Portugal


SESSÃO: Ontem, sessão de mais a menos que acabou com a Europa em negativo (-0,3%) e Nova Iorque plana. Tudo isso numa sessão onde o acordo alcançado no domingo entre os EUA e a Europa foi o protagonista. Os EUA irão impor impostos alfandegários de 15% às importações de produtos europeus (incluindo automóveis, anteriormente com 27,5%). A realidade é que o pacto é claramente beneficioso para os EUA, o que finalmente acabou por prejudicar as bolsas na Europa e o euro, que cedeu -1,3% (1,159 €/$), recebendo perspetivas de crescimento mais erráticas.


Para hoje, os resultados empresariais voltam a ter a atenção. Ontem, no fecho, Acciona, Acciona Energía e ESSILORLUXOTTICA (ADR +1%) bateram expetativas. À primeira hora, Unicaja surpreende positivamente e sobe as guias 2025 e Endesa em linha. Além disso, hoje será a ver de P&G (antes da abertura; 1,422 $; +1,6%), UPS (11:00 h; 1,563 $; -13%), STARBUCKS (após o fecho; 0,646 $; -30,4%), VISA (após o fecho; 2,847 $; +18%), KERING (após o fecho; 3,262 €; -55%) e L´ORÉAL (após o fecho; 6,916 €; +1,4%), entre outros. 


No plano macro, o mais destacável será a Confiança do Consumidor de julho nos EUA (15 h; 96,0 esp. vs. 93,0 ant.) que não acreditamos que tenha força para direcionar o mercado. Hoje será uma sessão de transição, quiçá de ligeiras subidas (+0,2%?) e à espera de referências importantes da semana. Quarta-feira temos PIBs 2T na Europa (+1,2% esp. vs. +1,5% ant.) e nos EUA (+2,4% vs. -0,5%) além da reunião de taxas de juros da Fed (manter em 4,25%/4,50%). Na quinta-feira, reunião do BoJ (manter taxas de juros em 0,50%), Deflator PCE dos EUA a aumentar (+2,5% vs. +2,3%) e resultados de Meta, Apple e Amazon. Na sexta-feira, Criação de Emprego Não Agrícola nos EUA (115k vs. 147k). Veremos…


S&P500 +0,02% Nq100 +0,36% SOX +1,62% ES-50 -0,27% VIX 15,03% +0,1pb. Bund 2,69%. T-Note 4,41%. Spread 2A-10A USA=+49,2pb B10A: ESP 3,27% ITA 3,53%. Euribor 12m 2,13% (fut.12m 2,11%). USD 1,159. JPY 172,2. Ouro 3.315$. Brent 70,4$. WTI 67$. Bitcoin +0,8% (118.069$). Ether +2,8% (3.790$).


FIM

BDM Matinal Riscala

 *Rosa Riscala: Nada ainda*


Jaques Wagner tomou a iniciativa de ligar ontem para Bush com o pedido especial para ele fazer o meio de campo


… Na véspera do Copom e do Fed, o relatório de emprego Jolts de junho agita as expectativas para o payroll de sexta-feira e, aqui, não há agenda relevante de indicadores. O BC faz leilão de linha, às 10h30, de até US$ 1 bilhão para rolagem do vencimento de agosto e Haddad concede entrevista ao vivo à CNN Brasil, às 15h,em que será questionado sobre as negociações tarifárias com os EUA. Faltando apenas quatro dias para o prazo fatal de Trump contra o Brasil se esgotar, o ministro da Fazenda disse que o Brasil não vai deixar a mesa de negociação em nenhum momento e que Alckmin está em contato permanente e à disposição das autoridades americanas para conversar.


… No Uol, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner, que está em Washington com a comitiva de senadores brasileiros, tomou a iniciativa de ligar ontem para Bush com o pedido especial para ele fazer o meio de campo.


… Jaques Wagner admite ser difícil que o governo Trump resolva adiar o prazo para a taxação de 50% sobre o Brasil, mas os parlamentares continuam tentando mexer os pauzinhos para abrir às pressas algum canal de diálogo.


… Os senadores brasileiros pediram ontem que a Câmara de Comércio norte-americana faça a intermediação de um encontro ou de um telefonema entre os presidentes Lula e Trump o mais rapidamente possível.


… O governo brasileiro avisou a Casa Branca que o chanceler Mauro Vieira, que cumpre agendas na ONU, em Nova York, pode viajar a Washington, nos próximos dias, se for recebido por um interlocutor do presidente americano.


… Mas a chance de um encontro ainda parece remota. O Brasil, seguramente, não está na lista de prioridades de Trump. O relógio continua correndo sem avanços concretos e nenhuma agenda marcada com o republicano.  


… Em tom de deboche, o deputado Eduardo Bolsonaro desqualificou o esforço da comitiva brasileira. “Se seguirem assim, em frequentes agendas nos EUA, talvez, daqui a alguns anos, tenham de fato um acesso substancial por lá.”


… Ele disse que trabalhará para atrapalhar o processo e para que os senadores não encontrem diálogo com nenhum representante de alto escalão da Casa Branca, enquanto o problema político dentro do Judiciário não for resolvido.


…“Se o Brasil der um primeiro passo e se mostrar disposto a resolver, o Trump abre a mesa de negociação.”


… O senador Carlos Viana, do Podemos, relatou que Jaques Wagner afirmou no encontro ontem com empresários americanos que Lula está disposto a conversar com Trump, mas que o principal entrave é a questão do Brics.


… “O principal problema não está sendo a questão política de anistia”, disse. Na última cúpula do Brics, realizada no Rio no início do mês, Lula defendeu que os países busquem uma alternativa ao dólar para o comércio internacional.


… Sobre os minerais raros brasileiros, Viana disse que todo investimento americano é “muito bem-vindo” no País, mas tem que ser feito dentro de uma “negociação que não seja de ameaças e que seja de igual para igual”.


… Durante cerimônia de inauguração ontem de uma usina a gás natural em São João da Barra, no Rio de Janeiro, Lula disse que “o minério é nosso”. “Se o mineral já é crítico, vou pegar para mim, por que vou deixar para outro pegar?”


TAXA DIFERENCIADA AO AGRO – A Folha informa que o USTR, o Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos, tenta evitar uma escalada da inflação americana e quer negociar tarifas diversificadas aos alimentos.


… Foi elaborada uma lista de produtos que o país não consegue produzir localmente e que pesam nos preços, como café, frutas tropicais, frutos do mar, suco e óleo de palma. Se vingar, a negociação será uma boa notícia para o Brasil.


… Além da tentativa de poupar os alimentos, o Brasil também trabalha para a exclusão da Embraer do tarifaço.


“RESTO DO MUNDO” – Sem citar o Brasil, Trump afirmou que os Estados Unidos vão estabelecer uma tarifa-base de 15% a 20% aos países que não fecharem acordos comerciais separados até sexta-feira. “Só quero ser legal”, disse.


… Ele não especificou, porém, se todos os países que falharem nas negociações estarão dentro desse patamar, o que daria alguma esperança de o Brasil ser poupado dos 50%, neste momento em que tem sido um caso excepcional.


… Segundo análise de conjuntura política da Eurasia aos clientes do Broadcast, enquanto outros países conseguem negociar saídas diplomáticas, um acordo comercial bilateral com o Brasil segue altamente improvável no curto prazo.


… As duas principais demandas de Trump – o fim do processo contra Bolsonaro e a regulação de mídias sociais – são inegociáveis para o governo brasileiro, já que estão sob controle do Judiciário, limitando as chances de concessão.


… Em meio à escalada de atritos entre o STF e o governo norte-americano, o presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, defendeu ontem a decisão de regular as big techs, durante discurso em evento em Brasília.


… A regulação foi “equilibrada, moderna e não prejudica o modelo de negócios das plataformas digitais”, disse.


ISOLADO DO MUNDO – O Broadcast apurou que a comitiva de senadores em Washington recebeu com cautela o anúncio do domingo sobre o acordo entre Trump e a União Europeia para baixar as tarifas de 30% para 15%.


… A avaliação é de que vai todo mundo se acertando, enquanto o Brasil fica para trás. Em alerta sobre o tarifaço, integrante do governo Lula devem se reunir com representantes do Comitê Europeu entre hoje e amanhã.


… O governo da China criticou ontem a tarifa de 50% imposta por Trump ao Brasil e reiterou a disposição em aprofundar os laços com o País em áreas estratégicas, com potencial de cooperação em setores como o aeroespacial.


… Os chineses se disseram dispostos a trabalhar com o Brasil, com as nações da América Latina, o Caribe e demais membros dos Brics para defender o sistema multilateral de comércio, com a OMC no centro do processo.  


CHINA ESTÁ COM MAIS SORTE – Enquanto o Brasil continua na geladeira, o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, afirmou que uma extensão de 90 dias da trégua comercial com os chineses é um resultado provável.


… A declaração foi dada em entrevista à Fox News, enquanto as negociações entre os dois países se desenrolam em Estocolmo. O acordo entre Washington e Pequim está programado oficialmente para expirar no dia 12 de agosto.


PLANO DE CONTINGÊNCIA – Haddad afirmou que o pacote para socorrer os setores mais afetados pelo tarifaço foi apresentado a Lula, mas que ele ainda não mexerá nisso, já que a ordem continua sendo negociar com os EUA.


… O Estadão já havia antecipado que Lula vai esperar até o Dia D da imposição das tarifas (sexta-feira) para decidir sobre as medidas de socorro às empresas e eventual retaliação, com o fim de patentes de medicamentos no radar.


MERCADO QUER DÓLAR – Enquanto o Brasil não sensibiliza Trump, a Folha apurou que os bancos pediram ao BC uma rodada de leilões de reservas internacionais para evitar uma crise de inadimplência de exportadores.


… A intenção é permitir que, com maior acesso a dólares, as instituições financeiras criem um colchão de liquidez, que permita dar mais prazos ou até renegociar o pagamento de operações de crédito, os chamados ACC.


… Consultado, o Banco Central não quis comentar. Interlocutores da Fazenda demonstraram preocupação.


CANADÁ – O primeiro-ministro Mark Carney considera improvável fechar um acordo comercial com os EUA sem a imposição de nenhuma tarifa. Segundo ele, as negociações estão em fase intensa e estão sendo difíceis


… Ele reiterou o desejo de chegar a termos “bons e justos” e disse que os EUA precisam da energia do país.


FURIOSO – Nitidamente mais favorável comercialmente aos americanos do que aos europeus, o acordo fechado com a UE foi alvo de queixas do primeiro-ministro francês, François Bayrou, para quem o bloco se resignou à submissão.


… O premiê da Espanha, Pedro Sánchez, afirmou recebeu “sem nenhum entusiasmo” o acordo tarifário e citou o Mercosul ao defender que os europeus precisam agir em conjunto e devem diversificar suas relações comerciais.


MAIS AGENDA – Nos EUA, o relatório de empregos Jolts sai às 11h e deve apontar a abertura de 7,425 milhões vagas de trabalho em junho. No mesmo horário, sai a confiança do consumidor medida pelo Conference Board.


… Antes (9h30), sai a balança comercial de junho. À noite (19h), o BC do Chile divulga decisão de política monetária.


BALANÇOS – A Boeing e o Barclays soltam os seus resultados trimestrais antes da abertura. Já a Visa revela os números à noite. Aqui, após o fechamento do mercado, a Motiva (ex-CCR) e a TIM Brasil divulgam os seus balanços.


TIC-TAC – A quatro dias do tarifaço, real e Ibovespa levaram mais um tombo com a ausência de sinais de que haverá qualquer tipo de negociação sobre a taxa de 50% que os EUA vão cobrar dos produtos brasileiros.


… O acordo entre os EUA e a UE fechado deu um pequeno fôlego à bolsa brasileira bem no início do pregão, mas foi só. Nem na Europa o trato levantou os índices de ações, até porque foi considerado mais vantajoso aos americanos.


… Em queda pela terceira sessão e com apenas 11 das 84 ações em alta, o Ibovespa chegou a perder os 132 mil pontos na mínima do dia, mas recuperou o nível, embora ainda tenha caído forte: 1,04%, a 132.129, pontos.


… É o menor patamar desde 22 de abril, quando fechou em 130,4 mil pontos. Mais uma vez, o giro foi fraco, de apenas R$ 17,5 bilhões, expressão da cautela dos gringos.  


… Com queda de 4,84% até agora em julho, o índice caminha para o pior desempenho mensal desde agosto de 2023, quando havia cedido 5,09%. No ano, ainda sobe 9,85%.


… Muito relevantes no Ibov, Vale e bancos puxaram as perdas. A mineradora seguiu o rastro da forte queda do minério de ferro (-1,75%) em Dalian, a quarta baixa consecutiva, e cedeu 0,97%, a R$ 55,16.


… A companhia, que divulga balanço na 5ªF, ainda acumula alta de 4% no mês e no ano. A Genial Investimentos projeta lucro líquido de US$ 1,5 bilhão, alta de 9,2% ante o trimestre anterior, mas queda de 45% em 12 meses.


… Mesmo com o sinal negativo do minério, a casa considera a ação da Vale uma pechincha.


… Fluxo de saída de investidor estrangeiro derrubou papéis das instituições financeiras. O setor também foi pressionado por dados fracos de concessão de crédito divulgados pelo BC e pelo tarifaço.


… Itaú (-2,10%; R$ 34,47) e Banco do Brasil (-1,48%; R$ 19,94) lideraram as perdas no setor.


… Nem Petrobras se salvou, apesar do salto de 2,33% do petróleo Brent, a US$ 70,04, puxado pelo acordo EUA-UE e ameaças de sanções à Rússia por Trump, que reduziu a 12 dias o prazo para Putin combinar a trégua com a Ucrânia.


TEM QUE RESPEITAR – Do lado da oferta, a reunião da Opep+ terminou com cobrança para que os países do cartel cumpram integralmente os cortes de produção.


… Quem não atingiu o nível exigido vai ter que apresentar planos de compensação até 18 de agosto. A próxima reunião de monitoramento do grupo será em 1º de outubro.


… No Ibov, o papel ON da petroleira estatal caiu 0,06% (R$ 35,02) e o PN subiu 0,13% (R$ 32,02). Ontem, a Petrobras informou vai reduzir em 14%, em média, os preços do gás natural para as distribuidoras a partir de 1º de agosto.


… Vivara, com -5,23% (R$ 23,93), CSN (-4,42%; R$ 8,00) e Magazine Luiza (-4,27%; R$ 7,18), influenciada por manutenção de “venda” pelo Citi, lideraram as perdas do índice.


… Na outra ponta, São Martinho liderou com +3,56% (R$ 18,35), tendo aprovado JCP no valor bruto de R$ 150 milhões. Yduqs apareceu a seguir (+2,26%; R$ 12,67), acompanhada de Ultrapar (+2,18%; R$ 16,90).


… Em NY, as bolsas fecharam sem direção única, com analistas também observando que Wall Street já tinha absorvido o impacto de um eventual acordo entre EUA e UE.


… S&P 500 fechou estável (+0,02%), em 6.389,80 pontos, e o Nasdaq subiu 0,33%, aos 21.178,58, ambos renovando seus níveis recordes de fechamento, com vêm fazendo nas últimas sessões.


… Na contramão, o Dow Jones teve queda de 0,14%, aos 44.837,56 pontos. Com a semana pesada de indicadores à frente mais a reunião do Fed, investidores têm preferido a cautela.


… Além disso, mais de 150 empresas do S&P 500 divulgam seus resultados trimestrais nos próximos dias, incluindo as “magníficas” Meta Platforms e Microsoft, na 4ªF, e Amazon e Apple, na 5ªF.


… Toda atenção vai para os comentários dessas empresas sobre os gastos com IA, para determinar se os grandes investimentos este ano são justificados.


BOMBA-RELÓGIO – Se o acordo EUA-UE passou quase em brancas nuvens pelas bolsas, no câmbio foi diferente. O dólar teve alta generalizada pelo mundo e, por aqui, chegou a testar novamente os R$ 5,60 na máxima do dia.


… No fechamento, a alta desacelerou a 0,50%, a R$ 5,5899, maior patamar desde 4 de junho (R$ 5,6455).


… O diferencial dos juros ainda serve de escudo contra cotações mais altas do dólar no mercado doméstico, mas a ausência de um acordo com os EUA até 6ªF pode furar essa bolha.


… Ao Valor, o diretor de tesouraria da Travelex Bank, Marcos Weigt, afirmou que, nesse caso, o prêmio de risco pode levar o dólar a R$ 5,70 ou R$ 5,75.


… Tem ainda a disputa técnica em torno da Ptax do fim de julho, na quinta, que pode aumentar a volatilidade.


…  Lá fora, os bons balanços das empresas americanas e os acordos comerciais fechados pelos EUA com outras grandes economias, como UE e Japão, podem colocar em xeque a perspectiva de um dólar mais fraco.


… Isso poderia causar depreciação adicional ao real.


… Ontem, o índice DXY disparou 1,01%, aos 98,634 pontos, diante de um cenário em que os acordos privilegiam os EUA, que seguem com a economia resiliente às tarifas.


… O euro caiu a US$ 1,1593 e a libra cedeu US$ 1,3355. O dólar subiu a 148,55 ienes.


… No meio de tanto estresse nos ativos domésticos, os juros destoaram. As taxas fecharam o dia com viés de baixa, diante da leitura de que o tarifaço pode ter efeito desinflacionário no médio prazo.


… A isso se somou uma nova queda nas expectativas de inflação do Focus para 2025 e 2026, a 5,09% e 4,44%, de 5,10% e 4,45%, respectivamente, do levantamento anterior.


… Como o Copom vai incorporar as tarifas de 50% ao balanço de riscos é algo a que o mercado vai ficar atento, segundo o Bank of America (BofA). Há apostas para os dois lados.


… Se considerar o câmbio, o risco é de alta. Se considerar a atividade global, é de baixa.


… No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcou 14,930% (de 14,929% no ajuste anterior); Jan/27, 14,215% (de 14,230%); Jan/29, 13,535% (de 13,538%); Jan/31, 13,780% (de 13,796%); e Jan/33, 13,900% (de 13,919%).


… Em NY, os bem-sucedidos leilões de T-notes de 2 e 5 anos aliviaram a parte curta da curva. O juro da note de 2 anos recuou a 3,934%, de 3,940% na sessão anterior, enquanto o da T-Note de 10 anos subiu a 4,416%, de 4,392%.


… O anúncio de que o Tesouro dos EUA elevou a estimativa de empréstimos para o terceiro trimestre de 2025 para US$ 1,007 trilhão, citando menor saldo de caixa inicial e fluxos líquidos mais baixos não mexeu com os Treasuries.


… Para o quarto trimestre, o Tesouro prevê captação de US$ 590 bilhões.


COMPANHIAS ABERTAS NO FOCO – TELEFÔNICA registrou lucro líquido de R$ 1,3 bilhão no segundo trimestre, alta de 10% na comparação anual; Ebitda somou R$ 5,9 bilhões, avanço de 8,8% em relação ao mesmo período de 2024.


GRUPO LATAM reportou lucro líquido de US$ 242 milhões no segundo trimestre, alta de 66% em relação a igual intervalo de 2024.


DASA. Conselho de Administração aprovou a aquisição dos 20% remanescentes do Centro de Pesquisa Clínicas (CPclin); assim, a empresa passou a deter a totalidade da instituição; valor da transação não foi revelado.


VERDE ASSET MANAGEMENT. A Vinci Compass negocia a aquisição da gestora, segundo o Brazil Journal…


… Um dos arranjos possíveis é que Luis Stuhlberger e a Lumina, que detém 25% da Verde, continuem como sócios na joint venture por pelo menos cinco anos.

segunda-feira, 28 de julho de 2025

Bolsas de NY superam os indices Buffet

 https://einvestidor.estadao.com.br/mercado/acoes-eua-disparam-sinais-alerta-acumulam/


*Ações dos EUA ultrapassam indicador favorito de Buffett, mas sinais de alerta se acumulam*


_Apesar de os índices globais estarem próximos das máximas históricas, Goldman Sachs relatou um alto nível de atividade especulativa_


Por Jim Edwards, , da Fortune


As ações dos EUA dispararam, com a capitalização de mercado do Wilshire 5000 atingindo uma nova máxima histórica de 212% do PIB, um dos principais níveis de alerta de Warren Buffett. Apesar de os índices globais estarem próximos das máximas históricas, estamos vendo leves quedas nesta segunda (com baixas do Dow Jones e leves altas da Nasdaq e S&P 500. Além disso, o Goldman Sachs relatou um alto nível de atividade especulativa.


O mercado acionário dos EUA acabou de ultrapassar o indicador econômico favorito de Warren Buffett, a relação entre a capitalização de mercado das ações e o Produto Interno Bruto (PIB), atingindo uma nova máxima histórica. A avaliação do Wilshire 5000 — que atingiu um recorde em 23 de julho — está agora em algum ponto acima de 212% do PIB dos EUA, como mostra o “Indicador de Buffett”.


Talvez essa seja uma das razões pelas quais as ações estão sendo vendidas globalmente. Embora a maioria dos índices na Ásia e na Europa permaneçam próximos de suas máximas históricas, há vendas generalizadas, porém leves, em todos eles.


*O indicador de euforia do Goldman está alto*


Há outro sinal de que os mercados podem estar perto do topo: o Goldman Sachs lançou um novo “Indicador de Negociação Especulativa” que mede a euforia avaliando volumes de negociação em “ações não lucrativas, penny stocks e ações com múltiplos EV/vendas elevados” — o tipo de operação que só parece boa quando o mercado está subindo irracionalmente. Infelizmente, “as ações mais negociadas incluem a maioria das Sete Magníficas, juntamente com empresas envolvidas em ativos digitais e computação quântica, entre outras”, disseram Ben Snider e sua equipe aos clientes.


“O indicador agora está em seu nível mais alto já registrado fora de 1998–2001 e 2020–2021, embora permaneça bem abaixo dos picos alcançados nesses episódios”, disseram eles. Então ninguém sabe para onde os americanos vão hoje.


*O Fed pode adiar*


Ninguém espera que o Fed reduza as taxas de juros na próxima quarta-feira (30), apesar da contínua pressão do presidente Trump sobre o presidente Jerome Powell. (O vídeo do confronto entre os dois, no qual Trump humilha Powell e Powell corrige uma afirmação falsa de Trump, é constrangedor e imperdível.)


Então os investidores estão focados em setembro, outubro e dezembro. Sessenta por cento dos especuladores no mercado futuro de fundos do Fed atualmente acham que Powell reduzirá as taxas de juros em 0,25% para o nível de 4% em setembro — um movimento que injetaria dinheiro barato nas ações.


O problema para Trump é que, para realizar esse corte, a inflação precisa permanecer baixa e o mercado de trabalho não pode se fortalecer. Atualmente, a inflação está subindo, e o mercado de trabalho é robusto, mas não perfeito. Essa combinação pode empurrar um corte de juros para outubro ou dezembro — o que explicaria por que os investidores estão realizando lucros hoje em vez de permanecerem no mercado.


“O mercado de trabalho continua resiliente, apesar das preocupações com uma desaceleração da economia, enquanto as autoridades permanecem nervosas com o efeito dos aumentos de preços induzidos por tarifas na inflação. Não vemos corte de juros neste mês, mas espera-se que o Fed comece a preparar o terreno para um movimento, provavelmente em dezembro”, disseram James Knightley e Chris Turner, do ING, em uma nota nesta manhã. “Enquanto o cenário do emprego se mantiver, uma inflação mais firme pode muito bem atrasar o reinício do ciclo de afrouxamento do Fed.”


As tarifas de Trump estão começando a contribuir para a inflação, disse Paul Donovan, do UBS, aos clientes. “Os consumidores na Europa, Reino Unido, México e Canadá estão pagando entre 0,3% e 1,9% menos pelos eletrodomésticos que compram do que em março deste ano. O consumidor dos EUA, por outro lado, está pagando (em média) 3,6% a mais por seus eletrodomésticos do que antes dos impostos comerciais de Trump”, disse ele em um e-mail.


*O impulso do capex está chegando*


E então, de acordo com Nancy Lazar, da Piper Sandler, e seus colegas, há uma arma secreta escondida dentro da “One Big Beautiful Bill” de Trump que poderia superalimentar o crescimento do PIB (e, portanto, por implicação, impedir o Fed de cortar): o capex.


Uma disposição dentro da OBBB reduz pela metade a alíquota efetiva do imposto corporativo e incentiva os investimentos em capital pelas empresas. “O impacto do capex no PIB é três vezes maior do que o da habitação. Choques positivos no capex adicionam mais de 1% ao PIB. E cada emprego relacionado à produção de bens cria mais seis — o multiplicador. Nossa previsão preliminar (muito preliminar) para o PIB real de 2026 é de cerca de 3%”, disseram eles aos clientes.


Com crescimento robusto e inflação tarifária ainda muito presentes, talvez os investidores em ações estejam percebendo que Powell vai manter sua posição e adiar ainda mais os cortes de juros do que o mercado futuro atualmente prevê.

Fundo Verde

 🇧🇷  *Verde/Stuhlberger: ganho popularidade de Lula é ‘voo de galinha’*


Por Barbara Nascimento, Giovanna Bellotti Azevedo e Gabriel Diniz Tavares


(Bloomberg) -- O ganho de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com tarifas de Donald Trump é um “voo de galinha” que será revertido à medida que os efeitos das taxas acontecem, disse o fundador da Verde Asset Management, Luis Stuhlberger.


_“Com o passar do tempo, a culpa disso, ainda que não seja tão grande, vai ter repercussão. As empresas quebram, vão ter que demitir, calote em banco, greve no agro, de caminhoneiro, tudo cai no colo do governo”_, disse durante a Expert XP


Ele recomendou investimentos via opções


_“Pela volatilidade atual, o prêmio que tem em Brasil se comprar opção de EWZ, dólar/real, compensa. O upside de mudança de governo é muito grande”_, disse


No mesmo painel, João Landau, da Vista Capital, disse ter _“convicção”_ de uma virada à direita nas eleições, citando a força da direita nas eleições municipais e a presença em redes sociais


Felipe Guerra, sócio da Legacy Capital, disse estar _“bem otimista com potencial outcome da eleição”_


_“Caso haja reeleicão, mercado subestima o que pode acontecer com ativos”_


Gestora _“aguarda com cautela”_ o desenrolar das tarifas


Tarifas teriam um pouco de efeito no PIB e um pouco na inflação, disse


Com atividade pra baixo e inflação desacelerando, há risco de BC cortar _“talvez no fim do ano”_

Produtividade é a saída

  O mundo está girando (e rápido): o Brasil vai acompanhar ou ficar para trás? 🌎🇧🇷 Acabei de ler uma análise excelente de Marcello Estevã...