Pular para o conteúdo principal

Postagens

Oxford economic

 *Fiscal é fraco, mas não é crítico e há prêmio em excesso nos ativos brasileiros, avalia Oxford Economics* Ainda que a incerteza sobre a sustentabilidade da dívida pública cause temor, há um exagero nos prêmios embutidos nos ativos financeiros brasileiros, avalia o economista Felipe Camargo, da Oxford Economics. “O ‘sell-off’ dos ativos brasileiros foi brutal. Pensamos que as taxas de juros futuras e o câmbio deveriam embutir um prêmio de risco, mas os mercados foram longe demais, dados os fundamentos da inflação e as perspectivas fiscais”, diz o economista em relatório. “Além disso, a vulnerabilidade do Brasil às políticas de [Donald] Trump é relativamente baixa — à parte do discurso abstrato de uma moeda concorrente ao dólar, patrocinado pelos BRICS.” O economista avalia que os choques nos preços de alimentos, a expectativa de inflação mais elevada e a inflação de serviços persistente justificam o ciclo de aumento da Selic. “No entanto, estamos diferentes das pesquisas quanto à ...

Ciclos econômicos

 

Potencial ministro do Tarcísio

  Igor Gadelha Prestes a deixar o comando do Banco Central, Roberto Campos Neto participou nesta semana, sem alarde, de eventos promovidos pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, com integrantes do governo Javier Milei. Na segunda-feira (2/12), Tarcísio recebeu no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, o atual ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, e Karina Milei, irmã do presidente argentino e secretária-geral da Presidência. Segundo fontes do governo de São Paulo, a convite de Tarcísio, Campos Neto participou de uma parte da agenda de Tarcísio com os auxiliares de Milei e acompanhou a comitiva até a despedida no Palácio dos Bandeirantes. Embora tenha participado dos eventos, Campos Neto não apareceu nas fotos oficiais divulgadas por Tarcísio. O presidente do BC também alterou sua agenda oficial após as agendas no Palácio dos Bandeirantes. Inicialmente, a agenda do banqueiro dizia que ele tinha ido para uma reunião com o ministro da Economia argent...

Dívida Pública

 

Dominância fiscal 2

  *ARMINIO FRAGA: DECEPÇÃO COM PACOTE ALIMENTA TEMORES DE DOMINÂNCIA FISCAL - VALOR *ARMINIO FRAGA: ESTRATÉGIA DO GOVERNO É INSUFICIENTE PARA INTERROMPER A ESCALADA DA DÍVIDA PUBLICA, QUE SUBIU DE 71,7% PARA 78,6% DO PIB DESDE 2022 - VALOR

Dominância fiscal 0912

 Decepção com pacote alimenta temores de dominância fiscal Por Alex Ribeiro O risco de o país entrar em dominância fiscal volta ao radar de economistas e investidores, dias depois de o governo anunciar um pacote de corte de gastos que frustrou as expectativas dos participantes do mercado financeiro, provocando alta da cotação dólar e pressão nas taxas de juros. “Eu acho que hoje o risco de uma dominância fiscal é real”, disse ao Valor Arminio Fraga, ex-presidente do Banco Central e sócio da Gávea Investimentos. Na prática, a dominância fiscal significa que o Banco Central estaria diante de constrangimentos que limitam o uso da taxa Selic para segurar a inflação. Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central, avalia que nas condições atuais a autoridade monetária ainda pode agir. “Uma expansão fiscal dessa magnitude gera inflação”, afirma. “O Banco Central tem condições de controlar essa inflação, só que a taxas de juros maiores.” Quando a situação das ...

BDM Riscala 09/12

 *Rosa Riscala: Alta de 0,75pp da Selic vira piso* Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato* … Destaque da agenda em NY, o CPI de novembro (4ªF) dificilmente terá potencial para mudar a aposta consolidada por mais um corte do juro pelo Fed este mês. Na Europa, o BCE realiza decisão de política monetária na 5ªF, quando deve promover uma redução gradual de 25pb. Por aqui, o IPCA de novembro (amanhã, 3ªF) deve desacelerar, mas não existe qualquer esperança de que possa aliviar a barra para o Copom na 4ªF. Entre os economistas, o consenso é de um ajuste no ritmo de aperto da Selic de 0,50pp para 0,75pp, enquanto a curva do DI sobe cada vez mais a régua e não duvida que o BC possa dobrar o pace para 1pp. As expectativas desancoradas da inflação, a pressão do dólar, após ter rompido a barreira dos R$ 6, e a frustração com o pacote fiscal, que a Câmara tentará votar esta semana, reforçam a perspectiva de uma elevação mais agressiva no juro. … Deputados ouvidos pelo Estadão, em especial do PT, a...