segunda-feira, 6 de outubro de 2025

Bankinter Portugal Matinal

 Análise Bankinter Portugal 


SESSÃO: O evento do dia é o Japão, com a vitória de Takaichi, primeira mulher a ser PM: depreciação do yen, porque é improvável que o BoJ suba taxas de juros, subida de Defesa (Mitsubishi +12%) e Nuclear (Japan Steel, fornecedor), subida da bolsa, queda das obrigações a longo prazo… O impacto induzido sobre as bolsas é positivo, em termos gerais. 


JAPÃO. O PLD no poder, no Japão, elegeu Takaichi, uma mulher pela primeira vez na história, para substituir Ishiba. Na prática, significa que dará prioridade à Procura Interna e atividade, sem dar por garantido que a inflação esteja vencida, portanto é menos provável, a partir de agora, que o BoJ volte a subir taxas de juros (0,50% agora); e o yen depreciou-se até 176,1/€ vs. 172,3/€ na sexta-feira, à primeira hora (150,3/$ vs. 147,8/$), enquanto Tóquio sobe nada menos que +5% e a sua yield aumenta (queda de preço) até 3,28%, que é recorde histórico e mais ou menos igual à ALE. 


Arrancamos esta semana com os futuros sobre bolsas alegres (ca.+0,3%), apesar da Administração Americana continuar parcialmente fechada, mas com a expetativa de algum acordo de paz em Gaza que contribui para apoiar esse aumento dos futuros, porque consolida a ideia de que o prémio de risco por geoestratégia tende a zero. As obrigações quase não se movem, deslocando-se em intervalos extremamente estreitos. E o petróleo sobe ca.+1% porque este fim de semana a OPEP+ acordou aumentar produção menos do que o esperado (+137.000b/b vs. +500.000b/d).


Teremos macro de relevância média ou baixa, mas começarão a ser publicados os primeiros resultados americanos do 3T’25: hoje, Constellation Brands, e na quinta-feira teremos Delta, PepsiCo e Vendas de TSMC (que publicará resultados completos na quinta-feira, 16). Darão um passo de maior intensidade, especialmente no setor financeiro, a partir de segunda-feira (13) da próxima semana: C.Schwab nesse dia; Blackrock, Wells Fargo, JPMorgan, Goldman, Citi e J&J na terça-feira (14); BoA e Morgan Stanley na quarta-feira (15)… 



CONCLUSÃO: De momento, hoje continuará a subir. As referências imediatas são uma reabertura improvável a curto prazo da Administração Americana e os primeiros resultados trimestrais americanos, que deverão voltar a ser suficientemente bons (EPS 3T esperado +8,8% e 4T +7,7%) e que continuarão a dar apoio a um mercado que se ressente a tomar lucros. Nada parece opor-se ao ritmo do mercado, embora o otimismo geral gere algum respeito.


NY +0,01% US tech -0,4% US semis -0,6% UEM +0,1% España +0,6% VIX 16,7% Bund 2,70% T-Note 4,15% Spread 2A-10A USA=+56pb B10A: ESP 3,23% PT 3,09% FRA 3,51% ITA 3,55% Euribor 12m 2,224% (fut.2,281%) USD 1,172 JPY 176,1 Ouro 3.932$ Brent 65,4$ WTI 61,7$ Bitcoin +3% (123.559$) Ether +1,1% (4.525$) 


FIM

Luiz Fernando Rudge

 GENERAIS NÃO GOSTAM NEM APLAUDEM


Luiz Fernando Rudge


OITOCENTOS GENERAIS, QUARENTA MIL ANOS DE VIDA, dos quais mais da metade dedicada à sua pátria e à Constituição, ouviram esta semana os dois mais insultuosos discursos, arengados por dois funcionários públicos que, ocasionalmente, têm um mandato presidencial e a nomeação para um ministério.


O silêncio com que ouviram, disciplinadamente, mostrou ao mundo que são obedientes a esses funcionários, porque eles representam, naquele momento, o Poder Executivo outorgado pela Constituição que os oitocentos juraram proteger. As mãos deles não aplaudiram estes dois funcionários, que conseguiram atrair para si os piores comentários que um chefe de governo pode conseguir.


Trump, um dos arengadores, não serviu nas forças armadas. É o primeiro presidente a não ter experiência militar ou governamental, antes de ser eleito. Durante a guerra do Vietnã, Trump conseguiu ter cinco adiamentos estudantis e um médico, e nunca vestiu uma farda. Essas decisões são objeto de críticas e controvérsias ao longo de sua carreira política. Seu discurso não fugiu do costume: um papo de vendedor de aspiradores a domicílio.


Pete Hegseth, o outro discursador, mandou decorar o palco dos discursos com uma réplica da cena inicial do filme ”Patton”, e falou agressivamente, de maneira muito diferente daquela que teve nos últimos onze anos, quando apresentava na TV Fox News o programa de entretenimento Fox & Friends. Ele teve, antes, algum tempo de serviço na Guarda Nacional, sem maiores referências. Não esqueceu de criticar mulheres nas forças armadas, cuja atividade seria própria apenas de homens.


Trump já tinha sentido o mal-estar de seus generais em 14 de junho, quando exigiu uma parada militar em sua honra, e as tropas desfilaram em passo sem cadência, não atraíram público para aplaudir o desfile, mostrando nenhum apreço pela figura bolo-fofa do seu pretenso comandante geral das forças armadas.


Ambos reagiram, e administraram sua crítica num aviso de que generais considerados gordos e com formas físicas inadequadas, avaliadas duas vezes por ano, seriam afastados das forças armadas. Fixaram essa ideia ao criar o chamado “general gordo”. Antes disso, Hegseth já havia dito que as forças, no futuro, não usariam mais saias, uma indireta às mulheres que chegaram a altos postos nas forças armadas.


O quê pensar disso? As primeiras reações, já nos corredores da base de Fuzileiros em Quantico, foi a de falar em aposentadoria, porque muitos generais não querem mais servir sob as ordens de Trump – muito menos de Hegseth. Os militares americanos podem se aposentar a partir de 20 anos de serviço, com salários e benefícios proporcionais ao tempo de serviço. Quando trocarem as fardas por roupas civis, seus proventos serão de 40% a 75% do salário na ativa, dependendo da renda média do militar durante sua vida de trabalho. Generais se aposentam geralmente com 35 anos de serviço ou mais; oficiais superiores com 64 anos de idade, e capitães e oficiais subalternos com 60 anos. Estas regras podem variar, em função do tipo de atividade que tiveram na ativa: paraquedistas, rangers, pilotos, podem ter situações especiais. Os militares podem contribuir para o sistema de previdência social, que fornece benefícios com base nos créditos acumulados durante sua vida na ativa.


Estas conversas podem evoluir, mas não passa pela cabeça dos militares – por enquanto – rebelar-se, agrupar-se em busca de um golpe, ou provocar a indisciplina em seus corpos de tropa. Desde a Guerra Civil do século XIX, os americanos cuidam para que norte e sul não lutem entre si, nem republicanos contra democratas se defrontem com armas na mão. 


Em suas cabeças, só vale o respeito à Constituição, a quem juraram defender.

Amilton Aquino

 Do rio ao Nobel?


Confesso que fiquei duplamente surpreso com a boa acolhida do plano de Trump para Gaza. Primeiro, entre as nações árabes — principalmente neste contexto de máxima tensão no Oriente Médio, em que o mundo muçulmano cogita criar uma espécie de “OTAN” anti-Israel. Segundo, com a concordância do Hamas, ainda que com algumas condições a serem negociadas.


Mais surpresos ainda devem ter ficado a turma da flotilha da selfie e, claro, os governos do Brasil e da África do Sul — dois novos atores no conflito que, para surpresa de ninguém, só se pronunciaram tardiamente (e com ressalvas), depois que o Hamas fez o primeiro aceno positivo à proposta.


Finalmente temos um plano. Se for realmente efetivado e provado seu sucesso nos próximos anos, o Nobel de Trump deverá ser o mais importante e justo de todos.


Ainda é cedo para comemorar, mas é óbvio que as forças israelenses, prestes a demolir o último bastião do Hamas, foram o “argumento” mais convincente para o grupo terrorista mudar, pelo menos por enquanto, sua postura inflexível. Só o tempo dirá se de fato é pra valer ou se é apenas para ganhar tempo e se reoganizar. Infelimente, continuo cético. 


Ainda há muito o que ser discutido. Mas o fato de o novo líder do Hamas ter dado entrevista à Al Jazira agradecendo a Trump pelo esforço é algo impensável até bem pouco tempo. Fico imaginando a cara da Greta, do Lula e de todos os entusiastas “do rio ao mar” vendo isso.


Como era de se esperar, o Hamas reluta em ceder as armas e deixar totalmente o poder, tentando participar de alguma forma da administração de Gaza e, claro, opondo-se à presença de forças internacionais.


Ou seja, ainda há um longo caminho a ser percorrido — inclusive do lado israelense, cujos dois ministros radicais, que dão sustentação ao governo Netanyahu, ameaçam abandonar a coalizão assim que os reféns forem libertados.


Sim, há radicais de todos os lados. Mas notem que até mesmo os ultra, mega, super-radicais judeus seriam considerados no máximo moderados se fossem medidos pela régua do Hamas. Afinal, seu “radicalismo” baseia-se no fato — até aqui incontestável — de que os radicais islâmicos jamais aceitarão a existência do Estado judeu. Portanto, na impossibilidade de uma convivência pacífica, aos radicais judeus resta a vigilância permanente em Gaza e na Cisjordânia, o que, na prática, inviabiliza a criação de um Estado palestino. Ainda mais quando a maior parte do território desse eventual Estado se assenta nas terras da Samaria e de Judá — duas das doze tribos originárias de Israel —, onde fica a bíblica capital judaica, Jerusalém, a mesma cidade que os palestinos reivindicam para si como capital. Como mudar a mente de um religioso sobre algo milenar? 


E por falar em moderação, vale ressaltar o tom “institucional” do líder do grupo terrorista, na entrevista à Al Jazira, apresentando-se como um ente democrático que submete suas decisões a um tal “consenso nacional palestino”!


Ora, ora, consenso com o Hamas! Do tipo jogar desafetos do Fatah de cima de prédios, como em 2006? Trocar tiros com facções rivais, como nesta semana? Ou atirar em palestinos que se aventuraram a buscar alimentos distribuídos pelos norte-americanos?


Claro que a jornalista da TV propagandista palestina não ousaria apontar essas incongruências ao líder do grupo terrorista, mas ainda assim o cutucou — lembrando que, no final, as respostas oficiais são sempre dadas pelo Hamas que, pasmem, na mesma entrevista afirmou, sem corar, ter concordado com todas as outras tentativas de cessar-fogo! O obstáculo, claro, teria sido sempre Israel.


Sim, ele disse isso! A cara de pau não tem limites. Os mesmos terroristas que praticaram os horrores do 8 de outubro cobram agora o fim do “genocídio” dos palestinos, que eles próprios usam como escudos humanos numa guerra que eles poderiam parar imediatamente com a devolução dos reféns. 


Pois é. Nem mesmo a jornalista enviesada da Al Jazira engoliu tanto cinismo. Em determinado momento, após uma longa fala do terrorista colocando condicionantes ao acordo, ela cita pontos da proposta de Trump que o contradizem.


Como todos podem ver, o cinismo dos terroristas só encontra paralelo nos cínicos da flotilha — incapazes de pronunciar uma palavra sobre o assassinato de sete mil cristãos nesta mesma semana na Nigéria, ou de tantos outros massacres ocorridos em diversas guerras, mas sempre preparados para posar de "sequestrados" pelos israelenses!


Certamente estão torcendo pelo fracasso do acordo: afinal, dói menos neles ver os palestinos sofrerem como escudos humanos do que ver Trump entrar para a história como o promotor da paz entre palestinos e judeus.

domingo, 5 de outubro de 2025

The Economist

 O Brasil sempre na vanguarda do atraso!


Bo Franklin

Editor digital sênior do  The Economist                 


Em 1990, uma dúzia de países da OCDE tinha impostos sobre a riqueza; hoje, apenas três países ricos — Noruega, Espanha e Suíça — ainda o fazem. Um imposto sobre as fortunas dos super-ricos parece uma maneira fácil de encher os cofres do Estado. O problema é que eles nunca parecem arrecadar muito dinheiro.

sexta-feira, 3 de outubro de 2025

Anderson Nunes

 *INCERTEZA DO FED E TENSÃO FISCAL DOMÉSTICA – MC 03/10/25*

*Por Anderson Nunes – Analista Político.*


A paralisação do governo americano suspendeu o principal dado de emprego, deixando o Federal Reserve sem informações cruciais para decidir o futuro dos juros.


*PAYROLL ADIADO, DECISÃO AMEAÇADA*


O Federal Reserve precisa do relatório de emprego para guiar sua política de juros, mas o dado foi adiado. Sem essa informação vital, autoridades do Fed admitem estar “operando às cegas”, o que amplifica a incerteza para os mercados globais.


*A GUERRA POLÍTICA EM WASHINGTON*


Democratas e republicanos trocam acusações pela paralisação, com o presidente Trump ameaçando cortes permanentes em projetos. O mercado ainda aposta em um acordo rápido, mas a falta de diálogo prolonga a crise e seus impactos econômicos.


*O ENCOLHIMENTO DA BASE FISCAL*


A proposta de isenção para quem ganha até R$ 5.000 reduzirá o número de pagadores de Imposto de Renda para 34,4 milhões em 2026. Este será o menor patamar desde 2020, quando o país registrava 34,2 milhões de contribuintes. 


*A CONTA DA TARIFA ZERO*


O governo estuda a proposta de tarifa zero para ônibus, uma medida de grande apelo para a campanha de reeleição em 2026. O custo estimado de R$ 60 bilhões, contudo, levanta sérias preocupações sobre o impacto fiscal e a sustentabilidade das contas públicas.


*DESAPROVAÇÃO DE JANJA DISPARA E ATINGE LULISTAS*


A desaprovação da participação da primeira-dama Janja no governo saltou para 61%, um aumento de 11 pontos em apenas três meses. A rejeição é alta inclusive entre os eleitores de Lula, onde 62% desaprovam sua atuação. 


*FOCO NA INDÚSTRIA BRASILEIRA*


Investidores monitoram os dados da produção industrial de agosto, que serão divulgados pelo IBGE. A expectativa é de um leve crescimento, indicando alguma resiliência da atividade econômica apesar do cenário de juros elevados.


*RADAR CORPORATIVO*


Embraer: Anuncia a entrega de 62 aeronaves no terceiro trimestre, superando os números do mesmo período do ano anterior e sinalizando um bom momento operacional. 

Honda: Confirma um novo ciclo de investimentos de R$ 1,6 bilhão em sua fábrica de Manaus até 2029, visando modernizar a planta e ampliar a capacidade produtiva. 

Tesla: Informa um recorde de vendas no terceiro trimestre, com 497.099 veículos elétricos entregues, o que representa um crescimento de 24,4% sobre o trimestre anterior. 

OpenAI: Atinge valor de mercado de US$ 500 bilhões após um acordo para venda de ações, ultrapassando a SpaceX e se tornando a startup mais valiosa do mundo. 

Vale: A empresa divulgará seu relatório de produção e vendas em 21 de outubro e o balanço financeiro no dia 30, após o fechamento do mercado.

Embraer: Entregou 62 aeronaves no terceiro trimestre, superando períodos anteriores, e recebeu recomendação de compra do Citi com preço-alvo de US$ 59 para seus ADRs.

Natura: Concluiu a venda de suas operações da Avon em seis países da América Central para o Grupo PDC, em uma transação com valor simbólico e recebíveis de US$ 22 milhões.

GPA: Atendeu a um pedido de acionistas e adotará o sistema de voto múltiplo na eleição do seu Conselho de Administração, marcada para 6 de outubro.

Klabin: Contratou uma nova linha de crédito rotativo de US$ 500 milhões com um sindicato de dez bancos internacionais, com vencimento em 2030.


O Canal Auxiliando usa as seguintes fontes de notícias: ‘Monitor do Mercado, BDM, Broadcast, Valor Econômico, Folha de São Paulo, Estadão, O Globo, BM&C, B3, Revista Oeste, Poder 360, Money Times, Agência CMA, Agência Brasil, Bloomberg, Infomoney, CNN, The Washington Post, The Wall Street Journal, Fox Business, Reuters, Oil Price, Investing e Yahoo Finance’.

BDM Matinal Riscala

 *Rosa Riscala: Shutdown trava o Fed*


O adiamento do payroll adiciona incertezas sobre a política do Fed


… Na volta do feriado judaico de Yom Kippur, a esperança é de que os senadores norte-americanos retomem as negociações sobre o orçamento do governo Trump e consigam chegar a um acordo para acabar com o shutdown. Os receios de que a crise se estenda e, em particular, o adiamento do payroll hoje, adicionam incertezas sobre a política do Fed, que se refletiram nos ativos brasileiros. Em paralelo, a isenção do IR, que representou uma grande vitória para Lula, preocupa pelo aumento do consumo e riscos inflacionários, enquanto o Planalto se anima a planejar novas medidas de apelo popular para 2026, como o programa de tarifa zero de ônibus e os riscos fiscais.


SHUTDOWN – O payroll era aguardado como o indicador mais importante da semana, com grandes chances de validar as apostas em nova queda do juro neste mês, que saltaram para quase 100% após o corte de 30 mil empregos no setor privado em setembro.


… Mas, com o governo desligado, a divulgação do relatório de emprego foi suspensa, assim como de outros dados oficiais da economia.


… O presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, afirmou que o Banco Central dos Estados Unidos está “operando às cegas” com a suspensão de importantes dados econômicos [como o payroll], em meio à paralisação do governo federal.


… “Sem dados oficiais de emprego, tomaremos decisão de política monetária com as informações que temos atualmente”, disse Goolsbee, em entrevista à Fox News, acrescentando que “os indicadores atuais sugerem certa estabilidade no mercado de trabalho”.


… Mais cedo, a presidente do Fed de Dallas, Lorie Logan, defendeu uma postura mais cautelosa da política monetária, impulsionando o dólar.


… O risco é de um shutdown mais longo, que deixaria o Fed no escuro, sem o apoio de dados críticos.


… Na CNN, a senadora democrata Elizabeth Warren pediu que o governo do presidente Trump libere ao menos os dados já coletados do payroll, dizendo que, “sem esses números, o Fed não terá o panorama completo para tomar decisões sobre as taxas de juros”.


… Trump não autorizou e desconfia-se que pode estar dando argumentos para o Fed adotar uma postura mais conservadora, embora o mercado continue acreditando no corte. As chances no CME Group continuam acima de 97%.


… Aparentemente, trata-se de aposta em um acordo rápido no Congresso, a tempo de o Fed conhecer os dados antes da reunião do dia 29.


… Legisladores dos Estados Unidos esperam que o shutdown dure pelo menos uma semana, segundo apurações da imprensa americana. O líder da maioria no Senado, John Thune, disse ao Investinglive que considera “improvável” uma votação no fim de semana.


… No segundo dia de paralisação das atividades do governo dos Estados Unidos, Trump reafirmou, em entrevista à emissora One America News, que as demissões e outros cortes podem acontecer. “Podemos ter demissões, o que seria culpa deles [democratas].”


… O presidente ameaçou “cortar projetos que eles queriam, os projetos preferidos deles, que seriam cortados de maneira permanente”.


… Também o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, se manifestou sobre o shutdown, afirmando que pode haver um impacto negativo no crescimento do PIB. Segundo ele, “os democratas parecem amar a inflação e querem um aumento nos gastos inflacionários”.


… Bessent afirmou que “os republicanos não voltarão atrás nos cortes de gastos na lei tributária”.


ISENÇÃO DO IR –  Senado pretende acelerar a votação do projeto que passou por unanimidade na Câmara, levando a matéria direto para o plenário. Uma das possibilidades seria aprovar um requerimento de regime de urgência, segundo apurou o Estadão.


… A tendência é de que o texto seja aprovado pelos senadores sem mudanças, para evitar um retorno à Câmara.


… Renan Calheiros, que aprovou um projeto semelhante na Comissão Especial do Senado, é cotado para assumir a relatoria, desde que o relator na Câmara, deputado Arthur Lira, não crie problemas. Lira e Renan são adversários políticos de toda a vida, em Alagoas.


… Nesta quinta-feira, foi dia de comemoração no governo.


… O presidente Lula celebrou nas redes sociais a aprovação pela Câmara, dizendo que foi “uma vitória a favor da justiça tributária e do combate à desigualdade no Brasil, em benefício de 15 milhões de trabalhadoras e trabalhadores brasileiros”.


… O ministro Fernando Haddad classificou o dia como histórico. “Começamos a enfrentar nossa principal chaga: nossa inaceitável desigualdade. Não há desenvolvimento com esse nível de desigualdade. Não há justiça. Começamos e juntos vamos concluir esse trabalho.”


… Ele está confiante na votação do Senado: “acredito que vamos ter um apoio tão grande quanto tivemos na Câmara”.


… Haddad estava feliz ao chegar à sede da Fazenda, ganhando muitos parabéns, e defendendo que o projeto está ancorado no equilíbrio fiscal. “Ele não aumenta a arrecadação, não diminui a arrecadação, o que ele busca é justiça tributária, com equilíbrio e neutralidade fiscal”.


… O mercado reconheceu que a proposta foi aprovada com as medidas compensatórias e não preocupa do ponto de vista fiscal, mas considera que os recursos repassados aos contribuintes beneficiados [15 milhões] vão para o consumo, com riscos para a inflação.


… Também o fato de ter sido uma vitória para Lula foi apontado como um efeito colateral desagradável, já que reforça suas chances para 2026, reduzindo a probabilidade de alternância de poder – como é a torcida explícita da Faria Lima.


MP 1303 – Depois da isenção do IR, o governo vai brigar pelas medidas alternativas ao aumento do IOF, que devem ser votadas na terça-feira, dia 7, já que a MP perde a validade no dia 8, e ainda tem que passar pelos plenários da Câmara e do Senado.


… Segundo apurou o Valor, o relator, deputado Carlos Zarattini (PT), vai retomar a isenção das LCIs e das LCAs, para viabilizar a aprovação da MP. Essa isenção é um dos principais pleitos da bancada do agronegócio e do setor imobiliário.


… Na conversa com os jornalistas, o ministro Haddad sinalizou que haverá concessões. “Não posso antecipar, porque as negociações ainda vão ser concluídas. Mas amadureceu muito o consenso em torno da necessidade de corrigir distorções [na MP 1303].”


TARIFA ZERO – Fontes da equipe econômica avaliaram que “é remota” a possibilidade de a proposta de zerar a tarifa de ônibus sair do papel em poucos meses, mas admitiram que a ideia pode ser incorporada ao programa de reeleição de Lula, em 2026.


… Até agora, não há sequer um esboço da iniciativa e admite-se que o desenho para implementar a medida é de extrema complexidade.


… Como informou o Valor, a pedido de Lula, técnicos do governo federal passaram a estudar medidas para reduzir ou até zerar a tarifa de ônibus no Brasil. O presidente quer resgatar uma proposta apresentada por Haddad, em 2012, à então presidente Dilma Rousseff.


… O que se diz é que a proposta não gerava impacto no resultado fiscal primário.


… À época, o plano previa zerar a cobrança da passagem em todo o País por meio de um subsídio cruzado: uma taxa de R$ 1 por litro de gasolina financiaria a gratuidade das passagens. Ou seja, os automóveis subsidiariam o transporte coletivo urbano.


… Segundo a Broadcast, que confirmou os estudos, o custo da tarifa zero poderia chegar a R$ 60 bilhões em 2026.


EDUARDO – Alexandre de Moraes (STF) pede manifestação da PGR sobre pedido de prisão preventiva de Eduardo Bolsonaro feito pelos deputados Lindbergh Farias (PT) e Talíria Petrone (PSOL). Eles também pediram o bloqueio de pagamentos de subsídios, cota e verba parlamentar.


… Os requerimentos dos parlamentares foram encaminhados ao ministro do STF na ação em que Eduardo e o influenciador Paulo Figueiredo são denunciados por coação no processo da trama golpista. A PGR tem cinco dias para responder.


ANISTIA – No Globo, o projeto tem dificuldades para avançar. O relator Paulinho da Força tentou conversar com Alcolumbre e não foi atendido. Na Câmara, para driblar o desgaste com a PEC da Blindagem, Motta mudou a estratégia e mira a segurança pública após aprovar o IR.


AGENDA – Único indicador doméstico relevante, a produção industrial medida pelo IBGE em agosto sai às 9h.


… Depois de quatro meses sem crescimento, o dado deve voltar a avançar, apesar da política monetária restritiva do Copom. A mediana das estimativas do mercado no Projeções Broadcast indica crescimento de 0,3%, após queda de 0,2% em julho.


… O intervalo das projeções para esta leitura varia de um recuo de 0,6% até uma alta de 1,2%.


… Segundo o economista Igor Cadilhac, do PicPay, apesar dos sinais mais evidentes de desaceleração da indústria, a produção de veículos leves e o setor extrativo, com destaque para o petróleo, devem sustentar o crescimento.


… Na comparação com agosto de 2024, a produção industrial deve cair 1,2%, contra avanço de 0,2% observado em julho por essa base de comparação. As estimativas para esta leitura variam de queda de 3,0% a estabilidade.


LÁ FORA – Sem payroll, os investidores monitoram hoje a participação em eventos públicos de dois Fed boys com direito a voto este ano pelo sistema de rodízio: John Williams, às 7h05, e Philip Jefferson, às 14h40.


… Entre os indicadores, é destaque o PMI de serviços medido em setembro pela S&P Global, às 10h45, com previsão de piora para 53,9; e pelo ISM, às 11h, que deve apontar 52. Às 14h, saem os dados de petróleo da Baker Hughes.


… A leitura final de setembro do PMI composto medido pela S&P Global será divulgada na Alemanha (4h55), Reino Unido (5h30) e zona do euro (5h), onde sai ainda o PPI de agosto (6h). Lagarde (BCE) discursa às 5h40 em simpósio.


… O presidente do BoE, Andrew Bailey, fala no mesmo evento, às 10h20. À noite (22h05), o presidente do BoJ, Kazuo Ueda, discursa. Ontem, Ueda disse que o juro subirá se a inflação estiver alinhada às projeções.


… A China segue fechada para o feriado da Semana Dourada e a Coreia também não abre hoje por feriado local.


GEOPOLÍTICA – Reportagem do WSJ trouxe que o governo dos Estados Unidos avalia fornecer informações de inteligência para a Ucrânia atacar alvos em território da Rússia, mas disse que os americanos continuarão a vender armas para o país.


… O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, reagiu à matéria da imprensa e alertou que a eventual entrega de mísseis para Kiev seria um “sintoma perigoso” e representaria uma escalada significativa no conflito com os russos.


… Ainda ontem, o G7 informou em comunicado que avalia medidas comerciais contra Moscou, incluindo restrições na negociação do petróleo. O presidente russo, Vladimir Putin, respondeu: “se isso acontecer, o petróleo vai disparar acima de US$ 100”.


PETRÓLEO – Apesar dos riscos de interrupção no fornecimento russo, o Brent teve queda firme de 1,02%, cotado a US$ 65,35, antecipando um potencial anúncio de mais um aumento na produção pela Opep+, na reunião de domingo.


… Analistas de commodities do JPMorgan observam que o mercado de petróleo caminha para um excedente “significativo” de produção no quarto trimestre deste ano e 2026 e temem pelos impactos da oferta saturada.


MAIS JAPÃO – O PMI composto caiu de 52,0 em agosto para 51,3 em setembro, segundo pesquisa da S&P Global. O indicador, entretanto, permaneceu acima do patamar neutro de 50, ou seja, indicando expansão da atividade.


… Já o PMI de serviços avançou de 53,1 para 53,3 no mesmo período, também em território de expansão.


TATEANDO NO ESCURO – Sob o apagão de indicadores provocado pelo shutdown, as incertezas sobre os cortes das taxas de juros pelo Fed deram uma balançada nos negócios aqui e lá fora, porque ninguém gosta do imponderável.


… O dólar subiu de leve, o Ibovespa devolveu 1.500 pontos e o DI abriu, tendo ainda como vetores de desconforto o ruído sobre o programa de tarifa zero do transporte público e o efeito da isenção do IR sobre o consumo e a inflação.


… O mercado também está incomodado com mais uma prova da força política do Lula, que reduz as chances da direita para o Planalto e reforça as medidas populistas para a corrida eleitoral do ano que vem, com risco fiscal.


… A ponta longa do DI, que melhor reflete a ameaça potencial ao equilíbrio das contas públicas, concentrou a pressão. A taxa de Jan/29 saltou a 13,390% (de 13,252% na véspera) e a de Jan/31 disparou a 13,595% (de 13,432%).


… Jan/33 também foi longe, a 13,670% (de 13,518%). Em menor intensidade, o contrato para Jan/27 também embutiu prêmio, a 14,090% (de 14,058%). Só o Jan/26 ficou próximo do ajuste, em 14,897% (de 14,898%).


… No câmbio, a correção foi mais suave, porque tem aí o carry trade muito vantajoso para amortecer os choques e, mesmo que o Fed não baixe tanto os juros (o que ainda parece improvável), o diferencial com a Selic seguirá elevado.


… No pico da tensão, o dólar bateu R$ 5,3732, mas deu uma acomodada até o fechamento, a R$ 5,3395 (+0,20%). Lá fora, o DXY chegou a romper a linha dos 98,000 pontos pela manhã, mas desacelerou para 97,846 pontos (+0,14%).


… No fundo, os investidores não estão levando tão a sério o risco de o shutdown durar tanto tempo, a ponto de comprometer a convicção sobre um relaxamento monetário do Fed na reunião do fim do mês. Mas nunca se sabe.


… O euro fechou praticamente estável, em leve queda de 0,07%, valendo US$ 1,1721. O dirigente do BCE Martins Kazaks disse que o nível atual das taxas de juro é muito apropriado e que as incertezas continuam bem elevadas.


… A libra caiu 0,24%, para US$ 1,3445, e o iene recuou a 147,20/US$, apesar de o BoJ estar querendo subir o juro.


… No hedge contra o risco de o shutdown ir mais longe do que se imagina e o Fed pular um corte este mês, as taxas dos Treasuries de curto prazo subiram, mas muito pouco, com a da Note-2 anos a 3,544%, contra 3,540%.


DESFECHO RÁPIDO – Antecipando impacto limitado da paralisação da máquina, as bolsas americanas subiram pouco, mas o suficiente para renovaram recordes históricos, impulsionadas pelo rali de tecnologia e inteligência artificial.


… A consultoria Capital Economics avalia que a bolha da IA não deve estourar antes de 2027. Nvidia acumula alta superior a 40% no ano e registrou ontem avanço de 0,91%, impulsionada por novos acordos com a OpenAI e Intel.


… O Dow Jones subiu 0,17%, a 46.519,72 pontos; S&P 500, +0,06%, a 6.715,35 pontos; e Nasdaq, +0,39% (22.844,05).


… Aqui, após semanas de máximas, o Ibovespa vai corrigindo. Saiu da faixa dos 145 mil pontos na abertura para menos de 144 mil no fechamento, em queda de 1,08%, aos 143.949 pontos, com giro abaixo de R$ 20 bilhões.


… A XP projeta 150 mil pontos como valor justo do índice à vista no fim do ano e 170 mil pontos em 2026. A visão mais positiva para o ano que vem leva em conta o fim do processo de aperto monetário e inflação menor.


… Com o cenário fiscal no radar ontem, os papéis dos bancos recuaram em bloco: Itaú, -1,10% (R$ 37,93); Bradesco PN -1,61% (R$ 17,09); Bradesco ON, -1,34% (R$ 14,71); Santander, -0,21% (R$ 28,89); e BB ON, -0,78% (R$ 21,76).


… Outro foco negativo para a bolsa veio de Petrobras, que recuou 1,24% na ação ON, para R$ 33,32, e 0,96% na PN, a R$ 31,08, em linha com a quarta baixa seguida do petróleo, diante da expectativa pela reunião da Opep+ domingo.


… Sem a referência novamente do minério chinês, por conta da Golden Week, Vale subiu 0,67%, para R$ 58,70.


COMPANHIAS ABERTAS – VALE publicará relatório de produção e vendas do terceiro trimestre em 21 de outubro e balanço financeiro no dia 30 do mesmo mês, após o fechamento do mercado.


EMBRAER entregou 62 aeronaves no 3TRI, uma a mais que no trimestre imediatamente anterior e três acima na comparação com o mesmo período de 2024…


… Citi tem recomendação de compra para os ADRs da companhia, com preço-alvo de US$ 59; banco considerou positivo o mix de entregas trimestrais da empresa.


NATURA concluiu venda da participação na Avon na Guatemala, Nicarágua, Panamá, Honduras, El Salvador e República Dominicana (Avon Card) para o Grupo PDC, que atua em bens de consumo na América Central e no Peru…


… Divulgada em 15 de setembro, operação teve valor simbólico de US$ 1 e recebível de US$ 22 milhões, que a Avon Guatemala deve à subsidiária no México…


… Como parte do acordo, a Natura continuará fornecendo produtos para a Avon Card e atuando como licenciadora da marca Avon nos determinados países, o que permite que o PDC use a marca desde que pague royalties.


GPA adotará voto múltiplo na eleição do Conselho de Administração, marcada para AGE de 6 de outubro; decisão atendeu ao pedido de acionistas que, em conjunto, detêm mais de 5% do capital votante da companhia.


KLABIN contratou linha de crédito rotativo (“revolving credit facility”) junto a sindicato de dez instituições financeiras internacionais no montante de US$ 500 milhões, com vencimento em outubro de 2030.


BANCO MASTER. Daniel Vorcaro negocia contratação da Laplace Assessoria Financeira para tentar reestruturação da instituição. (Lauro Jardim/O Globo)


MERCADO IMOBILIÁRIO. A cidade de São Paulo teve aumento de 3,7% nos lançamentos, mas queda de 19% nas vendas no mês de agosto, de acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira pelo Secovi-SP…


… No ritmo atual das vendas, esse estoque seria suficiente para abastecer a demanda por seis meses em casos de moradias populares, onde a liquidez é maior, e por nove meses no segmento de médio e alto padrão.


AUTOMÓVEIS. A Fenabrave voltou a revisar para baixo as previsões sobre as vendas de veículos zero quilômetro neste ano…


… O prognóstico ao crescimento das vendas, que começou o ano em 5%, foi revisado para 4,4% em julho e agora está em 2,6%. Segundo o presidente da Fenabrave, Arcelio Junior, “o ponto principal é a elevada taxa de juros”.

Bankinter Portugal Matinal

 Análise Bankinter Portugal 


SESSÃO: Com grande parte da Administração EUA fechada, iremos às cegas, como a Fed… tal como admite Goolsbee (Fed). Deveríamos ter dados de emprego americanos, às 13:30 h, que decidiriam o fecho da semana e que orientariam a Fed sobre taxas de juros, mas parece que não serão publicados. Trump quer um fecho não breve para aproveitar e eliminar algumas agências do governo que considera ociosas e dispensáveis. Mas o mercado parece de granito: Nova Iorque marca novos máximos históricos igualmente. Em qualquer caso, raramente estes encerramentos afetaram negativamente. Hoje adicionamos um esquema histórico dos encerramentos: ver imagem na mensagem seguinte.


Sem macro americana, talvez o mercado se fixe um pouco mais no único dado europeu relevante que será publicado: às 11 h, Preços Industriais que entram em deflação (-0,4% vs. +0,2%). Pode ser que tenha alguma influência positiva, mas pequena. 


Ontem, Tesla -5,1% apesar de publicar umas entregas bastante boas no 3T (497.099 vs. 439.600 esperado; +7,4%), já que foram precisamente boas porque era o último mês com subvenção de 7.500 $. Daqui para a frente, sem subvenção nos EUA, veremos o quanto enfraquecem as vendas de elétricos. Qualquer subvenção implica 2 coisas: (i) distorção artificial do mercado, de forma a não se conseguir saber qual seria a procura de algo sob uma atribuição objetiva dos custos. (ii) Alguém pagou impostos para conseguir que algo pareça mais atrativo.


CONCLUSÃO: Apesar de tudo, os futuros vêm a subir um pouco inercialmente (ca.+0,2%), como já é padrão habitual para um mercado apoiado por lucros sólidos, taxas de juros baixas, muita liquidez, bancos centrais com balanços gigantes que arbitram as obrigações, dominado pelo FOMO (Fear Of Missing Out) e que subestima os riscos implícitos, particularmente os geoestratégicos e fiscais. Como não teremos o emprego americano oficial, a referência continuará a ser a leitura privada do Inquérito de Emprego Privado ADP que foi publicado ontem, francamente fraco (-32k vs. +51k esperado vs. -3k anterior, revisto em baixa) e cuja influência é positiva para as bolsas e obrigações porque permite acreditar que a Fed vê um emprego que se debilita, portanto deveria animar-se para continuar a baixar taxas de juros. O simples irá funcionar, portanto, com esta referência em mente, o mercado irá subir um pouco mais numa etapa de espera até uma reabertura da Administração EUA, que poderá demorar mais do que parecia, porque Trump quer usá-la a seu favor. O que também não importa quase nada. E na próxima semana não há referências potentes de nenhum tipo, portanto poderemos dizer que “subidas na espera”.


NY +0,1% US tech +0,4% US semis +1,9% UEM +1,2% España -0,3% VIX 16,6% Bund 2,70% T-Note 4,10% Spread 2A-10A USA=+54pb B10A: ESP 3,23% PT 3,09% FRA 3,51% ITA 3,53% Euribor 12m 2,224% (fut.2,269%) USD 1,172 JPY 172,3 Ouro 3.853$ Brent 64,6$ WTI 60,9$ Bitcoin -0,6% (119.986$) Ether -0,4% (4.476$) 


FIM

Produtividade é a saída

  O mundo está girando (e rápido): o Brasil vai acompanhar ou ficar para trás? 🌎🇧🇷 Acabei de ler uma análise excelente de Marcello Estevã...