sexta-feira, 15 de agosto de 2025

BTG Pactual

 🇧🇷 *BTG Pactual: em nossa visão, é hora de aumentar a exposição a ações no Brasil*


Por Mateus Fagundes


Broadcast- O BTG Pactual elevou a recomendação do mercado de ações para overweight (equivalente à recomendação de compra) dada a percepção de que o País está próximo de um ponto de inflexão da política monetária.


"Dados recentes de inflação e econômicos parecem sugerir que as taxas de juros podem ser cortadas antes do esperado e que a taxa terminal do ciclo pode estar abaixo do que os mercados estão precificando. Em nossa visão, é hora de aumentar a exposição ao Brasil", avalia o BTG em relatório sobre estratégia de ações para a América Latina.


O aumento da exposição ao Brasil é financiado, na carteira do BTG, por investimentos que antes estavam no México, país que tem status de underweight (abaixo da média do mercado, equivalente a venda) pelo banco.


A maior exposição ao Brasil se dá, na estratégia do BTG, por meio do aumento da presença no setor de Utilities, que agora chega a 17,5% de toda a carteira de América Latina do banco.


Auren Energia e Motiva, com peso de 5,0% cada, são as novas entrantes brasileiras no portfólio latino-americano do BTG, ocupando o lugar de Vtex e Meli.


A carteira LatAm do BTG tem ainda as empresas brasileiras Itaú Unibanco (12,5%, maior peso individual), Equatorial (7,5%), Nubank (7,5%), Rede D'Or (7,5%), Prio (7,5%), Copel (5,0%)  e Smartfit (5,0%).


Do México, estão no portfólio Tiendas 3B (7,5%) e FUNO (7,5%). Do Chile, aparecem Santander Chile (3,0%) e LATAM (3,0%). Com uma representante apenas, estão Argentina (Grupo Galicia, com 8,0%), Colômbia (Davivienda, 2,5%) e Peru (IFS, com 6,0%).

BDM Matinal Riscala

 *Rosa Riscala: Encontro de Trump e Putin fecha a semana*


Indicador do dia na agenda doméstica é a Pnad Contínua


… O encontro de Trump e Putin, no Alasca, está previsto para as 16h30 (de Brasília), reservando expectativa para o final do pregão. Nesta quinta, o presidente americano manifestou a esperança de um acordo de paz com a Ucrânia, mas não de um cessar-fogo imediato. Entre uma guerra e outra, Trump faz novos ataques ao Brasil, enquanto Eduardo Bolsonaro fala em novas sanções e “possivelmente mais tarifas”. Depois que o PPI esfriou as apostas sobre corte de juros, a agenda nos Estados Unidos é carregada, com vendas no varejo, produção industrial e sentimento do consumidor. Aqui, a expansão dos serviços também mexeu com as projeções para a Selic. Hoje, sai a Pnad Contínua.


TUDO PODE ACONTECER – Investidores globais estão atentos aos sinais sobre a reunião dos líderes dos Estados Unidos e da Rússia, mas há mais incertezas do que gostariam. Na véspera do encontro, Trump previu que há 25% de chance de a reunião ser um fracasso.


… “Saberei nos primeiros dois, três, quatro ou cinco minutos se teremos uma reunião boa ou ruim. Se for ruim, terminará muito rápido”, disse o presidente americano, admitindo que a conversa poderá ser encerrada abruptamente.


… Trump disse que levará a Putin “incentivos e desincentivos econômicos” e acredita que ele quer um acordo, mas se o assunto não for resolvido, pode impor mais sanções à Rússia. A divisão de territórios não será tratada nessa reunião.


… O presidente dos Estados Unidos prometeu ligar para Zelensky para um segundo encontro, onde seriam discutidos os termos da paz.


… Já Putin elogiou os esforços de Trump para encerrar guerra na Ucrânia, dizendo que a paz será fortalecida entre Moscou e Washington se os dois conseguirem firmar acordos para o controle de armas nucleares. A crise ucraniana, no entanto, será o tema principal.


… Ao final da cúpula, está prevista uma entrevista coletiva conjunta para detalhar os resultados.


DE NOVO, O BRASIL – Ao mesmo tempo que falava da Rússia, Trump arrumou espaço para, novamente, fazer ataques ao Brasil, afirmando que o País cobra tarifas muito altas dos americanos, e é “um dos piores parceiros comerciais dos Estados Unidos”.


… “O Brasil tratou os Estados Unidos muito mal durante muitos anos. Eles cobraram tarifas enormes e tornaram as coisas muito difíceis.”


… Questionado sobre a aproximação comercial da América Latina com a China, em função da tarifa de 50% aplicada contra os produtos brasileiros, Trump disse que “eles podem fazer o que quiserem; nenhum deles está indo muito bem economicamente”.


… Referindo-se ao julgamento de Bolsonaro no STF, disse que o Brasil tem “leis muito ruins”, que está tentando prender um homem “honesto”, que o que estão tentando fazer com o ex-presidente é “realmente uma execução política”.


EDUARDO – O filho de Bolsonaro, que passa os dias gravando vídeos com ameaças direto de Washington e dando entrevistas, disse à Reuters que “mais sanções e, possivelmente, mais tarifas” devem ser anunciadas pelos Estados Unidos contra o Brasil.


… “Tenho alertado a todos aqueles que pretendem tratar isso apenas pela ótica comercial. Isso não vai funcionar. Tem que ser dada uma primeira sinalização aos Estados Unidos que a gente [o Brasil] está resolvendo essa crise institucional.”


… No ataque ao STF, disse que “os ministros do Supremo têm que entender que perderam o poder. Não existe cenário em que a Suprema Corte saia vitoriosa desse imbróglio todo. Eles estão tendo um conflito com a maior potência econômica do mundo”.


… Antes, Eduardo já tinha falado com Bela Megale (Globo), dizendo que havia debatido com integrantes do governo Trump a eficácia da Lei Magnitsky imposta contra o ministro Alexandre de Moraes, e que ela está sendo aplicada de forma errada.


… “Até agora, os bancos entenderam que as operações em reais estão liberadas e que Moraes pode continuar com contas bancárias ativas, mas autoridades americanas disseram que o correto seria o bloqueio total de suas contas e operações financeiras.”


… Eduardo disse ter deixado essa reunião com o sentimento de que ocorrerá uma ação dos Estados Unidos dirigida aos bancos brasileiros para cobrar a aplicação da lei. Não sabe se optarão por uma advertência ou se já aplicarão multa às instituições financeiras do Brasil.


A OMISSÃO DE MOTTA – As novas declarações de Trump, nesta quinta-feira, mantêm o clima de tensão diplomática e afastam ainda mais as chances de uma negociação comercial, como esperam empresas atingidas e o próprio governo brasileiro.


… Passou da hora de a Câmara reagir à atuação de Eduardo Bolsonaro, que continua sendo um deputado licenciado jogando contra o Brasil, em ameaças e lobbies que têm permitido a prevalência dos interesses pessoais da família Bolsonaro sobre os interesses do País.


… Hugo Motta tem o dever de colocar em votação o mandato de Eduardo. Ainda que isso possa não calar Trump, é o mínimo o que se espera de um poder da República que pretende mostrar independência, mas está acobertando a prática flagrante de crimes de lesa-Pátria.


… Atingido pela recente ocupação da mesa diretora, Motta insiste em transitar entre as diversas lideranças políticas da Casa, buscando apoio mesmo daqueles que o impediram de se sentar em sua cadeira, num comportamento de ambiguidade e fraqueza.


… Em entrevista, nesta quinta-feira, não se posicionou sobre o fim do Foro Privilegiado e a Lei da Anistia, exigências do motim dos bolsonaristas, afirmando que continuará tratando as pautas “sem preconceito” e “aquilo que tiver voto irá a plenário”.


… Sobre Eduardo Bolsonaro e sua atuação contra o Brasil, limitou-se a dizer que “não acho razoável e tenho total discordância”.


O CUSTO PODE AUMENTAR – O secretário do Tesouro, Rogério Ceron, admitiu à Folha que o aporte nos fundos de exportação para financiar as empresas atingidas pelo tarifaço de 50%, pode ser superior a R$ 4,5 bilhões, se houver necessidade.


LULA – O presidente reagiu aos novos ataques de Trump dizendo que “é mentira” que o Brasil é um mau parceiro comercial. No estilo bateu, levou, porque isso já virou rotina, disse que “o Brasil é um bom parceiro, só não vai ficar de joelhos para o governo americano”.


… No Globo, além dos países do Brics, Lula vai buscar contato com líderes europeus para discutir o tarifaço de Trump.


… Na próxima semana, deve telefonar para os presidentes da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen; da África do Sul, Cyril Ramaphosa; o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer; o presidente da França, Emmanuel Macron; e o chanceler da Alemanha, Friedrich Merz.


MORAES – O ministro Alexandre de Moraes, relator na ação da trama golpista, pediu que Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma do STF, marque a data do julgamento de Jair Bolsonaro. A expectativa é que ocorra no começo de setembro.


… Além do ex-presidente, integram o grupo os ex-ministros Walter Braga Netto, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Anderson Torres, além do deputado Alexandre Ramagem, do ex-comandante da Marinha Almir Garnier; e de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.


DATAFOLHA – Levantamento realizado nos dias 11 e 12 de agostou mostrou que 51% dos brasileiros concordam com a prisão domiciliar de Bolsonaro e 53% avaliam que Alexandre de Moraes está agindo adequadamente no julgamento do ex-presidente.


AGENDA – Além da Pnad Contínua do 2Tri, que o IBGE divulga às 9h, investidores do Banco do Brasil acompanham a teleconferência do balanço de ontem à noite (9h), que reportou queda de 60% no lucro do 2Tri, para R$ 3,784 bilhões (mais no Cias Abertas).


… Às 9h30, diretores do Banco Central fazem reunião trimestral com economistas do Rio.


LULA – Presidente e seu vice, Geraldo Alckmin, participam de inauguração da fábrica da chinesa GWM, em Iracemápolis (SP), às 16h.


HADDAD – O ministro receberá hoje o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas, Juliano Noman; o CEO da Azul, John Rodgerson; o presidente da Gol, Celso Ferrer, e o CEO da Latam, Jerome Cadier, na sede da Fazenda em SP (9h30).


… A reunião se destina a discutir o impacto do cenário atual e os desafios futuros da aviação comercial brasileira.


… Há ainda previsão de que Haddad acompanhe o presidente Lula na cerimônia de inauguração da fábrica da chinesa GWM.


GALÍPOLO – Presidente do BC reúne-se às 10h com André Esteves (BTG Pactual) e, às 16h, com Joesley Batista (J&F), na sede em São Paulo.


PEC 65 –Presidente da CCJ do Senado, Otto Alencar, confirmou à Broadcast que tem a intenção de colocar a Proposta de Emenda à Constituição que dá autonomia financeira e administrativa ao Banco Central, em votação na quarta-feira da semana que vem.


NOS EUA – As vendas no varejo devem subir 0,5% em julho (+0,6% em junho), segundo consenso do mercado, e o índice de atividade industrial Empire State pode recuar para -1,0 em agosto, de 5,5 em julho. Os dois indicadores saem às 9h30.


… Às 10h15, sai a produção industrial americana de julho, com previsão de +0,1% sobre junho (+0,3%) e, às 11h, a Universidade de Michigan informa a preliminar de agosto do índice de sentimento do consumidor, com as expectativas inflacionárias de 1 ano e 5 anos.


MENOS – Matando a pressão do governo Trump por corte inaugural de 50 pontos do juro em setembro e esvaziando a esperança do mercado de quedas em série até dezembro, o susto do PPI provocou onda global de alta do dólar.


… Mas a intensidade da valorização por aqui foi moderada, porque o câmbio doméstico tem o carry trade como grande aliado e maior diferencial do momento. O dólar à vista fechou em leve alta de 0,28%, negociado a R$ 5,4171.


… No Broadcast, especialistas projetam em que patamar a moeda americana tende a se equilibrar.


… Para o head da Tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, a barra está mais alta para o real se apreciar, diante do ambiente turbulento do Brasil com os Estados Unidos. “Acho difícil o dólar de forma sustentada baixo dos R$ 5,40.”


… Já José Faria Júnior, sócio da Wagner Investimentos, confia que a moeda americana pode furar novos suportes, após ter operado abaixo do piso psicológico de R$ 5,40 no início da semana e depois corrigido nos pregões seguintes.


… Segundo ele, se o índice DXY do dólar conseguiu quebrar os 97,000 pontos, vai retomar a tendência de baixa no médio prazo e, aqui, as chances de o dólar continuar caindo serão grandes. “Vemos R$ 5,30 como possibilidade.”


… Seja como for, ontem, o DXY fechou em alta de 0,42%, a 98,254 pontos, depois de a inflação ao produtor americano ter levantado a lebre de que o impacto das tarifas de Trump esteja começando a aparecer nos preços.


… A força do dólar derrubou o euro (-0,48%, a US$ 1,1652), a libra (-0,28%, a US$ 1,3540) e o iene (147,79/US$).


… O consenso no mercado era de alta de 0,2% para o PPI, mas a leitura de julho acelerou para 0,9%. Na comparação anualizada, o índice inflacionário do atacado avançou 3,3%, também rodando bem acima da previsão de 2,4%.


… Sem se mostrar abalado pela surpresa negativa, Trump afirmou que, atualmente, os Estados Unidos praticamente não têm mais inflação, que os preços estão em um “nível perfeito”, depois da “pior inflação do mundo com Biden”.  


… Já o secretário do Tesouro, Scott Bessent, deu um jeito de consertar o discurso em defesa da flexibilização mais agressiva pelo Fed. Depois de ter defendido corte de 50 pontos, disse que “talvez possa começar com 25 pontos”.


… Dois Fed boys também trataram de rejeitar a necessidade de uma atuação muito dovish já no início do ciclo.


… Mary Daly disse que um desaperto maior enviaria um sinal de urgência que ela não sente quanto à força do mercado de trabalho. Alberto Musalem ponderou que um corte de 50 pontos é incompatível com o cenário atual.


… Segundo ele, as tarifas têm alimentado a inflação, que está próxima de 3% e ameaça ser persistente.


VESTINDO A CAMISA – Citado entre os mais novos potenciais candidatos para a cadeira de sucessão de Powell, o estrategista-chefe de mercado da Jefferies, David Zervos, apareceu ontem com discurso muito afinado ao de Trump.


… Apesar de ter reconhecido a preocupação com o PPI, ele defendeu uma ação agressiva do Fed, na tentativa de evitar a desaceleração do mercado de trabalho americano e potencialmente criar mais 1 milhão de empregos.


… Disse que o Fomc está atrasado e que apoiaria cortes de 2 pontos-base ou até mais ao longo do ciclo.


… Ignorando, porém, a chance de o Fed dar um choque de queda no juro, o mercado foi mais devagar, ajustando-se ao PPI. Ainda é muito alta a probabilidade de corte em setembro (92%) na ferramenta de apostas do CME.


… A novidade é que o investidor já tem menor convicção de que o juro cairá três vezes seguidas (25 pontos cada), até dezembro. Agora, a chance de redução acumulada de 50 pontos (dois cortes) é maior do que a de 75 pontos.


… No curto prazo, o sentimento será calibrado pela participação de Powell em Jackson Hole daqui a uma semana.


… Incorporando o PPI elevado, a taxa da Note-2 anos subiu a 3,733% (de 3,677%) e a de 10 anos, a 4,286% (4,235%).


… A má notícia da inflação estimulou uma pausa nas bolsas em NY, que vinham embaladas por recordes. Mas o S&P 500, com o nada que subiu (+0,03%), estabeleceu mais uma máxima histórica de fechamento, a 6.468,54 pontos.


… Sem fôlego, Dow Jones (-0,02%; 44.911,26 pontos) e Nasdaq (-0,01%; 21.710,67 pontos) fecharam no zero a zero.


… Intel saltou 7,38% com informação da Bloomberg de que o governo Trump estaria discutindo a possibilidade de adquirir participação na fabricante de chips para apoiar os esforços da empresa em ampliar a produção doméstica.


MEDINDO FORÇAS -Foi curioso que, mesmo com o volume de serviços tendo renovado em junho o ponto mais alto da série histórica, a curva do DI não tenha abandonado a probabilidade (40%) de a Selic cair já em dezembro.


… É verdade que a aposta mais ampla está concentrada em janeiro (80%), como anotou no Broadcast o economista-chefe do banco BMG, Flávio Serrano. Mas o que se comprova é que o mercado vai tentar ir para cima do Copom.


… Contrariando a expectativa de estabilidade, o volume de serviços subiu 0,3% em junho, o que indica que a atividade do setor segue resiliente, apesar da Selic elevada. O indicador pôs à prova a sinalização de outros dados.


… Essa semana, as vendas no varejo vieram fracas em junho e o IPCA de julho ficou abaixo do piso das estimativas.


… Mas nem o ritmo mais forte que o esperado dos serviços e tampouco a pressão do PPI lá fora nos retornos dos Treasuries foram capazes de trazer prêmios de risco aos juros futuros domésticos no pregão desta quinta-feira.


… Próximos dos ajustes, o DI para Jan/26 marcou 14,890% (de 14,885% no pregão anterior); Jan/27, 13,945% (contra 13,928% na véspera); Jan/29, 13,140% (de 13,151%); Jan/31, 13,410% (de 13,427%); e Jan/33, 13,560% (13,562%).


… Na bolsa, tendo no pano de fundo o desconforto com o bullying de Trump contra o Brasil, o Ibovespa oscilou quase dois mil pontos no pregão volátil e fechou em leve queda de 0,24%, a 136.356 pontos, com giro de R$ 22,7 bi.


… Hoje tem exercício de opções na bolsa, antecipando volatilidade redobrada no último pregão da semana.


… Ontem, o movimento vendedor observado nas blue chips das commodities e em quase todo o setor financeiro foi contrabalançado pelo salto de quase 3% do BB, a R$ 19,85, que enfrentou sem medo a espera pelo balanço da noite.


… Já Itaú perdeu 0,94%, a R$ 37,67; Bradesco PN caiu 0,74%, a R$ 16,01; e Bradesco ON recuou 0,14%, a R$ 13,80.


… Vale caiu forte (-1,24%; R$ 53,42), em linha com o tombo de 2,04% do minério, e Petrobras foi na contração do petróleo. O papel PN registrou desvalorização de 1,28%, para R$ 30,18, e o ON devolveu 0,94%, a R$ 32,63.


… De olho na reunião entre Trump e Putin no Alasca, o Brent interrompeu dois pregões consecutivos de quedas firmes e embutiu alguma cautela, à espera do desfecho do encontro de hoje. O barril subiu 1,84%, a US$ 66,84.


CIAS ABERTAS – BB registrou lucro líquido ajustado de R$ 3,784 bilhões no segundo trimestre, queda de 60,2% na comparação anual; lucro contábil atingiu R$ 3,035 bilhões, recuo de 66,1% em relação ao mesmo período de 2024…


… Margem financeira bruta somou R$ 25,061 bilhões, queda de 1,9% ante mesmo trimestre do ano passado…


… BB revisou guidance para lucro líquido ajustado em 2025 de R$ 37 bilhões a R$ 41 bilhões para R$ 21 bilhões a R$ 25 bilhões…


… O banco revisou para baixo o porcentual de dividendos (payout) a ser pago em 2025, para 30%; anteriormente, tinha definido que o payout ficaria entre 40% e 50%, indicando que o mais provável seria o limite inferior da faixa.


NUBANK registrou lucro ajustado de US$ 694,5 milhões no segundo trimestre, alta de 23,5% na comparação anual; lucro líquido foi de US$ 63 milhões, avanço de 30,7% em relação ao mesmo período de 2024…


… Receita atingiu US$ 3,7 bilhões, aumento anual de 29,9%; número de clientes chegou a 122,7 milhões, ganho anual de 17,4%.


AZUL registrou lucro líquido de R$ 1,47 bilhão no segundo trimestre, revertendo prejuízo de R$ 3,81 bilhões reportado um ano antes; Ebitda somou R$ 1,14 bilhão, alta anual de 8,6%.


BRF registrou lucro líquido de R$ 735 milhões no segundo trimestre, queda de 32,8% na comparação anual; Ebitda ajustado somou R$ R$ 2,5 bilhões, recuo de 4,5% em relação ao mesmo período de 2024.


MARFRIG registrou lucro líquido de R$ 85 milhões no segundo trimestre, crescimento de 13% na comparação anual; Ebitda somou R$ 3 bilhões, queda de 10% em relação ao mesmo período de 2024.


LWSA registrou lucro líquido de R$ 15,8 milhões no segundo trimestre, queda de 13,7% na comparação anual; Ebitda ajustado somou R$ 75,9 milhões, alta de 16,1% em relação ao mesmo período de 2024…


… Companhia aprovou a distribuição de R$ 28,6 milhões em dividendos, o equivalente a R$ 0,0519 por ação, com pagamento até 26/8; ex em 20/8.


QUALICORP registrou lucro de R$ 18,1 milhões no segundo trimestre, crescimento anual de 36,3%; Ebitda somou R$ 148,1 milhões, queda de 4,8% em relação ao mesmo período de 2024.


ONCOCLÍNICAS registrou prejuízo de R$ 142 milhões no segundo trimestre, revertendo lucro líquido de R$ 19 milhões de um ano antes; Ebitda somou R$ 115,9 milhões, queda de 59,2% na comparação anual.


DASA registrou prejuízo de R$ 175,6 milhões, aumento de 74% sobre igual período de 2024; Ebitda somou R$ 738 milhões, alta de 10% na comparação anual.


YDUQS registrou lucro líquido de R$ 3,1 milhões no 2TRI, queda de 87,5% na comparação anual; Ebitda somou R$ 376 milhões, recuo de 9,2% em relação ao mesmo período de 2024.


SER EDUCACIONAL registrou lucro atribuído aos sócios controladores de R$ 81,3 milhões no 2TRI, alta anual de 66,3%; Ebitda ajustado somou R$ R$ 163,1 milhões, avanço de 25% na comparação com o mesmo período de 2024.


TELEFÔNICA aprovou a distribuição de R$ 250 milhões em JCP, o equivalente a R$ 0,0777 por ação, com pagamento até 30/4/26; ex em 26/8.


CYRELA registrou lucro de R$ 388 milhões no segundo trimestre, queda de 6% na comparação anual; receita líquida cresceu 13%, para R$ 2,107 bilhões.


TRISUL registrou lucro líquido atribuído aos controladores de R$ 48 milhões no segundo trimestre, aumento de 57,6% na comparação anual; Ebitda somou R$ 57,6 milhões, alta de 26% em relação ao mesmo período de 2024.


GAFISA registrou lucro líquido de R$ 6,84 milhões no segundo trimestre, alta de 44,5% na comparação anual; Ebitda somou R$ 44,9 milhões, revertendo Ebitda negativo de R$ 5,5 milhões no mesmo período do ano anterior.


CPFL ENERGIA registrou lucro líquido consolidado de R$ 1,18 bilhão no segundo trimestre, alta anual de 7,8%; Ebitda somou R$ 3 bilhões, crescimento de 6,7% em relação ao mesmo período de 2024.


CEMIG registrou lucro líquido de R$ 1,18 bilhão no segundo trimestre, queda anual de 29,63%; Ebitda somou R$ 2 bilhões, recuo de 15,23% em relação ao mesmo período de 2024.


SERENA ENERGIA. O prejuízo atribuído aos sócios controladores diminuiu quase 3 vezes contra um ano antes, para R$ 36 milhões no segundo trimestre; Ebitda ajustado somou R$ 421,6 milhões, alta anual de 26%.


COSAN registrou prejuízo atribuído a sócios da empresa controladora de R$ 946 milhões no segundo trimestre, mais de quatro vezes superior ao prejuízo de R$ 227,1 milhões reportado um ano antes; Ebitda somou R$ 2,83 bi (+19%).


VULCABRAS registrou lucro líquido de R$ 353,3 milhões no segundo trimestre, alta de 52,9% na comparação anual; Ebitda somou R$ 296,4 milhões, avanço de 69% em relação ao mesmo período de 2024.


IRB registrou lucro de R$ 143,6 milhões no segundo trimestre, aumento anual de 120%; índice de sinistralidade encerrou o trimestre em 52%, ante 65% no mesmo intervalo de 2024.


TRACK & FIELD registrou lucro de R$ 34 milhões no segundo trimestre, alta de 29,5% na comparação anual; Ebitda somou R$ 58,3 milhões, avanço de 33% em relação ao mesmo período de 2024.


JALLES registrou prejuízo líquido de R$ 14 milhões no primeiro trimestre da safra 2025/26, ante prejuízo de R$ 2,4 milhões de um ano antes; Ebitda ajustado somou R$ 269,6 milhões, crescimento de 10,5% na mesma comparação.


ZAMP. Conselho de Administração deu parecer favorável a OPA protocolada pelo acionista controlador da empresa, o fundo Mubadala Capital; oferta, lançada em junho, tem como finalidade a deslistagem dos papéis da B3.


MÉLIUZ terá as suas ações listadas na bolsa americana OTC Markets a partir de hoje, de acordo com fontes ouvidas pela Broadcast. O código de negociação será MLIZY.

quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Ninguém aguenta mais

 🇧🇷 *‘O Brasil não aguenta mais o Lula’, afirma Tarcísio - Estadão.* 


O governador de São Paulo criticou Lula da Silva, durante fórum promovido pelo BTG Pactual. Para Tarcísio, a “crise moral” é pior do que a “crise fiscal” enfrentada pelo País. O governador disse ainda que, para o Brasil melhorar, “é só trocar o piloto, porque o carro é bom pra caramba”.


_“Nós estamos há 40 anos discutindo a mesma pessoa. O Brasil não aguenta mais excesso de gasto. O Brasil não aguenta mais aumento de imposto. O Brasil não aguenta mais corrupção. O Brasil não aguenta mais o PT. O Brasil não aguenta mais o Lula”_


_“Nós não precisamos mais da mentalidade atrasada, da mentalidade de 20 anos atrás”_.


- https://tinyurl.com/2czhtjcs

Bco Master

 *Coluna do Estadão: Justiça do DF volta a barrar compra do Master pelo BRB*


Por Eduardo Barretto, do Estadão


Brasília, 13/08/2025 - O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) voltou a barrar nesta quarta-feira, 13, a assinatura do contrato definitivo de compra pelo Banco de Brasília (BRB), órgão estatal, do Banco Master, negócio estimado em R$ 2 bilhões. A Justiça cobrou autorização da Câmara Legislativa do DF e da Assembleia de Acionistas do BRB, em linha com o processo movido pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).


A 7ª Turma Cível do TJDFT restabeleceu uma ordem judicial de maio que havia vetado a negociação, a pedido do Ministério Público. Nesse período, o BRB havia derrubado a decisão. Agora, o banco foi derrotado.


O MPDFT apresentou o processo em abril, como mostrou a Coluna do Estadão. Os procuradores afirmaram que o processo de compra não poderia continuar sem o aval legislativo e dos acionistas do banco estatal. Segundo o MP, a Diretoria e o Conselho de Administração do BRB “incorreram em ilegalidade ostensiva”. O MP afirmou que o banco violou trechos da Constituição, Lei Orgânica do Distrito Federal e do próprio estatuto.


O negócio entre BRB e Master está em análise no Banco Central (BC). Anunciada em março, a intenção de compra chamou a atenção do mercado pelo rápido crescimento do Master, além de alertas de operações do banco privado fora do padrão levados ao BC.


Como mostrou o Estadão na terça-feira, 12, prestadores de serviços do Master denunciaram ao BC o que consideram ser uma gestão temerária do banco. O grupo alega falta de pagamento por serviços desempenhados à empresa, pede a suspensão da venda ao BRB e que os administradores do Master sejam banidos do mercado. O Master negou irregularidades.


O Banco Master multiplicou por dez seu patrimônio e quintuplicou sua carteira de crédito desde 2021. Esse crescimento foi tracionado pela oferta de Certificados de Depósito Bancário (CDB) que pagam ao investidor taxas bem agressivas, muito acima dos concorrentes, de até 140% do CDI. No mercado financeiro, a instituição também é alvo de comentários por ter comprado participações de companhias em dificuldades financeiras.


Em entrevista ao Estadão, o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, afirmou que a operação foi técnica, sem ingerência política, e com a análise de carteiras e produtos do Master que representavam sinergia com os interesses do banco público.


O BRB impôs sigilo a todos os documentos internos relacionados à operação. Em resposta a um pedido da Coluna com base na Lei de Acesso à Informação, o banco estatal alegou que a divulgação dos dados comprometeria sua competitividade no mercado financeiro.

Flávio Dino

 *Flávio Dino assusta mais o Congresso do que Alexandre de Moraes*


Carolina Brígido


Embora reclamem dos processos sobre a trama golpista, parlamentares querem dificultar investigações sobre desvios de emendas.


Os deputados bolsonaristas que organizaram um motim na Câmara na semana passada protestavam contra Alexandre de Moraes, mas estão preocupados mesmo é com Flávio Dino.


Diante da plateia, os parlamentares se dizem indignados com Moraes na condução dos processos sobre a trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF). Chamam de absurda a prisão de Jair Bolsonaro e lutam pela anistia a quem arquitetou um golpe de Estado.


Além da anistia e do impeachment de Moraes, o grupo abraçou uma terceira causa: o fim do foro privilegiado. A pauta não guarda qualquer relação com os julgamentos sobre o golpe, ou com a conduta de Moraes. Eventual alteração na regra do foro não mudaria a vida de quem já foi sentenciado nem de quem está prestes a ser julgado.


Na lógica da farinha pouca, meu pirão primeiro, os deputados estão mais aflitos com o próprio destino penal. Paralelamente aos processos sobre a trama golpista, tramitam no Supremo dezenas de apurações contra parlamentares por desvios de verbas destinadas a emendas.


Ou seja: os deputados acorrentados pegaram carona na crise entre Judiciário e Legislativo para tentar retirar do Supremo os processos que atingem a si mesmos.


O cerco ao orçamento secreto é capitaneado por Flávio Dino. Além de exigir transparência e rastreabilidade nos gastos com emendas, o ministro determinou que a Controladoria Geral da União (CGU) realizasse auditorias nessas rubricas. Foram mapeadas suspeitas de corrupção e mau uso do dinheiro público. Dino também conduz boa parte das investigações com parlamentares no alvo.


Depois do motim, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou que não há clima favorável para pautar a anistia. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), garantiu que o pedido de impeachment de Moraes continuará na gaveta, mesmo com a assinatura da maioria dos senadores.


Resta o foro privilegiado, o que de fato importa aos parlamentares. Um grupo quer transferir as investigações para juízes da primeira instância - de preferência, perto de suas bases eleitorais. Outro defende que os inquéritos sejam remetidos a tribunais federais. Hoje, os investigados ainda não chegaram a um consenso sobre em qual foro eles preferem ser julgados.


A ideia caminharia como Proposta de Emenda Constitucional. Mas até mesmo as PECs estão sujeitas ao controle de constitucionalidade. Logo, o próprio Supremo poderia derrubar a medida - se é que ela receberá votos suficientes no Congresso.


No tribunal, ministros já entenderam a jogada. E não aparentam disposição para negociar com o Congresso a mudança da regra do foro privilegiado agora.

BDM Matinal Riscala

 *Rosa Riscala: Ajuda fora da meta incomoda mercado*


Na agenda dos indicadores, vêm serviços aqui e mais um dado de inflação (PPI) nos EUA


… Mais um dado de inflação, PPI de julho, sai hoje nos Estados Unidos, em meio às novas expectativas de cortes do juro a partir de setembro. Ainda lá fora, saem resultados do PIB no Reino Unido, Zona do Euro e Japão à noite, junto com dados do varejo e da indústria na China. Aqui, depois que as vendas do comércio trouxeram inesperada queda, reforçando apostas em redução da Selic neste ano, o IBGE divulga os dados de serviços em junho. No calendário corporativo, é grande a expectativa para o balanço do BB, após o fechamento. Já o pacote contra o tarifaço de Trump rende análises contrariadas no mercado sobre a decisão do governo de manter os gastos fora da meta.


SEMPRE O FISCAL – O programa de ajuda às empresas mais atingidas pela alíquota de 50% dos Estados Unidos aos produtos brasileiros foi bem recebido no geral, sem grandes reações, mas incomodou o fato de excluir R$ 9,5 bilhões do arcabouço.


… Embora seja um custo relativamente baixo para o tamanho da urgência, não foi o que Haddad havia prometido.


… Ao explicar o pacote, o secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, disse que o governo vai propor ao Congresso a retirada da meta desse valor, que contempla R$ 4,5 bilhões dos fundos garantidores para financiamento das exportações e R$ 5 bilhões do Reintegra.


… A linha de crédito de R$ 30 bilhões a juros mais baixos, confirmada no plano de contingência, exigirá aportes adicionais, enquanto a ampliação do Reintegra atenderá não só a micro e pequenas, mas a todas as empresas que vendem aos Estados Unidos.


… Especialista em política fiscal, Ítalo Franca (Santander) avalia que o plano governamental não tem efeito relevante sobre as contas públicas, o que ainda possibilita o cumprimento da meta fiscal de 2025. Mas vários economistas não gostaram do precedente.


… Felipe Salto (Warren) foi um dos que condenou a tentativa de excluir essa despesa de R$ 9,5 bilhões da meta. “Contornar a regra fiscal é péssimo caminho. O governo tem a banda de 0,25% do PIB na meta justamente para acomodar imprevistos”.


… Para João Leme (Tendências), o efeito fiscal mais preocupante do anúncio não é cifra final, mas recorrer a alternativas contábeis.


… Andrea Damico (Buysidebrazil) concorda, dizendo que o impacto previsto para os dois anos deve ter efeito limitado na trajetória da dívida. No entanto, alerta que, mesmo sem alterar significativamente as contas públicas, resulta numa piora da percepção fiscal.


… Já Sergio Vale (MB) acha importante que a ajuda seja realmente temporária e não se torne perene.


… O especialista em contas públicas Raul Velloso, ouvido pelo Valor, foi a voz mais pessimista, afirmando que, “agora, serão duas bombas que o governo terá que administrar: a bomba da Previdência e das consequências do pacote de socorro”.


… Velloso ressaltou a gravidade da situação fiscal, pressionada pelas contas crescentes da Previdência, que, incluindo o Benefício de Prestação Continuada (BPC) no gasto não financeiro primário, é de quase 60% hoje, contra cerca de 20% em 1987.


VEM PORTARIA – Uma portaria interministerial ainda vai detalhar quais gêneros alimentícios entrarão no rol de compras governamentais para absorver parte dos produtos afetados pelo tarifaço de Trump, apurou a Agência Estado.


… Essas informações não constam da MP e não estão decididas pelo governo, mas já é certo que não incluirão a carne bovina e o café, devendo ficar restritas a mel, pescados, açaí e frutas, cujas vendas externas estão potencialmente afetadas pelo tarifaço.


… Outros detalhes do plano de contingência, como as taxas subsidiadas dos empréstimos, também não foram ainda esclarecidos.


NO CONGRESSO – Após participar da solenidade do anúncio no Planalto, o presidente da Câmara, Hugo Motta, considerou o plano “bom para o País”, dizendo que vai trabalhar para dar celeridade à tramitação da Medida Provisória assinada ontem por Lula.


… Em sua fala, o presidente repetiu mais de uma vez que estava “passando a bola para o Congresso”.


… É difícil um deputado ter coragem de ir contra essa ajuda, o clima é de aprovação da Medida Provisória, mas nos bastidores eles já estão vendendo dificuldades e cobrando a liberação de emendas, segundo apurou o Estadão.


… Alguns apontam a demora do governo para responder aos Estados Unidos, outros relataram falta de diálogo prévio com os parlamentares para discutir as medidas antes de serem anunciadas, já que “o Planalto não tem uma base fiel”.


… Há ainda críticas à retórica de Lula, que continua “cutucando a onça com a vara curta”, defendendo uma moeda alternativa para os Brics e a regulamentação das big techs e as redes sociais. O presidente promete enviar o projeto ao Congresso na semana que vem.


… Governistas admitem que o atraso na execução das emendas parlamentares pode influenciar a tramitação da MP. Parlamentares reclamam, em especial, da demora nos desembolsos de emendas de comissão e de bancadas.


… A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, já está em campo para destravar a pauta e abrir os caminhos (e os cofres).


AS AMEAÇAS NÃO CESSAM – Enquanto Lula diz que mandou uma carta convidando Trump para vir à COP30, um gesto considerado por alguns como de ironia mais do que de boa vontade, o governo norte-americano segue nos ataques ao Brasil.


… Nesta quarta-feira, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, foi ao X para dizer que a Casa Branca vai revogar vistos e impor restrições de visto a autoridades brasileiras por causa da participação de cubanos no programa Mais Médicos.


… Rubio afirmou em sua postagem que o Departamento de Estado agirá contra “vários funcionários do governo brasileiro” e ex-funcionários da Organização Pan-Americana da Saúde, “cúmplices do esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano”.


… Já foram revogados os vistos de Mozart Júlio Tabosa Sales e Alberto Kleiman, por terem planejado a implementação do programa no Brasil, que “enriquece o corrupto regime cubano e priva o povo cubano de cuidados médicos essenciais”.


… À jornalista Bela Megale (Globo), Eduardo Bolsonaro disse que a sanção é um “recado inequívoco” a ministros e burocratas.


… Em outro evento no Planalto, também Lula se manifestou sobre a cassação de vistos dos ministros do Supremo Tribunal Federal, citando o comportamento “inexplicável e totalmente inaceitável” de Trump, afirmando que é um “mau exemplo” para o mundo.


… No mesmo discurso, disse que Trump não respeitou o limite de taxação de 35% que um País pode aplicar, segundo a OMC.


AGENDA – O Índice de Preços ao Produtor americano em julho (9h30) deve marcar alta de 0,2% (0% em junho), com a inflação em 12 meses elevada de 2,3% para 2,4%. Também o núcleo do PPI deve subir de 0% para 0,2%, com a inflação anual passando de 2,6% para 2,9%.


… No mesmo horário (9h30), saem nos Estados Unidos os pedidos de auxílio-desemprego na semana até 9/8.


… Às 15h, o presidente do Fed de Richmond, Tom Barkin, discute política monetária em evento da Nabe.


… Mais cedo, saem a produção industrial e o PIB no Reino Unido e na Zona do Euro (6h). No Japão, o PIB sai às 20h50.


… O Banco Central do Peru divulga decisão de política monetária às 20h e a China informa os dados de julho da produção industrial e vendas no varejo no final da noite (23h).


BRASIL – Pesquisa mensal de serviços (9h) deve ter variação zero em junho, segundo pesquisa Broadcast, após subir 0,1% em maio. As estimativas variam de recuo de 0,6% a expansão de 0,4%. A acomodação está em linha com a perda de dinamismo da atividade como um todo.


… Às 9h, o IBGE divulga o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola em julho e, às 10h, a Fazenda divulga o Prisma Fiscal.


… Às 14h30, sai a pesquisa Trimestral de Condições de Crédito do segundo trimestre do Banco Central.


BALANÇOS – Cercado de expectativas, o BB divulga hoje, após o fechamento, o resultado do segundo trimestre, encerrando a temporada do setor. Segundo prévia do Broadcast, a estimativa é de retração anual de 48% no lucro de abril a junho.


… O papel foi afetado por notícia recente do Brazil Journal apontando lucro de apenas R$ 500 milhões em maio, contra R$ 1,7 bilhão em abril.


… Também após o fechamento, saem os balanços de Nubank, Marfrig e Oi.


CPMI DO INSS – Alcolumbre fechou acordo com Hugo Motta para instalar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito na semana que vem, que investigará os descontos indevidos nas aposentadorias dos beneficiários.


… Ainda na semana que vem, o presidente do Senado quer pautar a votação em segundo turno da PEC que altera as regras para o pagamento de precatórios de Estados e municípios, aprovada em primeiro turno antes do recesso, em julho.


… Já na Câmara, o presidente Hugo Motta levará hoje à reunião de líderes proposta para votar na próxima semana o projeto de lei que protege crianças e adolescentes no ambiente digital.


BC EM CORNER? – Absorvido sem susto pelo mercado, apesar da maior percepção de risco fiscal, o plano contra o tarifaço atuou apenas no pano de fundo nos negócios. A maior novidade do dia foram as novas apostas para a Selic.


… Desde o pregão anterior, traders lançavam apostas de corte antecipado da Selic e consolidaram a atuação ontem, diante da surpresa com as vendas fracas no varejo em junho, que podem encurralar o BC para ajustar a comunicação.


… O Copom não tem deixado espaço para o mercado sonhar com juro abaixo de 15% tão cedo. Mas os indicadores vão colocando em xeque o conservadorismo e aumentam a pressão para o comitê de Galípolo amolecer o tom.


… Um dia depois do IPCA de julho inferior ao piso das estimativas, as vendas no varejo ampliado, que incluem automóveis e material de construção, tiveram retração de 2,5%, muito pior do que a previsão de alta de 0,1%.


… Se hoje também os dados de serviços frustrarem, crescerá a cobrança para o BC mudar a linguagem e incorporar a chance de a Selic cair antes de o ano acabar. A curva do DI já vem puxando a precificação de corte para mais cedo.


… As apostas sobre o início do ciclo de queda do juro, antes concentradas em março, migraram para janeiro e agora se deslocam para dezembro, já com 50% de chance, segundo calculou Nicolas Borsoi (Nova Futura) ao Broadcast.


… Em evento ontem, André Esteves (BTG Pactual) avaliou que os juros altos estão produzindo efeitos na convergência da inflação, o que pode dar espaço para o BC começar a cortar a Selic a partir de dezembro ou janeiro.


… Segundo ele, não precisa ser um grande economista para entender que há exagero de juros no Brasil, diante do  descompasso entre as políticas fiscal e monetária, porque “somos muito expansionistas e precisamos de muito juro”.


… Com o mercado cada vez mais livre e à vontade para apressar o Copom, na ponta curta do DI, o contrato para Jan/27 caiu para 13,920% (13,961%). O Jan/2026 (14,890%) ficou muito próximo do ajuste da véspera (14,892%).


… Já os vencimentos de mais longo prazo embutiram alguma cautela com os gastos fora do teto do plano de socorro ao tarifaço. Jan/31 subiu para 13,390% (contra 13,339% no pregão anterior) e Jan/33 foi a 13,530% (de 13,479%).


… O desconforto fiscal com as medidas de contingência lançadas pelo governo caiu como uma luva para o câmbio precipitar uma correção, um dia depois de o dólar ter caído à mínima em mais de um ano e furado R$ 5,40.


… Os compradores se apresentaram no mercado e a moeda americana recuperou este piso, fechando em leve alta de 0,27%, cotada a R$ 5,4018. Disposto a se ajustar, o dólar operou descolado da queda em escala global.


… Lá fora, o índice DXY perdeu a linha dos 98 pontos, com o Fed enquadrado pelas pressões de viés dovish.


FORÇANDO A BARRA – É praticamente nula (0,1%) a chance na ferramenta de apostas do CME de o juro nos EUA já cair 50 pontos-base logo de largada em setembro. Mas Trump e sua turma não desistem nunca de constranger o Fed.  


… Pelo segundo dia seguido, o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, indicou uma “boa possibilidade” de corte de 50pb e tomou as dores do chefe, reclamando que o BC está atrasado no processo de flexibilização.


… Segundo ele, se os dados do Escritório de Estatísticas do Trabalho fossem de maior qualidade, reduções nos juros já poderiam ter acontecido nas reuniões de junho e julho. “Deveríamos estar 150-175 pb abaixo da taxa atual.”


… Apesar de ter criticado a credibilidade dos indicadores, ele descartou a suspensão temporária da divulgação mensal do payroll, como havia sugerido na véspera o indicado de Trump para chefiar as Estatísticas do Trabalho.


… Assessores da Casa Branca também disseram que o anúncio do relatório de emprego não será interrompido.


… Na rotina de ataques a Powell, Trump disse ontem que a taxa de juros deveria estar três ou quatro pontos mais baixa e revelou que a lista de candidatos ao comando do Fed agora se limita a apenas três ou quatro nomes.


… Fontes da CNBC, no entanto, apontam que 11 cotados estão no páreo para a vaga de Powell, dois deles do setor privado: o estrategista-chefe da Jefferies, David Zervos, e o diretor de investimentos da BlackRock, Rick Rieder.


… Também aparecem dirigentes e ex-integrantes do Fed: Larry Lindsey, Kevin Warsh, Michelle Bowman, Christopher Waller, Lorie Logan, Philip Jefferson e James Bullard; além de Marc Summerlin (assessor de Bush) e Kevin Hassett.


… O presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, afirmou ontem que continua vendo como apropriado apenas um corte na taxa de juros este ano. Mas o mercado em Nova York está cada vez mais desapegado das apostas hawkish.


… No menor nível em duas semanas, o índice DXY do dólar furou os 98,000 pontos e fechou em baixa de 0,26%, a 97,840 pontos, com alta do euro (+0,23%, a US$ 1,1702), da libra (+0,54%, a US$ 1,3571) e do iene (147,46/US$).


… Entre os Treasuries, caíram as taxas da Note-2 anos (3,677%, de 3,731% na terça) e 10 anos (4,235%, de 4,287%).


… Animados pela perspectiva de corte do Fed, os índices S&P 500 e Nasdaq ampliaram o fôlego e renovaram os recordes históricos de fechamento, ainda que as bolsas em NY tenham registrado ritmo mais contido de alta.


… O S&P 500 avançou 0,32%, aos 6.466,58 pontos; enquanto o índice Nasdaq teve ganhos de 0,14%, aos 21.713,14 pontos, e o Dow Jones subiu 1,04%, aos 44.922,27 pontos, beneficiado pelo bom desempenho do setor de saúde.


ESTAVA NO JEITO – Pelo menos três argumentos puderam ser atribuídos ontem ao fato de o Ibovespa ter devolvido os ganhos da véspera: ritmo fraco do varejo, ruído fiscal do plano contra o tarifaço e game especulativo na bolsa.


… Ontem foi dia de vencimento de opções sobre o índice, fortalecendo o giro para R$ 38,1 bilhões. Amanhã tem exercício de opções sobre ações. O Ibovespa caiu 0,89%, aos 136.687,32 pontos, descolado da alta em Nova York.


… As blue chips caíram praticamente em bloco, com destaque para os bancos. Bradesco ON recuou 1,07%, para R$ 13,82; Bradesco PN registrou desvalorização de 0,86%, a R$ 16,13, e Itaú PN perdeu 0,95%, cotado a R$ 37,67.


… Exceção no setor, BB ON subiu 0,21%, para R$ 19,28, apesar do suspense com o balanço que vem aí.


… Vale teve queda moderada de 0,39%, a R$ 54,09, e Petrobras acompanhou a baixa do petróleo, que mantém no radar a esperança de que seja estabelecido um cessar-fogo na Ucrânia na reunião de amanhã entre Trump e Putin.


… Além disso, a AIE elevou as estimativas de crescimento da oferta da commodity. O Brent caiu 0,74%, a US$ 65,63.


… Petrobras PN recuou 0,75%, a R$ 30,57, e ON perdeu 0,48%, a R$ 32,94. No noticiário corporativo, o Ibama deu sinal verde para a simulação de atividades da companhia na Foz do Amazonas no próximo dia 24.


… A fase de avaliação pré-operacional (APO) é a última etapa do processo de licenciamento ambiental para possível perfuração de poço na Margem Equatorial e avaliará a capacidade de resposta a eventual vazamento de óleo.


… Pior queda do Ibovespa ontem, CVC derreteu 10,78%, a R$ 2,07, com o prejuízo trimestral que mais que dobrou. Pão de Açúcar levou um tombo de 10,56% e Petz afundou 5,91%, na decepção com as vendas do varejo pelo IBGE.


CIAS ABERTAS – JBS teve lucro líquido de US$ 528 milhões no segundo trimestre, alta de 60,6% na comparação anual; Ebitda ajustado foi de US$ 1,753 bilhão, queda de 7,4%; receita líquida somou US$ 20,997 bilhões (+8,9%)…


… Conselho de Administração aprovou plano de recompra de BDRs; a intenção é adquirir até 19.340.441 de BDRs, correspondentes a 10% do total em circulação.


… Empresa anunciou investimento de US$ 100 milhões para a compra de uma fábrica em Ankeny, Iowa (EUA), para produção de bacon e linguiças da empresa no país…


… Após a conclusão dos investimentos iniciais e das obras, unidade deverá iniciar operações em meados de 2026.


MASTER. Justiça do DF voltou a barrar a compra do banco pelo BRB até aval de acionistas e Câmara Legislativa do Distrito Federal. Na prática, o tribunal restabeleceu decisão judicial de maio que já havia vetado a negociação…


… Recurso do BRB contra a decisão foi rejeitado por dois dos três desembargadores da turma que analisou o caso.


PAGBANK teve lucro líquido recorrente de R$ 565 milhões no segundo trimestre, alta de 4% na comparação anual; receita líquida cresceu 11%, para R$ 5,058 bilhões; ROE passou de 14% para 14,5%.


CASAS BAHIA reverte lucrou e registrou prejuízo de R$ 555 mi no segundo trimestre. Ebitda ajustado cresceu 26,5% contra um ano antes, para R$ 572 milhões, e receita líquida somou R$ 6,867 bilhões, alta anual de 6%.


ALLOS registrou lucro de R$ 186,7 milhões no segundo trimestre, queda de 39,3% na comparação anual; Ebitda ajustado somou R$ 475,7 milhões, crescimento de 10,8% em relação ao mesmo período de 2024.


ALPARGATAS convocou para 10 de setembro assembleia geral extraordinária para discutir aprovação da redução do capital social da companhia em R$ 850 milhões.


POSITIVO registrou prejuízo atribuído aos sócios da empresa controladora de R$ 57 milhões no 2TRI, revertendo resultado positivo de R$ 3,64 milhões reportado um ano antes; Ebitda somou R$ 73,7 milhões, queda de 12,5%.


EMBRAER. Pedro Luís Farcic renunciou à vaga no conselho de administração, com efeito a partir do próximo dia 1º. O posto será ocupado interinamente pelo conselheiro suplente, Maurício Silveira de Medeiros, até a próxima AGO.


AZUL recebeu aprovação em tribunal dos Estados Unidos para seu acordo com a AerCap e, também, para a rejeição de múltiplos contratos de arrendamento.


HAPVIDA registrou lucro líquido de R$ 148,9 milhões no segundo trimestre deste ano, queda de 64,2% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita líquida ajustada alcançou R$ 7,674 bilhões, alta de 7,3%…


… O Ebitda foi de R$ 703 milhões, queda de 26,6% contra igual intervalo do ano passado.


RAÍZEN registrou prejuízo líquido de R$ 1,8 bilhão no primeiro trimestre da safra 2025/26, enquanto a companhia teve lucro de R$ 1,1 bilhão um ano antes; Ebitda do negócio EAB somou 862 milhões, recuo anual de 23,7%.


ULTRAPAR registrou lucro atribuído aos sócios de R$ 1,08 bilhão no segundo trimestre, salto anual de 148%; Ebitda ajustado somou R$ 2,07 bilhões, crescimento de 55% em relação ao mesmo período de 2024…


… Empresa aprovou a distribuição de R$ 326 milhões em dividendos, o equivalente a R$ 0,30 por ação ON, com pagamento a partir de 29 de agosto; ex em 22 de agosto.   


SLC AGRÍCOLA registrou lucro líquido de R$ 139,8 milhões no segundo trimestre, queda de 56,5% na comparação anual; Ebitda somou R$ 556,6 milhões, alta de 115,6% em relação ao mesmo período de 2024.


EQUATORIAL registrou lucro líquido de R$ 614 milhões no segundo trimestre, salto de 100,8% na comparação anual; Ebitda ajustado somou R$ 3,21 bilhões, aumento de 32,4% em relação ao mesmo período de 2024.


ENEVA registrou lucro líquido de R$ 364,5 milhões no segundo trimestre, queda de 65,8% na comparação anual; Ebitda ajustado somou R$ 1,66 bilhão, aumento de 55,9% em relação ao mesmo período de 2024.


TAESA. Lucro líquido regulatório somou R$ 299,4 milhões no 2Tri, alta anual de 1,8%. O lucro líquido IFRS cresceu 26,5%, para R$ 510 milhões, e o Ebitda regulatório ficou em R$ 521,7 mi, aumento de 7,5% na base anualizada…


… O conselho de administração da empresa aprovou a distribuição de proventos, no valor total de R$ 299,4 milhões, a R$ 0,8691 por unit. Ex no próximo dia 19.


KLABIN fechou memorando de entendimentos com um investidor institucional, cujo nome não foi revelado, para investimentos na exploração de atividade imobiliária…


… Companhia fará aporte de 30 mil hectares de terras produtivas e o investidor institucional fará aporte de R$ 600 milhões em caixa, na data do fechamento da operação.


TUPY registrou lucro líquido atribuído aos sócios da empresa controladora de R$ 22,3 milhões no segundo trimestre, alta anual de 32,5%; Ebitda ajustado somou R$ 209,7 milhões, queda de 47% em relação ao mesmo período de 2024.

Bankinter Portugal Matinal

 Análise Bankinter Portugal 


Reina o bom tom nas bolsas. Os catalisadores? A nova trégua comercial de 90 dias entre a China e os EUA e uma inflação americana que, de momento, não transmite tensões relevantes derivadas dos impostos alfandegários. Isso leva o mercado a duplicar as suas apostas (probabilidade > 95%) para uma descida de taxas de juros da Fed em setembro (-25 p.b. até 4,00%/4,25%). Bessent (Secretário do Tesouro EUA) insiste que a taxa diretora deveria estar já 150 p.b. abaixo do seu nível atual enquanto o Banco do Japão pressiona para subir taxas de juros e provoca que o yen se aprecie +0,6% vs. dólar (até 146,5).


Hoje será uma nova sessão de trâmite à espera da reunião entre Trump e Putin (amanhã). Um acordo que leve a paz à Ucrânia parece um cenário pouco provável. Se for o caso, as empresas de defesa sofreriam, mas não há que deixar-se levar em excesso pela geopolítica. Os últimos meses demonstraram que o seu impacto no mercado é menor do que o racionalmente esperável. É melhor focar-se nos fundamentos e no setor defesa, que continuam a ser construtivos. Apenas há que recordar que os objetivos de investimentos na Europa (despesa sobre PIB de 5% vs. 2% anterior).


O risco a curto prazo para as bolsas está em Jackson Hole caso Powell parecer mais duro do que o esperado ou no próprio esgotamento de um mercado que possa ficar sem grandes catalisadores após bater máximos históricos reiteradamente. A curto prazo, os futuros apontam hoje para descidas e o mais provável é uma sessão de transição sem grandes movimentos (-0,2%/+0,2% na bolsa).


S&P500 +0,3% NQ100 +0,04% SOX +0,9% ES-50 +1,0% VIX 14,5% BUND 2,68%. T-NOTE 4,24%. SPREAD 2A-10A USA=+56 p.b. B10A ESP 3,23% ITA 3,45%. EURIBOR 12M 2,14% (FUT. EURIBOR 12M 2,10%). USD 1,170. JPY 171,4. OURO 3.358$. BRENT 66,0$. WTI 63,0$. BITCOIN -0,9% (121.809$). ETHER +0,1% (4.723$).


FIM

Produtividade é a saída

  O mundo está girando (e rápido): o Brasil vai acompanhar ou ficar para trás? 🌎🇧🇷 Acabei de ler uma análise excelente de Marcello Estevã...