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OESP

 Opinião do jornal O Estado de São Paulo "Eduardo Bolsonaro tem de ser cassado Por atuar deliberadamente para prejudicar o Brasil, o deputado não pode continuar como parlamentar. Que a Câmara não repita com ele o erro que cometeu há 25 anos, ao deixar impune o pai dele 30/07/2025 | 03h00 Diante das barbaridades protagonizadas pelo então deputado federal Jair Bolsonaro, este jornal pediu a sua cassação em janeiro de 2000, classificando-o pelo que ele era – um dejeto da democracia, alguém desqualificado que se servia das mesmas liberdades democráticas que sempre desejou eliminar. Passados pouco mais de 25 anos, é preciso dizer o mesmo sobre seu filho Eduardo Bolsonaro. Por atuar deliberada e sistematicamente para prejudicar o Brasil, em nome dos interesses particulares de sua família, Eduardo Bolsonaro precisa ter cassado seu mandato de deputado federal. Trata-se da única reação cabível por parte de uma democracia digna do nome. Eduardo já fez de tudo, mas não há afronta à democraci...

Josué Leonel

 *Copom e Fed pré-tarifas testam alívio na curva: Mercado Hoje* Por Josue Leonel (Bloomberg) -- Copom deve manter a Selic em 15% e mercado buscará em eventuais citações do efeito das tarifas americanas sinais que apontem a continuidade do aperto ou sinalizem o início futuro dos cortes. Evidências preliminares de alguma abertura para negociações entre Brasil e EUA, além da leitura de alguns analistas de que as taxações podem reduzir a atividade e a inflação, trouxeram alívio à curva longa de juros nas últimas sessões e as precificações de taxas caíram para 2026. Presidente Lula, no entanto, diz ao NYT que ninguém do governo dos EUA “quer conversar” com o Brasil e não há “motivo para ter medo” de criticar Trump. Mercado também reagirá à decisão do Fed, que deve manter sua taxa, com investidor atento à coletiva de Jerome Powell e eventuais dissidências no comitê. Agenda nos EUA ainda pode gerar volatilidade com PIB, ADP e balanços. Minério cai com China. No Brasil, saem IGP-M e result...

BDM Matinal Riscala

 A esperança é a última que morre ​  Resumir ​ 30 de julho de 2025 Superquarta tem Copom, Fed, PIB e relatório de emprego nos EUA, além dos balanços da Meta, Microsoft, Santander e Bradesco A esperança é a última que morre … Superquarta agitada tem muito mais do que as reuniões do Copom (18h30) e do Fed (15h), em que os juros devem se manter estáveis. Em coletiva (15h30), Powell não se dobrará às pressões por corte antecipado, preferindo esperar pelos impactos da negociação final das tarifas. Dois indicadores importantes saem nos Estados Unidos antes da decisão de política monetária: relatório de emprego da ADP (9h15) e o PIB do segundo trimestre (9h30). Após o fechamento, Meta e Microsoft soltam balanços. Aqui, Santander vem antes da abertura e Bradesco, à noite. Na agenda dos indicadores domésticos, o déficit do Governo Central em junho (14h30) é destaque. O protagonismo do dia continua com o tarifaço. O mercado começa a apostar em um desfecho mais positivo, sem ruptura tota...

Fabio Alves

 FÁBIO ALVES: AS TENTAÇÕES AO COPOM Faz muito tempo que uma reunião do Copom não acontece em meio a uma irrefutável queda tanto nas expectativas inflacionárias dos analistas, quanto na inflação implícita nas taxas dos títulos públicos, mostrando um progresso efetivo da política monetária restritiva que levou os juros a 15%. Mas a melhora ainda é incipiente, e o perigo é de o Banco Central baixar a guarda e afrouxar a sinalização dos seus próximos passos. Esta é a primeira reunião que o Copom deverá deixar a taxa Selic parada após ter indicado, em junho, que pretende mantê-la inalterada por “período bastante prolongado”. Assim, a atenção recairá sobre o comunicado que acompanhará o anúncio da decisão amanhã. O desafio do Copom é dissuadir o mercado de apostar num eventual início de um ciclo de corte de juros antes do desejável, o que colocaria a perder todo o esforço do BC em levar as expectativas inflacionárias em direção à meta de 3%. Como, porém, não evitar uma sinalização mais s...

Mais imbróglio Master

 *Proposta de intervenção no Master racha diretoria do Banco Central* Renato Gomes, diretor de Organização do Sistema Financeiro, não só é contra a operação – como informou neste domingo o colunista Lauro Jardim – como vem defendendo uma intervenção no Master, em razão de irregularidades constatadas pelo grupo de trabalho interno que escrutina os termos do negócio e a saúde financeira dos dois bancos. De acordo com fontes a par das discussões internas, já existe inclusive uma minuta do ato de intervenção pronta. Gomes conta com o apoio do diretor de regulação, Gilneu Vivan, mas está em rota de colisão com Aílton Aquino, diretor de Fiscalização. As três diretorias são diretamente relacionadas ao caso. Gabriel Galípolo, presidente do BC, tem tentado se equilibrar entre as pressões e evitar a intervenção. Entre as irregularidades constatadas pela verificação interna da autarquia estão uma compra de carteira de créditos do Master pelo BRB no fim de 2024. Além do valor, próximo dos R$ 1...

O império do dólar

 As moedas nacionais sem lastro em coisa alguma é uma realidade muito recente. Data de 1971, quando o governo Nixon decidiu romper a paridade do dólar com o ouro, de US$ 35/onça. Estava, assim, desfeito o acordo monetário de Bretton Woods, que, em 1944, havia determinado essa paridade e as cotações fixas das diversas moedas europeias em relação ao dólar. Esse arranjo foi feito porque o diagnóstico, na época, era que desvalorizações competitivas haviam sido um dos fatores que levaram à instabilidade política e à eclosão da guerra. A não ser para países absolutamente fechados econômica e financeiramente, o câmbio fixo exige ajustes da economia que podem ser inviáveis politicamente. A Grécia é o exemplo clássico de país que optou pelo câmbio fixo (o Euro) e precisou fazer ajustes que lhe custaram 25% do PIB, enquanto a Argentina (e o Brasil em menor escala) foram exemplos de países que preferiram largar o câmbio fixo para não enfrentar os ajustes necessários em suas economias. Nesse s...

Bankinter Portugal Matinal

 Análise Bankinter Portugal SESSÃO: Ontem, sessão de mais a menos que acabou com a Europa em negativo (-0,3%) e Nova Iorque plana. Tudo isso numa sessão onde o acordo alcançado no domingo entre os EUA e a Europa foi o protagonista. Os EUA irão impor impostos alfandegários de 15% às importações de produtos europeus (incluindo automóveis, anteriormente com 27,5%). A realidade é que o pacto é claramente beneficioso para os EUA, o que finalmente acabou por prejudicar as bolsas na Europa e o euro, que cedeu -1,3% (1,159 €/$), recebendo perspetivas de crescimento mais erráticas. Para hoje, os resultados empresariais voltam a ter a atenção. Ontem, no fecho, Acciona, Acciona Energía e ESSILORLUXOTTICA (ADR +1%) bateram expetativas. À primeira hora, Unicaja surpreende positivamente e sobe as guias 2025 e Endesa em linha. Além disso, hoje será a ver de P&G (antes da abertura; 1,422 $; +1,6%), UPS (11:00 h; 1,563 $; -13%), STARBUCKS (após o fecho; 0,646 $; -30,4%), VISA (após o fecho; 2,8...