sexta-feira, 7 de novembro de 2025

Nubank apagando incêndio

 *PSC - Valor Econômico*


*Nubank enfrenta revolta e demite 12 após discussão no Zoom sobre redução de trabalho remoto*


_Banco fez uma reunião presencial e via Zoom, onde estavam mais de 7 mil do total de 9,5 mil funcionários_


Por Álvaro Campos e Lais Godinho, Valor — São Paulo

07/11/2025 | 17h36  


O anúncio ontem do Nubank de que vai encerrar o modelo de trabalho 100% remoto gerou revolta em uma parcela dos funcionários. Segundo o Valor apurou, o banco fez uma reunião presencial e via Zoom, onde estavam mais de 7 mil do total de 9,5 mil funcionários. Foi no chat do Zoom que alguns empregados se exaltaram, com linguajar agressivo e desrespeitoso, em alguns casos até com palavras de baixo calão.


Após as conversas nesse chat terem sido avaliadas pelo comitê de conduta do banco, 12 funcionários foram demitidos. Em um comunicado distribuído hoje aos funcionários, via Slack, ao qual o Valor teve acesso, o fundador e CEO global do Nubank, David Vélez, diz que os comentários no chat do Zoom foram foram inaceitáveis e que esse é um canal corporativo que demanda comportamento profissional.


“Essas ações prejudicam nosso ambiente e afetam todos os funcionários que estão tentando se envolver de forma respeitosa. Muitos funcionários expressaram frustração, vergonha e decepção com seus colegas [que fizeram os comentários desrespeitosos]. Após uma análise cuidadosa por parte do nosso Comitê de Conduta, decidimos demitir 12 funcionários por suas ações graves. Muitos outros receberão advertências por escrito”, diz Vélez.


O CEO afirma que, apesar das incertezas e ansiedade com a mudança do modelo de trabalho, a maioria dos funcionários demonstrou uma verdadeira “mentalidade de dono”. “Acolhemos a discordância. Prosperamos com desafios. Estamos prontos para receber feedback e críticas. Esta é uma decisão difícil. Mas traçamos uma linha divisória quando se trata de desrespeito e agressão.” Sobre os comentários negativos, ele afirmou se tratar de uma “minoria barulhenta” que não reflete o que o Nubank é e o que está construindo para o futuro.


Segundo o Valor apurou, os funcionários receberam as informações sobre a mudança no modelo de trabalho um hora antes da reunião no Zoom. Na conferência, os administradores falaram por cerca de 45 minutos e depois houve mais 45 minutos de perguntas e respostas.


Vélez, que mora no Uruguai, disse na reunião que vai mudar com a esposa, cinco filhos e o cachorro para uma cidade onde o Nubank tenha escritórios. A decisão está sendo tomada junto com o conselho de administração. Outra fundadora do banco, Cristina Junqueira, mudou recentemente para Miami - onde será criado um escritório.


O Nubank, que tinha um dos modelos de trabalho mais flexíveis do setor financeiro, com apenas uma semana presencial exigida por trimestre, resolveu mudar as regras. A partir de julho de 2026, o banco vai exigir que quase 70% dos colaboradores estejam dois dias presenciais por semana, subindo para três dias em 2027.


Procurado sobre as demissões após a confusão no Zoom, o Nubank disse que trabalha para preservar canais e rituais abertos para o livre debate entre seus funcionários, mas não tolera desrespeito e violações de conduta. “O Nubank não comenta casos individuais de desligamento.”


Fonte: https://valor.globo.com/financas/noticia/2025/11/07/fim-do-trabalho-remoto-no-nubank-gera-revolta-e-aps-discusso-no-zoom-12-so-demitidos.ghtml?utm_source=aplicativoValor&utm_medium=aplicativo&utm_campaign=compartilhar

BDM Matinal Riscala

 *Rosa Riscala: Maioria já espera corte da Selic só em março*


Entre os balanços, repercute hoje o balanço de Petrobras, que superou as previsões, com alta do ADR no after hours


… Balança comercial da China desacelerou o forte crescimento de setembro para um desempenho fraco em outubro, refletindo o impacto das tarifas de Trump e frustrando as estimativas. Nos Estados Unidos, pela segunda vez, o shutdown suspenderá a divulgação do payroll, que sairia hoje, deixando o Fed no escuro e mais cauteloso, enquanto o mercado resgata as chances de corte em dezembro. Aqui, investidores corrigiram a curva após o Copom hawkish e a maioria adiou para março as apostas em queda da Selic. Ainda assim, o Ibov resistiu e marcou 12 pregões consecutivos de ganhos. Nesta sexta, repercute o balanço de Petrobras, que superou as previsões, com alta do ADR no after hours.


JANEIRO OU MARÇO? – Nova pesquisa Broadcast, realizada após o Copom, revelou que a maioria (15) das 33 instituições consultadas espera agora o primeiro corte da Selic em março; 11 ainda acreditam em janeiro, cinco apostam em abril e uma, em junho.


… A mediana para a taxa Selic em janeiro subiu de 14,75% para 15%, na comparação com o levantamento do dia 30 de outubro, enquanto a mediana para março se manteve em 14,50%, confirmando que o mercado adiou o início do processo de flexibilização.


… O comunicado manteve o guidance de juros altos por período “bastante prolongado”, frustrando as expectativas de parte dos analistas que aguardavam algum relaxamento da mensagem conservadora que o Banco Central vem mantendo a ferro e fogo.


… Quem não esperava mudanças, defende o Copom, afirmando que qualquer sinalização comprometeria a reancoragem das expectativas. Além disso, se a intenção é começar o desaperto em janeiro, o Comitê tem ainda a reunião de dezembro para mudar o sinal.


… Economistas esperam que a ata do Copom, na próxima terça, apresente o detalhamento das projeções de inflação do cenário de referência do BC, sobretudo para 2026 e para o segundo trimestre de 2027, atual horizonte relevante da política monetária.


… Querem saber se as previsões para 2026 (3,6%) e para o 2Tri/2027 (3,3%) já incorporam os efeitos da reforma do Imposto de Renda, que deve pressionar a inflação e o hiato do produto a partir do ano que vem.


… O Itaú Unibanco é uma das instituições que espera explicações, avaliando que “caso tenham incorporado, as projeções tendem a ter menor viés de alta; do contrário, se isso ainda estiver por vir, as estimativas do Copom deverão subir nas próximas reuniões”.


… Isso pode significar a diferença entre um início mais próximo (janeiro) ou mais tardio do ciclo de flexibilização (março ou até abril).


EMISSÃO DO TESOURO – Confirmada a captação de US$ 2,25 bilhões, nesta quinta-feira, com a emissão de títulos sustentáveis em dólares no mercado internacional e vencimento em 2033, além de uma reabertura da oferta do papel com prazo de dez anos, que vence em 2035.


… Segundo o Tesouro, o título Global 2033 Sustentável foi emitido no montante de US$ 1,5 bilhão, com cupom de juros de 5,500% ao ano. A emissão foi realizada ao preço de 98,515% do valor de face, resultando em uma taxa de retorno de 5,75% ao ano.


… Os recursos captados serão distribuídos entre projetos de natureza ambiental (50% a 60%) e social (entre 40% e 50%).


… Já o bônus da República Global 2035 teve seu volume ampliado em US$ 750 milhões, um aumento de 30% sobre a emissão original, que somada à primeira reabertura, totalizou US$ 4,5 bilhões em circulação. Este título possui cupom de juros de 6,625% ao ano.


… A emissão foi realizada ao preço de 102,967% do seu valor de face, resultando em uma taxa de retorno de 6,200% ao ano.


… De acordo com o Tesouro, essa emissão atraiu interesse significativo de investidores, com mais de 150 participantes no livro de ofertas. A demanda superou em cerca de três vezes o volume emitido, com o livro de ordens atingindo cerca de US$ 6,7 bilhões em seu pico.


SUPERÁVIT – As contas do governo central fecharam outubro com superávit primário de R$ 36,8 bilhões, segundo prévia da Warren Rena, calculada pelo economista-chefe, Felipe Salto, com base em dados do portal Siga Brasil, publicada com exclusividade pelo Valor.


… O dado oficial será divulgado pela Secretaria do Tesouro Nacional no fim do mês.


… Em outubro de 2024, o governo havia registrado um superávit de R$ 41 bilhões, o que representa uma piora real de R$ 6,2 bilhões nessa base de comparação anual. Esse desempenho mais fraco decorre do descompasso entre receitas e despesas.


… Enquanto a Receita Líquida aumentou 3,8%, as Despesas Totais avançaram 8,3% no período.


… Do lado das despesas, o destaque em outubro foi o avanço das despesas discricionárias, que cresceram 58,3%, ou R$ 8,5 bilhões.


… Segundo a corretora, o Governo Central acumula déficit primário de R$ 63,6 bilhões. Considerando o limite inferior da meta fiscal e a exclusão de cerca de R$ 42,5 bilhões em precatórios, o governo teria uma “folga” de R$ 9,9 bilhões para os dois últimos meses do ano.


… Ainda poderia registrar um déficit de até R$ 9,9 bilhões no acumulado de novembro e dezembro, e mesmo assim cumpriria a meta fiscal.


PETROBRAS – Depois de o lucro líquido de US$ 6,0 bilhões no terceiro trimestre ter superado em 47,2% a média das estimativas de analistas ao Broadcast, o ADR equivalente à ação ON subiu 0,41% e o correspondente ao papel PN avançou 0,95%.


… O Ebitda de US$ 12,0 bilhões e a receita líquida de US$ 23,477 bilhões vieram em linha com as estimativas.


… A estatal ainda anunciou pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos intercalares: R$ 0,9432 por ação ON e PN.


… A primeira parcela, no valor de R$ 0,4716 por ação ordinária e preferencial, será paga em 20 de fevereiro; a segunda parcela, no valor de R$ 0,4716 por ação ordinária e preferencial, será desembolsada em 20 de março.


… Apesar do desempenho financeiro robusto, que desafiou a queda do petróleo no terceiro trimestre, o mercado monitora o aumento da dívida e dos investimentos. A dívida líquida atingiu US$ 59,1 bilhões, alta anual de 33,5%.


… No ano, a empresa já acumula investimentos de US$ 14 bilhões até setembro, 28% a mais na comparação com igual período de 2024, a maior parte voltada para o segmento de Exploração e Produção.


… O balanço da noite de ontem será comentado em teleconferência aos investidores às 11h30.


MAIS BALANÇOS – O dia é bem menos agitado, com Fertilizantes Heringer e M.Dias Branco após o fechamento.


TESLA – Subiu 1,57% no after hours, depois de Musk ter obtido uma vitória e tanto: por mais de 75% dos votos, os acionistas aprovaram um pacote de remuneração ao executivo de até US$ 878 bilhões para a próxima década.


… Musk havia ameaçado nas redes sociais deixar a Tesla se a proposta fosse rejeitada. Além do bônus, a votação favorável garantiu que Musk aumentasse a sua participação nas ações da Tesla, que passa de 15% para quase 30%.


… O movimento foi uma das manobras do empresário para garantir maior controle da companhia, já que aposta na visão de transformar a fabricante de veículos elétricos em uma potência em inteligência artificial e robótica.


AGENDA FRACA – Às 8h, sai o IGP-DI, que deve confirmar inflação menor. A mediana no Broadcast indica queda de 0,22% em outubro, após alta de 0,36% em setembro. As estimativas são todas negativas e variam de 0,60% a 0,14%.


… Às 14h, o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, participa de evento da B3.


TARIFA BRANCA – Aneel estuda um modelo de tarifas cujos preços variam ao longo do dia conforme o horário do consumo.


… A maior parte dos consumidores de baixa tensão, que recebem energia diretamente da rede de distribuição comum, paga o mesmo valor de tarifa em qualquer momento do dia – o que reduz os incentivos para um consumo mais eficiente.


… Durante a manhã e início da tarde, quando há maior geração solar e eólica, o custo de produção é mais baixo e as tarifas seriam menores.


… Já no horário de ponta, entre 18h e 21h, o consumo aumenta, a oferta de energia solar cai e é preciso acionar fontes mais caras, como usinas termelétricas. O preço pago pelos consumidores seria mais alto nesses momentos.


COP30 – O Brasil obteve amplo apoio político à iniciativa do Fundo Florestas Tropicais para Sempre, mas em matéria de recursos econômicos, os únicos países que anunciaram uma contribuição foram a Noruega (US$ 2,9 bilhões) e a França (500 milhões de euros).


… Até agora, apenas Brasil e Indonésia tinham anunciado contribuições de US$ 1 bilhão cada. A Alemanha deve anunciar o aporte hoje. Holanda (5 milhões de euros) e Portugal (1 milhão de euros) anunciaram apoio para “custos operacionais”.


NOS EUA – O mercado amanhece recuperando a fala do Fed boy John Williams em evento às 5h. Philip Jefferson, vice de Powell, estará em painel às 9h, enquanto o mercado volta a apostar em corte de juro antes de o ano acabar.


… Já o Fed boy de Trump, Stephen Miran, discursa às 7h, e tem defendido um desaperto agressivo, de 50 pontos.


… Sem payroll, o foco vai para a leitura preliminar de novembro do sentimento do consumidor medido pela Universidade de Michigan, ao meio-dia, que traz embutidas as expectativas de inflação em 1 ano e 5 anos.


… Às 14h, o petróleo monitora os dados da Baker Hughes sobre os poços e plataformas em operação.


SHUTDOWN – A paralisação do governo dos Estados Unidos completa hoje 38 dias, a maior da história do país, e o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano Mike Johnson, disse que está “menos otimista” sobre o fim do movimento.


TRUMP – Presidente disse que não anunciará novas tarifas enquanto o tema estiver em análise pela Suprema Corte, afirmando que as tarifas são um caso de segurança nacional e que as medidas foram necessárias para proteger a economia e a indústria.


… O tribunal julga ação que questiona a legalidade das tarifas impostas sob a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional (IEEPA).


CHINA HOJE – Após terem atingido o maior patamar em sete meses em setembro (+8,3%), as exportações chinesas caíram 1,1% em outubro e as importações, que haviam aumentado 7,4%, registraram expansão de 1%, com superávit de US$ 90,07 bilhões no mês.


… Tanto as exportações como as importações contrariaram as estimativas de consenso, de crescimento de 3% e 3,2%, respectivamente.


… Trata-se de um efeito rebote da balança comercial, após o ritmo mais acelerado do mês anterior provocado pelas tarifas impostas por Trump ao país, que levaram Pequim a buscar novos mercados para compensar a queda de 27% das vendas para os Estados Unidos.


CONTRA FLUXO NÃO HÁ ARGUMENTO – Ainda não foi desta vez que o Ibovespa desencantou a realização de lucro que já está devendo há muito tempo, e o motivo para adiar a correção tem nome e sobrenome: capital estrangeiro.


… “Metade dos recursos aplicados na bolsa este ano vem de fora, em boa parte porque o juro americano mais baixo torna os investimentos nos emergentes mais atrativos”, resumiu Otávio Araújo (da ZERO Markets) ao Broadcast.


… O movimento de rotação global do k externo tem se evidenciado nos volumes diários do Ibovespa, bem mais expressivos do que poucas semanas atrás. Ontem, o pregão terminou com giro financeiro de R$ 24,6 bilhões.


… Atropelando o risk-off em Nova York e o comunicado do BC, que continua insensível sobre um corte da Selic, o índice à vista da bolsa doméstica escalou até uma nova máxima intraday histórica pela manhã, a 154.352,25 pontos.


… Na reta final do pregão, perdeu fôlego e brigou para se manter no azul. Foi por um triz, mas o Ibovespa conseguiu: fechou em alta de 0,03%, na marca inédita dos 153.338,63 pontos, engatando a 12ª alta consecutiva.


… Há 28 anos, não se via na bolsa uma sequência como essa. São também de impressionar os nove topos históricos seguidos. Uma realização de lucro, prevista para qualquer momento, não deve abalar o sentimento positivo.


… Reportagem do Valor informa que o projeto aprovado do IR pode levar as empresas a anteciparem o anúncio de dividendos até 31/12, prazo-limite para garantir a isenção de imposto, estimulando a compra de ações na bolsa.


PROTAGONISTA – Petrobras, com o terceiro maior peso na carteira do Ibovespa, foi decisiva para entregar o novo recorde ao índice à vista. As ações driblaram a queda do petróleo e esperaram em alta pelo balanço da noite.


… PN registrou valorização de 0,52%, a R$ 31,01, e ON escapou em alta marginal de 0,09%, a R$ 32,70.


… Lá fora, um dia depois do aumento inesperado dos estoques americanos, preocupou a decisão da Arábia Saudita de reduzir o preço de seu principal tipo de petróleo para a Ásia em dezembro para o nível mais baixo em 11 meses.


… Levanta a lebre de que o mercado não estaria conseguindo absorver um excesso de oferta. Apesar disso, o contrato do petróleo Brent para janeiro caiu pouco (-0,22%), negociado no fechamento a US$ 63,38 por barril.


… Descolada da alta de 0,65% do minério de ferro, Vale ON teve queda moderada de 0,35%, a R$ 65,50.


… Entre os bancos, Bradesco PN caiu 0,43% (R$ 18,71); Bradesco ON perdeu 0,31% (R$ 15,95); Itaú fechou estável, a R$ 40,13; e Santander interrompeu dez altas seguidas e recuou 0,89%, a R$ 32,21. Só BB subiu: +1,11% (R$ 22,86).


… Rede D’Or liderou os ganhos do Ibovespa com +8,36% (R$ 47,44), após balanço acima das expectativas. Na outra ponta, Minerva desabou 13,48% (R$ 6,42), com os analistas preocupados principalmente com o fluxo de caixa.


NA ROTA DO CARRY TRADE – O dinheiro estrangeiro que está querendo mudar de casa e sair dos Estados Unidos para outras aplicações alternativas tem encontrado no Brasil uma oportunidade rentável com a Selic a 15%.


… Como a bolsa, também o câmbio vai se beneficiando do fluxo externo, no contexto do Copom inflexível. O dólar fechou ontem em leve baixa de 0,23%, a R$ 5,3489, contando também com o recuo global da moeda americana.


… Nesta quinta, relatório da consultoria Challenger, Grey & Christmas informou que empresas sediadas nos Estados Unidos anunciaram mais de 153 mil demissões em outubro, o maior número desde 2003 e uma alta de 175% em relação a outubro de 2024.


… O susto com a pior onda de demissões em 22 anos reacendeu a esperança de novo corte de juro pelo Fed em dezembro, apesar de muitos Fed boys ainda estarem preferindo assumir uma abordagem cautelosa.


… Michael Barr avalia que o trabalho do Fed “ainda não terminou”. John Williams diz que atingir a meta de 2% de inflação o mais rápido possível “é o correto”. Para Beth Hammack, a inflação segue muito alta e na “direção errada”.


… Ignorando os alertas, o índice DXY recuou 0,47% e voltou para baixo da linha dos 100 pontos, aos 99,733 pontos.


… A libra subiu 0,65%, para US$ 1,3135, apesar da sinalização dovish do presidente do BC inglês, Andrew Bailey, que torna provável um corte do juro em dezembro, depois de a taxa ter sido mantida ontem em 4%, com placar dividido.


… O euro registrou valorização de 0,47%, cotado a US$ 1,1548, e o iene avançou para 153,09 por dólar.


… A fragilidade do emprego americano não apenas lançou especulações de corte do juro em dezembro, como reforçou as desconfianças sobre a saúde da economia e o risco de uma grande correção se a bolha da IA estourar.


… Este medo de que os preços do setor de tecnologia estejam muito esticados acionou ordens de vendas na Meta (-2,67%), Amazon (-2,86%), Intel (-2,97%) e Nvidia (-3,65%), AMD (-7,27%), Qualcomm (-3,63%) e Palantir (-6,84%).


… Nasdaq caiu 1,9% (23.053,99 pontos); S&P 500, -1,1% (6.720,36 pontos); e Dow Jones, -0,8% (46.912,54 pontos). No apelo defensivo, a taxa da Note-2 anos caiu a 3,560%, de 3,628% na véspera, e de 10 anos, a 4,087%, de 4,155%.


… Aqui, ajustes do pós-Copom pressionaram as taxas curtas, após o BC ter indicado que o ciclo de cortes não deve ocorrer tão cedo. No fechamento, o DI para janeiro de 2027 marcava 13,880% (de 13,838% no ajuste anterior).


… Jan/29 subiu a 13,080% (contra 13,069%); Jan/31, a 13,375% (de 13,369%); e Jan/33, a 13,550% (de 13,546%).


COMPANHIAS ABERTAS – PETROBRAS obteve junto ao Ibama uma permissão para ampliar a capacidade de seis plataformas de produção de petróleo em um total de 115 mil barris por dia (bpd)…


… O impacto dessa ampliação para a Petrobras contribuirá com um aumento de 90 mil bpd em sua capacidade de produção como concessionária, uma vez que a companhia conta com sócios nessas unidades.


LOJAS RENNER teve lucro líquido de R$ 279,4 milhões no terceiro trimestre, alta de 9,4% na comparação anual; Ebitda total ajustado subiu 2,9% no período, para R$ 593,8 milhões.


ALPARGATAS teve lucro de R$ 171,3 milhões no terceiro trimestre, alta de 199,2%; Ebitda ajustado somou R$ 255,7 milhões no período, alta de 86,8%.


GRENDENE registrou lucro líquido de R$ 138,5 milhões no terceiro trimestre, queda anual de 38%; Ebitda somou R$ 100,3 milhões, recuo de 39,8% em relação ao mesmo período de 2024.


MAGAZINE LUIZA teve lucro líquido de R$ 84,6 milhões no terceiro trimestre, queda de 17,4% na comparação anual. Lucro ajustado recuou 69,8%, para R$ 21,2 milhões; Ebitda ajustado caiu 0,9% no período, para R$ 711,4 milhões.


ASSAÍ teve lucro líquido de R$ 195 milhões no terceiro trimestre, queda de 1,5% na comparação anual; Ebitda ajustado subiu 6,0%, para R$ 1,082 bilhão.


EMBRAER distribuirá JCP de R$ 147,8 milhões, ou R$ 0,2016 por ação; ex na B3 em 12 de maio de 2026 e na NYSE em 13 de maio de 2026; pagamento até 20 de maio de 2026…


… Empresa aprovou programa de recompra de até 10,8 milhões de ações ordinárias, equivalente a 1,5% do capital em circulação, pelo período de 1 ano.


FLEURY registrou lucro líquido de R$ 185 milhões no terceiro trimestre, queda anual de 3%; Ebitda somou R$ 599 milhões, alta de 11,5% em relação ao mesmo período de 2024.


COGNA registrou lucro líquido de R$ 191,6 milhões no terceiro trimestre, revertendo prejuízo de R$ 29,1 milhões apurado um ano antes; Ebitda somou R$ 422,6 milhões, alta anual de 9,8%.


ÂNIMA registrou lucro líquido atribuído aos acionistas controladores de R$ 36,5 milhões no terceiro trimestre, avanço anual de 87,9%…


… Ebitda somou R$ 358,3 milhões, alta de 22,7% em relação ao mesmo período de 2024.


SUZANO registrou lucro líquido de R$ 1,961 bilhão no terceiro trimestre, queda de 39% em relação ao mesmo período de 2024. Ebitda ajustado somou R$ 5,2 bilhões, redução de 20% ante mesmo trimestre do ano passado.


TENDA informou que o lucro consolidado cresceu 47% no terceiro trimestre, para R$ 112 milhões.


STONE registrou lucro líquido ajustado de R$ 641 milhões no terceiro trimestre, alta anual de 13%. Receita das operações continuadas somou R$ 3,6 bilhões, crescimento de 16% em relação ao mesmo período de 2024…


… Lucro por ação ajustado (EPS) ficou em R$ 2,57, avanço de 31% ante mesmo trimestre do ano passado.


ALUPAR registrou lucro líquido de R$ 489,4 milhões no terceiro trimestre, alta anual de 34,5%; Ebitda somou R$ 984,6 milhões, avanço de 42,1% em relação ao mesmo período de 2024.


SANEPAR teve lucro de R$ 246,4 milhões no terceiro trimestre, queda de 34,7%; Ebitda somou R$ 555,6 milhões, recuo de 26,8%.


ENERGISA fechou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 35,5 milhões, alta de 34,7% na comparação anual; Ebitda somou R$ 104,5 milhões, alta de 18,8%.


CEMIG. O governo de MG incluiu a participação societária do Estado na empresa entre ativos utilizados para amortização da dívida pública estadual junto à União, no âmbito do Programa de Pleno Pagamento de Precatórios.


BRASILAGRO reverteu lucro e teve prejuízo de R$ 64,2 milhões no primeiro trimestre fiscal; Ebitda total ajustado caiu 62%, para R$ 64,3 milhões.


TUPY registrou prejuízo líquido de R$ 39,5 milhões no terceiro trimestre, revertendo lucro de R$ 50,4 milhões de um ano antes; Ebitda somou R$ 114,7 milhões, queda anual de 62,1%. 


SLC AGRÍCOLA registrou prejuízo líquido de R$ 14,5 milhões no terceiro trimestre, ante prejuízo de R$ 17,3 milhões no mesmo intervalo de 2024…


… Ebitda somou R$ 531,4 milhões, crescimento anual de 14,7%.


ESPAÇOLASER registrou prejuízo atribuído aos controladores de R$ 9,1 milhões no 3TRI, queda de 8,8% em relação ao prejuízo do mesmo período de 2024…


… Ebitda somou R$ 54,4 milhões, avanço anual de 7,7%.

Call Matinal 0711

 

Call Matinal

07/11/2025

Julio Hegedus Netto, economista

MERCADOS EM GERAL

 

FECHAMENTO (06/11)

MERCADOS E AGENDA

O Ibovespa fechou estável, 0,03%, aos 153.338 pontos. Índice chegou a abrir em alta, mas foi perdendo fôlego ao longo do dia. Volume financeiro somou R$ 24,6 bilhões, décimo segundo pregão seguido de alta; já o dólar fechou em baixa de 0,23%, a R$ 5,3489, na onda de um recuo global da moeda americana. Na agenda do dia, o IGP-DI, com inflação menor, pela apreciação cambial.

 

PRINCIPAIS MERCADOS

Os índices futuros dos EUA operam em alta nesta sexta-feira (7), apagando parte das perdas da véspera após uma forte onda de vendas liderada pelo setor de tecnologia que abalou Wall Street. Observemos que esta realização se deu pelos indicadores mostrando um aumento expressivo nos cortes de empregos em outubro, patamar mais elevado para o mês em mais de duas décadas.

 

 

MERCADOS 5h30

EUA

Dow Jones Futuro: +0,09%

 

S&P 500 Futuro: +0,15%

 

Nasdaq Futuro: +0,17%

dÁsia-Pacífico

Shanghai SE (China), -0,25%

 

Nikkei (Japão): -1,19%

 

Hang Seng Index (Hong Kong): -0,92%

 

Nifty 50 (Índia): -0,11%

 

ASX 200 (Austrália): -0,66%

Europa

STOXX 600: -0,02%

 

DAX (Alemanha): +0,07%

 

FTSE 100 (Reino Unido): -0,26%

 

CAC 40 (França): +0,06%

 

FTSE MIB (Itália): +0,24%

Commodities

Petróleo WTI, +0,77%, a US$ 59,89 o barril

 

Petróleo Brent, +0,69%, a US$ 63,82 o barril

 

Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -1,87%, a 760,50 iuanes (US$ 106,82)

 

NO DIA, 0711

Superou as expectativas o balanço da PETR4, o que impulsina as ADRs nos EUA. Em paralelo, segue o mercado avaliando o comunicado do Copom, nas sua postura mais hawkish, o que deve empurrar o início do ciclo de corte de juro para março. Embora a inflação se comporte mais favorável, preocupa o ambiente externo, ainda desafiador, e a gestão fiscal, pressionada pelas despesas, com a Fazenda procurando brechas para mais receitas. O comunicado do Copom manteve o guidance de juros altos por período “bastante prolongado”. Maioria das instituições pesquisadas espera agora o primeiro corte da Selic em março, e de 0,50 pp, confirmando o adiamento do início da flexibilização. Hoje é dia de payroll, mas pelo shotdown, adiando pelo segundo mês seguido, não teremos mais esta bússola para guiar o Fed. Por isso, não é certeza que tenhamos mais um corte do Fed Funds em dezembro.

 

 

Agenda Macroeconômica Brasil – Destaque para a reunião do Copom, deliberando pela manutenção da Selic (15,00%)

 

Segunda-feira, 3 de novembro 

 

 

8:00 AM — FGV CPI IPC-S (Estimativa e Consenso: 0,19%) 

 

 8:25 AM — Pesquisa Focus (Market Readout Report)

Terça-feira, 4 de novembro 

 

 

5:00 AM — FIPE CPI Mensal (Outubro) (Est: 0,37% / Consenso: 0,65%);  9:00 AM — Produção Industrial Ano a Ano (Setembro) (Est:2,20% / Consenso: -0,70%);  9:00 AM — Produção Industrial Mensal (Setembro) (Est:-0,30% / Consenso: 0,80%)

Quarta-feira, 5 de novembro 

Reunião do Copom

 

6:30 PM — Taxa Selic (5-Nov) mantida em 15,00% (Est e Consenso) – Manutenção da taxa Selic em 15,0%

Quinta-feira, 6 de novembro 

 

 

3:00 PM — Balança Comercial Mensal (Outubro) (Est: 2,990 mi / Consenso: 6,200 mi) 

Sexta-feira, 7 de novembro 

 

 

8:00 AM — FGV Inflação IGP-DI Mensal (Outubro) (Est: 0,54% / Consenso: 0,36%); 8:00 AM — FGV Inflação IGP-DI Ano a Ano (Outubro) (Est: -0,22% / Consenso: 2,31%)

 

 

 

Boa sexta-feira a todos!

quinta-feira, 6 de novembro de 2025

Cora Ronai

 OTIMO !!!


Seu André

A família real britânica é o espetáculo mais duradouro da História. Nenhum roteirista seria capaz de inventar algo tão coerente e absurdo

Por Cora Rónai — Rio de Janeiro

06/11/2025 00h30  

Príncipe Andrew — Foto: Adrian Dennis / AFP


Às vezes, sinto inveja dos ingleses. Eles têm um reality show sem igual, transmitido há 1.154 anos sem intervalos, com figurinos suntuosos, cenários monumentais e um drama familiar que se reinventa a cada geração. Temporada após temporada, diferentes núcleos se revezam em paixões e traições, intrigas e ciumeiras, doenças, mortes, nascimentos e toda sorte de escândalos, sempre com o contraponto leve e divertido de episódios de moda, comportamento e decoração. A quantidade de material derivado é incalculável, e se espalha por todas as mídias: filmes, séries, exposições, documentários, podcasts, best-sellers. O orçamento é milionário, mas, considerando a qualidade do entretenimento, sai até barato.


Estou falando, claro, da família real britânica, o espetáculo mais duradouro da História. Nenhum roteirista seria capaz de inventar algo tão coerente e absurdo ao mesmo tempo. Desde que Alfredo, o Grande, derrotou os vikings em 878 (um épico!), até os spin-offs modernos de Harry & Meghan, o roteiro se renova com notável constância e uma vocação infalível para o sucesso. Não há tempos mortos. Basta um casamento ou uma separação, um funeral ou uma entrevista atravessada, para que o enredo volte a borbulhar.


Outros países tentaram emplacar diferentes versões do show, mas — com exceção do Antigo Egito, que manteve a superprodução “Faraó” ao longo de três milênios — nenhum conseguiu segurar o drama por tanto tempo sem perder a audiência (e, ocasionalmente, algumas cabeças aqui e ali).


A temporada que começou em janeiro deste ano, quando novas mensagens trocadas entre o Príncipe Andrew e Jeffrey Epstein vieram à tona, está melhor do que nunca. Andrew, o tio canalha, renunciou aos seus títulos em outubro — mas, àquela altura, era muito pouco, muito tarde. Ele já estava envolvido em novo escândalo, agora com espiões chineses, e, na semana passada, não só foi oficialmente destituído das honrarias como, ainda por cima, acabou despejado do palácio de 30 quartos que ocupava, há 20 anos, sem pagar aluguel.


Perdeu uma dúzia de títulos militares, inclusive o de vice-almirante da Marinha, e arrisca perder até aquela medalhinha que ganhou pilotando helicóptero na guerra das Malvinas. Deixou de ser príncipe, duque de York, conde de Inverness, barão de Killyleagh e cavaleiro da Ordem da Jarreteira. Seu nome foi apagado de vez da lista de nobres do reino.


De agora em diante, atende apenas por Andrew Mountbatten Windsor, um mister qualquer.


Seu André.


Parece bobagem para nós que temos problemas cívicos reais (sem trocadilho), mas é o escândalo do século para os ingleses que, pela primeira vez em muito tempo, estão vendo manchetes praticamente iguais em toda a extensão da sua polarizadíssima imprensa. Todos os jornais estão indignados, e todos estão cobertos de razão.


O ex-príncipe é o melhor exemplo do que a aristocracia produz de pior: privilégio sem talento, arrogância sem disfarce, imunidade sem mérito. É um personagem secundário que insiste em roubar a cena — e que, nesta trepidante temporada, acabou levantando a ponta do tapete das finanças nada transparentes da família real.


Antes que a casa caia, será exilado em Sandringham, um paraíso campestre onde, espera-se, será pouco visto e menos lembrado, numa espécie de cancelamento às antigas. A audiência agradece.

Call Matinal 0611

 CALL MATINAL 

06/11/2025 

Julio Hegedus Netto, economista

MERCADOS EM GERAL


FECHAMENTO (05/11)

MERCADOS E AGENDA

O Ibovespa fechou em forte alta de 1,72%, aos 153.294 pontos. Índice renovou máximas e volume financeiro somou R$ 25,7 bilhões, décimo pregão seguido de alta; já o dólar fechou em baixa de 0,69%, a R$ 5,3614. Hoje, no entanto, pelo comunicado mais duro do Copom não será surpresa uma “realização” no mercado de ações. 


PRINCIPAIS MERCADOS

Os índices futuros dos EUA operam em leve baixa nesta quinta-feira (6), mesmo com o mercado menos cauteloso com as avaliações exorbitantes das empresas de inteligência artificial e animado com o tom da audiência da Suprema Corte sobre as amplas tarifas impostas pelo presidente Donald Trump.


MERCADOS 5H30

EUA Dow Jones Futuro: -0,25%

S&P 500 Futuro: -0,29%

Nasdaq Futuro: -0,42%

ÁSIA-PACÍFICO Shanghai SE (China), +0,97%

Nikkei (Japão): +1,34%

Hang Seng Index (Hong Kong): +2,12%

Nifty 50 (Índia): -0,24%

ASX 200 (Austrália): +0,30%

EUROPA TOXX 600: -0,27%

DAX (Alemanha): -0,38%

FTSE 100 (Reino Unido): -0,04%

CAC 40 (França): -0,71%

FTSE MIB (Itália): -0,42%

COMMODITIES Petróleo WTI, +0,12%, a US$ 59,67 o barril

Petróleo Brent, +0,06%, a US$ 63,56 o barril

Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +0,65%, a 777,50 iuanes (US$ 109,10)



NO DIA, 0611

Tom do comunicado do Copom acabou mais duro do que o esperado, mantendo a política monetária restritiva por período “prolongado”, o que esfriou um pouco os que achavam haver timing para começar a cortar a Selic em jan26. BCB se manteve em cima do muro, dadas as incertezas globais e no campo fiscal, pressionando a demanda agregada. Por outro lado, considerou possitiva uma inflação desacelerando, embora ainda fora da meta. Na agenda do dia, duas reuniões de banco central, na Inglaterra (BoE) e no México. Por aqui, sai a balança comercial de outubro, devendo registrar superávit de US$ 6,2 bi, depois de US$ 2,9 bi em setembro. 






Agenda Macroeconômica Brasil – Destaque para a reunião do Copom, deliberando pela manutenção da Selic (15,00%)


Segunda-feira, 3 de novembro   

8:00 AM — FGV CPI IPC-S (Estimativa e Consenso: 0,19%)  

8:25 AM — Pesquisa Focus (Market Readout Report)

Terça-feira, 4 de novembro 

5:00 AM — FIPE CPI Mensal (Outubro) (Est: 0,37% / Consenso: 0,65%);  9:00 AM — Produção Industrial Ano a Ano (Setembro) (Est:2,20% / Consenso: -0,70%);  9:00 AM — Produção Industrial Mensal (Setembro) (Est:-0,30% / Consenso: 0,80%)

Quarta-feira, 5 de novembro  Reunião do Copom

6:30 PM — Taxa Selic (5-Nov) mantida em 15,00% (Est e Consenso) – Manutenção da taxa Selic em 15,0%

Quinta-feira, 6 de novembro 

3:00 PM — Balança Comercial Mensal (Outubro) (Est: 2,990 mi / Consenso: 6,200 mi)  

Sexta-feira, 7 de novembro 

8:00 AM — FGV Inflação IGP-DI Mensal (Outubro) (Est: 0,54% / Consenso: 0,36%); 8:00 AM — FGV Inflação IGP-DI Ano a Ano (Outubro) (Est: -0,22% / Consenso: 2,31%)

  


Boa quinta-feira a todos!

BDM Matinal Riscala

 *Rosa Riscala: Copom pode enfraquecer apostas em janeiro*


Na agenda desta quinta, decisões do BoE e Banxico, balança comercial no Brasil e resultados de Petrobras, Renner e Magazine Luiza, após o fechamento.


… Se o Ibovespa esperava uma mensagem mais dovish do Copom para renovar a sucessão de recordes, pode ter hoje o pretexto para precipitar uma realização de lucros, após 11 pregões consecutivos de ganhos, que levaram o índice à marca história de 153 mil pontos. Longe de sinalizar um ciclo próximo de queda da Selic, o comunicado manteve a estratégia high for longer, não tirou o “bastante” [longo] e nem mesmo as ameaças de que pode voltar a subir o juro. Pede ajustes no DI e tende a enfraquecer as apostas de corte em janeiro. Na agenda desta quinta, decisões do BoE e Banxico, balança comercial no Brasil e resultados de Petrobras, Renner e Magazine Luiza, após o fechamento.


DURO NA QUEDA – Horas antes de o Copom anunciar sua decisão, o mercado se animou a colocar fichas em uma comunicação mais suave, com alguns ajustes no texto, indicando que havia chegado o momento de começar a discutir a queda da Selic.


… Mas o BC manteve a fama de durão, conservando no comunicado a advertência de que as incertezas do cenário exigem uma política monetária em patamar “significativamente” contracionista por um “período bastante prolongado”. O “bastante” apareceu duas vezes no texto.


… Nem mesmo a referência à melhora recente da inflação corrente e das expectativas no Focus foi feita de modo mais assertivo.


… O comunicado veio cheio de contrapontos. O crescimento da atividade segue apresentando moderação, MAS o mercado de trabalho ainda mostra dinamismo. A inflação cheia e as medidas subjacentes apresentaram algum arrefecimento, MAS mantiveram-se acima da meta.


… Em resumo, o Banco Central considera que: 1) as expectativas continuam desancoradas, 2) as projeções de inflação continuam elevadas, 3) a atividade econômica continua resiliente e 4) o mercado de trabalho continua pressionado.


… A única concessão mais dovish foi um pequeno ajuste na inflação do 2Tri/2027, que passa a ser o horizonte da política monetária. O Copom reduziu sua projeção de 3,4% para 3,3%, mas ainda acima do centro da meta, de 3%, que Galípolo diz que persegue.


… Em outro trecho do comunicado, o Copom se mostrou confiante de que esse nível de Selic vai assegurar a queda da inflação rumo ao alvo, mas não quis tirar o final do texto, onde afirma que “não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso julgue apropriado”.


… Boa parte do mercado tende a interpretar o comunicado como hawkish, com o início dos cortes mais para março do que para janeiro.


… No fechamento desta quarta-feira, a curva de juros precificava cerca de 60% de chance de redução de 25pbs da Selic na reunião de janeiro e cerca de 30% na reunião de março, segundo cálculos do economista-chefe do banco BMG, Flávio Serrano, ao Broadcast.


… Serrano acreditava que, se o Copom retirasse o “bastante” do comunicado, a aposta de janeiro ganharia força.


… Já na avaliação de Marco Antonio Caruso, head de Política Monetária do Santander, “quem projetava cortes a partir de janeiro ou março não deve alterar seu cenário”. Segundo ele, o comunicado tirou dezembro da mesa e deve antecipar apostas que iam até depois de março.


… O ajuste do pós-Copom esperado para hoje, no entanto, não deve ser definitivo, já que o BC ainda terá dezembro para mudar a conversa.


… Com a manutenção da Selic em 15%, o Brasil continua com a segunda maior taxa de juros reais do mundo, de 9,74%, segundo ranking do site MoneYou, atrás apenas da Turquia, com 17,80%. A Rússia aparece no terceiro lugar, com 9,10%.


ISENÇÃO DE IR VAI À SANÇÃO – Como na Câmara, também o plenário do Senado aprovou por unanimidade nesta quarta-feira o projeto de isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil mensais, com descontos parciais até a faixa de R$ 7.350.


… Sem mudanças, o texto segue à sanção do presidente Lula, que terá nessa lei um dos principais apelos na campanha da reeleição.


… A proposta cria um imposto mínimo efetivo sobre as altas rendas, para quem recebe a partir de R$ 600 mil por ano, chegando à alíquota de 10% para rendas a partir de R$ 1,2 milhão por ano. A lógica política é taxar os ricos para beneficiar os mais pobres.


… Em outra fonte de receita, será aplicada taxa de 10% nos dividendos distribuídos a uma mesma pessoa física em montante acima de R$ 50 mil mensais. Já os dividendos remetidos ao exterior serão taxados em 10% sobre qualquer valor distribuído, válido também para empresas.


… Atualmente, os dividendos são isentos de Imposto de Renda e a mudança é vista com preocupação por especialistas consultados pelo Estadão, já que estabelece uma exigência que não condiz com a realidade contábil de muitas empresas.


… A deliberação de lucros apurados em 2025 poderá ficar isenta se for feita até 31 de dezembro, mas muitas companhias fecham a contabilidade no ano seguinte, uma vez que todas as operações precisam ser processadas e registradas até o último dia do ano.


… Uma emenda do senador Esperidião Amin tentou mudar o texto, mas foi rejeitada pelo relator, o senador Renan Calheiros, sob o argumento de que mudanças na proposição implicariam a necessidade de a matéria voltar para reanálise da Câmara.


… O texto aprovado ainda prevê a compensação a Estados e municípios caso eles percam receita com o aumento da isenção do IR e estabelece que, em até um ano, o Poder Executivo deve enviar ao Congresso um projeto que disciplina a atualização anual da tabela do IRPF.


… Com essas compensações, a Fazenda afirma que a matéria é fiscalmente neutra, o que foi contestado pelo relator.


BETS E FINTECHS – Renan Calheiros já apresentou um projeto de sua autoria para compensar um déficit em torno de R$ 4 bilhões por ano, que, segundo técnicos do Senado, deve surgir com a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda.


… O projeto, que aumenta a taxação das bets e das fintechs, ficou para ser votado na Comissão de Assuntos Econômicos na próxima terça, 18, onde é terminativo. Ou seja, não precisa passar pelo plenário.


… Renan explicou que o adiamento da votação foi a pedido de Haddad, que se reuniu ontem com o relator do projeto, senador Eduardo Braga.


… Questionado pelos jornalistas sobre como foi a conversa com o ministro, Braga declarou que ela foi “muito ótima” e que ainda está “tratando das questões” com Haddad. “Eles têm umas providências a tomar. A bola agora está no pé deles.”


… Segundo a ministra Gleisi Hoffmann, o governo deve seguir negociando o projeto de Renan para elevar a tributação sobre as bets e as fintechs. Uma proposta do líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, pode ser apensada ao texto do senador.


TARIFAÇO – O chanceler Mauro Vieira terá nova reunião com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, na próxima semana, às margens de uma cúpula ministerial do G7, no Canadá, para discutir as tarifas de 50% aos produtos brasileiros.


… “As negociações continuam, tem havido reuniões virtuais de equipes técnicas”, disse Vieira, que acompanha Lula na COP30, em Belém.


… O governo Lula espera para breve uma reunião mais ampla de negociação, não apenas com Vieira e Rubio, mas com Haddad e Alckmin.


… Nos Estados Unidos, o julgamento da legalidade das tarifas de Trump na Suprema Corte causa tensão na Casa Branca.


… Nesta quarta-feira, a juíza Sonia Sotomayor citou o Brasil ao questionar as circunstâncias sobre algumas tarifas, observando que muitos dos argumentos apresentados minam a alegação de que impostos ajudam a lidar com emergências nacionais.


… “Ele impôs um imposto de 40% ao Brasil porque o STF permitiu o processo de um de seus ex-presidentes por atividade criminosa”, disse ela, lembrando também que Trump ameaçou impor uma taxa de 10% ao Canadá por um anúncio veiculado sobre tarifas.


AGENDA LÁ FORA – Em decisão de política monetária, às 9h, o BC inglês (BoE) deve manter o juro em 4%, com placar dividido.


… A maioria do comitê deve preferir esperar pelos detalhes do Orçamento, que será divulgado no dia 26, para observar os impactos da política fiscal sobre o crescimento e a inflação, antes de se comprometer com um corte.


… Durante à tarde (16h), é a vez de o BC do México divulgar a sua decisão de política monetária.


… Cinco dirigentes do Fed falam hoje, depois de Powell ter dito na coletiva de imprensa do Fed, semana passada, que uma redução de juros em dezembro não está garantida e que a trajetória para as taxas é calibrada reunião a reunião.


… Às 13h, John Williams e Michael Barr participam de eventos. Às 14h, Beth Hammack. Às 17h30, Christopher Waller (dovish) participa de conferência no Canadá. Anna Paulson discursa às 18h30 e Alberto Musalem, às 19h30.


… Na zona do euro, as vendas no varejo em setembro serão divulgadas às 7h.


JAPÃO HOJE – O PMI composto medido pelo setor privado subiu de 51,3 em setembro para 51,5 em outubro. O indicador permaneceu acima do patamar neutro de 50, ou seja, indicando expansão da atividade.


… Já o PMI de serviços caiu de 53,3 para 53,1, mas ainda em território de expansão e acima da projeção de 52,4.


MAIS AGENDA – Aqui, às 15h, o superávit comercial deve acelerar para US$ 6,2 bilhões em outubro (segundo mediana Broadcast), após saldo positivo de US$ 2,990 bilhões em setembro. As projeções variam de US$ 4,32 bilhões a US$ 6,30 bilhões.


… Se confirmada a mediana, o resultado será 51,6% maior do que o registrado um ano antes, de US$ 4,091 bilhões.


LULA – Abre, às 10h30, em Belém, a reunião de cúpula da COP-30 e terá reuniões bilaterais hoje com o presidente da França, Emmanuel Macron, às 15h, e com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e o príncipe William, às 12h.


BALANÇO DA PETROBRAS – A companhia deve apresentar, após o fechamento, lucro líquido de US$ 4,077 bilhões no terceiro trimestre, queda de 30,5% em um ano. O Ebitda ajustado projetado é de US$ 11,456 bilhões, variação negativa de 0,2%.


… A receita líquida deve ser de US$ 23,3 bilhões, em queda marginal 0,3%, segundo o Prévias Broadcast.


AFTER HOURS – Na noite de ontem, o ADR da Axia Energia (ex-Eletrobras) subiu 0,37%, apesar de a companhia ter revertido lucro na base anual e registrado prejuízo líquido de R$ 5,45 bilhões no terceiro trimestre.


… Animou o anúncio pela companhia de que distribuirá R$ 4,3 bilhões em dividendos, a R$ 1,58 por ação PNA, R$ 2,07 (PNB) e R$ 1,88 (ON e golden share). Os papéis serão negociados ex a partir do próximo dia 17.


… Com esse novo pagamento, a empresa acumula R$ 8,3 bilhões de dividendos distribuídos no exercício de 2025.


… Confira abaixo, no Companhias Abertas, os outros balanços divulgados ontem à noite.


MAIS BALANÇOS – Antes da abertura, tem Smartfit. Após o fechamento, além de Petrobras, Renner e Magalu, vêm Alpargatas, Assaí, Caixa Seguridade, Cogna, Energisa, Fleury, Petroreconcavo, SLC, Stone, Suzano e Tenda.


… Entre os balanços internacionais, saem ArcelorMittal, Air France-KLM, Bombardier e ConocoPhillips.


TRAÍDOS PELO FEELING – Os juros futuros de curto prazo prometem gap de alta na abertura, depois de terem apostado errado que o Copom poderia se dobrar à melhora na dinâmica da inflação para relaxar a comunicação.


… Galípolo continua resistindo à pressão de Haddad, para quem “já passou da hora” de o BC cortar a Selic, porque “a dose do remédio pode virar veneno”. Mas nada está perdido ainda e dezembro pode ser um ponto de virada.


… Ontem, além da esperança no recado dovish do Copom, que não veio, também a retomada do apetite por risco no exterior e a queda do dólar contra o real colaboraram para queimar prêmio da curva do DI ao longo de toda a sessão.


… A moeda americana caiu 0,69%, a R$ 5,3614. Dados do fluxo cambial mostraram entrada expressiva de dólares na última semana de outubro, de US$ 5,785 bilhões, especialmente pela via financeira (US$ 3,711 bilhões).


… No acumulado do mês, o fluxo total medido pelo BC ficou positivo em US$ 4,784 bilhões. Segundo o Valor, foi a maior entrada de dólares para meses de outubro desde 2016, quando US$ 8,784 bilhões ingressaram por aqui.


… No fechamento, o DI para janeiro de 2027 marcava 13,840% (de 13,868% no ajuste anterior); Jan/29, 13,055%, na mínima do dia (de 13,118%); Jan/31, 13,345%, também na mínima (de 13,426%); e Jan/33, 13,525% (de 13,603%).


… A queda contrariou o avanço dos rendimentos dos Treasuries, após ganhar força a aposta, que vem crescendo rápido, em uma pausa do Fed em dezembro (37,6%). Um mês atrás, a chance de o juro ficar estável era de só 13,3%.


… A aposta principal no mercado ainda é de corte (62,4%) na última reunião de política monetária do ano. Porém, desde que Powell e outros Fed boys sinalizaram que não tem nada garantido, o consenso vai sendo posto à prova.


… A expectativa de que o juro fique onde está em dezembro saiu fortalecida ontem pela agenda de indicadores.  Segundo a ADP, o setor privado americano criou 42 mil empregos em outubro, acima da expectativa de 38 mil.


… Do lado da atividade, o PMI de serviços superou a previsão em outubro tanto na leitura do ISM (subiu de 50 para 52,4, contra estimativa de 51) quanto no cálculo da S&P Global (avançou de 54,2 para 54,8, acima da aposta de 51,1).


… Os dados fortes puxaram a taxa da Note-2 anos, para 3,628% (de 3,576%), e de 10 anos, para 4,155% (de 4,085%).


… O fôlego da economia pode inviabilizar um corte do juro em dezembro, mas foi visto pelo “copo meio cheio” nas bolsas em Nova York, esvaziando o medo do prognóstico do pregão anterior de uma grande correção nos mercados.


… Deixando em stand-by o alerta perigoso dos executivos do Goldman Sachs e Morgan Stanley, o Dow Jones subiu 0,48%, a 47.311,00 pontos; S&P 500 ganhou 0,37%, a 6.796,30 pontos; e Nasdaq avançou 0,65%, a 23.499,80 pontos.


… Já o câmbio pouco reagiu à força dos indicadores, com o índice DXY estável (-0,02%), mas ainda acima dos 100 pontos (100,193). A libra ganhou 0,15% (US$ 1,3051), antecipando que o BC inglês não vai cortar o juro hoje.


… O euro teve alta marginal de 0,04%, negociado a US$ 1,1491, e o iene recuou para 154,10 por dólar.


IMPARÁVEL – Cumprindo mais uma das suas façanhas recentes, o Ibovespa saltou ontem 2.500 pontos em um tacada só, para provar que ainda não cansou. Mas hoje tem a repercussão do Copom para tentar acabar com a festa.


… A dúvida nesta quarta-feira de como viria o comunicado do BC, longe de colocar limites à bolsa, provocou o instinto de risco no mercado, neste momento de volta dos estrangeiros, em busca de rentabilidade nos emergentes.


… O fluxo global está girando, no contexto do Fed mais dovish e de receios da bolha da tecnologia em Nova York.


… A maior presença do capital externo por aqui tem sido comprovada pelos giros mais fortes no Ibovespa. O volume de negócios ontem, de R$ 25,7 bilhões, respaldou a onda compradora que levou o índice à vista a escalar 1,72%.


… Primeiro, o Ibovespa cruzou a barreira inédita dos 151 mil pontos, depois foi para cima da resistência dos 152 mil pontos, para em seguida superar os 153 mil, bater 153.583,19 pontos no topo intraday e fechar a 153.294,44 pontos.


… A bolsa não quis desperdiçar a recuperação do otimismo no mercado americano e, mais do que isso, operou sob a esperança (frustrada) de que viria um sinal mais claro no comunicado do Copom sobre o horizonte de queda da Selic.


… As blue chips das commodities serviram como canal importante de alta para o Ibovespa emplacar novo recorde.


… Vale foi na contramão da leve queda de 0,26% do minério de ferro e avançou 1,72% (R$ 65,73).


… Em véspera de balanço, Petrobras ignorou a queda firme do petróleo e também subiu (PN +1,98%, a R$ 30,85; e ON +1,81%, a R$ 32,67). Lá fora, o Brent para janeiro caiu 1,42%, a US$ 63,52, temendo pela oferta saturada.


… O DoE informou aumento inesperado nos estoques americanos, de 5,202 milhões de barris na semana passada, contrariando a expectativa de queda de 100 mil, segundo analistas consultados pelas agências internacionais.


… O balanço “robusto” do Itaú não chegou a impressionar, porque já estava precificado, em grande medida. O papel fechou em alta moderada de 0,43%, a R$ 40,13. Bradesco PN subiu 2,12%, a R$ 18,79; e ON, +1,85%, a R$ 16,00.


… Santander engatou a décima alta seguida (+2,75%; R$ 32,50) e BB ON ganhou 1,53%, cotado a R$ 22,61.


… CSN foi destaque negativo (-4,60%, R$ 8,71), após balanço criticado pela redução limitada do endividamento.


COMPANHIAS ABERTAS – MINERVA registrou lucro líquido de R$ 120 milhões no terceiro trimestre, alta anual de 27,6%; Ebitda somou R$ 1,4 bilhão, crescimento de 70,8% em relação ao mesmo período de 2024.


PETZ registrou lucro líquido de R$ 33,377 milhões no terceiro trimestre, alta anual de 124,1%; Ebitda ajustado de R$ 83,940 milhões avançou 12,6% em relação ao mesmo período de 2024.


GUARARAPES registrou lucro líquido de R$ 74 milhões no terceiro trimestre, alta de 63% na comparação anual; Ebitda ajustado consolidado somou R$ 402 milhões, crescimento de 18,9% em relação ao mesmo período de 2024.


VIVARA registrou lucro de R$ 175,8 milhões no terceiro trimestre, crescimento anual de 64,1%; Ebitda somou R$ 240,9 milhões, avanço de 61% em relação ao mesmo período de 2024.


MULTIPLAN concluiu a compra de 7,535% de participação do BarraShopping, no Rio, por R$ 362,5 milhões; assim, companhia passou a deter 73,37% da unidade.


REDE D’OR registrou lucro líquido de R$ 1,45 bilhão no terceiro trimestre, alta anual de 19,8%; Ebitda somou R$ 2,9 bilhões, avanço de 15,6% em relação ao mesmo período de 2024.


VALE informou que concluiu liquidação da aquisição facultativa de 89.410.390 debêntures participativas de sua 6ª emissão, correspondendo a 23,01% do total de títulos em circulação.


PETROBRAS informou que Cristina Bueno Camatta apresentou carta de renúncia ao cargo de membro titular do conselho fiscal da companhia, em função de sua designação como ouvidora-geral da empresa.


ENGIE BRASIL registrou lucro líquido ajustado de R$ 731 milhões no terceiro trimestre, alta anual de 9,8%; Ebitda ajustado somou R$ 1,9 bilhão, aumento de 12,4% em relação ao mesmo período de 2024…


… Conselho de Administração aprovou aumento de capital social da empresa no valor de R$ 1,96 bilhão, por meio da capitalização de parte do saldo constante na conta de reservas de retenção de lucros…


… Assim, capital social da companhia será de R$ 6.863.706.794,52, dividido em 1.142.298.836 de papéis.


VIBRA ENERGIA registrou lucro líquido de R$ 407 milhões no terceiro trimestre, queda de 90,3% em relação ao mesmo período de 2024; Ebitda somou R$ 1,8 bilhão, recuo anual de 9,1%.


TOTVS registrou lucro de R$ 243,3 milhões no terceiro trimestre, queda de 16,4% em relação ao mesmo período de 2024; Ebitda ajustado somou R$ 404,8 milhões, alta anual de 22,7%.


CBA registrou lucro líquido de R$ 131 milhões no terceiro trimestre, alta de 51% em relação ao mesmo período do ano passado; Ebitda ajustado somou R$ 234 milhões, recuo anual de 43%.


BRAVA ENERGIA registrou lucro líquido de R$ 120,7 milhões no terceiro trimestre, recuo de 75,8% em relação ao mesmo período de 2024; Ebitda somou R$ 1,561 bilhão, queda de 3,7% na comparação anual.


DEXCO registrou lucro líquido de R$ 14,2 milhões no terceiro trimestre, queda anual de 84,7%; Ebitda somou R$ 474,7 milhões, recuo de 20,6% em relação ao mesmo período de 2024.


ESTAPAR registrou lucro líquido atribuído aos acionistas controladores de R$ 6,1 milhões no terceiro trimestre, alta anual de 377%…


… Ebitda somou R$ 140 milhões, crescimento de 19,1% em relação ao mesmo período de 2024.


MOTIVA confirmou grupo mexicano Asur (Aeroportuario del Sureste) como potencial comprador de seu portfólio de aeroportos, mas informou não ter obrigação de exclusividade com potenciais compradores e nem garantia de venda.


QUERO-QUERO registrou prejuízo líquido de R$ 42,1 milhões no terceiro trimestre, ante valor negativo de R$ 3,7 milhões no mesmo período de 2024; Ebitda somou R$ 35,4 milhões, queda anual de 39,4%.

Diário de um economista de mercado

 Diário de um economista de mercado 30 anos de mercado - algumas lições São quase 30 anos de mercado, entre idas e vindas. Destes anos todos...