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RCN a as fintechs

 *Proposta de Campos Neto é truque fiscal para fintechs pagarem 'meia entrada', diz Febraban*   Às vésperas de o governo Lula enviar ao Congresso uma nova proposta para a taxação de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) no setor financeiro, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) escalou o embate com as fintechs. O presidente da instituição, Isaac Sidney, criticou uma ideia aventada pelo chefeglobal de Políticas Públicas e vice-presidente do Nubank, Roberto Campos Neto, para estabelecer uma alíquota mínima da taxa de imposto efetiva (ETR, na sigla em inglês) em 17,5% para todas as instituições financeiras. Sidney considerou a proposta inexequível, sem paralelo no mundo e disse que funcionaria como "truque fiscal" para as fintechs "pagarem meia-entrada". "Enxergamos a proposta do imposto mínimo com o simplista e inexequível, além de diversionista. A impressão que fica, esperamos que não seja isso, é que o regime de imposto mínimo funciona...

Leonardo Correia

  A guerra que o editorial não enxerga Por Leonardo Corrêa* Há algo de profundamente irônico — e também revelador — quando um jornal escreve sobre a guerra do Rio a partir da tranquilidade de onde não se ouvem tiros de fuzil. O editorial do Estadão sobre a operação no Complexo do Alemão é um exercício de abstração moral: analisa o front como se fosse um gabinete, trata o terror como se fosse um problema de gestão e fala de cadáveres como quem fala de déficit fiscal. O Estado escreve como se o Rio fosse um departamento desorganizado, e não um território sob ataque. Sua tese — de que a tragédia é resultado de “ineficiência administrativa” — é a típica análise de quem nunca ouviu o som de um fuzil. É a falácia da racionalização burocrática, que transforma guerra em planilha. Para os editorialistas, a solução está na “coordenação entre os entes federativos”, como se o tráfico respeitasse o pacto federativo. Há também a falácia da falsa equivalência moral: o texto equipara a operação no...

Fabio ALVES

 O movimento dos ativos financeiros ontem, especialmente os contratos futuros de juros e o Ibovespa, após a divulgação dos números do Caged de setembro mostrou que o mercado se precipitou em jogar suas fichas na precificação de um início antecipado do ciclo de corte de juros com base apenas nas surpresas para baixo do IPCA e do recuo das expectativas inflacionárias. Foi como um choque de realidade. E, hoje, os dados da Pnad Contínua, também referentes a setembro, só reforçaram a mensagem de que o mercado de trabalho segue ainda robusto o suficiente para endossar uma desaceleração mais forte da atividade econômica neste segundo semestre, puxado, entre outros fatores, pelo impulso fiscal com o pagamento de precatórios previsto entre junho e dezembro. Obviamente, é preciso destacar a ressalva que os economistas da consultoria 4intelligence: a de que, desde a divulgação do Novo Caged, setembro deste ano foi o que apresentou a maior quantidade dias úteis em relação ao mesmo mês desde 20...

Estadão

 *Estadão: Brasil tem mais estádios com naming rigths do que grandes ligas europeias* São Paulo, 30/10/2025 - Além do futebol jogado por alguns dos principais times do planeta, o recente Mundial de Clubes chamou a atenção pelo fato de a grande maioria dos estádios nos Estados Unidos ter algum nome de empresa atrelado a eles, os chamados naming rights: 11 das 12 arenas utilizadas eram ‘batizadas’ com o nome de alguma marca. Consagrada nos EUA, essa não é uma prática habitual nas principais ligas do mundo, em especial as duas consideradas mais valiosas, na Inglaterra e Espanha. Na Premier League, apenas cinco dos 20 clubes possuem algum tipo de naming rights. Em La Liga, o número é ainda menor, com dois dos 20 times. Na mesma proporção surgem Itália, França e Portugal. Na Serie A italiana, seis das 20 arenas dos clubes têm naming rights. No futebol francês, são quatro dos 20 estádios. No português, nenhum clube tem arena com essa propriedade, mas o Benfica negocia com algumas marcas ...

BDM Matinal Riscala

 *Bom Dia Mercado* Sexta Feira, 31 de Outubro de 2.025.  *Magníficas brilham no after hours* Aqui, hoje tem a Pnad Contínua e déficit primário de setembro … Apple e Amazon superaram as previsões de lucro nos balanços divulgados após o fechamento e suas ações brilharam no after hours. Netflix, que anunciou desdobramento de ações, também foi destaque nas negociações do pós-mercado, assim como o ADR de Vale subiu com números positivos no 3Tri. Os resultados corporativos estão em primeiro plano em Nova York, junto com os comentários de Powell, que ainda rendem ajustes, enquanto o acordo entre China e Estados Unidos teve pouca repercussão. Aqui, a surpresa com o Caged forte esfriou as apostas de corte antecipado da Selic. Hoje tem mais emprego, com a Pnad Contínua, e déficit primário de setembro. TRUMP & XI – Amplamente precificado pelos mercados, o acordo entre os presidentes dos Estados Unidos e da China foi recebido mais como uma “trégua”, embora Trump tenha descrito a reuni...

Bankinter Portugal Matinal

 Análise Bankinter Portugal  SESSÃO: Meta e Microsoft fizeram uma revisão em alta das suas necessidades de investimento em IA e isso afetou as tecnológicas, que retrocederam ontem. Ocorreu uma pausa nas bolsas, resultante do mais razoável… embora hoje os futuros americanos venham novamente em positivo e com alguma vontade (+0,5%/+1%), embora não os europeus (-0,3%). Este último pode ser por respeito à inflação europeia que sairá hoje (10 h): embora se espere que retroceda até +2,1% desde +2,2%, a alemã saiu ontem a retroceder menos do que o esperado (+2,3% desde +2,4% vs. +2,2% esperado) e isso convida a sermos um pouco cautelosos. Apesar dessa inflação, o BCE insistiu, ao terminar a sua reunião ontem, que está controlada… mas repetiu taxas de juros em 2,00/2,15% e insinuou que não irá fazer mais descidas. É um pouco confuso, sem chegar a preocupar. Mas, caso a inflação europeia saia hoje superior ao esperado, é razoável que as bolsas europeias venham frias.  O tom certam...

Tese de Gabriel Toffano

  ❗ Por que a GLO não vai resolver o problema do Rio de Janeiro A operação mais letal da história do Rio escancara um modelo de combate ineficiente. Faltou inteligência para minimizar as mortes, e planejamento para garantir o retorno seguro do trabalhador para casa. Agora, o governo aposta novamente em uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem) — uma medida que soa enérgica, mas não entrega resultados concretos. Estudos do pesquisador Gabriel Toffano (UFF) mostram que a presença das Forças Armadas não altera os indicadores de criminalidade. Isso ocorre porque elas não são preparadas para o tipo de enfrentamento urbano que o Rio exige. A GLO, nesse contexto, é mais simbólica e política do que prática. Mas há caminhos possíveis. Combater o crime organizado requer uma estratégia de longo prazo, articulando as três esferas de poder — federal, estadual e municipal. É preciso asfixiar financeiramente as facções, investir em inteligência policial para reduzir a letalidade e aumentar a eficiê...