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Tese de Gabriel Toffano

  ❗ Por que a GLO não vai resolver o problema do Rio de Janeiro A operação mais letal da história do Rio escancara um modelo de combate ineficiente. Faltou inteligência para minimizar as mortes, e planejamento para garantir o retorno seguro do trabalhador para casa. Agora, o governo aposta novamente em uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem) — uma medida que soa enérgica, mas não entrega resultados concretos. Estudos do pesquisador Gabriel Toffano (UFF) mostram que a presença das Forças Armadas não altera os indicadores de criminalidade. Isso ocorre porque elas não são preparadas para o tipo de enfrentamento urbano que o Rio exige. A GLO, nesse contexto, é mais simbólica e política do que prática. Mas há caminhos possíveis. Combater o crime organizado requer uma estratégia de longo prazo, articulando as três esferas de poder — federal, estadual e municipal. É preciso asfixiar financeiramente as facções, investir em inteligência policial para reduzir a letalidade e aumentar a eficiê...

Call Matinal 3010

 CALL MATINAL  30/10/2025  Julio Hegedus Netto, economista MERCADOS EM GERAL FECHAMENTO (29/10) MERCADOS E AGENDA O Ibovespa, na quarta-feira (29), avançou 0,82%, a 148.632 pontos, com giro de R$ 24,1 bilhões; já o dólar fechou estável, a R$ 5,3595. Na agenda do dia, reuniões do BCE e repercutindo o BoJ, impressões da reunião do FOMC, balanços da Apple, Amazon e Vale e repercussões dos tombos do Bradesco e Meta, além do salto da Alphabet. No Brasil, dentre os indicadores, destaque para os dados do governo central, do Caged e IGP-M. PRINCIPAIS MERCADOS Índices futuros dos EUA operam em leve queda nesta quinta-feira (30), com os do mercado europeu também fracos. Investidores seguem atentos à repercussão do encontro entre Donald Trump e Xi Jing Ping.  MERCADOS 7H00 EUA Dow Jones Futuro: -0,17% S&P 500 Futuro: -0,03% Nasdaq Futuro: -0,03% ÁSIA-PACÍFICO Shanghai SE (China), -0,73% Nikkei (Japão): +0,04% Hang Seng Index (Hong Kong): -0,34% Nifty 50 (Índ...

BDM Matinal Riscala

 *Bom Dia Mercado* Quinta Feira, 30 de Outubro de 2.025. *Trump e Xi não se manifestam após conversa* Na agenda: BCE, BoJ, rescaldo do Fed, balanços da Apple, Amazon e Vale, repercussão dos tombos de Bradesco e Meta no after hours, e salto de Alphabet … Mais um dia cheio para os mercados globais hoje, mas é claro que o primeiro interesse é a conversa entre Trump e Xi Jinping, que já aconteceu na Coreia do Sul. Não houve pronunciamento dos dois líderes. O presidente americano já embarcou para Washington. Na parte televisionada, o clima pareceu muito amigável, mas os detalhes não foram ainda revelados. Na agenda: BCE, BoJ, rescaldo do Fed, balanços da Apple, Amazon e Vale, repercussão dos tombos de Bradesco e Meta no after hours, e salto de Alphabet. Entre os indicadores, emprego é destaque no Brasil, além do déficit do Governo Central e IGP-M. No Congresso, a agenda fiscal avança, com as medidas da MP do IOF no meio de projetos. AFTER HOURS – Os ADRs do Bradesco chegaram a afundar m...

Bankinter Portugal

 Análise Bankinter Portugal  SESSÃO: Temos, desde ontem à noite, muitas referências/eventos de diferentes sinais que se reequilibram entre si, sendo a maioria bastante bons, portanto a sessão poderá ser mista no arranque, mas melhorar depois, apesar de acusar algum mal de altitude pelos níveis alcançados.  Ontem, o Canadá baixou taxas de juros em -25 p.b., até 2,25%, e depois a Fed (18 h; -25 p.b. até 3,75/4,00%, embora Miran, o último “ligado” a Trump, tivesse votado -50 p.b. e Schmid sem alterações), sendo o mais relevante, como esperado, que Powell deixasse em suspenso se voltarão a baixar ou não na reunião de 10 de dezembro, embora insinuasse que talvez não o façam pela indisponibilidade de indicadores macros perante o encerramento parcial do governo. Além disso, muito importante embora passe despercebido para a maioria dos mortais, que a Fed indicasse no próprio comunicado, sem deixar dúvidas, que dará por terminada a redução do balanço a 1 de dezembro. Este último é...

Adriano de Aquino Leonardo Correa

  O Rio de Janeiro,em especial a capital carioca, ha decadas se tornou um laboratorio experimental para políticas públicas de altissimo risco. As consequências agora explodem para o mundo. Ainda que o potencial produtivo carioca tenha sido esmagado ao longo de décadas por políticas públicas irresponsáveis, a cidade ainda é o principal foco de ressonância cultural do país. Haja vista que a 'influencia cultural carioca' -agora -se reflete nos combates urbanos de ontem que despertaram preocupações nas demais capitais do país, temerosas de que a 'influencia' do modelo carioca de narco terrorismo,que já se expandiu para cidades do sudeste,norte e nordeste, sigam o exemplo da criminalidade carioca. A decadencia do Estado se manifesta de diversas formas e diferentes frentes. O Rio, outrora centro financeiro e cultural atrativo onde atuavam grandes bancos,corretoras e pregões vultosos, no seu apogeu ergueu o prédio da Bolsa de Valores na histórica Praça 15. Com anos de desle...

Índice de competitividade

  De acordo com o estudo da Tax Foundation, Índice de Competitividade Fiscal 2025, divulgado em Portugal pelo Instituto +Liberdade, o sistema fiscal português foi o que melhorou mais entre os países da OCDE desde a edição do ano transato. Face ao país líder do índice (a Estónia, que representa a pontuação 100), a pontuação portuguesa foi a que mais subiu entre os 38 países da OCDE analisados. Para além disso, Portugal subiu duas posições face ao ranking de 2024, ultrapassando a 🇪🇸 Espanha e a 🇵🇱 Polónia. A melhoria foi mais notória na categoria “rendimentos singulares”. Nessa categoria, Portugal subiu cinco posições (de 26.º para 21.º), sobretudo devido ao facto de ter baixado a taxa de imposto sobre mais-valias de longo-prazo de 28% para 19,6%. A descida das taxas de IRS também terá certamente contribuído para a melhoria da classificação do sistema fiscal português nesta categoria. No âmbito das empresas, o relatório destaca também a redução da taxa máxima de imposto sobre a...

Marcelo Guterman

  Se a polícia, depois de um ano de investigações, conseguisse da justiça mandatos de prisão para a grande família Guterman, certamente não haveria mortos ou feridos na operação. Ok, não somos tantos, a operação seria menor, mas a resistência seria, no máximo, uma corrida à pé para se esconder em algum lugar. Já a família Comando Vermelho resistiu com armamento pesado e drones com bombas. A manchete do Estadão fala em criminosos, o que já é um grande avanço em relação à palavra normalmente usada, suspeitos. Parece que o uso de drones letais foi demais até para os militantes das redações. Os “especialistas”, como de costume, criticaram a operação. Esperavam exatamente o quê? Mal comparando, essas críticas têm a mesma natureza, e são produzidas pela mesma matriz ideológica, das críticas ao exército israelense em sua ação em Gaza. Do outro lado, há um exército covarde, que usa civis como escudos humanos. A escolha é entre a inação ou a tentativa de livrar o território desses criminoso...