domingo, 8 de junho de 2025

Leitura de domingo 2

 Leitura de Domingo: Esforço do Congresso para revisão estrutural do gasto é vista com ceticismo


Por Fernanda Trisotto e Giordanna Neves


Brasília, 03/06/2025 - A nova postura dos líderes do Congresso, sobretudo do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), mais aberto a discutir medidas estruturais para contenção do gasto público, é vista com ceticismo por integrantes da equipe econômica ouvidos pelo Broadcast.


Um integrante do alto escalão do governo demonstrou incredulidade com a votação de medidas impopulares neste momento, levando em conta o ano eleitoral em 2026. Na avaliação dessa fonte, o entendimento entre Executivo e Legislativo, que vem sendo anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Motta e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), com anuência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é de que as medidas, por ora, devem resolver o curto prazo.


A questão, apontou essa fonte, é "combinar" com as bases. E isso, de fato, não ocorreu. Após almoço no Palácio da Alvorada, Haddad disse que não detalharia as medidas discutidas sem que antes houvesse uma apresentação para as lideranças do Congresso. Embora o cardápio de ações estruturais para reduzir as despesas esteja azeitado entre os chefes dos dois Poderes, é preciso ver se haverá adesão para a aprovação das propostas.


"O que eu posso assegurar é que, do que diz respeito ao presidente das duas Casas e o presidente da República, acompanhado do vice-presidente, houve um alinhamento muito grande em relação aos parâmetros que nós estabelecemos para encaminhar essas medidas. Há um compromisso de não anunciá-las antes de uma reunião com os líderes, nem parcialmente, em respeito ao Congresso Nacional, que é quem vai dar a última palavra sobre as propostas encaminhadas", disse Haddad mais cedo.


O desafio, agora, é fazer com que o alinhamento também seja adotado pelas bases. Nos bastidores do Congresso, técnicos demonstram descrença no avanço de algumas agendas. Eles dizem que alterações nos pisos constitucionais da Saúde e da Educação, por exemplo, "têm zero chance de passar" e lembram que as bancadas temáticas, sobretudo da Educação, são muito bem organizadas no Parlamento. Apesar da mudança ter sido levantada nos bastidores, técnicos do próprio governo reconhecem que a medida teria impacto fiscal "muito baixo" até 2029, como mostrou o Broadcast.


Em relação à agenda de benefícios fiscais, a expectativa é de que sejam anunciadas apenas medidas pontuais, sem alcançar as principais isenções, como as do Simples Nacional, da Zona Franca de Manaus (ZFM) e do agronegócio, setores que contam com forte atuação de lobby no Congresso. Além disso, parte desses benefícios possui blindagem constitucional, o que dificulta ainda mais qualquer tentativa de reversão.


Como revelou a reportagem, o Agronegócio, a ZFM e as Áreas de Livre Comércio (ALC) consumiram, juntos, mais de R$ 200 bilhões em benefícios em 2024 - cerca de R$ 100 bilhões a mais do que o valor projetado no Demonstrativo de Gastos Tributários de 2025, previsto na Lei Orçamentária.


Contatos: giordanna.neves@estadao.com; fernanda.trisotto@estadao.com


Broadcast+

Leitura de domingo

 Leitura de Domingo: hegemonia e as reservas globais do dólar não devem desaparecer, diz Roubini


Por Daniel Tozzi Mendes, Caroline Aragaki, Francisco Carlos de Assis e Eduardo Laguna


São Paulo, 3/6/2025 - Para o economista Nouriel Roubini, a hegemonia e as reservas globais do dólar não devem desaparecer no futuro, mesmo que muitas pessoas não gostem da moeda americana. “Alguns podem não gostar do dólar, mas não há como substituí-lo por nada”, disse o economista, frisando que não acredita que a moeda chinesa tenha condições de ser esse substituto.


Durante sua fala, Roubini reforçou por diversas vezes que a “disciplina” do mercado nos EUA torna quase indiferente quem ocupa o cargo de presidente dos EUA e que, por isso, o dólar eventualmente pode até ficar mais fraco, mas será um movimento bastante gradual.


“Mesmo que haja essas tarifas exorbitantes, os EUA continuariam importando capital do mundo inteiro”, disse ele, reforçando que essa grande entrada de capital impedirá um enfraquecimento mais significativo do dólar. Para Roubini, as moedas fortes continuarão sendo a dos países considerados “líderes” que têm mais poder não só comercial, mas também militar.


O economista pontuou na sequência que esse cenário, em que os EUA se recupera e consegue crescer sua economia a uma taxa de 4% ao ano, ao mesmo tempo que a China mantém esse nível de crescimento é um cenário bastante positivo para todo o mundo.


Especificamente em relação à América Latina, Roubini citou que o Brasil pode se aproveitar desse cenário a partir, por exemplo, dos investimentos cada vez maiores dos potenciais globais em tecnologias. “Data Centers podem vir para o Brasil a um preço mais barato que nos EUA”, disse o economista, citando o potencial de produção de energia barata do País.


Contato: daniel.mendes@estadao.com;  caroline.aragaki@estadao.com


Broadcast+

Amilton Aquino

 Olá, amigos!


Estou de volta por aqui, ainda que sem muita motivação para escrever. Este é apenas um desabafo diante do turbilhão de acontecimentos que se intensifica a cada dia — e dos quais, pela minha saúde mental, tenho tentado me afastar um pouco.


Vamos começar pelo caso do Léo Lins, que retrata bem o grau de desconexão com a realidade a que chegamos. Felizmente — ou ironicamente —, a sentença de prisão de oito anos (além de multas superiores a R$ 1,7 milhão) por conta de uma piada capacitista ocorreu no mesmo dia em que o tal Pose do Rodo foi libertado e recebido como herói em sua “comunidade”.


Ou seja: de um lado, o peso da lei recai com toda a rigidez sobre alguém que combate o vitimismo exacerbado promovido pela cultura woke e sua tendência à leniência com o crime. Do outro, a mesma justiça demonstra toda a complacência com os apologistas da normalização do crime — inclusive determinando investigação contra os policiais que efetuaram a prisão do tal MC por tê-lo algemado!


Segundo o desembargador que revogou a prisão, “quem deve ser preso são os líderes das facções do crime, não o ‘artista’”. Detalhe: o mesmo “artista” que se declarou filiado ao Comando Vermelho!

Como era de se esperar, bolsonaristas ressentidos com os “isentões” como Léo Lins e Danilo Gentili se apressaram em fazer chacota com o humorista, recorrendo ao bordão favorito: “faz o L, ué!”. Só esqueceram de um detalhe: a lei que possibilitou essa condenação foi sancionada por Lula, mas idealizada pela famigerada bolsonarista Tia Eron e aprovada por bolsonaristas e petistas, com protestos apenas do Partido Novo, Kim Kataguiri e alguns poucos dissidentes.


Enfim, está tudo de ponta-cabeça. Nada mais apropriado para simbolizar o momento atual do que o mapa invertido apresentado pelo “intelectual” do PT, Márcio Pochmann (presidente do IBGE), e exibido com orgulho por Dilma Rousseff na China.


Como explicar tamanha loucura? São décadas de hegemonia esquerdista nas universidades ocidentais moldando as mentes de juízes, políticos e jornalistas que hoje normalizam o absurdo. Sim, essa distorção é uma doença restrita às culturas sob forte influência das democracias liberais corrompidas pela esquerda. Nada disso acontece nas autocracias da China, da Rússia ou do mundo islâmico. Daí a simpatia recente de reaionários ocidentais por tiranos como Putin.


Como mudar esse estado de coisas? Elegendo Bolsonaro ou um de seus filhos? Apostando em um nome mais ao centro, sem muitas chances? Ou deixando que o absurdo se agrave a ponto de estourar em um novo levante popular, como o de 2013?


Como já comentei por aqui, estou muito cético em relação ao próximo mandato presidencial, de 2027 a 2030. Embora as pesquisas apontem para um certo cansaço da população com a odiosa polarização Lula/Bolsonaro, tendo a crer que Lula conseguirá se reeleger. Ao que tudo indica, o mercado já aceitou que o acerto de contas será empurrado para 2027. Até lá, Lula continuará aumentando ainda mais a conta do ajuste futuro — seja tentando elevar impostos, explorando estatais (que, não por acaso, batem recordes de prejuízo), apelando para receitas extraordinárias e, claro, recorrendo cada vez mais à famosa contabilidade criativa.


Portanto, já estou me acostumando com a ideia de que teremos de conviver por mais algum tempo com o PT no poder. Sim, pagaremos um alto preço: endividamento crescente, riscos de calote e todas as incertezas provocadas por um governo que tenta melhorar a popularidade de seu líder máximo em meio à escassez de recursos. Mas talvez só assim se esgotem de vez todas as alternativas “criativas” do PT — e, com isso, o partido possa ser definitivamente superado.


Voltar com um bolsonarista em 2027 pode ser um tiro pela culatra, que acabaria reabilitando o PT para uma volta em 2030.


O fato é que o PT criou uma armadilha para si. Ao se recusar a cortar gastos e apostar em tudo o que já deu errado no passado, o partido acabará colhendo os frutos amargos do que está plantando agora. Trocar de governo justamente no momento mais crítico das contas públicas pode ser uma bênção para o PT — como foi a eleição de Bolsonaro em 2018.


Sim, corremos o risco de ver a escalada autoritária se aprofundar. Mas, aos poucos, a imprensa começa a perceber o monstro que ajudou a criar. E é desse desgaste que pode surgir um freio de arrumação — como no atual imbróglio do IOF, que o governo tentou implementar via canetada.


Até um outro dia.

 Abraço!

sábado, 7 de junho de 2025

Censura institucional

Censura Institucionalizada


_Nenhuma ditadura começa com tanques nas ruas, mas com o silêncio complacente dos que deveriam defender a liberdade_


*Marcos Paulo Candeloro* - Graduado em História (USP), pós-graduação em Ciências Políticas (Columbia, EUA), especialista em Gestão Pública Inovativa (UFSCAR) e jornalista.


"A democracia brasileira, uma ficção institucional cuidadosamente vigiada por onze semideuses de toga, está prestes a sofrer mais um golpe, desta vez embalado em nome da “responsabilidade digital”. O STF, tribunal transformado em superpoder absoluto, retomou o julgamento que pretende relativizar (leia-se: enterrar) o artigo 19 do Marco Civil da Internet, aquele que ainda garante às plataformas digitais a liberdade de não agir como censoras prévias de seus usuários.


Sob o pretexto de combater a “desinformação”, o tribunal caminha para institucionalizar a censura, obrigando empresas privadas a agir como policiais ideológicos, removendo conteúdos antes mesmo que algum juiz — em sua imparcial — determine sua ilegalidade. O problema? Não é apenas o conteúdo que será removido. É a própria ideia de liberdade.


O precedente já é global. Nos Estados Unidos, os Arquivos do Twitter expuseram uma teia obscura de conluio entre agências governamentais e a velha direção da plataforma, suprimindo conteúdos “desalinhados” sob critérios políticos. Aquilo que muitos chamaram de “moderação de danos” era, na prática, censura institucionalizada. O que lá foi escândalo, aqui vira modelo.


Curiosamente, quem aplaude de pé essa cruzada liberticida é justamente a base política mais corrompida da República. Os que comemoram o cerceamento da palavra são os que temem a luz: parlamentares com folha corrida mais extensa que currículo, delinquentes de gravata que enxergam na censura uma forma de blindagem moral. Quem tem rabo preso acha saudável a mordaça.


A missão cúmplice do Congresso, que havia enterrado o PL da Censura (disfarçado de "fake news"), mostra o vazio representativo em que vivemos. O Legislativo se acovarda e entrega de bandeja sua prerrogativa ao Judiciário, que, sedento por protagonismo, legisla à revelação da Constituição — sempre sob o manto da “defesa da democracia”.


Mas não se engane: quando a liberdade de expressão passa a depender do humor dos ministros ou da conveniência de algoritmos, o que se instaura não é uma regulação civilizatória, mas uma ditadura do silêncio. E como toda ditadura, ela não começa com tanques nas ruas, mas com manchetes aprovadas, vozes caladas — e um silêncio ensurdecedor vindo dos que deveriam defender a liberdade."

BTG x Haddad

 *BTG/ESTEVES SOBRE AJUSTE FISCAL: AINDA DÁ TEMPO*


Por Francisco Carlos de Assis, Eduardo Laguna* e Célia Froufe


Guarujá e Brasília, 07/06/2025 - O chairman e sócio-sênior do BTG Pactual, André Esteves, disse que ainda é possível para o governo colocar suas contas em ordem durante painel no Fórum Esfera, realizado no Guarujá, litoral de São Paulo. "Dá tempo, dá tempo, sim. Dá muito tempo", afirmou.


Segundo o executivo, o mundo está ajudando o Brasil, e não atrapalhando, e os ativos financeiros do País tiveram um comportamento muito positivo ao longo deste ano. "Isso não tem nada a ver com o que a gente fez aqui. Claro, a gente não fez nenhuma grande bobagem e isso ajudou, mas também não tem grande conquista. Os ativos andaram porque existe uma certa dúvida internacional em relação aos Estados Unidos", analisou. Para ele, a incerteza externa já passou, mudou de patamar e, com isso, alguns capitais que estavam no exterior voltaram não só ao Brasil, mas também para o Chile, para a Austrália ou para a França.


Esteves comentou também sobre o discurso do presidente da Câmara, Hugo Motta, feito mais cedo no mesmo evento e que, de acordo com o executivo, reflete um pensamento que tem sido mais alongado no setor público brasileiro e também no setor privado, que é o da necessidade de um ajuste fiscal. "Vindo para cá, da entrada do hotel até o salão, eu encontrei dois governadores, e os dois falaram sobre a necessidade de ajustar as contas públicas. São de partidos diferentes, posições políticas diferentes, de geografias diferentes. 


O presidente da Câmara falou sobre isso", mencionou, acrescentando que "está todo mundo angustiado com isso" e citando que será possível chegar ao objetivo pela "junção de forças".


Para o sócio do BTG, a sociedade está ganhando com a constatação de que não há mais espaço para expandir gastos. "E quem está achando que 'gastar é vida' não é verdade. Gasto é morte, o gasto excessivo", disse, sem citar diretamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já falou a frase antes. "O investimento é vida, o gasto excessivo é morte", continuou o banqueiro.


Agora, o consenso sobre o tema está maduro, conforme Esteves. "Acho que o tempo chegou. É uma ilusão de ótica a gente achar que vai fazer uma lista de 37 coisas e vai ser aprovado no Congresso na quarta-feira, sanção do presidente, na sexta. Não vai acontecer assim", previu. O executivo abordou também as mudanças positivas pelas quais o Brasil passou nos últimos anos, em especial as institucionais. "A gente não percebe os nossos avanços corretamente. A gente foca naquilo que precisa resolver, mas a gente vai deixando para trás várias conquistas", disse em relação à independência do Banco Central e que essa autonomia é sinônimo de menos inflação, mais crescimento, mais previsibilidade para todos.

Itau x Haddad

 *ITAÚ: MALUHY DIZ QUE DÍVIDA É PREOCUPANTE E QUE EXECUTIVOS SE REUNIRAM COM HADDAD ONTEM*


Por Francisco Carlos de Assis, Eduardo Laguna* e Célia Froufe


 Guarujá e Brasília, 07/06/2025 - O CEO of Itaú Unibanco, Milton Maluhy Filho, disse há pouco que a trajetória da dívida é uma preocupação constante e que ele, junto com mais alguns outros participantes do painel no Fórum Esfera, realizado no Guarujá, estiveram reunidos com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ontem para levar “ideias, propostas e alternativas” à decisão do governo de ampliar a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Ele não citou quais executivos estiveram no encontro, mas ao seu lado estão também o chairman e sócio-sênior do BTG Pactual, André Esteves; o presidente da Febraban, Isaac Sidney; e o acionista e membro do conselho da JBS, Wesley Batista, além do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.


“A gente sabe que o social e o fiscal andam de mãos dadas. Não dá para você fazer o social sem cuidado fiscal, não dá para fazer o fiscal sem ter um olhar para o social”, afirmou. Ele contrapôs, no entanto, que o endividamento do País é uma tônica de todas as conversas, mas que o ajuste fiscal é necessário. “Precisa ter coragem para enfrentar esse ajuste, você precisa tirar o engessamento do orçamento, é fundamental que isso aconteça e a gente precisa debater as medidas estruturantes que levam o País para uma agenda de muito mais produtividade, crescimento e naturalmente a estabilidade da dívida e do endividamento”, enumerou.


 Para Maluhy, o endividamento pode crescer três pontos porcentuais por ano nos próximos anos, mas ele salientou que a variável está muito relacionada à expansão do Produto Interno Bruto (PIB). E o crescimento deste ano e do próximo, segundo o executivo, tendem a ser menor. O outro ponto, conforme o CEO do Itaú, diz respeito ao próprio arcabouço fiscal atual, que traz um mecanismo lento de ajuste nas despesas. Por isso, conforme o executivo, é preciso enfrentamento e coragem para uma mobilização na direção de atacar as reformas que são estruturantes.


 Maluhy afirmou que existe diálogo com o governo. “Ontem mesmo estávamos aqui, alguns de nós, nesse grupo aqui, três de nós, sentados com o ministro da Fazenda, discutindo, levando ideias, propostas e alternativas”, relatou. Ele evitou repassar o conteúdo das conversas, mas afirmou que se trataram de diálogos muito abertos e construtivos. “O nosso papel, enquanto setor, é trazer uma visão não só dos bancos”, disse, voltando a dizer que a visão de que juros altos é bom pro sistema financeiro é um erro.


 Segundo o CEO, o setor prefere trabalhar com um dígito de juros e ter um país com crescimento, geração de emprego e produtividade, do que juros num patamar restritivo como o atual. “Mas para ter isso, é preciso fazer o ajuste fiscal. E um ajuste fiscal bem feito.”

Banqueiros x Haddad

 A reunião dos banqueiros com Haddad


Instituições privadas contestam aumento de IOF e levam propostas alternativas


Os representantes dos grandes bancos privados - Itaú, BTG Pactual, Santander e Bradesco - e o presidente da Febraban tiveram reunião ontem com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. No encontro da sexta-feira, que não estava na agenda oficial do ministro, os banqueiros reforçaram o coro contra o IOF e levaram propostas para a discussão fiscal.


“As propostas que estão sendo discutidas passam tanto por receita quanto por despesa. Há abertura para discutir despesa", disse uma fonte que esteve na reunião. Houve um trato com o ministro de não divulgar quais são as propostas alternativas levadas pelos bancos, mas eles queriam apresentá-las antes do encontro da equipe econômica com os presidentes da Câmara e Senado no domingo.


Os banqueiros não ouviram de Haddad que o IOF é carta fora do baralho, disse um dos presidentes de banco ao Pipeline. Mas o presidente da Câmara, Hugo Motta, pretende levar a derrubada do decreto que aumenta a alíquota à pauta na terça-feira.



https://pipelinevalor.globo.com/mercado/noticia/a-reuniao-dos-banqueiros-com-haddad.ghtml

Produtividade é a saída

  O mundo está girando (e rápido): o Brasil vai acompanhar ou ficar para trás? 🌎🇧🇷 Acabei de ler uma análise excelente de Marcello Estevã...