Corrida contra o tempo
Resumir
28 de julho de 2025
Além de deadline das tarifas, semana tem Fed, Copom, balanços e indicadores de primeira
Corrida contra o tempo
… Na semana eletrizante, a aposta é de graça para o Copom e o Fed, que vão manter os juros na quarta-feira. Mas com Powell contra a parede por Trump, o suspense é se o Fomc já vai se inclinar a defender um corte em setembro, aposta que poderá ser calibrada ainda pelo payroll, PCE e o PIB. A agenda também será movimentada pelos balanços de quatro gigantes de tecnologia em Nova York, enquanto aqui saem a Vale, Bradesco e Santander. O BC do Japão divulga a sua decisão de política monetária na madrugada de quarta para quinta-feira. Fora tudo isso, o noticiário continua incendiado pelas tarifas de Trump. Neste domingo, a UE conseguiu um acordo para baixar a taxação à metade, para 15%, enquanto informações de bastidores indicam que a China e os Estados Unidos devem estender a trégua tarifária por mais 90 dias. Já o Brasil continua sendo mantido no limbo, às vésperas do deadline de sexta-feira.
… Sem qualquer sinal de progresso nas negociações, Trump rejeita prorrogar o prazo estabelecido para os países que ainda não fecharam acordo, como nós. “O 1º de agosto é para todos”, disse o republicano em coletiva no domingo.
… Mais cedo, o secretário de Comércio, Howard Lutnick, já havia descartado um adiamento. “Não haverá prorrogação nem mais períodos de carência. Em 1º de agosto, as alfândegas começarão a arrecadar o dinheiro.”
… O chanceler Mauro Vieira está em Nova York esta semana para uma conferência da ONU, mas sem sinal de que será recebido pelo governo Trump. Auxiliares de Lula ressaltam que não haverá concessão política ligada ao tarifaço.
… O cerco vai se fechando. Na sexta-feira, os negócios domésticos sofreram uma piora de humor com a informação da Bloomberg de que o governo Trump prepara nova declaração de emergência para justificar a tarifa de 50%.
… Esse embasamento jurídico ajudaria a dar uma justificativa mais comercial e menos política ao tarifaço.
… Em defesa do Brasil, um grupo de senadores democratas americanos enviou carta a Trump acusando o republicano de “claro abuso de poder” quanto às tarifas de 50% para “interferir em favor de um amigo” [Bolsonaro].
… Paralelamente, as sanções do governo Trump a autoridades brasileiras devem ser ampliadas nos próximos dias.
… Os Estados Unidos pretendem aplicar agora sanções econômicas e financeiras aos ministros do STF, depois de oito deles já terem perdido o visto de entrada em território americano. O pedido é embasado na Lei Magnitsky.
… A lei, aprovada em 2012, durante o governo Obama, permite punir estrangeiros acusados de corrupção ou violações graves de direitos humanos com o bloqueio de contas bancárias e de bens em solo norte-americano.
… Segundo o Estadão, o uso de Lei Magnitsky seria inédito contra um ministro de Suprema Corte no mundo.
… Alvos típicos da medida são autoridades de regimes autoritários, integrantes de grupos terroristas, criminosos ligados a esquemas de lavagem de dinheiro e agentes de segurança acusados de assassinatos em série.
A CHANTAGEM CONTINUA – Especula-se ainda que integrantes do alto escalão do Planalto seriam afetados com a proibição de viajarem aos EUA, embora a expectativa seja de que Lula e Janja escapem da perda do visto.
… Em entrevista ao programa Oeste com Elas, Eduardo Bolsonaro afirmou que Alcolumbre e Motta também podem ser alvo de sanções do governo norte-americano, como a suspensão de visto imposta aos integrantes do STF.
… Seria o troco, se não pautarem a anistia. Na mesma linha de discurso, Flávio Bolsonaro afirmou que a solução para o tarifaço “não está nos Estados Unidos” e que, “se o Brasil fizer o dever de casa, acaba a sanção no mesmo dia”.
… Segundo ele, está “fadada ao fracasso” a comitiva de parlamentares escalada pela Comissão de Relações Exteriores do Senado para abrir uma frente de negociação com os Estados Unidos para resolver a crise.
… Os desdobramentos vão aprofundando a crise diplomática, com o canal de diálogo muito comprometido.
… Em meio à demora em uma solução, Tarcísio acusa o governo Lula de não ter interlocução com os americanos.
… Lula se queixa de que Alckmin “liga todo dia para alguém, mas ninguém quer conversar com ele”. Já houve, segundo o presidente, mais de dez reuniões com os americanos. “Ninguém pode falar que não estou negociando”.
… Em recado a Trump, Lula disse que, no dia em que ele quiser conversar, o Brasil estará “pronto e preparado”. “Vamos mostrar o quanto você (Trump) foi enganado com as informações que lhe deram.”
… Alckmin informou que, a partir de hoje, todos dias, às 11h, haverá atualização sobre o avanço nas negociações.
TERRAS RARAS – Não houve até o momento qualquer indicação oficial da Casa Branca de que os Estados Unidos considerem abrir mão do tarifaço sobre produtos brasileiros em troca de acesso aos minerais críticos, segundo o G1.
… De acordo com a reportagem, diplomatas brasileiros avaliam que o recente interesse dos americanos pelas terras raras do Brasil representa, neste momento, um “balão de ensaio” – e não uma proposta concreta de negociação.
… Ainda segundo a matéria, nos bastidores, existem conversas em andamento entre os governos Lula e Trump, mas o tema dos minerais estratégicos brasileiros ainda não teria entrado formalmente nas negociações comerciais.
… Já o jornalista Caio Junqueira informou na CNN que a Amcham e a US Chamber of Commerce sugeriram um plano de ação conjunto para a exploração no documento “Proposta de Cooperação Brasil-EUA em Minerais Críticos”.
… Segundo o texto, o País detém a maior reserva de nióbio, a segunda maior de grafite e terras raras e a terceira maior de níquel. Já os EUA contam com empresas capacitadas no desenvolvimento de tecnologia de processamento.
PLANO DE CONTINGÊNCIA – Mais de 30 medidas para ajudar os exportadores brasileiros afetados pelo tarifaço de Trump foram elaboradas por equipes técnicas do governo federal e devem ser levadas para Lula essa semana.
… O Broadcast apurou que não necessariamente precisará haver liberação de crédito extraordinário, opção vista com reservas pela Fazenda. A ideia é trabalhar primeiro com alternativas, como linhas de funding para dar fôlego.
… Na lista das iniciativas a serem apresentadas, estão linhas de crédito para socorrer determinados setores e compras governamentais de produtos que não puderem ser redirecionados de imediato para outros mercados.
… Já a ideia de um fundo privado temporário para dar crédito a empresas ou setores não está no radar.
… Mercadante disse que BNDES está pronto para apoiar as companhias afetadas pela imposição das tarifas. O governo deve priorizar setores de bens perecíveis e pequenas empresas no pacote de socorro (O Globo).
EUA E UE – Trump e a líder da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, chegaram a um acordo neste domingo, em que a tarifa imposta pelos americanos caiu de 30% para 15% sobre produtos europeus a partir de sexta-feira.
… O valor vale para todos os setores da economia, ou seja, inclui os automóveis. O presidente dos Estados Unidos disse que o alumínio e o aço, que estão atualmente com tarifas de 50%, seguirão com o mesmo patamar.
… Segundo Trump, foi o “maior acordo de todos os tempos”. A Europa se comprometeu a comprar US$ 750 bilhões em energia em três anos e a investir mais US$ 600 bilhões nos Estados Unidos além dos investimentos já existentes.
… Além disso, vai adquirir “quantidades enormes” de equipamentos militares, segundo o presidente americano.
… No final da noite deste domingo, o euro, futuros de NY e petróleo firmavam alta com o acordo tarifário.
EUA E CHINA – Uma extensão da trégua tarifária por mais 90 dias deve ser discutida na terceira rodada das negociações comerciais em Estocolmo, que começa hoje, informou o South China Morning Post (SCMP).
EUA E CANADÁ – Trump disse que não teve muita sorte nas negociações com o premiê Mark Carney e que pode não fechar acordo comercial com o país, que recebeu carta com ameaça de tarifa de 35% em parte das exportações.
FED – Se mantiver o script de esperar para ver, o BC americano optará por deixar as opções em aberto e evitar a sinalização de um corte em setembro, já que os efeitos da guerra tarifária na economia ainda continuam incertos.
… Não será surpresa, porém, se o placar vier com dois votos dovish, já que Christopher Waller e Michelle Bowman não têm escondido em seus comentários recentes que já está na hora de o Fed começar a relaxar a sua postura.
INDICADORES – Toda a atenção para o payroll de julho, na 6ªF, que pode agitar as chances de um corte do juro pelo Fed em setembro. Antes, o quadro do emprego será medido pelo relatório Jolts (amanhã) e o dados da ADP (quarta).
… A agenda importante nos Estados Unidos contará ainda com a primeira leitura do PIB do segundo trimestre, na quarta-feira, e o PCE de junho, na quinta-feira, indicador de inflação observado mais de perto pelo BC americano.
… Vale o destaque também para o PMI industrial de julho medido pela S&P Global e pelo ISM, na sexta-feira.
… Hoje à tarde (16h), o Tesouro divulga o seu relatório trimestral de refinanciamento, que deve conter a manutenção de emissões mais concentradas em títulos de prazo mais curto nos Estados Unidos.
… Além do Fed, BoJ e Copom, os BCs do Canadá (quarta-feira), África do Sul e Colômbia (quinta-feira) decidem juro.
ZONA DO EURO – A leitura final de julho do PMI industrial do bloco, medida pela S&P Global, será divulgada na sexta-feira, quando o investidor confere também o mesmo indicador na Alemanha e no Reino Unido.
CHINA – O PMI industrial oficial de julho sai na noite de quarta-feira. O mesmo dado, só que medido pelo setor privado, será conhecido na quinta-feira. Mas a grande expectativa é pela expectativa de extensão da trégua tarifária.
JAPÃO – A decisão do BoJ, às primeiras horas da quinta-feira, entra no radar do mercado, neste momento em que há uma ampla expectativa entre os investidores para uma retomada do aperto nos juros japoneses ainda neste ano.
ISRAEL X PALESTINA – Criticado por líderes e organizações devido aos relatos de fome e dificuldade de envio de ajuda humanitária, Netanyahu instituiu uma pausa nas ações na Faixa de Gaza todos os dias, das 10h às 20h.
COPOM – É unânime no mercado financeiro a expectativa de que a taxa Selic será mantida estável em 15%.
… Análise do Valor aponta que o grande desafio do BC será incorporar as tarifas dos EUA ao cenário. Oficialmente o impacto protecionista não poderá ser precificado, já que a taxação ainda não foi implantada.
… Mas é incerto o impacto que poderá ter sobre a economia doméstica. Em um primeiro momento, poderá representar um viés para baixo para a atividade econômica e, consequentemente, para a inflação.
… Mas, se eventualmente houver retaliação por parte do Brasil e, dependendo do grau de intensidade da represália, não se descarta elevação do preço de importações vindas dos EUA, pressionando, consequentemente, a inflação.
BALANÇOS – A temporada pega fogo com Vale, na 5ªF, depois do fechamento, junto com CSN, CSN Mineração e Gerdau. No mesmo dia, pela manhã, tem Ambev. Entre os bancos, Bradesco e Santander abrem a safra na 4ªF.
… A semana começa com Telefônica Brasil (Vivo) hoje à noite. Amanhã, é a vez de Motiva (ex-CCR) e TIM Brasil. Na quarta-feira, vêm EcoRodovias e Isa Energia. Marcopolo sai na quinta e Fertilizantes Heringer fecha a semana, sexta.
… Lá fora, quatro das Sete Magníficas soltam seus números esta semana, com Meta e Microsoft na quarta-feira e Amazon e Apple na quinta-feira. Amanhã, tem Boeing. Na sexta-feira, saem as petroleiras Chevron e ExxonMobil.
MAIS AGENDA – O fiscal estará em foco quarta-feira com os dados de junho do Governo Central e o detalhamento pelo Mistério do Planejamento do descontingenciamento de R$ 20,6 bilhões de gastos do Orçamento federal.
… Do lado do emprego, que ainda resiste aos esforços da Selic para desaquecer a economia, a Pnad contínua de junho sai 5ªF. Já a produção industrial (6ªF) vem num momento em que a atividade exibe maiores sinais de fraqueza.
… Quanto à inflação, quarta-feira é dia de IGP-M de julho e sexta-feira, de prévia do IPC-S. No último pregão, o IPCA-15 de julho um pouco acima do previsto (abaixo) não assustou, porque veio com composição melhor do índice.
… Hoje, o boletim Focus (8h25) pode trazer mais uma rodada de alívio nas expectativas inflacionárias, depois de a mediana para o IPCA de 2026 ter caído abaixo do teto da meta na semana passada, para 4,45% (contra 4,50% antes).
… Ainda nesta segunda-feira, o BC solta, às 8h30, a nota de política monetária e operações de crédito de junho e o Tesouro divulga, às 14h30, o relatório mensal da dívida de junho, com entrevista coletiva marcada para as 15h.
ACREDITA EXPORTAÇÃO – Lula promulga hoje, em cerimônia às 16h no Planalto, o programa do governo que estimula as exportações brasileiras por meio da devolução imediata de 3% do valor embarcado para o exportador.
… A iniciativa tem foco na atuação das micro e pequenas empresas no mercado internacional. Segundo Alckmin, a medida já vinha sendo estudada antes do tarifaço e é parte do processo de transição da reforma tributária.
… Pela manhã (11h), Lula inaugura a usina termelétrica GNA II, no Porto do Açu, em São João da Barra (RJ).
CONTAGEM REGRESSIVA –Sem sinal de que Trump e o Brasil vão se sentar à mesa para negociar, o sentimento do mercado piorou com a notícia de que os EUA estariam preparando novas bases legais para justificar a tarifa de 50%.
… Com o dia do tarifaço se aproximando, o investidor preferiu a cautela e saiu de ações, do real e vendeu juros. O câmbio sentiu mais o baque da notícia com o dólar chegando a bater nos R$ 5,57 na máxima do dia.
… Terminou em R$ 5,5619, com alta de 0,76%. No monitoramento de 33 moedas feito pelo Valor, o real teve o 3º pior desempenho. Na semana, a moeda ainda caiu 0,46%, mas no mês do tarifaço acumula avanço de 2,35%.
… É certo que a alta do dólar lá fora também deu força para a moeda por aqui. Na onda da expectativa de um acordo com a UE, o índice DXY subiu 0,28%, a 97,645 pontos.
… O euro caiu 0,17%, a US$ 1,1747. A libra recuou 0,58%, a US$ 1,3438, e o iene cedeu 0,53%, a 147,66/US$.
… O Goldman Sachs diz ver um impacto limitado da tarifa sobre a economia brasileira, mas se houver um efeito muito negativo nos fluxos de portfólio ou de IDP, isso pode se transformar num choque maior.
… Como pano de fundo, o setor externo não vai bem, com o IDP acumulado em 12 meses abaixo do déficit em conta corrente. O Bradesco diz que as contas externas “seguem apertadas” e não existe mais a folga dos últimos anos.
… Após revisões feitas pelo BC, o déficit em 12 meses nas transações correntes subiu a US$ 71,372 bilhões até maio, o equivalente a 3,35% do PIB. O rombo passou a superar o IDP, que foi de US$ 70,476 bilhões, ou 3,31% do PIB.
… Sem chance de um acordo comercial à vista, os juros voltaram a subir da parte média da curva para frente.
… O IPCA-15 de julho, em 0,33%, um pouco acima do 0,31% esperado, teve uma composição benigna, segundo analistas, mas nada que abale o Copom na 4ªF.
… A taxa do DI Jan/27 ficou praticamente estável, em 14,230%, de 14,231% no fechamento anterior. O DI Jan/28 subiu a 13,615%, de 13,577%, e o DI Jan/29 foi a 13,555%, de 13,518%.
… O Ibovespa esticou a queda, com mais um recuo de 0,21% (aos 133.524,18 pontos) na sexta, numa sessão de giro muito fraco, apenas R$ 14,1 bilhões. Na semana, ainda conseguiu acumular alta tímida de 0,11%. No mês, cai 3,84%.
… Maior peso do Ibov, Vale caiu 1,47% (R$ 55,70), acompanhando o forte recuo de 1,11% do minério.
… Petrobras ON subiu 0,46%, a R$ 35,04, e a PN avançou 0,13%, a R$ 31,98, na contramão do petróleo Brent para outubro, que recuou 1,02%, a US$ 67,66 o barril. Na semana, a cotação do barril perdeu 2,34%.
… Yduqs liderou as perdas do Ibovespa, com tombo de 4,69% (R$ 12,39), reagindo à notícia da troca do CEO da companhia. Natura caiu 2,55%, para R$ 9,16, e CSN Mineração perdeu 2,27%, a R$ 5,17.
… Ainda do lado positivo, Vibra subiu 3,39%, para R$ 21,05, seguida de Ultrapar, em alta de 2,54%, a R$ 16,54, e Fleury, que avançou 2,33%, para R$ 14,48.
COPO CHEIO – Em NY, embora o tom das bolsas tenha misturado cautela com otimismo, o fato é que o S&P 500 fechou o quinto dia consecutivo de alta e, junto com o Nasdaq Composto, anotou novo recorde de fechamento.
… Numa semana vazia de indicadores, o olho do investidor focou nos acordos comerciais. Logo de saída, o trato dos Estados Unidos com o Japão deu o tom positivo dos mercados.
… Entre altos e baixos, a expectativa em torno da proximidade do acordo com a União Europeia, fechado no fim de semana, também sustentou os negócios.
… Perto do nível inédito de 6.400 pontos, o S&P 500 subiu 0,40%, aos 6.388,64 pontos, e o Nasdaq terminou o dia com alta de 0,24%, aos 21.108,32 pontos. O Dow Jones ganhou 0,47%, aos 44.901,92 pontos.
… Na semana, houve alta de 1,46%, 1,02% e 1,26%, respectivamente.
… No dia, o destaque foi o tombo da Intel, de 8,53%, após a empresa desistir da construção de fábricas na Europa.
… O rompimento de novas máximas pelos índices tem alimentado preocupações quanto a preços inflacionados, mas analistas ponderam que tem sido difícil apostar contra a tendência de alta, ainda mais com o VIX abaixo de 15.
… O lado comprador tem sustentação importante. Mais de 80% das empresas do S&P 500 que divulgaram balanços até aqui superaram as estimativas de lucro, de acordo com dados da Bloomberg. É a maior fatia desde 2021.
… “O ritmo dos lucros até agora neste mês tem sido positivo, os dados econômicos têm se mantido estáveis e estamos até começando a ter alguma clareza sobre as tarifas”, disse o Bespoke Investment Group em nota a clientes.
… “Não se pode culpar os investidores por estarem otimistas.”
… Apesar da sensação de que o pior momento da guerra comercial de Trump tenha ficado para trás, há temor pelo aumento da volatilidade por causa do impacto da tarifa na economia dos EUA.
… “Os riscos não evaporaram. Na verdade, quanto mais nos aproximamos de 1º de agosto, mais frágil se torna o rali em Wall Street”, disse o CEO do deVere Group, Nigel Green.
… Único indicador da sexta-feira, as encomendas de bens duráveis caíram 9,3% em junho ante maio, menos que a queda de 11% esperada.
… Para a Capital Economics, o dado mostrou que a indústria dos EUA continua resiliente, apesar dos temores de que as incertezas tarifárias estariam pesando sobre a demanda.
… As encomendas devolveram apenas uma parcela da forte alta registrada em maio ante abril.
… O teatro político de Trump contra Powell não perturbou os negócios com Treasuries e dólar.
… Na sessão regular, o juro da T-note de 2 anos ficou estável em 3,915%, o rendimento da T-note de 10 anos caiu a 4,382%, contra 4,405% no pregão anterior, e o do T-bond de 30 anos cedeu a 4,921%, de 4,952%.
COMPANHIAS ABERTAS NO FOCO – CARREFOUR informou que o conselho de administração do grupo aprovou a celebração de dois contratos de empréstimo no valor de até R$ 9,8 bilhões com o Carrefour Finance…
… A entidade financeira do Grupo Carrefour é responsável por operações de financiamento intercompany e gestão de crédito dentro do conglomerado…
… Operação faz parte do processo de refinanciamento de dívidas da varejista no País.
TELEFÔNICA informou que o valor bruto a ser distribuído em JCP anunciado em 14 de julho foi alterado de R$ 0,1022 para R$ 0,1025, em razão da recompra de papéis; valor líquido por ação passou de R$ 0,0869 para R$ 0,0871…
… Proventos serão distribuídos com base na posição acionária da última sexta; pagamento será realizado até 30 de abril de 2026.
TOTVS. Conselho de Administração da empresa aprovou, em reunião realizada na sexta, a compra da totalidade do capital social da Linx por R$ 3,05 bilhão; negócio foi anunciado na última terça-feira.
AOS ASSINANTES DO BDM, BOM DIA E BONS NEGÓCIOS!
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