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 Os impactos da CPMI do INSS

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O Congresso Nacional instaurou nesta terça-feira (17) a CPMI que investigará o esquema de fraudes no INSS — o colegiado, no entanto, só deve começar a funcionar no segundo semestre, após o recesso parlamentar. 


Embora o governo venha subestimando o impacto da comissão — a aposta do Planalto é que o ímpeto das investigações possa ser freado pelo ressarcimento dos valores desviados e pelo potencial de dano para nomes além da base governista  — o funcionamento do colegiado tem potencial de oferecer uma vitrine à oposição que pode gerar desgaste ao Executivo.


Até por isso, o Planalto costurou  acordo com Davi Alcolumbre e Hugo Motta para deixar os principais nomes do colegiado longe da polarização entre PT e PL.


Assim, a presidência deve ficar com o senador Omar Aziz (PSD-AM), da base aliada e com trânsito direto no Planalto. A relatoria, por sua vez, deve ser entregue a um deputado com perfil mais ao centro, escolhido para atender à oposição. A tendência é que seja um nome com interlocução em diferentes campos, mas que não figure entre os críticos mais radicais do governo.


Uma vez em funcionamento, a comissão tende a desviar o foco político da chamada agenda positiva do Planalto, que pretendia dar visibilidade à reforma do Imposto de Renda, sua principal aposta para reequilibrar o noticiário e recuperar fôlego. O governo também passará a lidar com um novo flanco de pressão nas negociações com deputados e senadores.

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