@empiricus & @BTGPDigital , uma tacada de mestre? Por DAN KAWA
Tenho acompanhado bastante a movimentação do mercado de capitais no Brasil e toda essa tese de “financial deepening” que vem ocorrendo no país.
Ontem, o mercado recebeu a notícia de que o BTG Pactual estaria comprando a “holding” Universa, que é composta pela Empiricus (casa independente de análise), Vitreo (gestora) e mais alguns ativos de comunicação.
Segundo fontes, o valor seria de exorbitantes R$ 2 bilhões !
Do lado da Universa, Felipe Miranda e seus sócios estão há anos desenvolvendo um trabalho espetacular focado no varejo. Se uniu aos competentíssimos sócios da Vitreo, levando acesso de suas recomendações para fundos de investimento de nichos.
Reza a lenda que a Empiricus tem 400 mil assinantes.
Em um mundo em transformação, em um mercado intensivo em tecnologia e em capital, faz muito sentido à Universa diversificar seus negócios e se juntar a um parceiro mais completo, com capital e com tecnologia.
A história me lembra muito Steve Jobs com a Pixar. Após alguns anos de sucessos sucessivos em seus lançamentos, a empresa ainda era muito dependente de seus próximos filmes. Um simples erro, poderia levar a empresa ao fracasso, a despeito dos acertos passado.
Então, Jobs pensou: “Porque não diversificar meu negócio, me unindo a Disney e ficando com parte de um negócio mais diversificado em termos de receita?”.
O resto é história. Hoje a viúva de Jobs é uma das mulheres mais ricas do mundo, e não devido a Apple, mas sim devido a suas ações da Disney.
Do lado do BTG Pactual, onde suas ações são precificadas a múltiplas vezes o seu patrimônio, onde o mercado paga caro por AuC, por número de clientes e por abertura de contas, adicionar o acesso a 400 mil contas leva o Banco a pular diversas etapas em sua incursão no varejo.
De forma mais clara, o BTG pode pagar com ações ou emitir ações e pagar com dinheiro, em uma ação que opera em seus picos históricos. Além disso, ainda consegue saciar a demanda dos investidores por investimentos e crescimento.
É ou não é uma tacada de mestre?
Dan H. Kawa
Ontem, o mercado recebeu a notícia de que o BTG Pactual estaria comprando a “holding” Universa, que é composta pela Empiricus (casa independente de análise), Vitreo (gestora) e mais alguns ativos de comunicação.
Segundo fontes, o valor seria de exorbitantes R$ 2 bilhões !
Do lado da Universa, Felipe Miranda e seus sócios estão há anos desenvolvendo um trabalho espetacular focado no varejo. Se uniu aos competentíssimos sócios da Vitreo, levando acesso de suas recomendações para fundos de investimento de nichos.
Reza a lenda que a Empiricus tem 400 mil assinantes.
Em um mundo em transformação, em um mercado intensivo em tecnologia e em capital, faz muito sentido à Universa diversificar seus negócios e se juntar a um parceiro mais completo, com capital e com tecnologia.
A história me lembra muito Steve Jobs com a Pixar. Após alguns anos de sucessos sucessivos em seus lançamentos, a empresa ainda era muito dependente de seus próximos filmes. Um simples erro, poderia levar a empresa ao fracasso, a despeito dos acertos passado.
Então, Jobs pensou: “Porque não diversificar meu negócio, me unindo a Disney e ficando com parte de um negócio mais diversificado em termos de receita?”.
O resto é história. Hoje a viúva de Jobs é uma das mulheres mais ricas do mundo, e não devido a Apple, mas sim devido a suas ações da Disney.
Do lado do BTG Pactual, onde suas ações são precificadas a múltiplas vezes o seu patrimônio, onde o mercado paga caro por AuC, por número de clientes e por abertura de contas, adicionar o acesso a 400 mil contas leva o Banco a pular diversas etapas em sua incursão no varejo.
De forma mais clara, o BTG pode pagar com ações ou emitir ações e pagar com dinheiro, em uma ação que opera em seus picos históricos. Além disso, ainda consegue saciar a demanda dos investidores por investimentos e crescimento.
É ou não é uma tacada de mestre?
Dan H. Kawa
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