quarta-feira, 24 de março de 2021

DANÇANDO NA BEIRA DO ABISMO

 Me estarreço com o q presenciei nestes dois anos de mandato do Bolsonaro.

O cara tinha um "bilhete premiado"!

Creio q montou uma equipe razoável, na medida do possível.
Tinha gente boa no seu ministério de 22: Paulo Guedes assumiu cheio de planos, Sergio Moro tinha o pacote contra a criminalidade, Tarcísio Freitas, um trator nas obras, Tereza Cristina uma visão interessante.
Claro. Tinham algumas porcarias, também, da cota do "guru" Olavo de Carvalho. Mas estas se perdiam na sua obscuridade.
Pelo lado dos militares, tínhamos o brilhante gen Santos Cruz, e outro gen, q poderia ter sido crucial, o assessor de imprensa, Rêgo Barros. Filtrava bem os problemas do dia a dia e ia preservando o pres. Era um importante anteparo.
Mas não, um a um foram sendo afastados, por paranóia, mania de perseguição, ou sei lá o quê.
Gustavo Bebbiano, gen Santos Cruz, Mandetta, Dr Sheidt, Mansueto (q saiu), Sergio Moro, Sallim Mattar, os ministros da Educação. Ou foram demitidos, por mania de perseguição do capitão ou não aguentaram o rojão, a bateção de cabeça.
O estopim foi esta gestão amalucada na pandemia. Ignorando a gravidade do quadro, a delicadeza da situação, Bolsonaro foi falando bobagem a todo momento: falou que era "apenas uma gripezinha", fez ironia "imitando asfixia", falou q "não ia tomar vacina", se posicionou "contra a máscara", permitiu as "aglomerações", foi "contra o lockdown", "criou dualismo eco x isolamento".

Resultado: aprofundou ainda mais a polarização e trouxe CAOS ao País.

Na "bacia das almas", vai para 2022 mto desgastado. Sou de opinião q não chega nem ao segundo turno. Seus seguidores de seita não serão suficientes.

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