Pular para o conteúdo principal

Postagens

Leitura de domingo

 Leitura de Domingo: Marcas chinesas já são mais de 10% dos carros vendidos no Brasil Por Eduardo Laguna São Paulo, 22/09/2025 - As montadoras chinesas tiveram um desembarque avassalador no Brasil. Menos de quatro anos depois de BYD e GWM começarem a vender seus primeiros modelos no País, as marcas chinesas, na soma de todas, já respondem por mais de 10% dos carros de passeio comprados pelos brasileiros. Hoje, é mais fácil encontrar uma concessionária de carros chineses do que de marcas como Toyota, Renault, Hyundai e Honda, estabelecidas com fábricas e operações comerciais há décadas no Brasil. Mapeamento da Neocom, empresa especializada em análises do mercado automotivo, mostra que BYD, GWM, Omoda & Jaecoo (O&J) e GAC têm, juntas, 347 pontos de venda, entre concessionárias completas e showrooms. Mesmo tendo sido construído basicamente com importações de carros, o número só fica atrás das redes de revendas das três maiores montadoras do País: Stellantis (mais de mil); Gene...

Adhemar Bahadian

 Segue meu artigo de amanhã no JB digital. Voce poderá encontra-lo tambem no substack.  Ressonâncias e Dissonâncias.  Adhemar Bahadian             As ressonâncias dos pronunciamentos dos chefes de Estado nas Nações Unidas não cessam de provocar considerações de imenso interesse no Mundo. As dissonâncias também.            Se a cada dia que passa o discurso do Presidente do Brasil recebe unânimes aplausos e leitura atenta pela imprensa internacional, onde sistematicamente é classificado como um ponto de virada no clima angustiante dos últimos meses, os discursos do Presidente Trump e do chefe de governo de Israel, em contrapartida, são objeto de perplexidade um e de constrangimento o outro.           O discurso de Trump talvez se notabilize sobretudo pelas críticas profundas à própria ONU, desfigurando seu papel no pós-guerra e os ideais dos próprios representantes dos Estados Unidos que s...

Fernando Costa

 Bem, como eu já disse varias vezes anteriormente, uma coisa sao os isentoes críticarem com razao Bolsonaro por ter ajudado a sepultar a lava jato e a CPI da toga para salvar seu filho Flavio, OUTRA COISA COMPLETAMENTE DIFERENTE EH SE UTILIZAR DESSA DIMENSAO PARA JUSTIFICAREM E PASSAREM PANO PARA A PERSEGUICAO DO STF CONTRA UM ESPECTRO POLÍTICO. Coisas diferentes.  E até parece que os tucanos sao purinhos né, com inumeras denúncias que FHC gastou capital político não para continuar a aprovar reformas estruturais difícilimas, mas para aprovar uma reeleicao que permitisse que continuasse no poder. Ainda relembro que os puristas tucanos produziram o Aecio dos áudios vazados nada republicanos e do Alckmin, que voltou a cena do crime. Em suma, os tucanos não tem estatura moral para criticarem Bolsonaro, muito menos para realizarem uma analise desse nivel completamente DESPROPORCIONAL, de LEGITIMAREM o assalto à constituição, ao estado de direito e a democracia ocorrido no pais nos ...

Pensatas jurídicas

1. Dizem q o Lula pediu penico de encontrar com Donald Trump, diante das evidências de perder a narrativa vitimista de sempre, decorrente do autoritário tarifaço. Além disso, é nesse papo furado q ele vem recuperando popularidade. O q ele vai dizer agora? Reflitam. 2. Critica corrente é q muitos recorrem ao achismo. Não possuem argumentos técnicos. Tecnicismo, às vezes, tem o objetivo de encobrir a real. O Direito se arvora muito desta ferramenta para soltar bandidos. Sempre acha "brechas" na lei, no Código Penal, me permitam, no escambau. Assim como este "STF" aparelhado encontrou brechas na lei, na sua tecnicidade, para soltar o sapo e quadrilha, os advogados da turba da "tentativa de golpe" estão achando variadas brechas para soltar os caras. Está adiantando algo? Não. Pq o STF, cinicamente, vem se movendo ao sabor dos ventos. Se movimentando de acordo aos q estão no poder. Isso é justiça? Reflitam 3. O "Prerrogativa", grupo da OAB q sustenta ...

Novas Concessões

 *Leitura de Sábado: Onda de novas concessões acirra disputa por mão de obra no setor rodoviário* Por Elisa Calmon e Luiz Araújo São Paulo e Brasília, 23/09/2025 - A "onda" de novas concessões rodoviárias no Brasil, com o maior número de leilões em 17 anos, esbarra em um gargalo de mão de obra especializada. O avanço acelerado de projetos, somado à redução no ritmo de formação de profissionais, tem levado concessionárias a adotar diferentes estratégias. As iniciativas incluem investimentos em tecnologia, assim como programas de capacitação e retenção. Entre 2015 e 2018, auge das ações da Operação Lava Jato e da crise fiscal, o País realizou apenas dois leilões de rodovias federais. De 2019 a 2022, não passaram de sete. Entre 2023 e 2025, o número saltou para 16, enquanto a meta do governo federal é entregar 35 concessões até o final do atual mandato. Em 2024, foram sete, maior marca em 17 anos. Os números não incluem os projetos estaduais, que também têm ganhado tração. Para ...

Ativos digitais

 *Leitura de Sábado: Após anos de experimentações, ativos digitais encontram casos de uso real* Por Aramis Merki II São Paulo, 26/09/2025 - Stablecoins são criptoativos lastreados em moedas soberanas na proporção de um para um. Funcionam como representações digitais de uma determinada divisa na tecnologia blockchain. Elas têm o potencial de ser um ponto de virada para o mundo dos ativos digitais: ultrapassam o caráter especulativo e há casos de uso tanto para investimento quanto para transações financeiras. O Boston Consulting Group (BCG) aponta que estes ativos podem revolucionar a forma de pagamentos, ainda que apenas 1% do total de movimentações de moedas digitais estáveis seja para este fim. "Depois de ano de experimentação, o dinheiro digital está se movendo para um novo estágio de adoção", destaca o BCG em relatório. Globalmente, o volume de transações com stablecoins está em seus recordes. Em agosto, o montante transacionado alcançou US$ 1,9 trilhão, de acordo com o co...

Semanal

 *O mito de Sísifo da Desinflação* A semana foi marcada por aumento da incerteza em relação ao ciclo de cortes do FED por conta da alta atividade econômica nos dados do segundo trimestre, o que trouxe maior cautela aos investidores globais. A revisão do PIB americano do segundo trimestre, elevou o crescimento para 3,8% (de 3,3%), e levando o mercado a reduzir a probabilidade de dois cortes adicionais de juros neste ano. A amplitude das revisões recentes dos dados também reacendeu, entre economistas, o debate sobre a confiabilidade das estatísticas e das metodologias utilizadas. Nesse contexto, dirigentes do Banco Central Americano ajustaram o tom dos discursos, reforçando a parcimônia na condução da política monetária e enfatizando o risco de cortes prematuros para a sustentabilidade do processo desinflacionário. Entre os membros mais conservadores, a avaliação é de que a inflação segue estacionada acima da meta, sem tendência clara de convergência, o que recomenda cautela adiciona...