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Reinaldo Azevedo

Reinaldo Azevedo: Queridos amigos e nem tanto, também esta mensagem segue para todos os "contatos" do meu celular.
Agradeço as manifestações de solidariedade pessoal que recebi.
Fui vítima de uma ilegalidade, de uma arbitrariedade.
Mais importante do que a solidariedade pessoal, sujeita a filtros subjetivos, é a constatação de que uma garantia da nossa profissão está ameaçada.
Como viram, todos tentam se isentar de responsabilidade. O Artigo 9° da Lei 9.296 obriga a que se eliminem, na divulgação dos autos, o material que não diga respeito à investigação.
Com efeito, o ministro Edson Fachin, que outorgou a si mesmo o papel de relator nesse caso - que nada tem a ver com o chamado "petrolão" -, deveria ter mandado destruir, então, o material que fosse alheio à investigação. Ele não o fez. Erro? Omissão? Deliberação?
A questão é saber quem, dadas as "n" horas de gravação, selecionou justamente um trecho que, objetivamente, prejudicaria um jornalista crítico à Lava Jato.
A reação de indignação, oriunda, inclusive, de quem repudia as minhas escolhas ideológicas, expõe a gravidade do caso.
Os jornalistas conhecem as táticas e técnicas de vazamento de informações. Sabem também onde estão os contumazes vazadores.
O episódio serve para lembrar que, sem as garantias do Estado de Direito, estamos todos, INCLUSIVE OS JORNALISTAS, sujeitos ao arbítrio da "otoridade" de plantão.
As pessoas dignas, independentemente da coloração ideológica, reagiram com energia. Os pusilânimes tentaram pegar carona naquele que seria o meu fim, o que não deixa de ser engraçado.
Não! Fim houvesse, seria o das garantias de uma profissão.
Sou grato, em particular, ao apoio inequívoco da "Folha" e da RedeTV!
Não vou ficar na pista muito tempo. Felizmente, a demanda por meu trabalho se evidenciou de maneira até comovente.
E nem falo por mim. Quero que meus amigos, que minha mulher, que a minha família e que meus colegas sintam-se honrados pelo meu trabalho.
Nessas horas, até os pusilânimes colaboram com a causa. Servem para mostrar quem é quem.
Obrigado por tudo.
Como é mesmo que se dizia? "A luta continua".
A gente se vê, se ouve e se lê por aí.
Reinaldo
Enviado do meu iPhone

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