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PT sendo PT

 Fontes: PT aprova posição contrária à autonomia do BC em encontro Por Cícero Cotrim Brasília, 02/08/2025 - O PT aprovou hoje uma resolução contrária à independência operacional do Banco Central. O trecho vai constar do documento a ser entregue no fim do 17º Encontro Nacional da sigla, apurou a Broadcast. Este texto vai orientar a gestão do novo presidente do partido, Edinho Silva. A emenda afirma que a aprovação da independência formal do BC em 2021, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, levou a uma "independência do povo e da democracia e uma completa dependência dos banqueiros e da Faria Lima", o que teria levado à política de juros altos. A redação final pode ser marginalmente alterada. Por diversas vezes, o ex-presidente do BC Roberto Campos Neto foi acusado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e por membros do PT de manter os juros altos para sabotar a economia. Desde que o novo chefe da autarquia, Gabriel Galípolo, assumiu o cargo, as críticas foram moderada...

Leitura de domingo

 Leitura de Domingo:agronegócio antevê alta do custo de produção c/reação do Brasil ao tarifaço Por Isadora Duarte Brasília, 30/07/2025 - À medida que se aproxima a entrada em vigor da tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros, cresce no setor agropecuário o temor pela intensidade das respostas do governo brasileiro. Há dois temas que acendem o alerta do segmento em relação à eventual reação do Brasil: a imposição de tarifas recíprocas sobre insumos importados dos EUA e a quebra de patentes de biotecnologias e insumos agrícolas, segundo interlocutores ouvidos pelo Broadcast Agro. Representantes do agronegócio anteveem aumento do custo de produção caso o Brasil aumente as tarifas sobre produtos importados dos EUA, além da pressão já sentida pela valorização cambial. "A preocupação não é somente com a perda das exportações, mas também com o aumento do custo de fertilizantes, defensivos, sementes e biotecnologia, caso o Brasil resolva retaliar", explico...

JR Guzzo

 Nota da redação: Esta é a última coluna de J.R. Guzzo para o Estadão. O texto foi escrito e enviado à redação na sexta, prática rotineira do jornalista, que também escrevia às quartas-feiras. Guzzo morreu na madrugada deste sábado, vítima de infarto. “A primeira vítima das tiranias, pelo que comprova a experiência dos últimos 2.000 anos, costuma ser a verdade - se bem que tantas misérias costumam chegar juntas, nesses casos, que fica difícil cravar as top 10. O efeito mais visível é a pane geral nos circuitos cerebrais onde se produz o pensamento racional. O debate político cessa de emitir sinais de vida inteligente. É precisamente o que está acontecendo neste momento de escuridão que cerca o mais vicioso conflito jamais surgido nas relações do Brasil com a maior potência econômica, militar e política do mundo. Os Estados Unidos, dentro das suas leis, aplicaram punições ao Brasil pelo que estimam ser o comportamento delinquente do governo e do ministro Alexandre de Moraes. A reaçã...

Roberto Macedo

 Meu artigo hoje no Estadão: ‘Economania’, meu livro de educação financeira O Estado de S. Paulo.19 Dec 2024Roberto Macedo ECONOMISTA (UFMG, USP E HARVARD), É CONSULTOR ECONÔMICO E DE ENSINO SUPERIOR Hoje usarei este espaço para falar um pouco sobre esse livro, que tem 316 páginas e foi lançado na semana retrasada. É para o cidadão comum, como quem vive de salário e nem pode ou quer contar com uma boa herança, com prêmios lotéricos ou com atividades ilegais para construir um patrimônio que lhe dê tranquilidade na aposentadoria, cujo planejamento deve começar o mais cedo possível. O livro tem 104 dicas de educação financeira. Não usei o termo lições porque o entendi como muito professoral, ena minha visão o poupador tem quete rum papel muito ativo ao administrar sua poupança e seus investimentos. E conhecendo esse processo, inclusive porque, mesmo recorrendo a planejadores financeiros, é preciso saber como atuam e cobram pelos seus serviços. Na capa do livro está a sua dica básica. ...

Manifesto

 RESTAURAR A DEMOCRACIA É TAREFA DOS BRASILEIROS (Editorial do jornal Gazeta do Povo) “Nesta quarta-feira, o ministro do STF Alexandre de Moraes foi incluído na lista de autoridades estrangeiras sancionadas pela Lei Global Magnitsky, de acordo com o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Tesouro (Ofac, na sigla em inglês) norte-americano. A legislação foi criada para punir violadores de direitos humanos ou corruptos notórios, e impõe uma série de restrições para que essas pessoas façam qualquer tipo de negócio com empresas norte-americanas ou que tenham atuação nos Estados Unidos – até mesmo o uso de cartões de crédito com bandeiras de empresas dos EUA deve ser afetado. Esta “pena de morte financeira” vem se somar à perda do visto norte-americano, que já havia sido decidida pelo governo dos EUA semanas atrás. No comunicado, o Ofac afirma que Moraes “usou seu cargo para autorizar detenções arbitrárias preventivas e suprimir a liberdade de expressão”; afirma, ainda, que ele...

Papo de um Economista de Mercado 17

 Diário de um economista de mercado 17 1. Nas minhas andanças pela terrinha, me recordo impressionado do "gap" civilizacional entre ambos os países, Brasil e Portugal.  2. Não tem este papo academista e tolo de que a Europa é mais desenvolvida economicamente que o Brasil. Não é. O que eles têm é o que chamo de "marco civilizatório", suas instituições são respeitadas e preservadas. Ao contrário das nossas. 3. Portugal tem isso. É um povo melancólico, triste até, conformado. Mas possuem este traço, são "suaves" e tolerantes no trato diário. Por exemplo, aceitam bem os imigrantes. 4. Argumento que os "patrícios" são tolerantes e pela pobreza, muito "econômicos". Dizem ser forte a influência judaica. 5. Tudo isso para dizer que eu ficava abismado ao ver os potenciais em recursos naturais do Brasil, a riqueza em recursos, não ter dependência ao exterior.  6. O Brasil é uma potência da natureza. Seus recursos naturais são abundantes, assim co...

Papo de um Economista de Mercado 29

 Papo de um Economista de Mercado 29 Agenda JHN Consulting  1. Considero esta quarta-feira (10) um momento crucial no Brasil, no mundo. 2. Pelo lado das reuniões de política monetária, a expectativa é de que nos EUA o Fed mantenha a taxa de juros em 4,25% a 4,50%, mesmo com as pressões em contrário do governo Trump, em embate com o presidente da instituição, Jerome Powell. Cresce, inclusive, a tese da manutenção da taxa, dada a instabilidade com a "guerra tarifária". Neste caso, a inflação estaria no radar. 3. Em direção semelhante, temos por aqui a decisão do Copom, também pela manutenção da Selic em 15% anuais. O momento de instabilidade, com o governo Trump impondo uma "mão pesada" de 50% de tarifa de importação para bens domésticos, também é um complicador, assim como a inflação, pelo IPCA, ainda fora da meta, com projeção para este ano acima do teto, mais próxima de 5,70% pela Focus. 4. Ainda temos o dia 1/8 como crucial, quando o governo Trump deve impor esta ...