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Movimento para acabar com os balanços trimestrais

 *O movimento para acabar com os balanços trimestrais* Giuliano Guandalini15 de setembro de 2025 A Long-Term Stock Exchange, uma Bolsa dos EUA que se diz especializada em companhias que priorizam as metas de longo prazo, quer acabar com o ritual dos balanços trimestrais. “Ouvimos muito a respeito de como é excessivamente oneroso ser uma empresa de capital aberto”, Bill Harts, o CEO da LTSE, disse ao Wall Street Journal. Para ele, o fim dos relatórios trimestrais é “uma ideia cuja hora chegou.” Segundo o Journal, a LTSE planeja encaminhar uma petição à Securities and Exchange Commission sugerindo o fim da obrigatoriedade de publicação dos balanços trimestrais. A divulgação passaria a ser semestral, e valeria não apenas para as companhias de capital aberto. Jamie Dimon Nos EUA há cerca de 3.700 companhias com ações negociadas na Bolsa – uma queda de 17% em relação a 2022 e quase metade do pico de 1997. Em 2018, em meio a um movimento empresarial para reavaliar as exigências regulatór...
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Dureza amigos

 Fatos associados ao Brasil que podem sugerir ameaça à segurança dos EUA O Brasil autorizou a atracação dos navios de guerra iranianos IRIS Makran e IRIS Dena no Rio de Janeiro, apesar de alertas dos EUA sobre sanções e suspeita de transporte de tecnologia militar (fevereiro de 2023). Levantou-se a possibilidade na época de que os navios teriam vindo buscar urânio enriquecido no Brasil, mas isso não foi comprovado. Lula recebeu Nicolás Maduro, com honras de chefe de Estado em Brasília, gerando críticas internas e externas (maio de 2023) devido à tentativa do governo brasileiro de legitimar a ditadura venezuelana. Ministros brasileiros participaram do Fórum de São Petersburgo ao lado dos ditadores Vladimir Putin, da Rússia; Kim Jong-un, da Coreia do Norte; e Bashar al-Assad, da Síria (junho de 2024). O vice-presidente Geraldo Alckmin compareceu à posse de Masoud Pezeshkian, que ocupa o cargo de presidente do Irã, mesmo após o país reafirmar apoio ao grupo terrorista Hamas (julho de ...

Amilton de Aquino

 Do debate ao rifle: a face mais sombria da polarização Uma semana após a maior exibição de força da China, apoiada pela escória de ditadores que se levantam contra as decadentes democracias liberais, tivemos: - Caças norte-americanos no Caribe; - Aprofundamento da crise no Japão; - Revolução no Nepal; - Aprofundamento da crise na França; - Aumento da tensão no Oriente Médio; - Drones russos na Polônia e na Romênia; - Novas ameaças norte-americanas ao Brasil; - Ameaças do Catar, Turquia e Egito a Israel; - Soldados poloneses destacados para a fronteira com Belarus; - Mega protesto em Londres; - Assassinato de Charlie Kirk. O que todos esses acontecimentos aparentemente desconexos têm em comum? A dificuldade em estabelecer diálogos, tanto entre líderes mundiais quanto entre cidadãos comuns. É verdade que há muita bravata em jogo. Mas também é clara a escalada rumo a uma III Guerra Mundial. Convém lembrar que a I Grande Guerra começou com um assassinato que evoluiu para um conflito r...

Leitura de domingo

 *Leitura de Domingo: juros sugerem apostas sobre cenário eleitoral, diz Leal, da G5 partners* Por Renata Pedini e Maria Regina Silva São Paulo, 10/09/2025 - Os investidores estão fazendo algumas apostas em relação ao cenário eleitoral de 2026 e o debate já pode estar influenciando os negócios com juros futuros, como indicam os níveis mais baixos das taxas projetadas entre 2027 e 2030, período do próximo mandato presidencial, segundo o economista-chefe da G5 Partners, Luis Otávio de Souza Leal. Em entrevista à Broadcast, ele menciona que o mercado tende a preferir candidatos que façam oposição ao governo atual, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas destaca que um dos potenciais concorrentes ao comando do Executivo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), assustou o mercado ao defender a anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro e atacar o Supremo Tribunal Federal em manifestação na Avenida Paulista no último fim de semana. "Ele era visto como um bolsonarista técnico, não político...

Leitura de domingo

 *Leitura de Domingo: Janela dos minerais críticos pode impulsionar economia em R$ 243 bi* Por Eduardo Laguna São Paulo, 12/09/2025 - O solo brasileiro guarda uma riqueza cujo impacto econômico é estimado em até R$ 243 bilhões nos próximos 25 anos. Do lítio ao níquel, passando pelas terras raras, o Brasil tem alguns dos maiores depósitos do mundo de minerais que terão na economia do futuro um papel parecido com o que o petróleo tem na economia do presente. Numa lista vasta que inclui baterias de carros elétricos, redes de transmissão de energia, motores de turbinas eólicas, semicondutores, mísseis teleguiados, tevês de LED, smartphones, placas de energia solar e, até mesmo, fármacos usados no tratamento paliativo de câncer, são inúmeros os produtos e tecnologias que dependem desses minerais. Por serem indispensáveis, mas também vulneráveis, eles ganharam o nome de "minerais críticos". Ao mesmo tempo em que são essenciais ao funcionamento da economia, à segurança nacional e à ...

Leitura de domingo

 *Leitura de Domingo: MP de renegociação rural deve acelerar retomada de resultado, diz Tarciana* Por Cícero Cotrim Brasília, 08/09/2025 - O Banco do Brasil espera que a Medida Provisória (MP) de renegociação das dívidas de produtores rurais, publicada pelo governo na última sexta-feira, acelere seu processo de recuperação de resultados. A presidente do banco, Tarciana Medeiros, afirma que o texto deve ajudar a reduzir gradualmente a inadimplência na carteira do agronegócio, que atingiu máximas históricas no segundo trimestre deste ano. "Eu acredito, sim, numa redução gradual da inadimplência, e também na retomada da possibilidade de concessão de crédito, de concessão do Plano Safra, a partir da renegociação", diz a presidente do BB, em entrevista à Broadcast. Ela espera que, dos R$ 12 bilhões em recursos do Tesouro liberados para a renegociação, ao menos metade sirva para atender ao banco. Indagada sobre as sanções da Lei Magnitsky, aplicada contra o ministro do Supremo Trib...

BDM Matinal Riscala

 BDM: Fed começa a cortar juro   ... Semana quente com as reuniões do Fed e Copom na superquarta começa com dados fracos da China. Nos Estados Unidos, está contratado o primeiro corte de 25pbs, e, aqui, a manutenção da Selic em 15%. Também o BoE, BoJ e o PBoC têm reuniões de política monetária. O Brasil ainda espera retaliações de Trump após a condenação de Bolsonaro, enquanto na Câmara cresce a pressão dos oposicionistas para a anistia. Tarcísio volta hoje a Brasília com a missão de convencer Motta. No Senado, o governo conta com a resistência de Alcolumbre.   PRIMEIRO A CHINA - Divulgados no final do domingo, os números da produção industrial (+5,2%) e vendas no varejo (+3,4%) em agosto vieram abaixo do consenso, que projetava alta de 5,8% (5,7% em julho) e 3,8% (3,7% em julho), respectivamente. A SUPERQUARTA - A não ser que venham novas sanções de Washington que possam afetar a economia brasileira, por exemplo, um recuo nas isenções das tarifas, o mercado seguirá reagi...