sexta-feira, 9 de maio de 2025

Josue Leonel

 IPCA testa apostas pós-Copom; reação ao Itaú: Mercado Hoje

2025-05-09 10:33:34 GMT



Por Josue Leonel

(Bloomberg) -- Juros futuros reagem ao IPCA, que deve ter

leve desaceleração na comparação mensal, um dia depois das

apostas otimistas impulsionadas pela “porta aberta” do Copom,

tanto para estender quanto pausar o aperto monetário. Visão de

carry favorável ao fluxo derrubou o dólar e queda dos juros mais

longos impulsionou a bolsa, também favorecida por balanços e

alívio externo. Após resultado forte do Bradesco, lucro do Itaú

também supera estimativa. Banco Master faz pedido formal ao FGC

e Gleisi Hoffmann discute spread bancário com bancos, segundo

jornais. 

No exterior, mercados monitoram negociações entre EUA e

China no fim de semana. Balança comercial chinesa supera

expectativas, apesar das tarifas. Bolsas europeias estendem

ganhos com alívio na guerra comercial e sinal de corte de juros

por integrante do BCE. Petróleo e minério de ferro avançam.

Agenda nos EUA destaca falas de dirigentes do Fed. 

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*T

Às 7:32, este era o desempenho dos principais índices:

S&P 500 Futuro +0,3%

STOXX 600 +0,5%

FTSE 100 +0,5%

Nikkei 225 +1,6%

Shanghai SE Comp. -0,3%

MSCI EM +0,5%

Dollar Index -0,2%

Yield 10 anos estável a 4,3804%

Petróleo WTI +2% a US$ 61,11 barril

Futuro do minério em Singapura +0,8% a US$ 97,25

Bitcoin +0,4% a US$ 102998,75

*T

 

 

Internacional

Bolsas europeias sobem com tarifas e visão sobre juros;

EUA-China em foco

* Bolsas europeias sobem, com o índice de ações da Alemanha em

nível recorde, diante da redução das tensões tarifárias e fala

de Olli Rehn, membro do Conselho do BCE, de que o banco deve

cortar sua taxa em junho

* Futuros de ações de Nova York operam de lado


“Para manter a alta, precisamos ver algum movimento real na

China em termos de negociações tarifárias”, disse Daniel

Loughney, chefe de renda fixa da Mediolanum Investments

* Rendimentos dos treasuries estão de lado após liquidação de

quinta-feira e índice dólar recua ligeiramente

** Mercado monitora falas de dirigentes do Fed como John

Williams, Tom Barkin e Austan Goolsbee nesta sexta-feira

* Petróleo e minério de ferro avançam antes das negociações

entre EUA e China neste fim de semana, após o acordo com o Reino

Unido ter despertado otimismo ontem em relação a mais alívio nas

tensões

* Equipe de Trump busca cortes de tarifas americanas para menos

de 60% e alívio nas restrições chinesas à exportação de terras

raras, segundo pessoas familiarizadas com os preparativos para

as negociações, que devem começar em Genebra no sábado

* Na China, exportações crescem mais que o previsto e

importações caem menos que o estimado em abril, primeiro mês

após anúncio de tarifas; exportações despencaram para os EUA,

mas dispararam para Ásia e Europa


Para acompanhar

IPCA testa apostas no mercado de juros com porta aberta do

BC

* IPCA, que IBGE divulga às 9:00, deve mostrar aumento de 0,42%

em abril na comparação mensal, ante 0,56% em março, e alta de

5,52% na comparação anual, contra 5,48% anterior

** Alimentos e medicamentos devem continuar pressionando o IPCA,

segundo a Bloomberg Economics

* BC oferta 25.000 contratos de swap para rolagem

* Balanços hoje: ABC Brasil, Banco Pan, Porto Seguro, Braskem

* Galípolo tem reunião com Agustin Carstens, diretor-geral do

BIS


Outros destaques

Haddad sobre fiscal; Gleisi com bancos; conta de luz; Leite

no PSD

* Não vai haver alteração da rota fiscal, diz ministro da

Fazenda, Fernando Haddad, à Moody’s

** Haddad disse que apresentou cenário com cumprimento da meta

no segundo ano consecutivo e agência se surpreendeu com

resultado do Brasil

* Haddad participa às 9:30 do lançamento da calculadora de Renda

Variável e às 14:00 tem reunião com Isaac Sidney, presidente da

Febraban

* Brasília em Off: O vazio da agenda econômica de Lula

* Ministra Gleisi Hoffmann se reuniu nesta quinta-feira com os

presidentes dos grandes bancos brasileiros: André Esteves (BTG),

Marcelo Noronha (Bradesco), Milton Maluhy (Itaú), Mario Leão

(Santander) e José Berenguer (XP): O Globo

** Na pauta, o spread bancário; Febraban fez estudo com

sugestões para tentar baixá-lo

* Planalto tenta manter veto de Lula em projeto das eólicas e

evitar alta de até 9% nas contas de luz: O Globo

* Lula segue na Rússia, onde participa de almoço com presidente

Vladimir Putin e tem encontro com o Primeiro-Ministro da

Eslováquia, Robert Fico

* CCJ fará na próxima terça-feira a primeira audiência pública

para debater o Projeto de Lei Complementar que dá continuidade à

Reforma tributária: Agência Senado

* PSD filia Eduardo Leite e iguala PT e União Brasil em número

de governadores: O Globo

* Kassab diz que Leite ‘chega ao PSD como um pré-candidato’ ao

Planalto: Veja

* Ciro se reúne com bolsonaristas no Ceará e sinaliza aliança

contra o PT em 2026: Estado

* Aumento de deputados deve estimular antipolítica e ajudar

direita, dizem especialistas: Folha

* Governo Lula conclui proposta para regular big techs: Estado


Empresas

Itaú, Master, Azul, Gol, Suzano

* Itaú Lucro recorrente 1T R$ 11,13 bi, +14% a/a, estimativa R$

10,99 bi

* Bradesco, BB e Caixa mudam regra da Elo e terão fatias iguais

na empresa: Estado

* Master faz pedido por linha de liquidez ao FGC e evita vender

ativos antes da resposta do fundo: Estado

* Presidente do Master deixa BC sem falar com a imprensa: Estado

* Comitê aprova seguro lastreado em FGE pa combustível de

aviação

** Medida pode ajudar companhias aéreas como Azul e Gol

* Suzano: Receita líquida 1T frustra estimativas

* CSN: Receita líquida 1T em linha com estimativas

* CBA: Ebitda ajustado 1T supera estimativas

*

Leão XIV

 *Novo papa, Prevost foi líder da ordem agostiniana, tem vínculo com Peru e escolheu nome de fundador da doutrina social da Igreja*


O ex-cardeal americano Robert Francis Prevost Martinez, agora Papa Leão XIV, foi líder da ordem agostiniana, tem profunda ligação com a América Latina e serviu como bispo em Chiclayo, no noroeste do Peru, entre 2015 e 2023, informa o *Valor*. Ele foi elevado a cardeal pelo Papa Francisco, que o levou a Roma para chefiar o escritório do Vaticano encarregado de escolher padres que poderiam ser promovidos a bispos em todo o mundo. Esta função, segundo vaticanistas, pode ter contribuído para que ele se tornasse conhecido de dezenas de cardeais ao redor do globo. Prevost escolheu o nome de Leão XIV para seu papado, o que pode significar um desejo de retorno aos valores mais tradicionais da Igreja, uma vez que o último papa a escolher este nome, Leão XIII, encerrou seu papado em 1905. Leão XIII foi o fundador da doutrina social da Igreja, ao publicar a encíclica “Rerum Novarum” (Das Coisas Novas), que tratava das condições de operários em meio à nascente onda de industrialização. Martínez, último sobrenome do novo papa, vem da mãe dele, Ingrid que tinha ascendência espanhola. Prevost, de 69 anos, nasceu em Chicago (EUA), tem bacharelado em matemática e foi ordenado padre em 1982.

Bco Master

 🏦*Solução para o Master fica mais próxima- Valor*


A solução para o Banco Master pode estar mais próxima, segundo interlocutores com conhecimento da negociação.


 Ontem, o controlador do banco, Daniel Vorcaro, se reuniu com Gabriel Galípolo, para discutir a operação. Na pauta do encontro, estava o acordo do Master com o BRB, mas o desfecho para a fatia restante, que inclui ativos menos líquidos e que não é alvo da transação com a instituição estatal, também foi abordada.


Galípolo viaja para a Europa e a Ásia e retorna no dia 18. Não está claro se o BC aprovará a operação com o BRB e o destino da parte restante.


*Acordo com o BRB*: O BRB definiu o “perímetro” do seu negócio com o Master, anunciado em 28 de março. A auditoria sobre o balanço do Master ainda não foi finalizada, mas o escopo da operação já foi enviado ao BC.


*Liquidação Privada*: A opção mais viável para os ativos menos líquidos é a “liquidação privada”, com a criação de um fundo para os ativos e passivos não comprados pelo BRB.


*Empréstimo do FGC*: O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) pode fazer um empréstimo para o fundo, permitindo que o banco pague gradualmente seus CDBs.


*Administração do Fundo*: O BTG Pactual pode ser o administrador do fundo, cuidando dos ativos do Master em uma espécie de “run-off”.


*Decisão do FGC*: A decisão do FGC pode ser tomada pelo conselho do fundo, formado por seis membros independentes.


O FGC já realizou dezenas de transações do tipo, incluindo empréstimos notórios como R$ 2,5 bilhões ao Panamericano em 2010 e R$ 6 bilhões ao BTG em 2015.


*Busca por Novos Sócios*: Daniel Vorcaro está em negociações com fundos e Joesley Batista, da holding J&F, para encontrar novos sócios para os ativos menos líquidos.


*Solução Completa*: O ideal para o Banco Central é aprovar uma solução completa que inclua o acordo com o BRB, a entrada de um novo sócio para o “bad bank” e a participação do FGC.


*Resistência ao Uso do FGC*: Há resistência de alguns bancos privados ao uso do FGC, mas alguns interlocutores acreditam que é possível contornar esses obstáculos.


*Texto com IA*


Materia completa: https://tinyurl.com/27d6j8mk

BDM Matinal Riscala 0905

 *Rosa Riscala: IPCA de abril e Fed boys encerram a semana*


… Na véspera das primeiras negociações entre EUA e China, neste fim de semana, na Suíça, surge a informação de que Trump pode cortar em mais da metade a tarifa aos produtos chineses, garantindo um dia positivo aos mercados globais, juntamente com o acordo fechado com o Reino Unido. Segundo a mídia, a Casa Branca discute uma redução para algo entre 50% e 54%, já a partir da próxima semana. Além disso, as tarifas para os países do sul da Ásia seriam reduzidas para 25%. Nesta 6ªF, a balança comercial chinesa mostrou alta de 8,1% das exportações, após terem disparado 12,4% em março, com a antecipação de compras para evitar as alíquotas de 145%. Na agenda de hoje, são destaques as falas de seis Fed boys e o IPCA de abril (9h), que deve confirmar nova perda de fôlego da inflação na margem.


… A previsão dos economistas é de desaceleração do índice de 0,56% em março para alta entre 0,38% e 0,44%, diante da queda dos combustíveis e das passagens aéreas. O acumulado em 12 meses, porém, deverá continuar subindo.


… O economista Igor Cadilhac (PicPay) espera algum alívio na inflação de alimentos (1,31% em março), mas ainda com impacto relevante. Ele projeta 0,42% no IPCA, o que elevaria a inflação acumulada de abril/24 a abril/25 de 5,48% para 5,52%.


… Segundo a Monte Bravo, o núcleo de serviços deve subir 0,50% em abril, abaixo da alta de 0,65% registrada em março.


… Os dados do IPCA podem influenciar as expectativas para os juros, após o Copom ter deixado em aberto a chance de um ajuste final da Selic em junho. Mas os trechos intermediário e longo devolveram prêmios com a proximidade do fim do ciclo (abaixo).


… Também ajudou o desempenho positivo em Wall Street nesta 5ªF, quando investidores voltaram a tomar risco com o ambiente de mais confiança. Mudando a conversa, Trump disse que, “com certeza”, as tarifas para a China seriam reduzidas durante as negociações.


… O acordo com o Reino Unido, apesar do anúncio, ainda não está fechado. Segundo o embaixador britânico nos EUA, as negociações são “apenas o começo” e não a versão final. Trump admitiu que ainda há detalhes que estão sendo discutidos.


… Mas diante das pressões para acelerar os acordos, o presidente convocou a coletiva para revelar o que já foi acertado.


… Washington manteve a alíquota de 10% para veículos do Reino Unido sobre uma cota de 100 mil unidades e zerou os 25% sobre o aço e o alumínio. Os britânicos vão comprar mais carne bovina dos EUA e facilitar o processo alfandegário a produtos americanos.


… Em nota, a Casa Branca afirmou que o acordo pode promover um aumento de US$ 5 bilhões no comércio dos EUA para o Reino Unido, que inclui mais de US$ 700 milhões em exportações de etanol e US$ 250 milhões em produtos agrícolas.


… Já Trump publicou nas suas redes sociais que o aumento de arrecadação com as tarifas para o Reino Unido seria de US$ 6 bilhões.


… Em entrevista à Bloomberg, o secretário do Comércio americano, Howard Lutnick, disse que os acordos comerciais com a Coreia do Sul e o Japão podem levar muito mais tempo para serem concluídos do que o acordo com o Reino Unido.


… “É preciso investir muito tempo com o Japão e a Coreia do Sul. Não serão acordos rápidos”, disse ele, acrescentando que a Índia tem “se esforçado bastante” e que “certamente” tem a possibilidade de estar entre os próximos países a chegar a um acordo.


… O chefe do Comércio, que assumiu um papel de liderança nas negociações comerciais, disse que as tarifas básicas de 10% de Trump são um “ponto de partida”, mas que muitos países terão taxas mais altas a menos que ajam agressivamente para abrir suas economias.


… Após o anúncio sobre o Reino Unido, Trump disse aos repórteres que estava “muito perto de assinar vários acordos”.


… Enquanto isso, a União Europeia divulgou uma lista de produtos dos Estados Unidos que poderão ser tarifados caso os países do bloco não consigam reduzir as tarifas recíprocas aplicadas por Washington. A UE ameaçou também acionar a OMC.


… “A UE continua totalmente comprometida em encontrar soluções negociadas com os EUA”, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Ao mesmo tempo, acrescentou, “continuamos nos preparando para todas as possibilidades”.


… As medidas retaliatórias da UE podem afetar 95 bilhões de euros em importações americanas ao bloco. A lista inclui centenas de itens agrícolas e industriais, além de whisky Bourbon, tequila e outras bebidas alcoólicas.


…. Atualmente, a UE busca negociar um acordo para evitar as tarifas recíprocas de 20% que Trump ameaça aplicar a todas as importações da UE aos EUA. Trump também impôs uma tarifa de 25% sobre todos os veículos importados e uma tarifa de 25% sobre aço e alumínio.


… Na novidade do dia, Trump está pressionando o Congresso a aumentar a tributação sobre os americanos mais ricos como uma forma de compensar os cortes de impostos realizados em seu principal pacote econômico e cumprir algumas promessas de campanha.


… O presidente propõe a criação de uma alíquota de 39,6% para quem ganha US$ 2,5 milhões, contra a alíquota máxima de 37% hoje.


DÓLAR PERDE STATUS – Ainda na Bloomberg, reportagem afirma que a mudança global para contornar o dólar ganha força na Ásia.


… Bancos e corretoras estão observando uma demanda crescente por derivativos de moeda que não dependam do dólar, à medida que as tensões comerciais acrescentam um senso de urgência a uma mudança de anos em relação ao dólar.


… As empresas estão recebendo mais solicitações de transações, incluindo hedges que evitam o dólar e envolvem moedas como o yuan, o dólar de Hong Kong, o dirham dos Emirados e o euro. Há também demanda por empréstimos denominados em yuan.


… A tentativa de achar alternativas é mais um sinal de que empresas e investidores estão dando as costas à moeda de reserva mundial, que foi atingida por uma onda de vendas esta semana em meio a mudanças nas apostas em acordos comerciais. 


… Stephen Jen, estrategista renomado conhecido por seu trabalho sobre a teoria do “sorriso do dólar”, alertou para potencial “avalanche” de US$ 2,5 trilhões em vendas de dólares, o que poderia prejudicar o apelo da moeda a longo prazo.


… A queda do dólar nesta semana refletiu ansiedades de curto prazo em relação às tensões comerciais que agora dominam o sentimento, mas mudanças estruturais na forma como o dólar é usado (e por quem) apontam para uma tendência de desdolarização no futuro.


CHINA HOJE – As exportações continuaram crescendo em ritmo sólido em abril (+8,1%), apesar das pesadas tarifas de Trump, e as importações (-0,2%) caíram menos que o previsto (-5,5%), com superávit de US$ 96,18 bi.


… No Japão, as exportações desaceleraram nos primeiros 20 dias de abril, à medida que a campanha tarifária dos EUA se intensificou com novos impostos sobre carros e impostos gerais, aumentando 2,3%, contra +4,2% nos primeiros 20 dias de março.


… No final da noite de hoje (22h30) são esperados ainda os dados da inflação na China, com o CPI e o PPI de abril.


MAIS AGENDA – O ministro Fernando Haddad participa, em São Paulo (9h30), do Lançamento da calculadora de Renda Variável (REVAR) desenvolvida em parceria da Receita Federal com a B3. Às 14h, terá uma reunião com o presidente da Febraban, Isaac Sidney.


… Nesta 5ªF, Haddad recebeu representantes da agência de classificação de riscos Moody’s e afirmou a eles que não haverá nenhuma mudança de rota em relação à política fiscal do Brasil. E também que a meta fiscal deste ano será cumprida novamente.


… “Essas reuniões são preparatórias do relatório [da Moody’s]. Então, eu apresentei o cenário que eu entendo que vai se realizar nos próximos anos, que é o cumprimento da meta pelo segundo ano consecutivo na forma do arcabouço fiscal”, disse a jornalistas.


… Segundo o ministro, os representantes da Moody’s “se surpreenderam” positivamente com o resultado fiscal obtido pelo país no ano passado. “Eu apresentei o plano de voo e sugeri que não tem no horizonte nenhuma mudança de rota em relação à política fiscal.”


BC – Gabriel Galípolo tem reunião virtual com Agustin Carstens, diretor-geral do Banco de Compensações Internacionais (BIS), às 12h30, enquanto os diretores Diogo Guillen e Paulo Picchetti viajam para Basileia, Suíça, para as reuniões da instituição nos próximos dias.


… Nesta 5ªF, Galípolo reuniu-se no final da tarde com o controlador do Banco Master, Daniel Vorcaro, para discutir o acordo com o BRB, que pode estar perto, com possibilidade de ser anunciado nos próximos dias, segundo interlocutores consultados pelo Valor.


… No fim de semana, Galípolo viaja para a China, em missão do governo brasileiro no dia 13 de maio, e depois para Madri, na Espanha.


ABCR – Divulga (10h) os dados do fluxo em estradas pedagiadas em abril.


LÁ FORA – Pronunciamento de Andrew Bailey, presidente do BoE, abre o dia no Reino Unido (5h40), após o BC cortar a taxa de juro em 25pbs, de 4,5% para 4,25%. Horas antes, na madrugada brasileira, sai a produção industrial britânica em março.


… Em entrevista à CNBC, Bailey disse que o Reino Unido caminha para mais incerteza econômica, apesar de ter fechado o acordo com os EUA. “Um acordo comercial é muito bem-vindo… Mas o Reino Unido é uma economia muito aberta”, disse ele.


… Às 7h15, fala o primeiro Fed boy, John Williams/NY, seguido por Michael Barr (7h45), Adriana Kugler (9h30), Austan Goolsbee/Chicago (11h), Christopher Waller (12h30), John Williams pela segunda vez (12h30), Lisa Cook (14h45) e Beth Hammack/Cleveland (20h45).


… Às 14h, Baker Hughes divulga os poços e plataformas de petróleo em operação nos Estados Unidos.


PERU – Retomou o afrouxamento monetário com a inflação firmemente sob controle e as tarifas dos EUA representando riscos crescentes para sua economia. O BC cortou sua taxa básica de juros de 4,75% para 4,5% nesta 5ªF, conforme esperado pelo mercado.


BALANÇOS – Braskem divulga resultado hoje após o fechamento, junto com os números do Banco ABC Brasil e Banco Pan.


… Às 10h, o investidor acompanha a teleconferência do Itaú Unibanco, que anunciou ontem à noite lucro recorrente de R$ 11,128 bi, alta de 13,9% na comparação anual. A carteira de crédito total ajustada cresceu 13,2% (R$ 1,383 trilhão) e o ROE atingiu 22,5%.


… Confira abaixo no Em tempo… a série de balanços divulgados nesta 5ªF após o fechamento dos mercados.


NOS EMBALOS DE SÁBADO – Sentindo firmeza na garantia de Trump de que “com certeza” haverá “progressos substanciais” no diálogo entre os EUA e a China, amanhã, em Genebra, os mercados anteciparam o otimismo.  


… O acordo comercial que está sendo negociado com o Reino Unido, ampliou a percepção de que Trump “piscou” primeiro e que será obrigado a dar o braço a torcer, depois de comprar guerra com o mundo.


… O noticiário abriu o apetite por risco e levou o índice DXY do dólar a resgatar a linha dos 100 pontos.


… Aqui, o dólar desarmou pressão, o Ibov saltou quase 3 mil pontos e renovou o pico histórico intraday, na casa dos 137 mil pontos, e o DI queimou prêmio de risco. Os negócios domésticos operaram sob o estímulo extra do Copom.


… De olho no fim do ciclo de aperto, além do alívio externo, investidor correu para aplicar na bolsa brasileira. O giro financeiro foi forte, de R$ 34,6 bilhões, para um dia sem nenhum evento excepcional, como exercício de opções.


… Escrevendo seu mais novo recorde durante um pregão, o Ibov (+2,12%) cravou 137.634,57 pontos, mas falhou em bater a melhor pontuação de fechamento de todos os tempos (137.343 pontos). Terminou a 136.231,90 pontos.


… Estrela do dia, Bradesco brilhou com alta de dois dígitos (PN, +15,64%, a R$ 15,08; e ON, +14,04%, a R$ 13,40), repercutindo o maior lucro trimestral em quase dois anos. Itaú subiu 0,80%, a R$ 35,32, horas antes de seu balanço.


… Ainda entre as blue chips financeiras, BB ON ganhou 0,34% (R$ 29,41) e Santander Unit decolou 4,13% (R$ 29,73).


… Depois de terem começado mal a semana, com a produção maior da Opep+ e a queda do preço do diesel nas refinarias, os papéis da Petrobras agora não param mais de subir: ON (+1,69%, a R$ 33,03) e PN (+1,39%, a R$ 30,71).


… Lá fora, a primeira negociação de Trump com o Reino Unido desde o tarifaço, em abril, turbinou o petróleo Brent para julho (+2,81%, a US$ 62,84), que agora está de volta aos níveis anteriores à reunião da Opep sobre a oferta.


… Apesar de o minério de ferro ter recuado 2% na China, Vale ON (-0,30%, a R$ 52,74) teve mais um dia morno.


POUCO OU NADA – Como o Copom não disse nem que sim e nem que não vai mais subir o juro novamente em junho, preferindo aguardar os desdobramentos da guerra comercial, o DI espera pela ata (3ªF) fazendo algum hedge.


… Metade do mercado incorpora um ajuste final de 0,25pp da Selic mês que vem, enquanto os outros 50% apostam que o ciclo já acabou, com juro abaixo de 15%. Mas se o BC ainda não deu tudo por encerrado, está muito perto.


… Respeitando a flexibilidade do Copom, que deixou no comunicado o seu próximo passo em aberto, a ponta curta dos juros futuros teve que subir ontem, porque não dá para descartar de vez um último aperto monetário.


… A convicção, por outro lado, de que o fim do processo restritivo está próximo coincidiu com a melhora de humor externo e derrubar os vencimentos de médio e longo prazo da curva do DI no day after da reunião do Copom.


… No fechamento, o DI para janeiro de 2026 subia a 14,790% (de 14,715% no pregão anterior); e Jan/27, a 13,990% (de 13,985%). Já o Jan/29 caía a 13,415% (de 13,500%); Jan/31, a 13,590% (13,660%); e Jan/33, a 13,640% (13,700%).


… Reportagem do Valor indica apostas entre os bancos estrangeiros de que a curva deve começar mostrar alívio a partir do vértice de 2027. Para o JPMorgan, ganha terreno a ideia de que a inflação deve responder à Selic alta.


… No Deutsche Bank, o estrategista-chefe para mercados emergentes, Drausio Giacomelli, projeta de 2pp a 2,5pp de cortes precificados na curva, “o que dá suporte à nossa estratégia de aplicar juros nos vértices de 2027 e 2028”.


… Na prática, o fim do ciclo de aperto monetário pelo Copom é desvantajoso para o carry trade.


… Ainda assim, o dólar afundou 1,46% e voltou para baixo de R$ 5,70, a R$ 5,6613, seja porque a Selic vai continuar elevada por um período prolongado ou porque deu tudo certo lá fora ontem ou por causa das duas coisas juntas.


… Para a Capital Economics, a pressa de Trump em demonstrar progresso nos acordos comerciais revela desespero crescente dentro do governo para reverter as tarifas, antes que elas atinjam o crescimento do PIB e a inflação.


… Ainda assim, ponderou a consultoria, é uma boa notícia que o presidente americano não esteja mais esticando a corda. Animado, o índice DXY subiu 1,02%, alcançando 100,640 pontos. O dólar avançou para 145,90 ienes.


… O euro caiu 0,81%, a US$ 1,1226, e a libra perdeu 0,42%, a US$ 1,3245, após o BoE ter cortado o juro.


… Já o Fed sem pressa de relaxar a política monetária continua irritando Trump, que chamou Powell de “tolo sem noção”. “Ele não está apaixonado por mim, senão ele estaria reduzindo juros”, disse, em nova provocação.  


… Blindado da política, o Fed cauteloso ajudou a sustentar a Note de 2 anos perto de 3,9%, a 3,893% (de 3,785%).


… Além disso, o mercado aproveitou para se desfazer de posições defensivas nos Treasuries, apostando na aproximação dos EUA com a China e o Reino Unido. O rendimento da Note de 10 anos avançou a 4,385%, de 4,283%.


… Seguindo à risca o conselho de Trump para o investidor comprar bolsa antes do fim de semana de negociações na Suíça, o Dow Jones subiu 0,62% (41.368,45 pontos); S&P 500, +0,58% (5.663,94); e Nasdaq, +1,07% (17.928,14).


EM TEMPO… Prejuízo líquido da CSN registrou piora de 52,5%, para R$ 732 mi no 1Tri25. Ebitda ajustado de R$ 2,509 bi teve alta anual de 27,6%. Receita líquida avançou 12,3%, para R$ 10,908 bi.


CSN MINERAÇÃO reverteu lucro e teve prejuízo líquido de R$ 357 mi no 1Tri25. Ebitda ajustado alcançou R$ 1,4 bi, alta anual de 27%. Receita líquida cresceu 21,7%, para R$ 3,4 bilhões…


… Empresa aprovou R$ 1,3 bi em dividendos e JCP, a R$ 0,23 por ação; ex em 13/05.


B3 informou lucro líquido de R$ 1,1 bi no 1Tri25, alta de 16,5% contra 1Tri24. Ebitda recorrente somou R$ 1,7 bi, avanço de 5,5%. Receita total ficou em R$ 2,7 bi, crescimento de 7,7% em um ano…


… Empresa disse desconhecer motivo de alta recente e forte volume financeiro das suas ações nos últimos pregões.


SUZANO teve lucro líquido de R$ 6,348 bi no 1TRI25, salto de 2.785,5% s/ lucro de R$ 220 milhões do 1TRI24. A receita líquida subiu 22%, para R$ 11,553 bi; Ebitda ajustado aumentou 7%, para R$ 4.866 bi.


LOJAS RENNER teve lucro líquido de R$ 221,0 milhões no 1TRI25, alta de 58,7% s/ 1TRI24. Receita líquida cresceu 12%, para R$ 3,257 bi; Ebitda ajustado subiu 54,9%, para R$ 585,2 milhões.


ALPARGATAS reportou lucro líquido de R$ 112,4 milhões no 1Tri25, mais de quatro vezes superior a um ano antes. Receitas líquidas somaram R$ 1,1 bilhão, alta de 18%. Ebitda cresceu 92,9% para R$ 207,3 milhões.


ASSAÍ teve lucro líquido de R$ 162 milhões no 1TRI25, alta de 74,2% na comparação anual. Receita líquida subiu 7,7%, para R$ 18,552 bi; Ebitda ajustado aumentou 13,9%, para R$ 1,022 bi.


CARREFOUR informou que o Morgan Stanley aumentou a sua participação acionária na companhia, por meio de suas subsidiárias, passando a deter 11,9%, o equivalente a 250.320.473 ações ordinárias.


MAGALU registrou lucro líquido de R$ 12,8 milhões no 1Tri25, queda de 54,3% contra mesmo período do ano anterior. No resultado ajustado, que desconsidera efeitos não recorrentes, lucro de R$ 11,2 milhões recuou 62,5%…


… Ebitda ajustado avançou 10,3% na base anual, alcançando R$ 758,8 milhões. Receita líquida somou R$ 9,389 bilhões, com crescimento de 1,6% em relação ao 1Tri24.


PETZ reverteu prejuízo e teve lucro líquido de R$ 759 mil no 1Tri25. Ebitda totalizou R$ 47,097 milhões, queda de 10,3% contra o 1Tri24. Receita líquida cresceu 7,9%, para R$ 839,1 milhões.


LWSA. Lucro líquido ajustado subiu 28,4% no 1TRI25 s/ 1TRI24, a R$ 34,8 milhões. Receita líquida aumentou 8,8%, para R$ 348,9 milhões; Ebitda ajustado cresceu 15,1%, para R$ 70,2 milhões.


LOCALIZA reportou lucro líquido consolidado de R$ 842 milhões no 1Tri25, alta de 14,8% contra igual período de 2024. Ebitda consolidado somou R$ 3,327 bilhões, crescimento de 13,9%…


… Receita líquida consolidada avançou 16,7%, somando R$ 10,139 bilhões.


UNIDAS LOCAÇÕES E SERVIÇOS fará a sua terceira emissão de notas comerciais escriturais, em série única, no valor de R$ 350 milhões, para distribuição pública e com garantia fidejussória.


ECORODOVIAS registrou lucro líquido de R$ 146,7 milhões no 1Tri25, queda de 36,6% contra igual intervalo de 2024. Ebitda ajustado cresceu 15,3% e atingiu R$ 1,254 bilhão. Receita líquida somou R$ 1,668 bilhão, 9,7% maior.


RANDONCORP reverteu lucro e teve prejuízo de R$ 7,67 milhões no 1Tri25. Ebitda consolidado recuou 2,2% na comparação anual, totalizando R$ 339,25 milhões.


RUMO reverteu lucro e reportou prejuízo líquido de R$ 97 milhões no 1Tri25. No critério ajustado, houve lucro líquido de R$ 188 milhões, queda de 48,9% na mesma base comparativa…


… O Ebitda da companhia somou R$ 1,3 bilhão, 20,1% abaixo do 1Tri de 2024. No critério ajustado, a cifra foi de R$ 1,635 bilhão, recuo anual de 3,2%. A receita líquida foi de R$ 2,967 bilhões, queda de 6%.


FLEURY registrou lucro líquido de R$ 179,3 milhões no 1Tri25, alta de 6,7% contra o mesmo período de 2024. Ebitda ficou em R$ 547,6 milhões, 5,9% acima do 1Tri do ano passado. Receita líquida somou R$ 2,01 bilhões, alta de 5,8%.


COGNA teve lucro líquido ajustado de R$ 154,383 milhões no 1TRI25, alta de 205% s/ 1TRI24. Receita líquida cresceu  5,8%, para R$ 1,627 bi; Ebitda recorrente aumentou 12,2%, para R$ 556,011 milhões.


ÂNIMA anunciou a sétima emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em série única, no valor de R$ 150 milhões.


CEMIG registrou lucro líquido de R$ 1,04 bilhão no 1Tri25, queda de 9,9% na base anual. Ebitda ajustado caiu 9,6%, para R$ 1,799 bilhão. Receita líquida cresceu 8,7%, a R$ 9,844 bilhões.


COPEL obteve lucro líquido de R$ 664,7 milhões no 1Tri25, alta de 24,6% na comparação anual. Ajustando a itens não recorrentes, o resultado líquido do período foi de R$ 576,9 milhões, crescimento de 6,4% na base anual…


… O Ebitda atingiu R$ 1,736 bilhão no trimestre, valor 24,1% maior que o visto no mesmo intervalo do ano anterior. Já o Ebitda recorrente somou R$ 1,503 bilhão, aumento de 13,0%…


… A receita operacional líquida aumentou 8,8% em relação à igual trimestre de 2024, para R$ 5,892 bilhões.


ENERGISA. O lucro líquido consolidado caiu 9,5% no 1Tri25 em relação ao mesmo período de 2024, para R$ 1,026 bilhão. Com ajustes, o lucro da companhia foi de R$ 390 milhões, 47,9% menor do que o reportado um ano antes…


… A receita operacional líquida do período alcançou R$ 6,921 bilhões, alta anual de 4,4%. O Ebitda ajustado recorrente somou R$ 1,857 bilhão, queda de 15,8% em comparação com o primeiro trimestre de 2024.


ALUPAR. O conselho aprovou a distribuição de R$ 69,2 mi em dividendos; ex em 16/05.


PETRORECÔNCAVO teve lucro líquido ajustado de R$ 136,060 milhões no 1TRI25, alta de 24% na comparação anual. Receita líquida aumentou 16%, para R$ 860,752 milhões; Ebitda ajustado cresceu 3%, para R$ 423,847 milhões…


… A companhia distribuirá R$ 263,4 milhões em JCP, ou R$ 0,9001/ação; pagamento dia 27; ex dia 16.


BRAVA ENERGIA decidiu encerrar as negociações relativas ao processo de desinvestimento de ativos onshore e de águas rasas nos campos localizados no Estado da Bahia, após recordes de produção e maior eficiência operacional.


TENDA reportou lucro líquido consolidado de R$ 85,5 milhões no 1Tri25, recorde para um começo de ano. O resultado também representa recuperação relevante contra o lucro de só R$ 4,4 milhões do mesmo período/24…


… O Ebitda consolidado e ajustado somou R$ 152,9 milhões no trimestre, avanço de 50,5% na comparação anual. A receita líquida consolidada totalizou R$ 865,2 milhões, expansão de 16,1%.


MRV. Prejuízo líquido ajustado saltou para R$ 262,9 milhões no 1TRI25, de R$ 11 milhões no 1TRI24. Receita líquida cresceu 19,8%, para R$ 2,283 bi.


UNIPAR teve lucro líquido de R$ 150 milhões no 1TRI25, alta de 168% na comparação anual. Receita líquida cresceu 18%, para R$ 1,369 bi; Ebitda ajustado subiu 53%, para R$ 355 milhões.


STONE teve lucro líquido de R$ 554,4 milhões no 1TRI25, alta de 23,1% na comparação anual. Carteira de crédito saltou 168,6%, para R$ 1,45 bi; provisões recuaram 24,2%, para R$ 34 milhões.


TOTVS encerrou 1Tri25 com lucro líquido ajustado de R$ 227,7 milhões, alta de 43,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já o Ebitda ajustado somou R$ 378,7 milhões, avanço de 23,8%…


… A receita líquida consolidada encerrou em R$ 1,462 bilhão, valor 19,3% superior a igual intervalo de 2024.


3TENTOS encerrou o 1Tri25 com lucro líquido de R$ 192,4 milhões, alta de 23% contra igual período/24. A receita operacional líquida aumentou 30,6%, para R$ 3,5 bilhões, enquanto o Ebitda ajustado subiu 109,6%, a R$ 288,9 mi.


CBA reverteu prejuízo e registrou lucro líquido de R$ 335 milhões no 1Tri25. O Ebitda ajustado alcançou R$ 430 milhões, salto de 195% na comparação aos três primeiros meses do ano passado.

quinta-feira, 8 de maio de 2025

Bankinter Portugal 0805

 Análise Bankinter Portugal


SESSÃO: Ontem à noite, o USD apreciou-se um pouco (1,13), como advertimos, após uma abordagem de Powell (Fed; 19 h) bastante hawkish/dura em comparação com o quão dovish/suave o mercado ainda está (estava?) ao esperar inclusive mais 3 descidas de taxas de juros vs. 2 estimativa Bankinter (setembro e dezembro, até 3,75/4,00%). A evolução dos acontecimentos é mais ou menos como tínhamos previsto, com uma Fed cautelosa sobre o PIB e inflação, e mais reativa do que proativa em relação a descidas de taxas de juros… ao contrário do BCE, que antepõe critérios políticos a técnicos e, por isso, provavelmente se colocará numa posição delicada na segunda metade deste ano, quando a inflação aumentar depois de ter retrocedido até níveis de confiança próximos ao objetivo de +2%.


Mas Wall St. conseguiu subir ontem à noite, apesar da Fed fria, graças ao governo americano/Trump prepararem um relaxamento das limitações à exportações de chips para IA, portanto o SOX (semis) fechou a subir +1,7%, quando estava com quedas de ca.-1%. 


HOJE cedo estamos a receber um fluxo de resultados corporativos de tom fraco. Toyota estima EBIT 2025 -21% devido aos impostos alfandegários e a apreciação do yen. Infineon com resultados 1T inferiores a expetativas e guidance 2T fraco, assim como revisão em baixa do seu guidance 2025 devido aos impostos alfandegários. Fortinet com bons resultados e mantém guias, mas, como o mercado esperava que melhorasse, cai 13% em aftermarket. Influenciam positivamente a expetativa das conversações EUA/China sobre impostos alfandegários, este fim de semana, e que Trump tenha afirmado, ontem à noite, que ao longo do dia irá anunciar detalhes de um acordo comercial com um determinado país, o que todos supomos que seja o Reino Unido.


O conteúdo mais importante do dia, entre o previsível, é a manutenção de taxas de juros na Suécia (08:30 h; 2,25%) e Noruega (09 h; 4,50%), e a descida no Reino Unido (12 h; -25 p.b., até 4,25%), que inclui a atualização de estimativas macro. Depois destes bancos centrais, a única referência potente a sair esta semana são os Custos Laborais Unitários 1T 2025 nos EUA, hoje às 13:30 h, que se estima que irão aumentar significativamente até +5,1/5,2% desde +2,2%... o que reforça a ideia de que a inflação irá aumentar ao longo dos próximos trimestres. Recordemos que o Deflator do PIB está em +3,7% e que o componente de expetativas de inflação a 12m da Confiança da Univ. de Michigan está em +6,5%, nada menos. 


CONCLUSÃO: Exercício de pragmatismo a curto prazo hoje, com provável subida de bolsas (+0,5%?), tanto europeias como americana, animadas pelas mensagens de Trump em relação a negociações comerciais e relaxamento nas exportações de semis para IA. Quando a tecnologia empurra, arrasta o mercado. O USD romperá em baixa o nível 1,13 graças à assepsia transmitida pela Fed, enquanto as obrigações ganharão um pouco de yield (+2/4 p.b?), perdendo em preços.


S&P500 +0,4% Nq-100 +0,4% SOX +1,7% ES50 -0,6% IBEX -0,4% VIX 23,6% Bund 2,47% T-Note 4,29% Spread 2A-10A USA=+49pb B10A: ESP 3,13% PT 3,00% FRA 3,19% ITA 3,55% Euribor 12m 2,039% (fut.1,917%) USD 1,130 JPY 162,7 Ouro 3.370$ Brent 61,7$ WTI 58,6$ Bitcoin +2,6% (98.840$) Ether +3,9% (1.900$). 


FIM

Curva de juro

 Copom tenta evitar que curva de DI precifique corte da Selic cedo demais, segundo analistas


Por Gustavo Nicoletta


São Paulo, 07/05/2025 - O comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) trouxe uma série de elementos que indicam menor propensão a uma nova alta nos juros, mas também pretende evitar que os investidores se precipitem em apostas sobre o momento em que a Selic começará a cair, segundo especialistas.


A favor de um potencial fim do ciclo de alta da Selic estão as mudanças no balanço de riscos para a inflação. O Copom deixou de considerá-lo assimétrico e igualou o número de fatores que podem estimular ou deprimir a alta de preços - agora são três para cada lado. Antes, havia um a menos entre os riscos baixistas.


A redução nas projeções de inflação para 2025 e 2026 também pode entrar nesta conta - embora a previsão para o ano que vem esteja ligeiramente acima de algumas das estimativas que circulavam no mercado para o horizonte relevante da política monetária.


Mas o comunicado também ressalta que o cenário ainda é de "expectativas desancoradas, projeções de inflação elevadas, resiliência na atividade econômica e pressões no mercado de trabalho", e que isso prescreve "uma política monetária em patamar significativamente contracionista por período prolongado".


Luciano Telo, executivo-chefe de investimentos do UBS Global Wealth Management, afirma que este trecho do comunicado do Copom e a ênfase dada à incerteza vinda do exterior e dos efeitos da guerra comercial sobre a atividade, a inflação e os preços de ativos indicam que há uma preocupação do colegiado em indicar que apostas de corte na Selic seriam "prematuras".


"Ele procurou evitar que isso fosse para o preço muito rápido, evitar este tipo de discussão. O mercado sempre tenta se antecipar. O Copom fez esforço no comunicado para demorar mais algum tempo para entender a volatilidade das tarifas, se mostrou preocupado e quer de fato manter a política mais apertada", diz.


Huang Seen, head de renda fixa da Schroders, avalia que o Copom está tentando não soar "dovish" - propenso a afrouxamento da política monetária - depois de, na prática, ter indicado que há grandes chances de a Selic parar de subir e permanecer no nível atual, agora de 14,75% ao ano.


"Mesmo que não esteja explicitamente no texto, se tudo correr de acordo com o que eles esperam, praticamente dá para dizer que o ciclo se encerrou. Nos dá a entender que provavelmente o plano de voo deles é manter esse nível, que eles entendem que já é significativamente contracionista por um período prolongado. O que eles não querem é parar e o mercado entender como sinal verde para sair cortando", afirmou.


Gean Lima, estrategista e trader de juros e moedas da Connex Capital, aponta que o posicionamento do Copom e a preocupação em "espantar a precificação de cortes muito cedo" deve resultar numa inclinação da curva de juros futuros.


"A precificação de manutenção da Selic para a próxima reunião deve aumentar, e ele está falando que não pretende cortar juros tão rápido, de preservar a taxa de juros mais alta por mais tempo", afirmou.


Contato: gustavo.nicoletta@estadao.com


Broadcast+

BDM Matinal Riscala 0805

 *Rosa Riscala: Trump anuncia às 11h primeiro acordo comercial*


… O presidente Trump marcou para hoje, às 11h (Brasília), coletiva de imprensa para informar o primeiro acordo comercial fechado pelos EUA. “GRANDE ACORDO COMERCIAL COM REPRESENTANTES DE UM PAÍS GRANDE E ALTAMENTE RESPEITADO. O PRIMEIRO DE MUITOS”, escreveu ele em sua rede Truth Social, ontem à noite. Não foi revelado o país em questão, mas especula-se que poderá ser o Reino Unido. Na agenda desta 4ªF, após o Fed manter a taxa nos EUA e o Copom subir a Selic para 14,75%, é a vez de o BoE decidir o juro britânico (8h), que deve ser cortado em 25pbs, para 4,25%. Entre os indicadores, são destaques as expectativas de inflação do consumidor do Fed/NY e, aqui, o IGP-DI de abril e a produção e vendas de veículos da Anfavea. No calendário dos balanços, Ambev, CSN e Itaú Unibanco.


… Na B3, repercute o resultado de Bradesco, que garantiu no after hours alta de 2,38% ao ADR, após o lucro líquido de R$ 5,864 bilhões superar as estimativas dos analistas. A ação recuperou-se da queda de mais de 3% no pregão regular.


… Na curva de juros, as chances de um ajuste em alta são grandes após o Copom deixar em aberto a possibilidade de estender o ciclo de aperto da taxa Selic para junho, adotando uma mensagem mais conservadora e cautelosa no comunicado.


… Como o esperado, o BC não renovou o forward guidance, mas destacou com ênfase o cenário de “elevada incerteza”, sobretudo, com a política comercial dos EUA e a política fiscal no Brasil, que têm impactado os preços dos ativos e as expectativas dos agentes.


… Citando expectativas desancoradas, projeções de inflação elevadas, resiliência na atividade e pressões no mercado de trabalho, afirmou que esses fatores prescrevem uma política monetária em patamar “significativamente contracionista por período prolongado”.


… Ao se referir à próxima reunião, o comunicado também fala em “cautela adicional” e “flexibilidade” na atuação da política monetária, enquanto ressalva que os impactos acumulados do estágio avançado do ciclo de ajuste ainda serão observados.


… Em suma, o Copom parece não saber se o ciclo de aperto da Selic acabou, com a taxa a 14,75%, ou se será necessário um ajuste final. Mas afirmou que a “calibragem do aperto seguirá guiada pelo objetivo de trazer a inflação à meta no horizonte relevante”.


… Para o BC, a inflação cheia e as medidas subjacentes mantiveram-se acima da meta, assim como as expectativas de inflação para 2025 (5,5%) e 2026 (4,5%) na pesquisa Focus, enquanto a projeção para 2026 no seu cenário de referência está em 3,6%.


… O balanço de riscos está simétrico, com as variáveis tanto de alta quanto de baixa “mais elevadas que o usual”.


… Entre os riscos de alta, destacam (i) a desancoragem das expectativas por período mais prolongado, (ii) maior resiliência na inflação de serviços em função de um hiato do produto mais positivo e (iii) uma taxa de câmbio persistentemente mais depreciada.


… Entre os riscos de baixa, estão (i) a eventual desaceleração da atividade doméstica mais acentuada, (ii) uma desaceleração global maior decorrente do choque de comércio e (iii) uma redução nos preços das commodities com efeitos desinflacionários.


… Nesta 4ªF, enquanto absorvia a paciência do Fed – “sem pressa” para mexer nos juros nos EUA – o DI esperou pelo Copom elevando os prêmios dos contratos mais curtos, na reação combinada com a alta inesperada da produção industrial (abaixo).


HERÓI DA RESISTÊNCIA – Provando estar acima das pressões políticas, Powell enfrentou os ataques do presidente Trump, que o acusa de ser “teimoso” e “insensível”, manteve o juro em 4,25%-4,5% e descartou uma urgência do Fed para cortar as taxas.


… “É apropriado que tenhamos paciência”, disse diversas vezes na coletiva de imprensa que se seguiu ao Fomc, mencionando que todos os integrantes do Comitê apoiam a decisão de “esperar para ver” antes de sair agindo antecipadamente.


… Segundo Powell, a economia americana não vive hoje uma situação (como a de 2019) em que se recomende corte de juros preventivo, porque não se sabe qual será a resposta adequada até os próximos indicadores econômicos.


… No comunicado, o Fed admitiu que a incerteza sobre as perspectivas econômicas “aumentou ainda mais”, enquanto Powell reconhecia ser preciso ter maior clareza sobre os impactos da política tarifária de Trump.


… Até a próxima reunião de política monetária, em junho, ainda estará valendo a pausa de 90 dias no tarifaço e a maior esperança dos mercados globais é de que, neste meio tempo, os EUA e a China superem suas diferenças. 


… Powell ainda não vê sinais claros de desaceleração da economia americana e está otimista para o segundo trimestre. “O cenário de contração do PIB pode ser revertido e os gastos do consumidor podem ser revisados para cima”, projetou.


… Depois de o payroll forte de abril ter afastado os fantasmas de uma recessão, o presidente do Fed observou que o mercado de trabalho não representa atualmente uma fonte significativa de pressão inflacionária para os EUA.


… Mas alertou que o potencial de aumento de desemprego e da inflação estão maiores devido às incertezas em relação à política protecionista do governo de Washington e que o Fed prefere continuar monitorando os dados.


… Ao comentar o relacionamento do Fed com a Casa Branca, em meio às ameaças de Trump de demiti-lo, Powell disse que “nunca pediu e nunca pedirá” uma reunião com o presidente americano, e que não há motivo para isso ocorrer.


… Diante da sinalização de Powell de que não está com pressa, o mercado manteve julho como o mês mais provável para o corte.


… Para o ano, a principal aposta se mantém em uma redução acumulada de 75pbs nos juros até dezembro, segundo a ferramenta do CME Group, com 37,7% de chance, contra 31,1% de um aperto monetário maior, de 100 pbs.


O PRIMEIRO ACORDO E A CHINA – O tuíte de Trump confirmando para hoje o anúncio de um “importante” acordo comercial colocou em alta os futuros de Nova York, ontem à noite, enquanto os pregões asiáticos reduziram as perdas.


… O mercado espera esse primeiro acordo com grande ansiedade, porque deve servir como referência da política tarifária.


… Segundo o NYT antecipou, o acordo deve ter sido fechado com o Reino Unido, que vinha em intensas negociações com Washington.


… Mais cedo, Wall Street já operava mais confiante com as negociações que os EUA abrirão com a China, neste fim de semana, na Suíça, embora Trump tenha descartado reduzir preventivamente as tarifas para incentivar um acordo, como Pequim pediu.


… Nesta 4ªF, Trump deu posse ao novo embaixador dos EUA na China, David Perdue, e insistiu que foi de Pequim a iniciativa de procurar Washington para conversar, enquanto os chineses continuam afirmando que foram procurados pela Casa Branca.


… Também ontem, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, alertou que qualquer diálogo com os EUA deve ser baseado na equidade, respeito e benefício mútuo. “Qualquer pressão ou coerção não funcionará com a China.”


BOE – Com um provável acordo a ser anunciado hoje por Trump para o Reino Unido, o BC inglês enfrenta as incertezas tarifárias e deverá reduzir os juros para 4,25%. Está em vigor para os britânicos uma tarifa de 10%, reduzida para todos os parceiros, à exceção da China.


… Apostando em tarifas mais baixas para as exportações de aço e automóveis do país, o BoE agirá em resposta ao crescimento fraco dos últimos meses. Segundo o Barclays, é possível que revise em baixa suas projeções de inflação.


… O mercado precifica um corte de 25pbs nesta reunião e um orçamento total de 100pbs nos próximos 12 meses, para 3,5%.


MAIS AGENDA – Dois índices de inflação, IGP-DI de abril e a primeira prévia do IPC-S de maio, ambos a serem divulgados às 8h pela FGV, abrem o dia. Às 10, a Anfavea divulgará a produção de veículos em abril, que deve recuar 4%, após o tombo de 12,6% em março.


… O ministro Fernando Haddad reúne-se (17h) com a agência Moody’s para tratar sobre as perspectivas econômicas para o Brasil.


… Também o presidente do BC, Gabriel Galípolo, tem encontro com a Moody’s (9h) para avaliação do risco soberano.


… Lá fora, a balança comercial e a produção industrial da Alemanha em março saem de madrugada, enquanto os EUA divulgam pedidos de auxílio-desemprego (9h30), com previsão de +230 mil solicitações iniciais, após 241 mil na semana anterior.


… Às 11h, estoques no atacado nos EUA devem subir 0,5% em abril e, às 12h, saem as expectativas de inflação do consumidor do Fed/NY em abril. Para um ano, aumentaram em março para 3,6%, no nível mais alto desde outubro de 2023.


BALANÇOS – No dia mais intenso da temporada, o Bradesco comenta os resultados em teleconferência (10h30).


… Antes da abertura dos negócios, a Ambev solta seus números. Depois do fechamento, vêm Itaú, B3, CSN, CSN Mineração, Assaí, Magazine Luiza, Alpargatas, Localiza, Rumo, Suzano, Cemig, Cogna, LWSA, Petz e Totvs.


MAKE DOLLAR GREAT AGAIN – Sem pressa para cortar o juro, apesar de Trump continuar forçando a barra do Fed, Powell consolida a autonomia do BC americano e abre espaço para o mercado voltar a apostar na força do dólar.


… No curtíssimo prazo, outro gatilho favorável pode vir das negociações de alto escalão em Genebra, no sábado, entre os EUA e a China, embora Washington indique que as tratativas são preliminares, o que esfria parte do ânimo.


… Motivado pelo Fed e pela esperança de que as conversas na Suíça rendam alguma coisa, o índice DXY subiu 0,38%, para 99,614 pontos, persistindo em sua tentativa de recobrar a linha psicologicamente importante dos 100 pontos.


… O dólar avançou para 143,72 ienes, o euro caiu 0,65%, cotado a US$ 1,1315, e a libra esterlina foi negociada em baixa de 0,68%, a US$ 1,3302, na expectativa de que o BC inglês retome hoje o ciclo de flexibilização monetária.


… As notícias de aproximação entre os EUA e a China e o recado de Powell de que ainda não está na hora de cortar os juros também fortaleceram o dólar por aqui (+0,61%, a R$ 5,7454), que completou sua terceira alta consecutiva.


… Antecipando-se ao meio ponto do Copom, a ponta curta do DI operou com gap de alta, tendo ainda como fatores adicionais de pressão o câmbio e a produção industrial em março (+1,2%), quase no dobro do teto esperado (0,7%).


… Já os vencimentos de médio e longo prazo dos juros futuros seguiram o recuo dos rendimentos dos Treasuries.


… No fechamento, o DI Jan/26 subiu a 14,715% (de 14,685% no dia anterior); e Jan/27, a 13,985% (contra 13,950% na véspera). Já o Jan/29 caiu a 13,500% (de 13,530%); Jan/31, 13,660% (de 13,710%); e Jan/33, 13,700% (13,770%).


… Nos EUA, a taxa da Note de 2 anos cedeu a 3,785% (de 3,790%) e a de 10 anos recuou para 4,283% (de 4,305%).


… Ignorando as sinalizações mais conservadoras do Fed para a política monetária, as bolsas em Wall Street interromperam dois dias de quedas consecutivas, sustentadas pela promessa de negociação entre a China e os EUA.


… Foi uma vitória o Nasdaq ter conseguido virar para o positivo (+0,27%, a 17.738,16 pontos), apesar do tombo da Alphabet (-7,26%) com a notícia de que a Apple (-1,14%) estuda o uso de instrumentos de IA no navegador Safari.


… Já as ações da Nvidia subiram 3,10% com relatos na Bloomberg de que o governo Trump pretende revogar as restrições para exportação de chips, que estavam programadas para entrar em vigor daqui a uma semana.


… O Dow Jones ganhou 0,69%, a 41.113,97 pontos, e o S&P 500 avançou 0,43%, para 5.631,27 pontos.


… Não deu para o Ibovespa colar na alta das bolsas em NY, porque ainda tinha que operar o suspense pelo Copom. Em compasso de espera, o índice à vista travou (-0,09%), a 133.397,52 pontos, com giro abaixo de R$ 20 bilhões.


… Já na contagem regressiva para o balanço trimestral da próxima 2ªF, as ações da Petrobras ampliaram os ganhos (ON, +0,65%, a R$ 32,48; e PN, +0,46%, a R$ 30,29), deixando para trás a liquidação do primeiro pregão da semana.


… O ímpeto comprador nos papéis desafiou a queda do petróleo Brent para julho, que recuou 1,66%, a US$ 61,12 o barril, sentindo o dólar forte com o Fed e ainda os planos da Opep+ de acelerar a produção global da commodity.


… Sem fôlego, Vale ON caiu 0,19% (R$ 52,90), apesar de o minério de ferro ter fechado em alta de 0,35%.


… Entre os grandes bancos, Bradesco PN (-1,51%, a R$ 13,04) esperou em baixa pelo balanço de ontem à noite. Já Itaú PN (+1,10%, a R$ 35,04), BB ON (+1,42%, a R$ 29,31) e Santander Unit (+0,35%, a R$ 28,55) tomaram impulso.


EM TEMPO… MINERVA reverteu prejuízo e teve lucro líquido de R$ 185,0 milhões no 1TRI25. Receita líquida cresceu 55,8%, para R$ 11,2 bilhões; Ebitda aumentou 53,1%, para R$ 962,5 milhões.


REDE D´OR teve lucro líquido de R$ 1,018 bi no 1TRI25, alta de 21,1% na comparação anual. O Ebitda ajustado subiu 21,1%, para R$ 2,641 bi; receita líquida aumentou 6,5%, para R$ 13,178 bi.


ULTRAPAR teve lucro líquido de R$ 363 milhões no 1TRI25, queda de 20,2% na comparação anual. Receita líquida subiu 10%, para R$ 33,3 bi, e Ebitda caiu 12,5%, para R$ 1,188 bi.


AZZAS 2154 registrou lucro líquido de R$ 117,7 milhões no 1Tri, alta anual de 15,6%. Receita líquida somou R$ 2,6 bilhões, um crescimento de 13,9% contra o mesmo intervalo/24…


… Ebitda recorrente totalizou R$ 427,7 milhões, 23,3% maior que o apresentado um ano antes.


C&A informou lucro líquido de R$ 4,1 milhões no 1Tri25, queda de 94,3% contra um ano antes. Receita líquida cresceu 10,9% e totalizou R$ 1,6 bilhão. Ebitda ajustado somou R$ 244 milhões, alta anual de 35,4%.


GUARARAPES reduziu prejuízo líquido em 77,2% no 1Tri25 (base anual), para R$ 26 milhões. Receita líquida somou R$ 2,2 bilhões, alta de 10,6% contra um ano antes. Ebitda de R$ 258 milhões foi recorde, com crescimento de 22%.


VIVARA registrou lucro líquido de R$ 115,039 milhões no 1Tri25, salto de 221,3% contra o mesmo intervalo/24. O Ebitda ajustado somou R$ 101,065 mi, avanço de 54,4%, e a receita líquida totalizou R$ 537,081 mi, alta de 20,8%…


… O conselho de administração aprovou a criação de um novo programa de recompra de ações, no qual prevê adquirir até 10% das ações ordinárias de emissão da companhia em circulação.


NATURA &CO informou que a BlackRock aumentou a sua participação acionária na companhia para 5,032% do total.


MOVIDA registrou lucro líquido de R$ 78,5 milhões no 1Tri, crescimento de 61,5% contra o mesmo período de 2024. Ebitda teve alta de 26,3% e alcançou marca recorde de R$ 1,338 bilhão. Receita líquida subiu 18,1%, a R$ 3,5 bilhões.


LOJAS QUERO-QUERO ampliou prejuízo ajustado em 17,2% no 1TRI25, para R$ 15,7 milhões. O Ebitda ajustado cresceu 19,8%, para R$ 13,1 milhões; receita líquida subiu 14,1%, para R$ 671,5 milhões.


ENGIE registrou lucro líquido ajustado de R$ 823 milhões no 1Tri25, alta de 3,8% contra igual período de 2024. Sem ajustes, o lucro líquido da empresa ficou em R$ 826 milhões, queda de 51,0% na mesma base de comparação…


… Ebitda ajustado totalizou R$ 2,040 bilhões, aumento de 12,4%. Descontados os ajustes, o Ebitda foi de 2,044 bilhões, montante 35,4% menor do que o observado um ano antes. Receita líquida alcançou R$ 3,013 bi (+15,5%).


TAESA informou lucro líquido IFRS de R$ 365,2 milhões no 1Tri25, queda de 2,5% contra o 1Tri24. O lucro líquido regulatório caiu 0,7%, para R$ 188,3 mi. O Ebitda regulatório somou R$ 509,6 milhões, alta de 6,9%…


… A receita líquida cresceu 3,8%, para R$ 597,9 milhões. O conselho aprovou a distribuição de R$ 188 mi em JCP, a R$ 0,54 por unit; ex” no próximo dia 13.


AUREN ENERGIA teve lucro líquido de R$ 54,0 milhões no 1TRI25, queda de 64,3% na comparação com pro-forma do 1TRI24. Ebitda ajustado subiu 65,7%, para R$ 1,203 bi, e receita líquida cresceu 33,6%, para R$ 2,952 bi.


PRIO. Agências de rating avaliam upgrade da companhia após compra do campo de Peregrino, disse o diretor Financeiro, Milton Rangel.


BRASILAGRO registrou prejuízo líquido de R$ 1,093 milhão no 3Tri do ano agrícola 2024/25, encerrado em 31 de março. O resultado representa redução de 96% contra a perda de R$ 30,147 milhões em igual período/24.


IOCHPE-MAXION. O lucro líquido caiu 78,3% no 1TRI25 s/ 1TRI24, para R$ 10,892 milhões. O Ebitda subiu 11,9%, para R$ 354,362 milhões, e a receita líquida cresceu 9,5%, para R$ 3,938 bi.


AERIS. A fabricante de pás eólicas reportou um prejuízo líquido de R$ 94,5 milhões no 1Tri. O valor representa uma piora de 129,2% em relação a igual período de 2024.


ITAÚSA informou que a BlackRock passou a deter, de forma agregada, 361.049.971 ações preferenciais. O montante representa aproximadamente 5,073% do total desta classe de ativo emitido pela companhia.

Fabio Alves