sexta-feira, 14 de novembro de 2025

CALL MATINAL 1411

 

Call Matinal

14/11/2025

Julio Hegedus Netto, economista

MERCADOS EM GERAL

 

FECHAMENTO (13/11)

MERCADOS E AGENDA

Mais um dia de queda na bolsa brasileira (para muitos, um ajuste técnico, o segundo), depois de 15 dias seguidos de alta. Ontem, dia 13, o Ibovespa recuou 0,3%, a 157.162 mil pontos; e o dólar à vista fechou em alta de 0,10%, a R$ 5,2983, após oscilar entre R$ 5,2741 e R$ 5,3033. Na terça-feira, os investidores estrangeiros retiraram R$ 561,808 milhões do Ibovespa (naquele dia, a bolsa fechou em 157.748,60 pontos (+1,60%) e o giro financeiro foi de R$ 35,5 bilhões). Em novembro, até este dia 11 houve retirada de R$ 991,291 milhões por parte de estrangeiros. No acumulado ao ano, o fluxo de capital externo está positivo em R$ 24,29 bilhões. Mesmo assim, os investidores estrangeiros são os maiores responsáveis pelo ciclo de alta da bolsa brasileira, representando mais de 50% do total, em alguns casos chegando a 60%. Na agenda do dia, IGP-10, Pnad Contínua (sempre mexe com juros), Prisma Fiscal, e o ministro Haddad falando à tarde, além de mais balanços na B3.

 

PRINCIPAIS MERCADOS

Os índices futuros dos EUA operam em baixa nesta sexta-feira (14), após a maior queda em Wall Street em mais de um mês na véspera, devido à incerteza em relação aos cortes nas taxas de juros pelo Fed e às altas avaliações das empresas de tecnologia.

 

 

MERCADOS 5h30

EUA

 

 

Dow Jones Futuro: -0,13%

S&P 500 Futuro: -0,28%

Nasdaq Futuro: -0,52%

Ásia-Pacífico

 

 

Shanghai SE (China), -0,97%

Nikkei (Japão): -0,44%

Hang Seng Index (Hong Kong): -1,85%

Nifty 50 (Índia): -0,45%

ASX 200 (Austrália): -1,36%

Europa

 

 

STOXX 600: -0,92%

DAX (Alemanha): -0,69%

FTSE 100 (Reino Unido): -0,18%

CAC 40 (França): -0,36%

FTSE MIB (Itália): -0,91%

Commodities

 

 

Petróleo WTI, +1,35%, a US$ 59,48 o barril

Petróleo Brent, +1,25%, a US$ 63,80 o barril

Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +0,26%, a 772,50 iuanes (US$ 108,61)

 

NO DIA, 1311

Passado o fim do shutdown, desafio agora é decifrar o que o Fed deve sancionar na próxima reunião do FOMC em dezembro, dada a ausência de muitos indicadores, não mais recuperáveis. Muitos consideram grande a possibilidade de manutenção do Fed Funds. No Brasil, diálogo entre o chanceler brasileiro e Mario Rúbio, o secretário de Estado dos EUA, foi muito pouco conclusivo. Pelo lado das movimentações do BCB, Galípolo tratou de jogar um balde de água fria aos que acreditavam haver espaço para o início do corte de juro em jan26. Provável que o primeiro corte de juro em 2026 fique para a reunião do Copom em março.

Agenda Macroeconômica Brasil – Destaque para a ata do Copom e o Congresso americano terminando com o shutdown.

 

Segunda-feira, 10 de novembro 

 

 

08:00 — Índice de Preços ao Consumidor (IPC-S FGV) referente a 9-Nov. 

 

Consenso: 0,14% 

Terça-feira, 11 de novembro 

 

 

05:00 — Índice de Preços ao Consumidor FIPE (semanal, referência 10-Nov). Consenso: 0,52%;   08:00 — Ata da reunião do Banco Central (novembro): 09:00 — Inflação IPCA IBGE (outubro); IPCA YoY; Consenso: 4,74%; Est.  5,17%; Atual: 4,75%; IPCA MoM; Consenso: 0,15%; Est: 0,48%; Atual: 0,16% 

Quarta-feira, 12 de novembro 

 

Dados dos serviços pelo IBGE

China, Dados de produção industrial

Relatório de Estabilidade Financeira, BCB.

Quinta-feira, 13 de novembro 

 

 

Dados de vendas de varejo, PMC, IBGE

Sexta-feira, 14 de novembro 

 

 

IGP-10 da FGV

PNAD Contínua

Prisma Fiscal

 

 

 

Boa sexta-feira a todos!

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