sábado, 11 de outubro de 2025

Carta aberta ao ministro Barroso

 A carta aberta do pessoal da Lexum ao ministro Barroso permanece atual, e por isso merece ser reproduzida. 👊


Carta Pública ao Ministro Luís Roberto Barroso - Agosto/2025


Fique, Barroso. Tenha a coragem de assistir ao fim do que você começou.


De todas as estratégias possíveis, a mais covarde é a fuga disfarçada de cansaço. A história está repleta de engenheiros de ruínas que, ao verem o castelo desmoronar, saem pela porta dos fundos, de fininho, como se nada tivessem a ver com os escombros. Mas não, ministro Barroso — o senhor não vai sair assim.


Sabe por quê? Porque cada rachadura no prestígio da Suprema Corte brasileira carrega sua digital. Cada voto em que o juiz se fez legislador, cada frase em que a moral pessoal se travestiu de princípio constitucional, cada vez que a toga pesou mais do que o texto — tudo isso tem sua assinatura intelectual, moldada lá nos tempos de UERJ, quando o senhor, encantado com a living constitution, decidiu ensinar ao país que a Constituição era um romance em construção, escrito por intérpretes iluminados. De uma linha de pensamento ativista, porém respeitável, da tradição jurídica norte-americana, passamos a conviver com um neoconstitucionalismo tupiniquim, com uma demão de verniz acadêmico, mas que bem poderia ser batizado de doutrina do “perdeu, Mané, não amola”.


A prometida “recivilização” do país, por um autodeclarado iluminista, se concretizou em autoritarismo galopante.


Pois bem, o romance virou panfleto. A Corte virou trincheira. A Constituição, peça de ocasião. E agora, quando o país finalmente percebe o que aconteceu, o senhor cogita ir embora?


Não, Barroso. Isso não seria prudente. Seria simbólico. E o símbolo que se formaria seria implacável: o autor de uma doutrina que prometeu redenção, mas entregou autoritarismo revestido de empáfia, agora tenta escapar do veredito histórico.


Não como um magistrado que se despede após o serviço cumprido — mas como quem abandona o navio ao ouvir o estalo da madeira.

Roberto Campos, ao comentar a correção monetária, confessou ter criado um carneiro que virou um bode. Ele não se esquivou. Ele olhou para a distorção de sua ideia original e assumiu a paternidade do monstro. Já o senhor, quer sair de cena sem sequer reconhecer que o bode constitucional que nos coube nos últimos anos tem os traços exatos do seu neoconstitucionalismo messiânico.


Portanto, ministro, fique. Fique para ver a extensão da obra. Fique para explicar a erosão da legitimidade. Fique para ouvir a crítica dos que ainda acreditam que juízes devem julgar, não governar. Fique para entender que o Supremo não é palanque nem púlpito.


Ou então saia.


Mas saiba: sua saída não será apenas uma aposentadoria precoce.


Será uma confissão.

Gil Franco

 MINHA HUMILDE OPINIÃO: (epidérmica)


Não me importo com a vitória ou não do ego de Trump, sou um cara da Realpolitik. 

Mas tenha sido por acaso ou por um excelente planejamento estratégico, a invasão aérea do Catar criou uma janela de oportunidade (e que está sendo aproveitada por todos) para:


1) Permitir que Trump atingisse seus objetivos de se tornar politicamente relevante dentro e fora de seu país. Independentemente do mérito disso, sob apenas essa ótica ele sai vitorioso (mas há outros ganhos muito mais importantes). 

Sorte do politico que consegue contribuir com a Humanidade, ainda que através de seus feitos egocêntricos;


2) Arrefecer a Guerra, no momento exato em que as forças de Israel perdiam apoio interno e externo, dando um excelente pretexto para recuarem, sem que ficasse parecendo um recuo. Pessoalmente, acho isso um grande feito; não consigo achar melhor oportunidade para isso, qualquer outra opção teria custado muito mais a Israel moralmente (aqui independentemente de endossar ou não essa opinião). Terá sido muito melhor a aderência a um acordo agora do que qualquer outro desfecho mais adiante;


3) o fato de o Hamas ter concordado, e o Knesset idem, é um grande , imenso, feito dentro desse cenário de dois anos de 

guerra. Period.


4) A liberação dos reféns , ainda que em frangalhos, ainda que em corpos, ainda que em menos quantidade,  é uma imensa conquista de Israel e de seu governo. Tem um ar de vitória, e não de capitulação. Merece ser comemorada, por si só.


4) Guerras são horríveis sempre, o que não quer dizer que não aconteçam, nós é que, filhos da paz de 1945 tivemos a sorte de talvez termos vivido um dos momentos mais pacíficos da humanidade. Mas essa ordem mundial (imperfeita, porém tangível) foi erguida sobre os milhões de cadáveres das duas Grandes Guerras. Portanto, e infelizmente, o conceito de “paz mundial absoluta”, embora muito almejado, é advindo de nosso submissão irresistível ao “pensamento mágico”. Então por si só, uma trégua (ou, tomara, uma paz mais duradoura, é uma IMENSA conquista. 

5) (agora minha opinião): o Hamas pode se sentir vitorioso, mas sai enfraquecido, afinal, também recai sobre suas costas o imenso peso dos cadáveres e criancinhas que horrorizam o mundo. 

De modo que sorte do Trump de agora poder capitalizar para si esse feito. O feito em si supera tudo isso. 


(desculpa o textão, e se polemizar o apagarei rapidinho)

sexta-feira, 10 de outubro de 2025

Luciano Huck e o Will Bank

 Luciano Huck avalia compra do Will Bank, do Banco Master

 

O apresentador de televisão da TV Globo Luciano Huck está avaliando a compra do Will Bank, instituição financeira digital controlada pelo Banco Master, em conjunto com um grupo de investidores, segundo pessoas familiarizadas com o assunto. A Folha reportou nesta quinta-feira (9) que quatro investidores, incluindo fundos de private equity e o estatal Banco de Brasília avaliavam a instituição, que tinha cerca de 9 milhões de clientes em abril. Huck é um desses interessados. O "Domingão com Huck", programa apresentado por Huck na Rede Globo, tem um de seus quadros patrocinados pelo Will Bank, as Willimpíadas. Com estreia prevista para o dia 12 de outubro, o quadro premiará o vencedor com R$ 1 milhão em barras de ouro. As provas, de acordo com material divulgado pelo Will Bank, envolvem testes inspirados em finanças pessoais, com 200 participantes. As conversas entre o Master e o grupo de Huck ainda são em estágio inicial, de acordo com uma das fontes. Procurado pela reportagem, Huck disse por meio de sua assessoria de imprensa que não comentaria o assunto por não ter "nada concreto" neste momento. Criada em 2017 e comprado pelo Master no ano passado, o Will Bank encerrou o primeiro semestre com R$ 14,4 bilhões de ativos, um prejuízo de R$ 244,7 milhões e um patrimônio líquido de cerca de R$ 300 milhões, segundo dados do Banco Central. A venda do Will Bank teria o potencial de reduzir o passivo do seu controlador, o Banco Master, de Daniel Vorcaro. Para honrar depósitos, o Master precisou recentemente recorrer a uma linha emergencial de R$ 4,5 bilhões do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), instituição que cobre até R$ 250 mil em depósitos por investidor em caso de falência, liquidação ou intervenção de instituições financeiras. A linha teve vencimento no dia 1 de outubro, mas as tratativas em busca de reduzir o passivo do Banco Master continuam, centradas principalmente numa resolução para o Will Bank. Procurado, o Banco Master não comentou até a publicação desta reportagem,

Master e o BRB

 Banco Master e BRB: diretoria do BC foi unânime ao negar compra por 'falta de viabilidade econômica'

 

A compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB) foi negada pelo Banco Central por ausência de documentos que comprovassem a "viabilidade econômico-financeira", aponta documento obtido pelo g1 nesta quinta-feira (9). O BRB e o Master anunciaram a operação em março. Em setembro, mais de cinco meses depois, o processo foi barrado pela diretoria colegiada do Banco Central. O resultado foi anunciado naquele momento, mas os motivos e o detalhamento da decisão nunca foram divulgados. O registro obtido pelo g1 revela que a decisão foi tomada de forma unânime, sem divergências entre os membros do órgão máximo do Banco Central. 🏦A diretoria colegiada é a instância máxima do Banco Central. É composta pelo presidente Gabriel Galípolo e por mais oito diretores. Segundo a decisão, os dirigentes do BC negaram a operação por entenderem que o pedido não contemplava todos os requisitos necessários para a autorização. Mais especificamente: o BC avaliou que os documentos da compra deixaram dúvidas sobre a "viabilidade econômico-financeira do empreendimento". Cade, Câmara do DF e governo tinham dado aval A aprovação pelo BC seria o último passo para a conclusão do negócio, já que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) havia dado o aval à operação em junho. A Câmara Legislativa do Distrito Federal também havia aprovado uma lei autorizando a compra – proposta e sancionada em tempo recorde pelo governador do DF, Ibaneis Rocha, defensor da transação. Anunciado em março, o acordo entre os bancos previa que o BRB, uma sociedade de capital e controlada majoritariamente pelo governo do Distrito Federal, adquirisse: 49% das ações ordinárias 100% das preferenciais e 58% do capital total do Master. Nos últimos meses, a atuação do Banco Master preocupou o mercado por sua estratégia de captação arriscada. Decisão completa segue em sigilo Em resposta a um pedido de acesso à informação feito pelo g1, o Banco Central negou a entrega da íntegra dos pareceres que embasaram a decisão tomada pela diretoria colegiada. Segundo o órgão, os documentos analisados trazem dados de operações que são protegidos pelo sigilo bancário, além de informações pessoais e dados patrimoniais, contábeis e estratégicos protegidos pelo sigilo empresarial. "O Banco Central debruça-se exatamente sobre essas informações sigilosas, tendo em vista o dever de os interessados cumprirem as exigências, como a capacidade econômico-financeira dos controladores e a viabilidade econômico-financeira do empreendimento", justificou o órgão. Estratégia arriscada do Banco Master O Banco Master cresceu nos últimos anos, mas com uma estratégia de captação de recursos considerada arriscada por analistas do mercado. O banco oferecia CDBs (Certificado de Depósito Bancário) com taxas muito acima das praticadas por outras instituições, atraindo investidores com base na proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). 🔎 O FGC, que protege até R$ 250 mil por investidor, oferece garantia em caso de falência de um banco associado. O fundo é formado pelas próprias instituições financeiras — ou seja, trata-se de um fundo privado que assegura os recursos dos investidores. Portanto, o FGC torna o investimento mais seguro para quem aplica dinheiro em uma instituição associada, enquanto a própria instituição consegue atrair mais recursos graças a esse mecanismo. A prática, considerada de alto risco, levou o BC e o Conselho Monetário Nacional (CMN) a aprovar, no mês passado, novas regras sobre o FGC. Na ocasião, o Banco Central informou à TV Globo que o objetivo das novas regras é “reduzir risco moral ocasionado por instituições que adotam estratégias de captação excessivamente alavancadas e baseadas em captações asseguradas”. A norma entra em vigor em 1º de junho de 2026, com um período de adaptação. O modelo de negócio do Master, que inclui ainda investimentos em ativos de baixa liquidez, como precatórios e participações em empresas, gerou dúvidas no mercado sobre a saúde financeira do banco.

Master e o Will Bank

 Em processo de venda de ativos, Banco Master tem quatro interessados em comprar o Will Bank

 

O Banco Master ganhou um fôlego extra em meio a novas conversas para a venda do Will Bank, controlado pela instituição do banqueiro Daniel Vorcaro, de acordo com fontes familiarizadas com o assunto. Pelo menos quatro investidores demonstraram interesse no banco digital, que tinha cerca de 9 milhões de clientes em abril e conta com forte presença no Nordeste, nas classes C e D. Criada em 2017, a empresa encerrou o primeiro semestre com R$ 14,4 bilhões de ativos, um prejuízo de R$ 244,7 milhões e um patrimônio líquido de cerca de R$ 300 milhões, segundo dados do Banco Central. Entre os interessados, dois fundos de private equity, um brasileiro e um estrangeiro, têm tido conversas preliminares com o Master para avaliar uma potencial compra, de acordo com pessoas a par das negociações ouvidas pela Folha. O banqueiro Daniel Vorcaro, controlador do Banco Master. - Rubens Cavallari - 22.abr.24/Folhapress Outro interessado é um grupo que tem entre os investidores um apresentador de televisão, de acordo com uma dessas pessoas. O BRB (Banco de Brasília), que teve a oferta de compra de R$ 23 bilhões em ativos do Master rejeitada pelo BC (Banco Central) em setembro, já formalizou o interesse em adquirir o Will Bank, mas existe uma dúvida se o BC aprovaria uma eventual nova transação com o banco estatal. O BRB também pode fazer uma parceria com grupos que têm interesse, mas não têm expertise de atuação no mercado bancário. As conversas com potenciais interessados no Will Bank acontecem mesmo depois do vencimento, no dia 1º de outubro, de uma linha emergencial de liquidez que chegou a cerca de R$ 4,5 bilhões, concedida pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos). O FGC tem interesse na venda do Will Bank porque o banco digital tem cerca de R$ 7 bilhões de CDBs (Certificados de Depósito Bancário). A venda diminuiria o passivo a ser honrado no caso de quebra do banco de Vorcaro —o fundo garantidor cobre até R$ 250 mil em depósitos por investidor em caso de falência, liquidação ou intervenção de instituições financeiras. Gestores do Master têm buscado tranquilizar interlocutores do mercado financeiro, sinalizando que o prazo do FGC se estendeu até novembro e que as conversas com reguladores caminham bem. O fundo, no entanto, não confirmou a informação à Folha, dizendo que não comenta sobre instituições financeiras associadas. O Master não atendeu o pedido de informações da reportagem encaminhado na última terça-feira (7) e novamente nesta quinta-feira (9). O processo de aceleração de venda de ativos por Vorcaro é visto como uma tentativa de comprar tempo antes de uma ação mais dura do BC, como a decretação da liquidação do Master. Vorcaro pode ser impedido pelo BC de comandar instituição financeira. O banco e seus gestores são alvo de investigação do Ministério Público Federal por vários indícios de crime contra o sistema financeiro. Como revelou a Folha, a Polícia Federal abriu um inquérito sobre o Master com base em documentação enviada pelo BC. O inquérito é sigiloso e as investigações avançaram nos últimos dias, de acordo com pessoas a par do tema que falaram na condição de anonimato. Folha Mercado Receba no seu email o que de mais importante acontece na economia; aberta para não assinantes. Carregando... No mercado financeiro, a colocação dos ativos à venda está sendo chamada de "saldão" do Vorcaro e tem movimentado os grandes escritórios de advocacia. O prestigioso escritório Machado Meyer já sinalizou nos bastidores que vai atuar para algumas empresas não financeiras interessadas em comprar ativos do Master, sobretudo o Will Bank. Procurado, o escritório não negou a informação e respondeu que "infelizmente não poderia apoiar sobre este tema". Outros escritórios foram acionados para a venda de precatórios (dívidas judiciais) e imóveis de Vorcaro. Entre eles, um apartamento em São Paulo. O controlador do Master também contratou Walfrido Warde, advogado especializado em litígios empresariais e sócio-fundador do Warde Advogados.

IFI e o esgotamento da dívida

 IFI alerta sobre esgotamento das duas principais fontes de financiamento da máquina pública- Valor*


A Instituição Fiscal Independente (IFI), vinculada ao Senado Federal, publicou uma nota técnica alertando para o esgotamento das duas principais fontes de financiamento da máquina pública: tributação e endividamento. A análise aponta para a urgência de repensar a estrutura fiscal brasileira e seus gastos.


*Principais alertas da IFI*


Carga tributária elevada: Subiu de 23,55% do PIB em 1991 para 34,24% em 2024 — considerada alta para países emergentes.


Endividamento crescente: A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) deve atingir 77,6% do PIB em 2025 e 82,4% em 2026, com tendência de alta até 2035.


Ajuste fiscal necessário: A IFI defende que o ajuste não deve se basear em aumento de impostos, mas sim em redistribuição da carga tributária com foco em equidade.


Desafio federativo: Estados e municípios têm situação fiscal mais favorável que a União e respondem por quase 60% do investimento público total.


Socorro federal aos entes subnacionais: A tradição de a União socorrer Estados e municípios precisa ser revista, pois gera alívio orçamentário imediato, mas aumenta o endividamento futuro.


https://tinyurl.com/25lxc2fw

Bankinter Portugal Matinal

 Análise Bankinter Portugal 


SESSÃO: Poderíamos denominá-lo elegantemente como “estabilização em baixa”, mas, no fundo, é simples fadiga perante os níveis alcançados. Por isso, ontem, as bolsas estiveram francamente fracas, embora não tenham retrocedido de forma chamativa, as obrigações cederem yield, o ouro regressou abaixo de 4.000 $/onça e o USD recuperou bastante (1,158/€) ao atuar como refúgio. 


EMPRESAS. Mais PepsiCola e menos Ferraris. Porque Pepsi bateu expetativas (EPS 3T 2,29 $ -0,8% vs. 2,27 $ -2%) e melhorou guidance (embora pobre: EPS’25 -0,5% desde -1,5%), mas Ferrari dececionou com o seu guidance 2026/2030 e, por isso, caiu -15% sem piedade, portanto baixamos recomendação desde Comprar até Neutral, até que o mercado termine de digerir estes novos objetivos da empresa que também estão abaixo das nossas estimativas. Delta bateu por muito (EPS 2,17 $ vs. 1,55 $ esperado) após o fecho de Nova Iorque. 


GEOPOLÍTICA. China endurece mais as suas restrições para a exportação de terras raras (necessárias para tech, defesa, etc.) mesmo depois do Congresso EUA publicar um relatório a defender mais restrições à exportação de tecnologia para a China. Este jogo de ping-pong deve ser entendido no contexto do encontro direto Trump + Xi Jing Pin de finais de outubro: as ameaças recíprocas servem para se pressionarem mutuamente antes de falarem. No Japão, a Primeira-Ministra in pectore (Takaichi) afirma que o BoJ é responsável pela política monetária, mas que as suas decisões devem alinhar-se com os objetivos do governo. Portanto, temos outra combinação política de um banco central, que neste caso devemos interpretar como pouco provável qualquer subida adicional de taxas de juros (agora 0,50%). Continuamos pendentes de França, mas parece que Macron não consegue ninguém disposto a sacrificar-se como PM. E a entrega dos prémios Nobel: em relação ao Nobel da Paz, as apostas são 70% Corina Machado (Venezuela) vs. 3% Trump, portanto pode ser interessante observar a reação deste último.

  

NY -0,3% US tech -0,2% US semis -0,3% UEM -0,4% España -0,6% VIX 16,4% Bund 2,70% T-Note 4,13% Spread 2A-10A USA=+54pb B10A: ESP 3,24% PT 3,10% FRA 3,51% ITA 3,54% Euribor 12m 2,209% (fut.2,258%) USD 1,158 JPY 176,8 Ouro 3.975$ Brent 64,9$ WTI 61,3$ Bitcoin -0,5% (121.519$) Ether -2% (4.361$)


CONCLUSÃO: Mercado fraco, parecido a ontem, como orientação. Sensação de fadiga, finalmente… a qual pode ser bastante sã. A sessão poderá ser +/-0,2%, por exemplo. Como o governo americano continua parcialmente encerrado, não sairá macro americana federal... mas teremos a Confiança da Universidade de Michigan (54,2 desde 55,1, às 15 h), sendo o mais importante as suas expetativas de inflação a 1 e 5 anos (agora em +4,7% e +3,7%, respetivamente). A semana será dada como terminada de seguida, sem fazer mais esforços por nada, movendo-se a atenção para o fluxo de resultados 3T americanos da próxima semana; principalmente todos os bancos, cujos resultados parece que voltarão a ser bons: na terça-feira, JP Morgan (4,81 $; +9,8%) e Goldman (10,81 $; +28,7%); na quarta-feira, BofA (0,94 $; +15,9%) e M.Stanley (2,06 $; +9,6%)…etc. Isso reanimaria um mercado ao qual convém mais descansar e assentar do que reanimar para continuar a subir.


FIM

Fabio Alves