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Ambipar

 *O nome e o instrumento por trás da queda da Ambipar* João Daniel Piran de Arruda deixou a empresa às vésperas de reunião com credores para explicar aditivo com o Deutsche Bank A situação financeira crítica da Ambipar tem na raiz um nome muito conhecido do mercado financeiro: João Daniel Piran de Arruda, que se tornou CFO da empresa em agosto de 2024, e uma operação por ele negociada. Ele é o responsável pela transferência do hedge da companhia do Bank of America (BofA) para o Deutsche Bank e um aditivo feito com o banco alemão, em agosto deste ano. A mudança exigiu o pagamento de multa ao BofA de R$ 20 milhões, concentrava as garantias no Deutsche e impunha pagamento adicional de R$ 62 milhões. O aditivo introduziu um instrumento de nome aparentemente técnico – PIK bond (Payment-in-Kind) –, mas que alteraria o perfil de risco da companhia e colocaria a Ambipar em grande vulnerabilidade financeira. Arruda deixou a Ambipar em 19 de setembro, uma sexta-feira. O pedido de demissão ac...

Terremoto no mercado

 *O homem que causou um terremoto no mercado financeiro* da Redação16 de maio de 2025, 14:22 André Vieira* Brazil Stock Guide – João Daniel Piran de Arruda carrega um currículo de elite no mercado financeiro. Formado em administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), passara quase 15 anos no Bank of America (BofA), onde liderou a área de derivativos e estruturação de dívida corporativa na América Latina. Antes, atuara no Crédit Agricole, em São Paulo e Londres. Conhecido por sua habilidade em montar operações complexas, ganhou fama como um engenheiro financeiro capaz de transformar exposição cambial em rentabilidade. Quando assumiu o cargo de CFO da Ambipar, em agosto de 2024, aos 43 anos, parecia o nome certo para levar a companhia a um novo patamar de sofisticação financeira. Foi essa reputação técnica que lhe garantiu liberdade quase total — e que, ironicamente, permitiria a criação do instrumento que precipitaria a situação atual da Ambipar. O contrato que depois parecia roti...

Leitura de sábado - UBS e Prior

 *Leitura de Sábado: UBS vende ações da Prio para reduzir exposição a Tanure, dizem fontes* Por Cynthia Decloedt São Paulo, 16/10/2025 - O Banco UBS Brasil adotou a estratégia de reduzir sua exposição em créditos tomados pelo empresário Nelson Tanure junto ao Credit Suisse, banco suíço adquirido pelo UBS em 2023, apurou a Broadcast. Nesse movimento, o UBS desmontou uma das operações de crédito que tinham as ações da Prio como garantia, resultando na venda de posição relevante das ações da companhia produtora de petróleo que estavam em posse do banco. A operação foi feita na semana passada. A venda pelo UBS de uma parte das ações da Prio foi comunicada ao mercado pela própria empresa na segunda-feira, 13. A Prio informou que o banco suíço reduziu participação relevante em derivativos, com liquidação financeira, referenciados em ações de emissão da Prio. Na quarta-feira, 14, em outro comunicado, a Prio informou que o UBS Brasil reiterou posição consolidada de 6,43% em derivativos com...

Leitura de sábado - ANAC

 Leitura de Sábado: Regulador não pode ser fardo adicional para setor aéreo, diz Faierstein/Anac Por Luiz Araújo Brasília, 16/10/2025 - O diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Tiago Faierstein, afirma que sua gestão terá como pilar o diálogo com o Congresso Nacional. Tendo assumido o posto há dois meses, o presidente avalia que, de forma equivocada, a agência se distanciou do Legislativo, o que teria enfraquecido o orçamento e levado ao desalinhamento entre a agenda regulatória e projetos parlamentares. Em entrevista à Broadcast, Faierstein defende que a independência técnica não pode significar isolamento institucional e que o diálogo com o Executivo e o Legislativo é essencial para recompor o orçamento e garantir estabilidade regulatória. "A Anac tem excelência técnica, mas perdeu capacidade de articulação. Nosso papel é reconstruir essa ponte." Com passagens pela Infraero, o diretor-presidente destaca que a estatal tem condições de recuperar prota...

Leitura de sábado - peso do juro

 Leitura de Sábado: Peso do juro aumenta e deve prejudicar balanços de varejistas e alavancadas Por Ana Paula Machado São Paulo, 17/10/2025 - A desaceleração da economia brasileira deve se refletir nos resultados financeiros das empresas listadas na Bolsa no terceiro trimestre. Analistas e estrategistas ouvidos pela Broadcast afirmam que a taxa elevada de juros penalizará as companhias mais ligadas à atividade doméstica, especialmente as do setor varejista, mas com efeitos também sobre aquelas com endividamento alto. A temporada de balanços ganha fôlego a partir da próxima semana. A percepção dos profissionais é a de que os resultados do período de julho a setembro evidenciarão a Selic a 15% "fazendo o trabalho dela", ou seja, desacelerando a economia em ritmo de pouso suave para diminuir a inflação. Segundo o Projeções Broadcast, o terceiro trimestre deve mostrar crescimento de 0,2% no Produto Interno Bruto (PIB), ante 0,4% nos três meses anteriores. "As empresas que sã...

Fernando Gabeira

 Fernando Gabeira Bolsonarista deve responder em liberdade A maneira como se processa, julga e determina a prisão é, na verdade, um palco onde os holofotes estão nos vencedores 14/10/2025 00h06   O prédio do STF em Brasília — Foto: Cristiano Mariz / O Globo   Há pouco mais de dois meses, falei dela numa entrevista ao canal MyNews. Falei de modo geral: uma presa política em condições precárias, em Três Corações, Minas Gerais. Fui criticado por me interessar por alguém de direita. Houve quem dissesse que inventei o caso. Hoje, serei um pouco mais específico. Ela se chama Alexandra Aparecida da Silva, tem 43 anos, é ré primária, bons antecedentes. Usava uma tornozeleira eletrônica em sua pequena cidade de Fama, às margens do Lago de Furnas. De repente, foi levada para a prisão, onde sofre muito. Tem um nódulo na mama, esperando biópsia, um cisto no punho e sangramento retal. Não se trata de anistia, muito menos de dosagem de pena. Ainda não foi julgada. É conhecida por ...

Riscos econômicos

 Artigo da folha de  16/10/2025, sobre riscos econômicos  "Dois parágrafos, o primeiro e o último, da coluna do jornalista Vinicius Torres Freire, intitulada 'Maior banqueiro dos Estados Unidos lança teoria da barata para falar de perigo de bolha', lançam alerta sobre o crescente risco que a economia mundial vem demonstrando:  'Há uma bolha de inteligência artificial? De crédito ruim? Zumbis existem?' O maior banqueiro dos Estados Unidos acredita em baratas: 'Quando se vê uma barata, tem mais por aí'. Se empresas financiadas por "bancos paralelos" ("shadow banks") quebram de modo estrambótico, em cantos menos visíveis pode haver mais financiamento irresponsável, à beira de estourar e, quem sabe, de afetar o sistema financeiro.' ...  ... Há risco de choques por aí, cada vez mais. A China desafia os EUA. Donald Trump vai deixar barato ou vai amarelar, com medo de colapso de preço de ações? Trump agora ameaça levar guerra à Venezuela — ...