domingo, 22 de junho de 2025

Amilton Aquino

 Uso muito os textos dele. Amilton Aquino é sensacional.


"As ilusões e hipocrisias do debate geopolítico


Acompanhando as repercussões dos ataques às instalações nucleares do Irã, chama-me a atenção a inocência de alguns analistas ocidentais. Comecemos por Guga Chacra que, antes mesmo do ataque, já havia “enquadrado” o embaixador israelense ao vivo ao questionar: por que Israel, que não assinou o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), pode ter armas nucleares e o Irã, que assinou, não?


Primeiro, é estarrecedor que um “especialista” em geopolítica faça uma pergunta dessas — ainda mais no tom afrontoso com que foi feita. Ora, os israelenses, embora possuam armas nucleares desde 1967, jamais prometeram varrer qualquer inimigo do mapa, como o Irã promete fazer com Israel há décadas. Aliás, neste exato momento, Israel tem total controle do espaço aéreo iraniano. Poderia matar milhões, mas mira alvos militares — ao contrário do Irã, que procura provocar o máximo possível de vítimas civis. Tentar colocar em pé de igualdade a única democracia liberal do Oriente Médio com uma teocracia tirânica financiadora dos principais grupos terroristas do mundo já revela o grau de desconexão com a realidade do referido analista.


Segundo, a pergunta contém um erro cronológico imperdoável para qualquer especialista: o TNP entrou em vigor em 1970, ou seja, depois de Israel já ter desenvolvido suas armas nucleares. Terceiro, o Irã que assinou o acordo não é o mesmo dos aiatolás, que tomaram o poder em 1979, sob os aplausos da esquerda mundial — sobretudo a francesa.


Mas isso nem foi o pior na renomada Globo. A comentarista para assuntos aleatórios Eliane Cantanhêde viralizou nesta semana praticamente lamentando que os ataques iranianos a Israel provoquem “no máximo, umas mortezinhas aqui e ali”. De fato, é verdade. Mas não por falta de esforço iraniano, e sim pela preocupação dos governos israelenses com a proteção de seus civis, que contam com um sofisticado sistema de bunkers — mais uma diferença civilizacional que separa o pequeno Estado judeu do regime iraniano, cujo valor da vida dos próprios cidadãos está abaixo dos objetivos declarados de destruição em massa de seus inimigos.


Portanto, a diferença civilizacional é óbvia, mas a diplomacia finge não ver. O Irã, um Estado reconhecidamente terrorista, recorrer à ONU para reclamar de ações de Israel e dos EUA, é do mesmo nível de cinismo de um Putin — um sujeito que respira guerras desde sempre — ao se declarar “preocupado” com a eclosão de uma terceira guerra mundial. Haja estômago.


Até aí, tudo dentro do script. Regimes autoritários sempre fizeram e sempre farão ameaças. O Irã, totalmente encurralado, continua prometendo respostas apocalípticas. Medvedev, o “louquinho” utilizado por Putin para ecoar ameaças, já apareceu para insinuar que há “um grupo de países disposto a fornecer bombas nucleares ao Irã”!


Ou seja: mais do mesmo. Ditadores apostando na covardia ocidental em confrontá-los. Se as nações democráticas tivessem se unido para destruir as instalações nucleares da Coreia do Norte na década de 1990, hoje não teríamos mais um déspota ameaçando explodir o mundo.


Restou a Israel, mais uma vez — como já fez no Iraque e na Síria — partir para o ataque, a fim de evitar que mais um inimigo se torne uma ameaça global, enquanto a maioria dos analistas ocidentais de viés esquerdista finge acreditar que o programa iraniano tem fins pacíficos.


A verdade, meus amigos, é que ditadores e terroristas aprenderam a usar nossa própria democracia contra nós. E, enquanto o Ocidente não despertar para os riscos que corre ao fazer vistas grossas a tais chantagens, mais eles recorrerão a esses artifícios.


Já vejo diversos analistas ecoando as cínicas reclamações do representante iraniano de que os EUA os “traíram”, que o ataque às usinas “sepultou as negociações diplomáticas”, ignorando que o próprio Irã rejeitou até a proposta norte-americana de manter seu programa nuclear, desde que o urânio enriquecido fosse exportado para o país.


Claro que tais negociações não levariam a lugar algum. Eram mero teatro, uma estratégia para ganhar tempo até o Irã finalmente anunciar ao mundo que dominou a tecnologia nuclear militar. Felizmente, Trump percebeu o óbvio. Só resta agora que ele adote a mesma lucidez em relação à Rússia, que há mais de dois anos não consegue derrotar a Ucrânia e aposta em concessões de um possível novo governo Trump para abocanhar o máximo possível do território invadido.


Risco de uma 3ª Guerra Mundial? Sim, corremos. Mas não será com covardia e excesso de diplomacia que vamos evitá-la. O Ocidente ainda é mais forte que o eixo do mal. Se não mostrar as garras agora, poderá ser tarde demais.


O fato é que Israel, sozinho — um pequeno país 74 vezes menor que o Irã — tem lutado simultaneamente em sete frentes de guerra há mais de dois anos contra um mal que ameaça todo o Ocidente. Como bem admitiu o chanceler alemão: “Israel está fazendo o serviço sujo por nós.” Faltou incluir a Ucrânia na frase."

Diego Muguet

 O Dia em que o Martelo Desceu: Trump, o Irã e o Fim do Teatro Geopolítico


Por Diego Muguet


O mundo acordou com os ouvidos zunindo e os olhos arregalados. O que parecia bravata virou realidade. O que muitos chamavam de teatro virou impacto real. Donald Trump entrou na guerra. E entrou como só ele poderia entrar: sem pedir licença, sem pedir desculpas, sem jogar flores nas câmaras da ONU. Os EUA não pediram consenso, enviaram bombardeiros. O Irã não teve tempo de responder, apenas de evacuar. A diplomacia morreu sufocada sob o peso de uma ogiva enterrada a 70 metros de profundidade.


Esse não é um conflito entre nações. É um duelo entre realidades: de um lado, a civilização que ainda acredita em fronteiras, liberdade e sobrevivência. Do outro, um regime teocrático que jura matar Israel, enforca mulheres e chama o apocalipse de projeto nacional. O Irã não estava construindo energia nuclear. O Irã estava afiando uma adaga radioativa para degolar a estabilidade do planeta. E a única coisa que impedia o corte era a hesitação ocidental, até que Trump decidiu que hesitar já era colaborar.


Enquanto a esquerda global choraminga por cessar-fogo, o martelo americano já caiu sobre Fordow, Natanz e Isfahan. E ninguém pode dizer que não foi avisado. Israel gritou. Trump gritou mais alto. E o Irã, como sempre, subestimou quem não fala em código. Trump não joga xadrez com fanático. Ele derruba o tabuleiro.


Putin vai discursar, mas não vai mover um dedo. Está atolado na Ucrânia, torcendo para os EUA gastarem energia com Teerã. Xi Jinping vai emitir notas diplomáticas com papel reciclado enquanto abastece cargueiros no estreito de Malaca. A Europa vai lamentar em francês, sentada em painéis sobre “a nova ordem multipolar”. Mas o único botão que foi apertado… foi americano. E funcionou.


A verdade que ninguém quer dizer é: o Irã destruído interessa a todos, menos ao Irã. Interessa à Rússia, que ganha fôlego no petróleo. Interessa à China, que assume o discurso de paz sem sujar os dedos. Interessa à Arábia Saudita, que livra-se do vizinho barulhento. Interessa até ao Ocidente anestesiado, que prefere guerra cirúrgica a terror nuclear. Só não interessa ao establishment progressista, que detesta a ideia de que Trump estava certo.


E ele estava. Porque “America First” nunca significou “deixe que o inimigo ataque primeiro”. Significou: elimine o inimigo antes que ele levante a cabeça. E é exatamente isso que começou a acontecer. Ainda não acabou. O Irã vai retaliar. Israel vai seguir avançando. E Trump já deixou claro que isso não é busca por cessar-fogo, é busca por vitória total. O que vimos foi só o primeiro grande golpe. O resto virá em ondas, e o martelo ainda está no ar.


O tabuleiro mudou. O tempo das bravatas acabou. Os drones de reconhecimento foram substituídos por ogivas penetrantes. O silêncio foi trocado pela fumaça de instalações em ruínas. Trump não encerrou a guerra. Trump abriu a porta para o capítulo onde ela finalmente será decidida.


E quando a poeira se levantar, porque ela vai se levantar de novo, a história vai lembrar: foi preciso um homem odiado por diplomatas para dizer basta a um regime que há décadas sonha com a destruição do mundo livre. Essa é a verdade que ninguém quer escrever, mas que todo mundo, no fundo, já entendeu.

sábado, 21 de junho de 2025

Urgente

 URGENTE 🚨 TRUMP: 


Concluímos com muito sucesso nosso ataque aos três sites nucleares no Irã, incluindo Fordow, Natanz e Isfahan. Todos os aviões já estão fora do espaço aéreo iraniano. Uma carga completa de BOMBAS foi lançada no principal alvo, Fordow. Todos os aviões estão a caminho de casa em segurança. Parabéns aos nossos grandes Guerreiros Americanos. Não há outro exército no mundo que pudesse ter feito isso. AGORA É A HORA DA PAZ! Obrigado por sua atenção a este assunto.

Conselhos do BCB

 https://valor.globo.com/financas/noticia/2025/06/21/o-que-10-ex-presidentes-do-bc-recomendam-a-gabriel-galipolo-atual-chefe-da-autarquia.ghtml


*O que 10 ex-presidentes do BC recomendam a Gabriel Galípolo, atual chefe da autarquia*


_Conselhos fazem parte da série "Conversas presidenciais", que marca a comemoração dos 60 anos da autoridade monetária_


Por Nathalia Garcia, Folhapress — Brasília


Investir mais em comunicação e tomar decisões mirando o longo prazo são alguns dos conselhos recebidos pelo atual presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, de seus antecessores. As recomendações fazem parte da série "Conversas presidenciais", que marca a comemoração dos 60 anos da autoridade monetária.


Ao todo, foram 10 episódios divulgados semanalmente, nos quais Galípolo entrevista alguns dos principais nomes que moldaram a história do BC. São narradas, entre outras lembranças, a evolução do Copom (Comitê de Política Monetária) e o enfrentamento de crises bancárias, cambiais e internacionais que alteraram o rumo da economia brasileira.


*Wadico Bucchi*


O papel da comunicação do BC foi mencionado desde o primeiro episódio, na conversa com Wadico Bucchi, que lidou com uma pressão política por tabelamento de juros logo no início de sua gestão (de 1989 a 1990).


Para o ex-presidente do BC, é importante transmitir à sociedade a mensagem de que o BC trabalha pela estabilidade. "O Banco Central não deve ser um agente de volatilidade. [...] Eu sei que isso politicamente é difícil em alguns momentos", disse.


Bucchi exaltou o papel de comunicador de Galípolo, acrescentando que essa habilidade será de grande valia para o BC ao longo de seu mandato.


*Gustavo Loyola*


No episódio seguinte, Gustavo Loyola – que lidou com uma crise bancária em sua segunda passagem na chefia, de 1995 a 1997 -- ressaltou que a comunicação tornou-se cada vez mais necessária com o surgimento de novas tecnologias.


Além das novas mídias, ele também citou a redistribuição de forças entre os Poderes em Brasília. "Hoje tem que ter uma comunicação muito forte não apenas com o Executivo mas com o Legislativo e o Judiciário", acrescentou.


*Alexandre Tombini*


Dica semelhante foi dada por Alexandre Tombini, presidente do BC no governo de Dilma Rousseff (PT), entre 2011 e 2016. 


"Eu aconselharia o presidente lá atrás a investir muito na comunicação com a sociedade. [...] É uma área em que tem que investir [ainda mais] nos dias de hoje, com os novos meios de comunicação", disse.


*Roberto Campos Neto*


Roberto Campos Neto, que passou o bastão para Galípolo na virada do ano, falou da importância de se aproximar do Congresso Nacional para a aprovação de projetos de interesse do Banco Central. "Se não tivesse tido essa aproximação com a ala política, eu não teria conseguido aprovar quase nada", afirmou.


Na conversa, o ex-presidente do BC alertou Galípolo a afastar a autoridade monetária ao máximo da polarização política e disse não sentir saudade das críticas que recebia do Executivo.


Nomeado pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL), Campos Neto foi o primeiro a chefiar a autoridade monetária sob o regime de autonomia, que entrou em vigor em 2021 e foi alvo de ataques do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


No décimo e último episódio da série, Campos Neto também recomendou que Galípolo tenha paciência, ressaltando que não se trata de uma "corrida de 100 metros".


*Pedro Malan*


Essa visão de longo prazo apareceu também no discurso de outros líderes do Banco Central, como Pedro Malan -- chefe da instituição de 1993 a 1994, na implementação do Plano Real.


"É muito importante você saber que tem um horizonte de quatro anos pela frente. [...] Pode ser uma grande vantagem, você poder olhar curto, médio e longo prazo e suas interações, saber que tem certas coisas que se desdobram no tempo", afirmou.


Ainda de acordo com Malan, a maior contribuição que alguém pode dar é chamar a atenção dele para um problema, ainda que às vezes seja uma "coisa boba".


*Ilan Goldfajn*


Ilan Goldfajn, que lidou com um período de crise com recessão econômica e inflação fora da meta concomitantes em um cenário de juros elevados em sua gestão, de junho de 2016 a fevereiro de 2019, foi outro que aconselhou Galípolo a ter uma perspectiva de horizonte.


"Tem fogueira para apagar todos os dias. Noventa e nove por cento dessas coisas vão passar. Então, calma, não fique tão estressado", disse. 


Com Ilan, Galípolo conversou sobre uma antiga decisão do Copom de manter a taxa básica de juros (Selic) em um nível elevado por tempo prolongado -- cenário que tende a se repetir nos próximos meses. No passado, a estratégia trouxe mais credibilidade para a atuação da autoridade monetária e ajudou no combate à inflação.


*Henrique Meirelles*


Saber lidar com os problemas de forma mais serena também foi a sugestão de Henrique Meirelles -- o mais longevo presidente do BC, de janeiro de 2003 a dezembro de 2010, durante os dois primeiros mandatos do presidente Lula.


"Calma sob pressão", afirmou o ex-chefe da autarquia, que defendeu a tomada de decisões "tecnicamente corretas" sobre a política de juros, com base em modelos de análise, para que seja possível manter a variação de preços sob controle.


*Arminio Fraga*


Responsável pela implementação do sistema de metas de inflação, em 1999, Arminio Fraga compartilhou com Galípolo o conselho dado por ele no passado a Stanley Fischer, seu amigo e ex-presidente do banco central de Israel, morto no fim de maio.


"Foca o que importa. Não inventa, a não ser que seja absolutamente necessário", afirmou. Recomendou também preparação para lidar com tensão  política. "Tenha em mente que o seu capital político é limitado, então, você tem que usá-lo de forma inteligente, parcimoniosa."


*Persio Arida*


Já Persio Arida, que ficou seis meses no comando, em 1995, destacou que o BC deve tomar a dianteira nas questões regulatórias -o que ele classifica como um "baita desafio" diante das transformações tecnológicas.


Disse também que é difícil ter previsibilidade quando o assunto é a estabilidade do sistema financeiro. "Alguma hora algum problema acontece e nunca é onde você imagina. Problemas bancários surgem quando você menos espera", disse.


*Gustavo Franco*


Com gestão marcada por crises internacionais, de 1997 a 1999, Gustavo Franco é outro ex-presidente do BC que avalia que imprevistos são predominantes. Para ele, não existe receita de sucesso.


"Tenha bons princípios, vá com a alma limpa trabalhar e faça o melhor que você puder", declarou.

Relógios de platina

 *Os cinco relógios de platina mais caros da Rolex: luxo sem ostentação do ouro*


Empresa suíça fez do metal precioso um símbolo da nova era do requinte por ser inovador, elegante e mais discreto. Modelos como o Oyster Perpetual Day-Date 40 com diamantes são símbolos da exclusividade


Rolex Day-Date 40

Os cinco relógios de platina mais caros da Rolex: luxo sem ostentação do ouro |Modelo da Rolex Day-Date 40 com platina: um dos destaques de sua coleção (Foto: Instagram @rolex)

Empresa suíça fez do metal precioso um símbolo da nova era do requinte por ser inovador, elegante e mais discreto. Modelos como o Oyster Perpetual Day-Date 40 com diamantes são símbolos da exclusividade


Bloomberg Línea — Esqueça a ostentação do ouro: a platina está na moda hoje, um metal que ganha destaque na era do luxo discreto e se expressa com sutileza.


A Rolex a incorporou em vários de seus modelos, destacando-se por sua resistência à corrosão e pela luminosidade marcante que remete à exclusividade sem ostentação.


Densa e pesada, a platina conquistou a alta relojoaria. A Rolex utiliza até mesmo uma liga exclusiva desenvolvida em suas oficinas e aplicada com métodos de excelência artesanal. “O mais nobre dos metais para os relógios mais prestigiados”, afirma a marca em seu site oficial.


Aqui estão os modelos mais caros:


Oyster Perpetual Day-Date 40 com diamantes


Um dos modelos emblemáticos da Rolex atinge uma nova dimensão com esta versão ultraluxuosa, cujo mostrador e aro são cravejados com diamantes. Nascido de um feito da natação e conhecido por sua resistência à água, esta versão com caixa de 40 milímetros apresenta safiras selecionadas pela marca suíça.


A precisão reside tanto no mecanismo de corda automática quanto em cada diamante, meticulosamente cravejado para simetria e alinhamento perfeitos. Essa perfeição se estende à pulseira President, criada em 1956.


Preço: US$ 155.200 (cerca de R$ R$ 850 mil, apenas para fins ilustrativos, dado que a venda no Brasil pode ter outra precificação).


Oyster Perpetual Day-Date 36 com turquesa


Uma seleção de pedras preciosas e metais define este modelo, cujo mostrador turquesa, usado pela Rolex em suas peças de platina e ouro, lhe confere personalidade. Os algarismos romanos dourados são cravejados de diamantes, e seu movimento automático é alimentado pelo calibre de manufatura Rolex 3255.


Preço: US$ 115.400 (cerca de R$ 630 mil)


Land-Dweller 36


Este relógio é uma das novidades da marca. Destaca-se pelo mostrador azul e pelo motivo geométrico desenhado a laser que lembra uma colmeia. O aro com diamantes e a pulseira plana com polimento acetinado realçam o brilho da platina.


A caixa frontal é protegida por um cristal de safira resistente a riscos e, na parte traseira, um fundo transparente revela parte do movimento.


Preço: US$ 108.250 (cerca de R$ 590 mil).


Cosmograph Daytona


Este relógio de alto desempenho combina precisão com durabilidade. Seu aro cerâmico de alta tecnologia é “praticamente à prova de riscos”, imune à corrosão e sua cor marrom é resistente aos raios UV, de acordo com o site oficial.


O contraste entre a platina, o mostrador azul e o aro com escala taquimétrica conferem-lhe um design contemporâneo e casual que se adapta a qualquer estilo e personalidade. Modelos dessa família foram vistos nos pulsos de Leonardo DiCaprio, Tom Cruise e do tenista espanhol Carlos Alcaraz.


Preço: US$ 89.600 (cerca de R$ 490 mil).


1908


Este modelo é uma opção mais clássica, que combina uma caixa de platina de 39 milímetros com uma pulseira de couro de jacaré e um aro abobadado.


O relógio apresenta uma textura artesanal de “grão de arroz” no mostrador. A manufatura 7140 impulsiona o movimento mecânico, que também conta com amortecedores de alto desempenho para garantir maior precisão.


Preço: US$ 35.500 (cerca de R$ 195 mil).

Pesquisas de mercado de trabalho

 *Trabalhar por conta própria é melhor que ter emprego para 59% dos brasileiros, mostra Datafolha*


Cai a fatia dos que dão mais importância à CLT, mesmo com salário menor, e cresce a dos que não veem problema em trabalho informal com mais rendimento


20.jun.2025 às 23h00


Pesquisa Datafolha apontou que 59% dos brasileiros prefeririam trabalhar por conta própria, ante 39% que se sentem melhor contratados por empresa.


O levantamento apontou também que, desde 2022, cresceu de 21% para 31% o número de pessoas que consideram mais importante ganhar mais do que ser registrado. Já os que valorizam a CLT mesmo com salário menor caíram de 77% para 67% nesse intervalo de tempo.


Os que declaram não saber foram 2% nos levantamentos de 2022 e deste ano.


Nos dois anos, as pesquisas foram realizadas presencialmente em todo o Brasil, com margem de erro de dois pontos percentuais, para cima ou para baixo. A deste ano aconteceu entre os dias 10 e 11 de junho e ouviu 2.004 pessoas em 136 municípios; a de 2022 escutou 2.026 pessoas nos dias 19 e 20 de dezembro em 126 municípios.


Já a pergunta sobre o que é melhor, ser contratado por uma empresa ou ser autônomo, foi feita pela primeira vez neste ano, o que impede a comparação desse quesito.


A preferência por trabalhar por conta própria aparece em todas as faixas etárias e é maior entre os mais jovens. Entre os que têm de 16 a 24 anos, 68% acham melhor ser autônomo, contra 29% que preferem o emprego. Entre os 60+, as fatias são de 50% e 45%, respectivamente.


São mais propensos a escolher o trabalho por conta própria aqueles que declaram simpatia pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro: 66% deles preferem ser autônomos, contra 33% que veem mais vantagem na contratação. Entre os que declaram simpatia pelo PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, as porcentagens são 55% e 43%, respectivamente.


A fatia dos que valorizam mais trabalhar por conta própria que ser empregado é expressiva entre aqueles que não consideram importante a carteira assinada se a remuneração for maior: chega a 85%, contra 13% que, nesse grupo, veem mais importância nas regras da CLT, mesmo que com salário menor.


Essa valorização do trabalho formal sobre o informal, mostra a pesquisa, é maior nas regiões Nordeste (69%), Sudeste (67%) e Sul (66%). Os percentuais caem no caso das regiões Centro-Oeste e Norte, ambas com 62%.


Segundo Daniel Duque, economista e pesquisador do FGV/Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), essa perda de importância da CLT está relacionada a aspectos culturais, como a popularização do trabalho remoto após a pandemia —que vem sendo revertido pelas empresas nos últimos anos a contragosto do trabalhador.


Para o especialista, o movimento também está relacionado com a taxa de desemprego nas mínimas históricas: 6,6% no trimestre encerrado em abril, de acordo com a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), do IBGE.


"Com o mercado de trabalho aquecido, os trabalhadores percebem que teriam espaço para ganhar mais, mas isso não é possível pelos encargos trabalhistas elevados, que acabam sendo um entrave a aumentos mais expressivos nos salários", avalia.


O crescimento dos empregos em aplicativos de transporte, entrega ou venda online também afeta esse movimento, segundo Duque. "Cada vez mais os trabalhadores querem uma ocupação em que podem trabalhar somente o que estão dispostos naquele momento", afirma.


A pesquisa Datafolha revelou ainda que as mulheres consideram mais importante trabalhar com carteira, com 71% do total, contra 62% dos homens.


Ao mesmo tempo, os mais velhos também priorizam mais o vínculo formal, com 68% e 79% dos brasileiros considerando essa opção mais importante nas faixas etárias entre 45 e 59 anos e acima de 60 anos, respectivamente.


Outro achado da pesquisa é que, quanto menor a renda, maior a importância dada à carteira de trabalho assinada. Entre aqueles que recebem até dois salários mínimos, o percentual dos que julgam o vínculo formal mais importante é de 72%, contra apenas 56% daqueles que ganham mais de 10 salários mínimos.


As diferenças aparecem também nos recortes por escolaridade: aqueles com ensino fundamental são os que mais consideram um emprego CLT mais importante (75%), contra 66% do ensino médio e 59% dos trabalhadores com ensino superior.


Quando o recorte é por ocupação, os aposentados (80%) e os funcionários públicos (72%) são os que são mais favoráveis à ocupação formal. Por religião, 71% dos católicos são mais favoráveis ao emprego CLT, contra 64% dos evangélicos.


"A CLT é muito boa para proteger trabalhadores de baixa qualificação, que através dela têm acesso a benefícios como férias e 13º salário aos quais dificilmente teriam acesso em uma ocupação informal", explica Duque.


O recorte por partido político também tem bastante peso na hora de elencar qual a prioridade do tipo de trabalho.


No caso dos eleitores do PT (Partido dos Trabalhadores), partido do presidente Luís Inácio Lula da Silva, 73% acreditam que o melhor é ter um vínculo formal, enquanto esse percentual se reduz a 54% no caso dos eleitores do PL (Partido Liberal), partido do ex-presidente Jair Bolsonaro.


Entre os que avaliam Lula como ótimo/bom, o percentual dos que consideram importante o emprego com carteira de trabalho assinada é de 76%, para 71% dos brasileiros com avaliação regular do presidente e 57% de ruim/péssimo.


A pesquisa Datafolha também mediu o interesse pela CLT dependendo do sentimento em relação ao Brasil. Entre os otimistas com o país, o percentual dos que consideram a CLT mais importante foi de 72%, para 70% dos hesitantes e 62% dos pessimistas.


Na avaliação de Duque, a tendência é que esse movimento de perda de importância da carteira de trabalho assinado se aprofunde cada vez mais. Ele antevê uma pressão política acentuada para a redução dos encargos trabalhistas.


"Acredito que vai crescer a pressão política para redução dos encargos trabalhistas, já que a CLT atualmente está pouco atrativa para os trabalhadores um pouco mais qualificados que a média", avalia. "E os mais jovens vão tomando conta do mercado de trabalho, e estão em busca de maior flexibilidade."


https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/06/trabalhar-por-conta-propria-e-melhor-que-ter-emprego-para-59-dos-brasileiros-mostra-datafolha.shtml

Repasses a estados e municípios

 *RADAR DA IMPRENSA: REPASSES A ESTADOS E MUNICÍPIOS DEIXARÃO CONTA BILIONÁRIA A PRÓXIMO PRESIDENTE*


11:46 21/06/2025 


Folha de S. Paulo - As Propostas de Emenda à Constituição (PECs) aprovadas pelo Congresso sob o governo de Jair Bolsonaro (PL) para elevar repasses a Estados e municípios custaram R$ 82 bilhões à gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em três anos. No entanto, o governo Lula deixará uma conta ainda maior ao próximo presidente eleito: R$ 158,5 bilhões referentes a fundos regionais da reforma tributária. O cálculo é da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado.

Anatomia de uma fraude

 *Anatomia de uma fraude* Como um desconhecido boêmio mineiro, com um histórico de fracassos empresariais, conseguiu liderar a maior fraude ...