sexta-feira, 16 de maio de 2025

Armadilha da renda média

 https://www.youtube.com/watch?v=HUU7vtgc9hA

Os economistas do Real

 https://www.youtube.com/watch?v=bA5ENK0_VrA&t=771s

Assistindo aos debates com os ex-presidentes do BCB. Não resta dúvida q foi aquela turma de excelência, todos da PUC, q conseguiu criar os alicerces do Real. Baixíssima contribuição da UNICAMP, da UFRJ, e tantas outras escolas heterodoxas. E estes caras se arvoram a tentar desconsiderar a preciosa contribuição destes brilhantes economistas e intelectuais. Faço questão de destacar todos, Pedro Malan, Persio Arida, Armínio Fraga, André Lara Resende, Edmar Bacha, Gustavo Franco, Francisco Lafayette Lopes, e vamos em frente. Isso sim eram economistas de verdade. A engenharia da URV, a partir do PLANO LARIDA, é algo sensacional, dada a sua simplicidade. E lembremos que foi o PT a se posicionar contra, ao acusar o Real, de estelionato eleitoral. PATÉTICOS.

BCB 60 anos. Bate papo entre Gabriel Galípolo e Gustavo Loyola

https://www.youtube.com/watch?v=VmAfxWO68do

Gustavo Loyola, muito bom também. “Três dos dez maiores bancos brasileiros quebraram. Liquidamos mais de cem instituições financeiras. Sofremos vários processos. Mas quando a gente vê a trajetória do Plano Real, esse saneamento foi decisivo. Se tivesse havido uma crise bancária aberta, teríamos uma grande ameaça à estabilidade monetária”. No segundo episódio da série Conversas Presidenciais, Gustavo Loyola, presidente do BC em 1992 e em 1995, conta a Gabriel Galípolo, atual presidente do Banco, os desafios que enfrentou, as boas e más lembranças, sua relação pessoal com o BC e a importância da instituição para sua carreira.

BCB 60 anos. Bate papo entre Gabriel Galípolo e Pedro Malan

 https://www.youtube.com/watch?v=0voVNXgSJwI 


Pedro Malan, sempre um lord, e extremamente preparado e equilibrado. “Lembro de uma conversa em março de 1994, a URV já lançada, em que o José Roberto Mendonça de Barros diz: ‘Vocês lançaram um foguete. Têm ideia de como e quando ele vai aterrissar?’ Foi uma aposta arriscada. O sucesso não estava garantido, qualquer que fosse o contexto”. No terceiro episódio da série Conversas Presidenciais, Pedro Malan, que assumiu a presidência do BC em agosto de 1993, fala a Gabriel Galípolo, atual presidente do Banco, sobre o BC à sua época, os desafios da implementação do Real e como o Banco Central deve estar atento a um “mundo mais incerto e mais perigoso”.

BCB 60 anos. Gabriel GALÍPOLO e Gustavo Franco

 https://www.youtube.com/watch?v=Tcb952qwzSk

Sou fã de carteirinha deste grande economista, Gustavo Franco. Sempre muito espirituoso, foi presidente numa época crucial, a transição do regime cambial, então em sistema de bandas , e alargando. Grande bate-papo.

“Sei pelo meu passado de historiador do tamanho do caos, da doença, que é a hiperinflação. Em matéria de doenças sociais, a hiperinflação é das piores que tem. E tivemos talvez a mais longa”. No 5º episódio da série Conversas Presidenciais, Gustavo Franco, presidente do BC em 1995 e entre 1997 e 1999, fala a Gabriel Galípolo, atual presidente do Banco, sobre os desafios econômicos que vivenciou e a experiência à frente do BC.

60 anos de BCB Gabriel Galípolo e Armínio Fraga

Ótimo bate-papo entre alípolo e Armínio Fraga. Foi um dos mais importantes presidentes do BCB, no esforço de criar um sistema de regras, um arcabouço institucional para a atuação da autoridade monetária. Enviarei outros.

“Hoje todo mundo tem um celular que funciona para receber dinheiro. Mas naquela época não existia. O uso de correspondentes permitiu que o número de postos bancários quadruplicasse. Foi sensacional.” No 6º episódio da série Conversas Presidenciais, Armínio Fraga, presidente do BC entre 1999 e 2003, relembra sua trajetória à frente da instituição, os desafios da economia à época e as conquistas que marcaram sua gestão.

https://www.youtube.com/watch?v=43XjFCvBWYE

Bankinter Portugal Matinal 1605

 Análise Bankinter Portugal 


SESSÃO: Demasiada complacência durante demasiadas sessões consecutivas. Ontem, ligeiras subidas, novamente. Os megacontratos assinados por Trump com os Estados do Golfo Pérsico, que favorecem principalmente ou quase exclusivamente empresas de defesa americanas (ca.+3% ontem, por exemplo), apoiam um mercado mais apoiado na liquidez e no errático fluxo de notícias de curto prazo do que em fundamentos sólidos. Mas funciona. É inegável. Por agora. A subida das empresas de defesa apenas apoia a nossa recomendação a respeito (ver a nossa Carteira Temática Buy&Hold Defesa), mas somos céticos em relação ao empurrão geral no mercado. A mensagem de Trump a estes países é algo como “Se querem proteção incondicional dos EUA como até agora, comprem todo o armamento connosco. E bastante, principalmente agora que sou o Presidente e, assim, serei aclamado internamente”. E funciona, claro. Mas estes empurrões artificiais são de pouca duração. 


A realidade de fundo é que as estimativas sobre os resultados empresariais estão a ser revistas em baixa, tanto pelo custo de impostos alfandegários que continuam a ser impossíveis de quantificar como pelo debilitamento da confiança. O EPS 2025 estimado para as empresas americanas agora é +8,7% vs. +10,5 a 1 de abril vs. +14,0% a 1 de janeiro. No caso das europeias, +1,9% agora vs. +5,8% a 1 de abril. Isso é bastante pouco. Desde logo, não o suficiente para justificar uma subida de +10% das bolsas europeias, depois de +8% em 2024 e +19% em 2023. A evolução é menos incoerente para Wall St., porque está plana este ano vs. +23% e +24% em 2024/23, respetivamente. Apenas o fluxo de fundos desde os EUA para a Europa explica isto, portanto é melhor ter cuidado. 


HOJE, os futuros sobre as bolsas europeias vêm a subir um pouco (+0,3%), mas os americanos quase planos. À primeira hora, recebemos um PIB 1T Japão em contração (-0,2% vs. +0,6% 4T; anualizado -0,7% vs. +2,4%), o que implica uma mudança substancial para pior; e os resultados de Richemont (luxo) de ano completo (porque termina em maio) com Vendas boas, mas margens e lucros dececionantes e abalados. Ontem, Walmart publicou resultados decentes, mas fechou -0,5% e na sessão chegou a -4%, porque considerou-se incapaz de dar guidance sobre EPS devido aos erráticos impostos alfandegários. Lógico e sensato. E a chave do dia é a Confiança da Univ. de Michigan de maio, às 15 h, que está em níveis francamente baixos (52,2) e que se espera que suba um pouco até 53,4… sendo o realmente importante os seus componentes de Expetativas de Inflação, que agora estão em nada menos do que +6,5% a 1 ano e +4,4% a 5/10 anos. Este é um dos indicadores adiantados que mais claramente tem vindo a avisar sobre a deterioração da confiança e as futuras tensões inflacionistas, que estimamos que se materializarão ao longo do 3T e 4T.


CONCLUSÃO: Sensações mistas. Continuar a subir, embora milimétricamente, seria imprudente. Pode acontecer hoje. Dependerá das expetativas de inflação da Universidade de Michigan, às 15 h. Agora são tão más que, se reduzirem um pouco, a subida seria possível. Se piorarem, a situação agravar-se-á com vontade. Portanto, depende, temos de esperar e não tentar adivinhar com base na sorte. Com este indicador, não.


S&P500 +0,4% Nq-100 +0,1% SOX -0,6% ES50 +0,2% IBEX +0,7% VIX 17,8% Bund 2,61% T-Note 4,42% Spread 2A-10A USA=+48pb B10A: ESP 3,23% PT 3,11% FRA 3,29% ITA 3,62% Euribor 12m 2,161% (fut.2,095%) USD 1,121 JPY 162,9 Ouro 3.220$ Brent 64,6$ WTI 61,7$ Bitcoin +0,5% (103.964$) Ether +2,1% (2.592$). 


FIM

Fabio Alves