sábado, 21 de junho de 2025

Conselhos do BCB

 https://valor.globo.com/financas/noticia/2025/06/21/o-que-10-ex-presidentes-do-bc-recomendam-a-gabriel-galipolo-atual-chefe-da-autarquia.ghtml


*O que 10 ex-presidentes do BC recomendam a Gabriel Galípolo, atual chefe da autarquia*


_Conselhos fazem parte da série "Conversas presidenciais", que marca a comemoração dos 60 anos da autoridade monetária_


Por Nathalia Garcia, Folhapress — Brasília


Investir mais em comunicação e tomar decisões mirando o longo prazo são alguns dos conselhos recebidos pelo atual presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, de seus antecessores. As recomendações fazem parte da série "Conversas presidenciais", que marca a comemoração dos 60 anos da autoridade monetária.


Ao todo, foram 10 episódios divulgados semanalmente, nos quais Galípolo entrevista alguns dos principais nomes que moldaram a história do BC. São narradas, entre outras lembranças, a evolução do Copom (Comitê de Política Monetária) e o enfrentamento de crises bancárias, cambiais e internacionais que alteraram o rumo da economia brasileira.


*Wadico Bucchi*


O papel da comunicação do BC foi mencionado desde o primeiro episódio, na conversa com Wadico Bucchi, que lidou com uma pressão política por tabelamento de juros logo no início de sua gestão (de 1989 a 1990).


Para o ex-presidente do BC, é importante transmitir à sociedade a mensagem de que o BC trabalha pela estabilidade. "O Banco Central não deve ser um agente de volatilidade. [...] Eu sei que isso politicamente é difícil em alguns momentos", disse.


Bucchi exaltou o papel de comunicador de Galípolo, acrescentando que essa habilidade será de grande valia para o BC ao longo de seu mandato.


*Gustavo Loyola*


No episódio seguinte, Gustavo Loyola – que lidou com uma crise bancária em sua segunda passagem na chefia, de 1995 a 1997 -- ressaltou que a comunicação tornou-se cada vez mais necessária com o surgimento de novas tecnologias.


Além das novas mídias, ele também citou a redistribuição de forças entre os Poderes em Brasília. "Hoje tem que ter uma comunicação muito forte não apenas com o Executivo mas com o Legislativo e o Judiciário", acrescentou.


*Alexandre Tombini*


Dica semelhante foi dada por Alexandre Tombini, presidente do BC no governo de Dilma Rousseff (PT), entre 2011 e 2016. 


"Eu aconselharia o presidente lá atrás a investir muito na comunicação com a sociedade. [...] É uma área em que tem que investir [ainda mais] nos dias de hoje, com os novos meios de comunicação", disse.


*Roberto Campos Neto*


Roberto Campos Neto, que passou o bastão para Galípolo na virada do ano, falou da importância de se aproximar do Congresso Nacional para a aprovação de projetos de interesse do Banco Central. "Se não tivesse tido essa aproximação com a ala política, eu não teria conseguido aprovar quase nada", afirmou.


Na conversa, o ex-presidente do BC alertou Galípolo a afastar a autoridade monetária ao máximo da polarização política e disse não sentir saudade das críticas que recebia do Executivo.


Nomeado pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL), Campos Neto foi o primeiro a chefiar a autoridade monetária sob o regime de autonomia, que entrou em vigor em 2021 e foi alvo de ataques do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


No décimo e último episódio da série, Campos Neto também recomendou que Galípolo tenha paciência, ressaltando que não se trata de uma "corrida de 100 metros".


*Pedro Malan*


Essa visão de longo prazo apareceu também no discurso de outros líderes do Banco Central, como Pedro Malan -- chefe da instituição de 1993 a 1994, na implementação do Plano Real.


"É muito importante você saber que tem um horizonte de quatro anos pela frente. [...] Pode ser uma grande vantagem, você poder olhar curto, médio e longo prazo e suas interações, saber que tem certas coisas que se desdobram no tempo", afirmou.


Ainda de acordo com Malan, a maior contribuição que alguém pode dar é chamar a atenção dele para um problema, ainda que às vezes seja uma "coisa boba".


*Ilan Goldfajn*


Ilan Goldfajn, que lidou com um período de crise com recessão econômica e inflação fora da meta concomitantes em um cenário de juros elevados em sua gestão, de junho de 2016 a fevereiro de 2019, foi outro que aconselhou Galípolo a ter uma perspectiva de horizonte.


"Tem fogueira para apagar todos os dias. Noventa e nove por cento dessas coisas vão passar. Então, calma, não fique tão estressado", disse. 


Com Ilan, Galípolo conversou sobre uma antiga decisão do Copom de manter a taxa básica de juros (Selic) em um nível elevado por tempo prolongado -- cenário que tende a se repetir nos próximos meses. No passado, a estratégia trouxe mais credibilidade para a atuação da autoridade monetária e ajudou no combate à inflação.


*Henrique Meirelles*


Saber lidar com os problemas de forma mais serena também foi a sugestão de Henrique Meirelles -- o mais longevo presidente do BC, de janeiro de 2003 a dezembro de 2010, durante os dois primeiros mandatos do presidente Lula.


"Calma sob pressão", afirmou o ex-chefe da autarquia, que defendeu a tomada de decisões "tecnicamente corretas" sobre a política de juros, com base em modelos de análise, para que seja possível manter a variação de preços sob controle.


*Arminio Fraga*


Responsável pela implementação do sistema de metas de inflação, em 1999, Arminio Fraga compartilhou com Galípolo o conselho dado por ele no passado a Stanley Fischer, seu amigo e ex-presidente do banco central de Israel, morto no fim de maio.


"Foca o que importa. Não inventa, a não ser que seja absolutamente necessário", afirmou. Recomendou também preparação para lidar com tensão  política. "Tenha em mente que o seu capital político é limitado, então, você tem que usá-lo de forma inteligente, parcimoniosa."


*Persio Arida*


Já Persio Arida, que ficou seis meses no comando, em 1995, destacou que o BC deve tomar a dianteira nas questões regulatórias -o que ele classifica como um "baita desafio" diante das transformações tecnológicas.


Disse também que é difícil ter previsibilidade quando o assunto é a estabilidade do sistema financeiro. "Alguma hora algum problema acontece e nunca é onde você imagina. Problemas bancários surgem quando você menos espera", disse.


*Gustavo Franco*


Com gestão marcada por crises internacionais, de 1997 a 1999, Gustavo Franco é outro ex-presidente do BC que avalia que imprevistos são predominantes. Para ele, não existe receita de sucesso.


"Tenha bons princípios, vá com a alma limpa trabalhar e faça o melhor que você puder", declarou.

Relógios de platina

 *Os cinco relógios de platina mais caros da Rolex: luxo sem ostentação do ouro*


Empresa suíça fez do metal precioso um símbolo da nova era do requinte por ser inovador, elegante e mais discreto. Modelos como o Oyster Perpetual Day-Date 40 com diamantes são símbolos da exclusividade


Rolex Day-Date 40

Os cinco relógios de platina mais caros da Rolex: luxo sem ostentação do ouro |Modelo da Rolex Day-Date 40 com platina: um dos destaques de sua coleção (Foto: Instagram @rolex)

Empresa suíça fez do metal precioso um símbolo da nova era do requinte por ser inovador, elegante e mais discreto. Modelos como o Oyster Perpetual Day-Date 40 com diamantes são símbolos da exclusividade


Bloomberg Línea — Esqueça a ostentação do ouro: a platina está na moda hoje, um metal que ganha destaque na era do luxo discreto e se expressa com sutileza.


A Rolex a incorporou em vários de seus modelos, destacando-se por sua resistência à corrosão e pela luminosidade marcante que remete à exclusividade sem ostentação.


Densa e pesada, a platina conquistou a alta relojoaria. A Rolex utiliza até mesmo uma liga exclusiva desenvolvida em suas oficinas e aplicada com métodos de excelência artesanal. “O mais nobre dos metais para os relógios mais prestigiados”, afirma a marca em seu site oficial.


Aqui estão os modelos mais caros:


Oyster Perpetual Day-Date 40 com diamantes


Um dos modelos emblemáticos da Rolex atinge uma nova dimensão com esta versão ultraluxuosa, cujo mostrador e aro são cravejados com diamantes. Nascido de um feito da natação e conhecido por sua resistência à água, esta versão com caixa de 40 milímetros apresenta safiras selecionadas pela marca suíça.


A precisão reside tanto no mecanismo de corda automática quanto em cada diamante, meticulosamente cravejado para simetria e alinhamento perfeitos. Essa perfeição se estende à pulseira President, criada em 1956.


Preço: US$ 155.200 (cerca de R$ R$ 850 mil, apenas para fins ilustrativos, dado que a venda no Brasil pode ter outra precificação).


Oyster Perpetual Day-Date 36 com turquesa


Uma seleção de pedras preciosas e metais define este modelo, cujo mostrador turquesa, usado pela Rolex em suas peças de platina e ouro, lhe confere personalidade. Os algarismos romanos dourados são cravejados de diamantes, e seu movimento automático é alimentado pelo calibre de manufatura Rolex 3255.


Preço: US$ 115.400 (cerca de R$ 630 mil)


Land-Dweller 36


Este relógio é uma das novidades da marca. Destaca-se pelo mostrador azul e pelo motivo geométrico desenhado a laser que lembra uma colmeia. O aro com diamantes e a pulseira plana com polimento acetinado realçam o brilho da platina.


A caixa frontal é protegida por um cristal de safira resistente a riscos e, na parte traseira, um fundo transparente revela parte do movimento.


Preço: US$ 108.250 (cerca de R$ 590 mil).


Cosmograph Daytona


Este relógio de alto desempenho combina precisão com durabilidade. Seu aro cerâmico de alta tecnologia é “praticamente à prova de riscos”, imune à corrosão e sua cor marrom é resistente aos raios UV, de acordo com o site oficial.


O contraste entre a platina, o mostrador azul e o aro com escala taquimétrica conferem-lhe um design contemporâneo e casual que se adapta a qualquer estilo e personalidade. Modelos dessa família foram vistos nos pulsos de Leonardo DiCaprio, Tom Cruise e do tenista espanhol Carlos Alcaraz.


Preço: US$ 89.600 (cerca de R$ 490 mil).


1908


Este modelo é uma opção mais clássica, que combina uma caixa de platina de 39 milímetros com uma pulseira de couro de jacaré e um aro abobadado.


O relógio apresenta uma textura artesanal de “grão de arroz” no mostrador. A manufatura 7140 impulsiona o movimento mecânico, que também conta com amortecedores de alto desempenho para garantir maior precisão.


Preço: US$ 35.500 (cerca de R$ 195 mil).

Pesquisas de mercado de trabalho

 *Trabalhar por conta própria é melhor que ter emprego para 59% dos brasileiros, mostra Datafolha*


Cai a fatia dos que dão mais importância à CLT, mesmo com salário menor, e cresce a dos que não veem problema em trabalho informal com mais rendimento


20.jun.2025 às 23h00


Pesquisa Datafolha apontou que 59% dos brasileiros prefeririam trabalhar por conta própria, ante 39% que se sentem melhor contratados por empresa.


O levantamento apontou também que, desde 2022, cresceu de 21% para 31% o número de pessoas que consideram mais importante ganhar mais do que ser registrado. Já os que valorizam a CLT mesmo com salário menor caíram de 77% para 67% nesse intervalo de tempo.


Os que declaram não saber foram 2% nos levantamentos de 2022 e deste ano.


Nos dois anos, as pesquisas foram realizadas presencialmente em todo o Brasil, com margem de erro de dois pontos percentuais, para cima ou para baixo. A deste ano aconteceu entre os dias 10 e 11 de junho e ouviu 2.004 pessoas em 136 municípios; a de 2022 escutou 2.026 pessoas nos dias 19 e 20 de dezembro em 126 municípios.


Já a pergunta sobre o que é melhor, ser contratado por uma empresa ou ser autônomo, foi feita pela primeira vez neste ano, o que impede a comparação desse quesito.


A preferência por trabalhar por conta própria aparece em todas as faixas etárias e é maior entre os mais jovens. Entre os que têm de 16 a 24 anos, 68% acham melhor ser autônomo, contra 29% que preferem o emprego. Entre os 60+, as fatias são de 50% e 45%, respectivamente.


São mais propensos a escolher o trabalho por conta própria aqueles que declaram simpatia pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro: 66% deles preferem ser autônomos, contra 33% que veem mais vantagem na contratação. Entre os que declaram simpatia pelo PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, as porcentagens são 55% e 43%, respectivamente.


A fatia dos que valorizam mais trabalhar por conta própria que ser empregado é expressiva entre aqueles que não consideram importante a carteira assinada se a remuneração for maior: chega a 85%, contra 13% que, nesse grupo, veem mais importância nas regras da CLT, mesmo que com salário menor.


Essa valorização do trabalho formal sobre o informal, mostra a pesquisa, é maior nas regiões Nordeste (69%), Sudeste (67%) e Sul (66%). Os percentuais caem no caso das regiões Centro-Oeste e Norte, ambas com 62%.


Segundo Daniel Duque, economista e pesquisador do FGV/Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), essa perda de importância da CLT está relacionada a aspectos culturais, como a popularização do trabalho remoto após a pandemia —que vem sendo revertido pelas empresas nos últimos anos a contragosto do trabalhador.


Para o especialista, o movimento também está relacionado com a taxa de desemprego nas mínimas históricas: 6,6% no trimestre encerrado em abril, de acordo com a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), do IBGE.


"Com o mercado de trabalho aquecido, os trabalhadores percebem que teriam espaço para ganhar mais, mas isso não é possível pelos encargos trabalhistas elevados, que acabam sendo um entrave a aumentos mais expressivos nos salários", avalia.


O crescimento dos empregos em aplicativos de transporte, entrega ou venda online também afeta esse movimento, segundo Duque. "Cada vez mais os trabalhadores querem uma ocupação em que podem trabalhar somente o que estão dispostos naquele momento", afirma.


A pesquisa Datafolha revelou ainda que as mulheres consideram mais importante trabalhar com carteira, com 71% do total, contra 62% dos homens.


Ao mesmo tempo, os mais velhos também priorizam mais o vínculo formal, com 68% e 79% dos brasileiros considerando essa opção mais importante nas faixas etárias entre 45 e 59 anos e acima de 60 anos, respectivamente.


Outro achado da pesquisa é que, quanto menor a renda, maior a importância dada à carteira de trabalho assinada. Entre aqueles que recebem até dois salários mínimos, o percentual dos que julgam o vínculo formal mais importante é de 72%, contra apenas 56% daqueles que ganham mais de 10 salários mínimos.


As diferenças aparecem também nos recortes por escolaridade: aqueles com ensino fundamental são os que mais consideram um emprego CLT mais importante (75%), contra 66% do ensino médio e 59% dos trabalhadores com ensino superior.


Quando o recorte é por ocupação, os aposentados (80%) e os funcionários públicos (72%) são os que são mais favoráveis à ocupação formal. Por religião, 71% dos católicos são mais favoráveis ao emprego CLT, contra 64% dos evangélicos.


"A CLT é muito boa para proteger trabalhadores de baixa qualificação, que através dela têm acesso a benefícios como férias e 13º salário aos quais dificilmente teriam acesso em uma ocupação informal", explica Duque.


O recorte por partido político também tem bastante peso na hora de elencar qual a prioridade do tipo de trabalho.


No caso dos eleitores do PT (Partido dos Trabalhadores), partido do presidente Luís Inácio Lula da Silva, 73% acreditam que o melhor é ter um vínculo formal, enquanto esse percentual se reduz a 54% no caso dos eleitores do PL (Partido Liberal), partido do ex-presidente Jair Bolsonaro.


Entre os que avaliam Lula como ótimo/bom, o percentual dos que consideram importante o emprego com carteira de trabalho assinada é de 76%, para 71% dos brasileiros com avaliação regular do presidente e 57% de ruim/péssimo.


A pesquisa Datafolha também mediu o interesse pela CLT dependendo do sentimento em relação ao Brasil. Entre os otimistas com o país, o percentual dos que consideram a CLT mais importante foi de 72%, para 70% dos hesitantes e 62% dos pessimistas.


Na avaliação de Duque, a tendência é que esse movimento de perda de importância da carteira de trabalho assinado se aprofunde cada vez mais. Ele antevê uma pressão política acentuada para a redução dos encargos trabalhistas.


"Acredito que vai crescer a pressão política para redução dos encargos trabalhistas, já que a CLT atualmente está pouco atrativa para os trabalhadores um pouco mais qualificados que a média", avalia. "E os mais jovens vão tomando conta do mercado de trabalho, e estão em busca de maior flexibilidade."


https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/06/trabalhar-por-conta-propria-e-melhor-que-ter-emprego-para-59-dos-brasileiros-mostra-datafolha.shtml

Repasses a estados e municípios

 *RADAR DA IMPRENSA: REPASSES A ESTADOS E MUNICÍPIOS DEIXARÃO CONTA BILIONÁRIA A PRÓXIMO PRESIDENTE*


11:46 21/06/2025 


Folha de S. Paulo - As Propostas de Emenda à Constituição (PECs) aprovadas pelo Congresso sob o governo de Jair Bolsonaro (PL) para elevar repasses a Estados e municípios custaram R$ 82 bilhões à gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em três anos. No entanto, o governo Lula deixará uma conta ainda maior ao próximo presidente eleito: R$ 158,5 bilhões referentes a fundos regionais da reforma tributária. O cálculo é da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado.

Pedagio urbano

 O pedágio urbano da cidade de Nova York reduziu os congestionamentos de Manhattan em 25% e diminuiu os engarrafamentos nos condados próximos de Nova Jersey em até 14%, afastando os temores de que a medida pioraria o trânsito fora da cidade, segundo um novo relatório da Regional Plan Association (RPA). O tempo perdido devido ao tráfego em Manhattan caiu 28% de 5 de janeiro, quando o pedágio entrou em operação, até 26 de abril. O pedágio de congestionamento foi responsável por um quarto dessa queda, de acordo com o relatório, divulgado na quarta-feira (18). *Clique no link para saber mais.*


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Ministério da Segurança

 Coluna do Estadão:Falta de ministério só para segurança pública é erro de Lula, dizem governistas


Por Vera Rosa, do Estadão


São Paulo, 21/06/2025 - Cresce no PT e até mesmo no próprio governo o diagnóstico de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva errou ao não ter criado um ministério exclusivo para a segurança pública. Desde o início do terceiro mandato de Lula, a pasta da segurança está acoplada à da Justiça, embora o petista tivesse previsto um ministério separado para essa área em seu programa de governo.


A um ano e quatro meses das eleições de 2026, pesquisas indicam que a violência ainda é a maior preocupação dos brasileiros. Com a popularidade em queda, Lula vem subindo o tom do discurso, mas, até agora, levantamentos mostram que a sensação de insegurança contribui para a desaprovação do governo.


“A gente não vai permitir que os bandidos tomem conta do nosso País”, destacou o presidente, em março. “A gente não vai permitir que a república de ladrão de celular comece a assustar as pessoas na rua”.


Pela Constituição, a segurança é da competência dos Estados, mas, mesmo assim, aliados de Lula argumentam que um ministério exclusivo poderia ter sido um trunfo do governo para fazer a disputa política com a direita. A esquerda, porém, nunca soube como tratar o tema por não saber como conciliá-lo com a defesa dos direitos humanos.


“Nós erramos ao não criar o ministério da Segurança Pública”, disse o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Na sua avaliação, o Ministério da Justiça já tem muitas atribuições e dividir as funções seria essencial para dar prioridade ao assunto.


Preparado pela equipe do ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o texto permaneceu por mais de meio ano parado nos escaninhos da Casa Civil, chefiada por Rui Costa. Ele foi governador da Bahia, um dos Estados mais violentos do País.


Nos bastidores, Costa era contra levar a “guerra” de poder entre as polícias para o colo do governo federal. Mas Lula foi convencido por Lewandowski da importância da PEC para combater a criminalidade no País. Outros interlocutores do presidente também disseram a ele que, se não houvesse uma iniciativa federal, a fatura da crise seria debitada na conta do Palácio do Planalto.


A PEC inclui na Constituição o Sistema Único de Segurança Pública (Susp), fixa as atribuições das guardas municipais e amplia as da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. Apesar de meses de negociações, a proposta enfrenta a resistência de governadores da oposição, como Tarcísio de Freitas (São Paulo) e Ronaldo Caiado (Goiás), que veem interferência de Lula com objetivos eleitorais.


Caiado se lançou candidato à sucessão de Lula dezenove dias antes de o governo enviar a PEC ao Congresso. Tarcísio espera o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro para também entrar na corrida ao Planalto, em 2026.


Na campanha de 2022, quando já era vice da chapa petista, Geraldo Alckmin (PSB) defendeu publicamente a recriação de um ministério com “dedicação exclusiva” à segurança pública para fazer o que ele chamou de “grande articulação” entre os governos. Alckmin sempre argumentou que era necessário ter uma ação federal mais dirigida ao combate à violência e ao tráfico de drogas.


Tanto Lewandowski, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), como Flávio Dino, que foi ministro da Justiça sob Lula e hoje é magistrado da Corte, foram contra essa separação. Os dois alegavam que, com a divisão de funções, o titular da Justiça seria uma espécie de “rainha da Inglaterra”, pois perderia o controle da Polícia Federal.


“Não acho que essa seja uma discussão fundamental porque o que precisamos é integrar, não desintegrar”, afirmou o advogado criminalista Pierpaolo Bottini, professor da Faculdade de Direito da USP. “Há coisas muito mais importantes a fazer, como focar em esforços para criar um departamento nacional de dados sobre segurança pública, para pensar em como harmonizar as informações da União, dos Estados e municípios, e aprovar a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) para esse tema específico. Sem isso, não adianta a criação de novas estruturas”, completou Bottini, que de 2005 a 2007 esteve à frente da Secretaria de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça.


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JR Guzzo 2

 Espero que  Guzzo, autor das mais brilhantes e esclarecedoras crônicas da atualidade sobre a vida politica e cultural brasileira e as complexas circunstancias da geopolítica contemporânea, bem como  os editores da Oeste, não fiquem aborrecidos com a minha intervenção emotiva/visual ao ilustrar esse magnifico texto com as meninas IDFAngels que para mim  não apenas representam a bravura do povo de Israel mas, sobretudo, as garantias de que são elas e todas as mulheres desse PAÍS, os alicerces para as novas gerações de pessoas livres e autônomas, protegidas sob o domo de uma sólida democracia.     


A vida está vencendo

J R Guzzo para Revista Oeste

“O Islã, tal como ele é hoje vivido e exercido por suas lideranças políticas extremistas, é sobretudo a intolerância à ideia geral da liberdade”

“A guerra entre Israel e o Irã, passo inevitável da reação contra a ofensiva terrorista lançada cerca de dois anos atrás para varrer o Estado judeu da face da Terra, não é apenas sobre o direito de sobrevivência de um povo. 

É isso em primeiro lugar, sem dúvida. Israel se defende, antes de tudo, de uma associação de forças que não demanda novas fronteiras, ou porções do seu território, ou nem mesmo um tratado de capitulação — exige, simplesmente, que uma nação de 9 milhões de habitantes seja extinta “como um câncer”, na linguagem oficial do inimigo. 

Mas o que está em jogo, no fim das contas, é muito mais do que a sobrevivência física de Israel. É a permanência, ou extinção, do nosso modo de viver.

A guerra do Islã, já há muito tempo, tornou-se uma guerra mundial movida por um tipo de civilização contra outro — o sistema muçulmano de vida, que tem como valor supremo a tirania da religião única e dos seus clérigos sobre tudo e sobre todos, e as sociedades livres. 

O Irã e a sua ditadura dos aiatolás estão jogando mísseis contra Israel e construindo bombas atômicas para matar todos os judeus que vivem ali — hoje o maior obstáculo militar à ideia do califado mundial. 

É um projeto homicida. Mata-se agora o judeu e o “sionismo”, com umas Torres Gêmeas e um Charlie Hebdo de vez em quando, para avisar: “Nos aguardem”. Mas isso é hoje. Amanhã será a vez do cristianismo.

Não se trata de teoria geopolítica para discutir em mesa-redonda de televisão depois do horário nobre. 

Já está acontecendo agora, nos países da Europa, nos Estados Unidos e no Canadá, onde multidões mascaradas marcham de cima para baixo nas ruas, ocupam universidades e destroem o que encontram pela frente. 

Fazem isso com a cumplicidade ativa de uma mídia, uma elite intelectual e burocratas transnacionais que se entregam a um antissemitismo cada vez mais aberto. 

O pretexto atual é o combate pela “Palestina” e contra o Estado de Israel. Mas o inimigo verdadeiro é você — o cristão, mesmo que apenas cultural, o ateu, o hindu e, no fim, tudo o que não seja muçulmano.

É muito mais do que religião, na verdade. O Islã, tal como ele é hoje vivido e exercido por suas lideranças políticas extremistas, é sobretudo a intolerância à ideia geral de liberdade. 

Não aceitam que os homens nascem livres, são iguais entre si e têm direito a buscar a sua felicidade pessoal. 

Não aceitam que possa haver mais de uma religião numa sociedade. 

Não aceitam eleições limpas, nem parlamentos independentes, nem outra lei que não seja o Alcorão. 

Estão convencidos, como os aiatolás do Irã, o Talibã e os grupos que assassinam cristãos na África, de que as mulheres devem ser açoitadas até a morte se forem julgadas adúlteras ou não se vestirem com as roupas islâmicas.

Sabe-se bem do resto. 

Os governos muçulmanos condenam homossexuais à pena de morte. 

Não admitem a livre manifestação nas redes sociais e na imprensa. 

Usam a prisão, o homicídio e o linchamento contra os adversários políticos. 

As universidades proíbem o ensinamento e a discussão de temas vetados pela ideologia oficial. 

Não há igrejas católicas, nem cristãs, e nem templos budistas. 

A democracia e, sobretudo, a democracia americana são oficialmente condenadas como ideias satânicas. 

São, sem exceções, Estados policiais. 

Israel, a propósito, é a única democracia existente na região em toda a história — justamente por isso é tão detestada pelo Islã e, obviamente, por todas as ditaduras de esquerda que existem no mundo.

A existência de Israel, garantida duplamente por seu poderio militar e por sua superioridade moral, é uma bênção para a humanidade. 

Os judeus, na sua luta de quase 80 anos pelo direito de existir como nação, representam hoje a resistência da vida contra a morte — eis aí, goste-se ou não, o resumo objetivo do que é a guerra que sofrem por causa do Irã, do terrorismo e de ditaduras do mundo inteiro. 

Fornecem ao mundo, ao mesmo tempo, uma lição definitiva contra a opressão. 

O que Israel está dizendo ao Irã, às ditaduras muçulmanas e ao antissemitismo mundial, hoje liderado pela esquerda, é o seguinte: “Nós não damos mais a ninguém o direito de nos matar”. 

Os judeus de Israel, pela primeira vez nos últimos 2 mil anos, se recusam a ser assassinados — por regimes que vão da Alemanha Nazista de Hitler ao Irã do aiatolá Khamenei. Por isso, inclusive, são tão odiados.

O fato é que Israel é a luz contra a treva, e isso raramente é perdoado. Nada poderia demonstrar com tanta clareza essa realidade quanto o esforço desesperado da imprensa, das classes culturais e dos cadáveres que são hoje a ONU e coisas parecidas para subverter a informação — e socar em cima do público, mais uma vez, a mentira sistêmica de sempre. 

O que as pessoas ouvem é o contrário do que acontece. Israel não está fazendo “um ataque ao Irã”. Está apenas exercendo o direito de legítima defesa contra um país que anuncia publicamente, há anos, que vai lhe jogar uma bomba nuclear em cima. Desta vez, esperou durante dois meses inteiros que o Irã cedesse a algum tipo de negociação séria. Os aiatolás se recusaram: o único acordo que aceitam é a extinção de Israel. Qual é a alternativa, então? Ficar esperando a morte certa, para satisfazer o New York Times?

Da mesma forma como é acusado de “genocídio” por reagir militarmente a criminosos que assassinaram mais de 1,2 mil civis israelenses, inclusive bebês de colo, estupraram mulheres e sequestraram reféns, como fazem as piores quadrilhas de bandidos, Israel é agora apresentado como “agressor”. É falso. 

Tudo o que fez foi uma indispensável operação policial de prevenção contra as instalações nucleares de uma potência estrangeira governada por malfeitores. Eles, os malfeitores, anunciam todos os dias: “Vamos lançar uma chuva de bombas atômicas em vocês. Não tem acordo”. 

É uma obrigação elementar do governo de Israel, seja ele de direita, de esquerda ou do raio que for, defender o direito à vida dos seus cidadãos. Israel não quer um centímetro de território do Irã; aceitaria um tratado de paz eterna, amanhã mesmo, se os iranianos quisessem. Mas não pode aceitar um arsenal nuclear hostil à sua porta.

Israel não tem objeção nenhuma ao arsenal nuclear da Rússia, da China ou da Índia — mas nem a Rússia, a China ou a Índia ameaçam jogar bombas em Israel. 

O Estado judeu não é uma “potência colonial”, como dizem os muçulmanos e o PT; está no mesmíssimo território em que estava 2 mil anos antes do primeiro devoto de Maomé aparecer nos desertos na Arábia. 

Está rigorosamente dentro das fronteiras que lhe foram legalmente atribuídas pela ONU em 1948, e que os vizinhos nunca aceitaram. Fizeram o contrário: entraram imediatamente em guerra contra Israel, perderam, declararam outras, perderam todas, legaram o seu ódio ao terrorismo financiado pelo Irã e pela Síria. 

Israel continua lá. Guardou unicamente pequenas porções de terra nas fronteiras, para sua autodefesa. Só quer viver em paz. Mais nada.

Israel não deve aos muçulmanos nada do que tem hoje. Transformou um deserto imprestável num dos países mais desenvolvidos do mundo, valendo-se unicamente do próprio trabalho, talento e méritos para ser o que é. 

Enquanto isso, os inimigos continuam enterrados na miséria de sempre, vivendo há quase 80 anos em campos de “refugiados” mantidos por esmolas da ONU, governados por escroques como a tirania do Hamas e outros terroristas e vivendo das lamentações por um país que nunca existiu, a “Palestina” que sacode bandeiras na Avenida Paulista. 

Israel é hoje uma potência econômica. Seu PIB per capita passa dos US$ 50 mil anuais, mais de cinco vezes maior que o do Brasil. 

É uma potência tecnológica indiscutível. É uma democracia plena desde o primeiro dia da sua existência, com liberdades públicas e direitos individuais nunca sonhados na região. É, enfim, uma potência militar que venceu todas as agressões que lhe foram feitas, não cede ao terrorismo e está mostrando mais uma vez, no Irã, que continua muito superior ao inimigo no campo de combate.

Em sete dias de guerra, Israel devastou sem oposição efetiva as instalações nucleares de um Irã incapaz de se defender e incompetente para contra-atacar. (Leia reportagem a seguir, de Augusto Nunes e Eugenio Goussinsky.) 

A ameaça de um ataque nuclear no curto prazo por parte do Irã está eliminada; levará anos para o inimigo recompor o seu arsenal atômico, as suas centrais para a produção de bombas, seus estoques de mísseis e suas instalações e recursos científicos. 

Israel atacou o espaço aéreo e o território do Irã de norte a sul e de leste a oeste, com mais de 70 aviões, com liberdade total e a mais de 1,5 mil quilômetros de distância das suas bases. Destruiu centros militares, depósitos de mísseis e instalações de petróleo. 

Não perdeu um único avião; em compensação; nenhum avião do Irã sequer levantou voo. 

Matou pelo menos 15 altos generais e cientistas do programa nuclear iraniano, todos em casa; nenhum estava presente a seus postos de ação. O ditador Khamenei, há 40 anos no poder, sumiu do mapa.

Tudo o que o Irã conseguiu fazer, como retaliação, foi atacar edifícios residenciais em Tel-Aviv e outros alvos estritamente civis — homicídio a sangue-frio e intencional. (

Não se ouviu, naturalmente, nem uma sílaba sobre “genocídio”, nem “ataques a mulheres e crianças” — esse tipo de coisa só acontece quando as vítimas são “palestinos” da Faixa de Gaza.) É uma tragédia, claro, mas também é estrategicamente inútil. Não se ganham guerras atacando prédios de apartamento, e sim destruindo a força militar do inimigo. No caso, o poder bélico de Israel não foi nem mesmo arranhado depois de uma semana de guerra. As defesas israelenses têm sido capazes de abater no ar, com a ajuda de países árabes vizinhos e dos Estados Unidos, a maior parte dos mísseis disparados pelo Irã contra a população civil; as defesas iranianas não conseguem proteger os seus pontos-chave sob ataque. Das instalações nucleares de Israel propriamente ditas — aí, então, nem pensar. Os iranianos estão aleijados para jogar bomba atômica nos judeus. Os judeus estão intactos para jogar bomba atômica nos iranianos.

O Irã, militarmente, só vai bem na imprensa. Continuam louvando, ali, o imenso potencial armado da “Guarda Revolucionária”, um dos “maiores do mundo”. Mas a Guarda não disparou um único e miserável busca-pé contra Israel desde o começo da guerra; sua única participação conhecida, tanto quanto se sabe, foi revistar carros dos próprios iranianos em sua fuga das cidades. O que esperavam encontrar? Espiões israelenses escondidos no porta-malas? Os espiões, a essa altura, já tinham feito o seu trabalho. Os milhares de tanques do Irã não saíram da garagem. Os inimigos militares de Israel, mais uma vez, estavam tendo belas vitórias no noticiário. Infelizmente, para o Irã, isso não ajuda em nada na frente de batalha.

O erro fundamental dos jornalistas, dos professores de “política externa” entrevistados por eles e da esquerda em geral é continuar sonhando que os israelenses, de tanto serem atacados, se cansem um dia e desistam de lutar — terão, aí, a sua Palestina “do rio ao mar”. Mas os judeus de Israel estão lutando sem parar há 77 anos; não lhes foi dada nenhuma outra escolha. Não lutam, basicamente, em defesa de ideias, posições políticas ou outras abstrações: lutam, aí, sim, por sua sobrevivência física, e isso faz uma diferença gigante. Não existe nenhum povo no mundo de hoje que tenha desenvolvido tanta experiência em ficar vivo quanto o de Israel. 

É difícil encontrar um sentimento mais potente do que esse. O terrorista islâmico quer morrer, com os aplausos dos estudantes de Harvard, e matar o infiel. O povo israelense quer ficar vivo. Enquanto não entender isso, a esquerda vai continuar frustrada.

Israel faz hoje pelo mundo o que a Inglaterra, primeiro, e os Estados Unidos, depois, fizeram ao enfrentar e derrotar a Alemanha Nazista e, com isso, garantir a sobrevivência da liberdade nas sociedades humanas. 

A “solução final” de Hitler para acabar com “o problema judeu” é a mesma dos muçulmanos radicais de hoje, com o apoio das ditaduras esquerdistas e a agravante de que, desta vez, querem eliminar não apenas os judeus, mas também o cristianismo e todas as estruturas da civilização ocidental. 

O Brasil de Lula, naturalmente, está do lado errado dessa luta entre o bem e o mal. Assim como os comunistas estavam fechados com os nazistas até serem atacados por eles, Lula fechou com o Irã, a tirania e o terror; dobrou a aposta no seu mergulho cada vez mais fundo no antissemitismo radical que rola pelo mundo e deixou evidente, mais uma vez, o seu único compromisso real: “Tem ditadura aqui? Então eu sou a favor”. 

Israel e os israelenses vão continuar vivos. O Irã, com sorte, vai conseguir um cessar-fogo para não apanhar mais ainda. Será obrigado a aceitar exigências estratégicas a serem impostas por Israel e pelos Estados Unidos. 

Ficou isolado em suas relações internacionais; tem o apoio verbal, e mais nada, de potências que jamais moverão uma palha contra Israel do ponto de vista militar. (Conta também com o Itamaraty de Lula e a sua insignificância sem limites.) 

Em compensação, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu está mais forte do que nunca esteve. Descrito como o grã-fascista do planeta, demitido a cada 15 dias pela imprensa, “isolado”, “enfraquecido” e “desesperado” nas análises dos especialistas, periga se transformar num dos grandes heróis da história de Israel, conforme for a extensão da derrota do Irã. A humanidade agradece.”

Fabio Alves