sábado, 21 de junho de 2025

Pedagio urbano

 O pedágio urbano da cidade de Nova York reduziu os congestionamentos de Manhattan em 25% e diminuiu os engarrafamentos nos condados próximos de Nova Jersey em até 14%, afastando os temores de que a medida pioraria o trânsito fora da cidade, segundo um novo relatório da Regional Plan Association (RPA). O tempo perdido devido ao tráfego em Manhattan caiu 28% de 5 de janeiro, quando o pedágio entrou em operação, até 26 de abril. O pedágio de congestionamento foi responsável por um quarto dessa queda, de acordo com o relatório, divulgado na quarta-feira (18). *Clique no link para saber mais.*


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Ministério da Segurança

 Coluna do Estadão:Falta de ministério só para segurança pública é erro de Lula, dizem governistas


Por Vera Rosa, do Estadão


São Paulo, 21/06/2025 - Cresce no PT e até mesmo no próprio governo o diagnóstico de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva errou ao não ter criado um ministério exclusivo para a segurança pública. Desde o início do terceiro mandato de Lula, a pasta da segurança está acoplada à da Justiça, embora o petista tivesse previsto um ministério separado para essa área em seu programa de governo.


A um ano e quatro meses das eleições de 2026, pesquisas indicam que a violência ainda é a maior preocupação dos brasileiros. Com a popularidade em queda, Lula vem subindo o tom do discurso, mas, até agora, levantamentos mostram que a sensação de insegurança contribui para a desaprovação do governo.


“A gente não vai permitir que os bandidos tomem conta do nosso País”, destacou o presidente, em março. “A gente não vai permitir que a república de ladrão de celular comece a assustar as pessoas na rua”.


Pela Constituição, a segurança é da competência dos Estados, mas, mesmo assim, aliados de Lula argumentam que um ministério exclusivo poderia ter sido um trunfo do governo para fazer a disputa política com a direita. A esquerda, porém, nunca soube como tratar o tema por não saber como conciliá-lo com a defesa dos direitos humanos.


“Nós erramos ao não criar o ministério da Segurança Pública”, disse o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Na sua avaliação, o Ministério da Justiça já tem muitas atribuições e dividir as funções seria essencial para dar prioridade ao assunto.


Preparado pela equipe do ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o texto permaneceu por mais de meio ano parado nos escaninhos da Casa Civil, chefiada por Rui Costa. Ele foi governador da Bahia, um dos Estados mais violentos do País.


Nos bastidores, Costa era contra levar a “guerra” de poder entre as polícias para o colo do governo federal. Mas Lula foi convencido por Lewandowski da importância da PEC para combater a criminalidade no País. Outros interlocutores do presidente também disseram a ele que, se não houvesse uma iniciativa federal, a fatura da crise seria debitada na conta do Palácio do Planalto.


A PEC inclui na Constituição o Sistema Único de Segurança Pública (Susp), fixa as atribuições das guardas municipais e amplia as da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. Apesar de meses de negociações, a proposta enfrenta a resistência de governadores da oposição, como Tarcísio de Freitas (São Paulo) e Ronaldo Caiado (Goiás), que veem interferência de Lula com objetivos eleitorais.


Caiado se lançou candidato à sucessão de Lula dezenove dias antes de o governo enviar a PEC ao Congresso. Tarcísio espera o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro para também entrar na corrida ao Planalto, em 2026.


Na campanha de 2022, quando já era vice da chapa petista, Geraldo Alckmin (PSB) defendeu publicamente a recriação de um ministério com “dedicação exclusiva” à segurança pública para fazer o que ele chamou de “grande articulação” entre os governos. Alckmin sempre argumentou que era necessário ter uma ação federal mais dirigida ao combate à violência e ao tráfico de drogas.


Tanto Lewandowski, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), como Flávio Dino, que foi ministro da Justiça sob Lula e hoje é magistrado da Corte, foram contra essa separação. Os dois alegavam que, com a divisão de funções, o titular da Justiça seria uma espécie de “rainha da Inglaterra”, pois perderia o controle da Polícia Federal.


“Não acho que essa seja uma discussão fundamental porque o que precisamos é integrar, não desintegrar”, afirmou o advogado criminalista Pierpaolo Bottini, professor da Faculdade de Direito da USP. “Há coisas muito mais importantes a fazer, como focar em esforços para criar um departamento nacional de dados sobre segurança pública, para pensar em como harmonizar as informações da União, dos Estados e municípios, e aprovar a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) para esse tema específico. Sem isso, não adianta a criação de novas estruturas”, completou Bottini, que de 2005 a 2007 esteve à frente da Secretaria de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça.


Broadcast+

JR Guzzo 2

 Espero que  Guzzo, autor das mais brilhantes e esclarecedoras crônicas da atualidade sobre a vida politica e cultural brasileira e as complexas circunstancias da geopolítica contemporânea, bem como  os editores da Oeste, não fiquem aborrecidos com a minha intervenção emotiva/visual ao ilustrar esse magnifico texto com as meninas IDFAngels que para mim  não apenas representam a bravura do povo de Israel mas, sobretudo, as garantias de que são elas e todas as mulheres desse PAÍS, os alicerces para as novas gerações de pessoas livres e autônomas, protegidas sob o domo de uma sólida democracia.     


A vida está vencendo

J R Guzzo para Revista Oeste

“O Islã, tal como ele é hoje vivido e exercido por suas lideranças políticas extremistas, é sobretudo a intolerância à ideia geral da liberdade”

“A guerra entre Israel e o Irã, passo inevitável da reação contra a ofensiva terrorista lançada cerca de dois anos atrás para varrer o Estado judeu da face da Terra, não é apenas sobre o direito de sobrevivência de um povo. 

É isso em primeiro lugar, sem dúvida. Israel se defende, antes de tudo, de uma associação de forças que não demanda novas fronteiras, ou porções do seu território, ou nem mesmo um tratado de capitulação — exige, simplesmente, que uma nação de 9 milhões de habitantes seja extinta “como um câncer”, na linguagem oficial do inimigo. 

Mas o que está em jogo, no fim das contas, é muito mais do que a sobrevivência física de Israel. É a permanência, ou extinção, do nosso modo de viver.

A guerra do Islã, já há muito tempo, tornou-se uma guerra mundial movida por um tipo de civilização contra outro — o sistema muçulmano de vida, que tem como valor supremo a tirania da religião única e dos seus clérigos sobre tudo e sobre todos, e as sociedades livres. 

O Irã e a sua ditadura dos aiatolás estão jogando mísseis contra Israel e construindo bombas atômicas para matar todos os judeus que vivem ali — hoje o maior obstáculo militar à ideia do califado mundial. 

É um projeto homicida. Mata-se agora o judeu e o “sionismo”, com umas Torres Gêmeas e um Charlie Hebdo de vez em quando, para avisar: “Nos aguardem”. Mas isso é hoje. Amanhã será a vez do cristianismo.

Não se trata de teoria geopolítica para discutir em mesa-redonda de televisão depois do horário nobre. 

Já está acontecendo agora, nos países da Europa, nos Estados Unidos e no Canadá, onde multidões mascaradas marcham de cima para baixo nas ruas, ocupam universidades e destroem o que encontram pela frente. 

Fazem isso com a cumplicidade ativa de uma mídia, uma elite intelectual e burocratas transnacionais que se entregam a um antissemitismo cada vez mais aberto. 

O pretexto atual é o combate pela “Palestina” e contra o Estado de Israel. Mas o inimigo verdadeiro é você — o cristão, mesmo que apenas cultural, o ateu, o hindu e, no fim, tudo o que não seja muçulmano.

É muito mais do que religião, na verdade. O Islã, tal como ele é hoje vivido e exercido por suas lideranças políticas extremistas, é sobretudo a intolerância à ideia geral de liberdade. 

Não aceitam que os homens nascem livres, são iguais entre si e têm direito a buscar a sua felicidade pessoal. 

Não aceitam que possa haver mais de uma religião numa sociedade. 

Não aceitam eleições limpas, nem parlamentos independentes, nem outra lei que não seja o Alcorão. 

Estão convencidos, como os aiatolás do Irã, o Talibã e os grupos que assassinam cristãos na África, de que as mulheres devem ser açoitadas até a morte se forem julgadas adúlteras ou não se vestirem com as roupas islâmicas.

Sabe-se bem do resto. 

Os governos muçulmanos condenam homossexuais à pena de morte. 

Não admitem a livre manifestação nas redes sociais e na imprensa. 

Usam a prisão, o homicídio e o linchamento contra os adversários políticos. 

As universidades proíbem o ensinamento e a discussão de temas vetados pela ideologia oficial. 

Não há igrejas católicas, nem cristãs, e nem templos budistas. 

A democracia e, sobretudo, a democracia americana são oficialmente condenadas como ideias satânicas. 

São, sem exceções, Estados policiais. 

Israel, a propósito, é a única democracia existente na região em toda a história — justamente por isso é tão detestada pelo Islã e, obviamente, por todas as ditaduras de esquerda que existem no mundo.

A existência de Israel, garantida duplamente por seu poderio militar e por sua superioridade moral, é uma bênção para a humanidade. 

Os judeus, na sua luta de quase 80 anos pelo direito de existir como nação, representam hoje a resistência da vida contra a morte — eis aí, goste-se ou não, o resumo objetivo do que é a guerra que sofrem por causa do Irã, do terrorismo e de ditaduras do mundo inteiro. 

Fornecem ao mundo, ao mesmo tempo, uma lição definitiva contra a opressão. 

O que Israel está dizendo ao Irã, às ditaduras muçulmanas e ao antissemitismo mundial, hoje liderado pela esquerda, é o seguinte: “Nós não damos mais a ninguém o direito de nos matar”. 

Os judeus de Israel, pela primeira vez nos últimos 2 mil anos, se recusam a ser assassinados — por regimes que vão da Alemanha Nazista de Hitler ao Irã do aiatolá Khamenei. Por isso, inclusive, são tão odiados.

O fato é que Israel é a luz contra a treva, e isso raramente é perdoado. Nada poderia demonstrar com tanta clareza essa realidade quanto o esforço desesperado da imprensa, das classes culturais e dos cadáveres que são hoje a ONU e coisas parecidas para subverter a informação — e socar em cima do público, mais uma vez, a mentira sistêmica de sempre. 

O que as pessoas ouvem é o contrário do que acontece. Israel não está fazendo “um ataque ao Irã”. Está apenas exercendo o direito de legítima defesa contra um país que anuncia publicamente, há anos, que vai lhe jogar uma bomba nuclear em cima. Desta vez, esperou durante dois meses inteiros que o Irã cedesse a algum tipo de negociação séria. Os aiatolás se recusaram: o único acordo que aceitam é a extinção de Israel. Qual é a alternativa, então? Ficar esperando a morte certa, para satisfazer o New York Times?

Da mesma forma como é acusado de “genocídio” por reagir militarmente a criminosos que assassinaram mais de 1,2 mil civis israelenses, inclusive bebês de colo, estupraram mulheres e sequestraram reféns, como fazem as piores quadrilhas de bandidos, Israel é agora apresentado como “agressor”. É falso. 

Tudo o que fez foi uma indispensável operação policial de prevenção contra as instalações nucleares de uma potência estrangeira governada por malfeitores. Eles, os malfeitores, anunciam todos os dias: “Vamos lançar uma chuva de bombas atômicas em vocês. Não tem acordo”. 

É uma obrigação elementar do governo de Israel, seja ele de direita, de esquerda ou do raio que for, defender o direito à vida dos seus cidadãos. Israel não quer um centímetro de território do Irã; aceitaria um tratado de paz eterna, amanhã mesmo, se os iranianos quisessem. Mas não pode aceitar um arsenal nuclear hostil à sua porta.

Israel não tem objeção nenhuma ao arsenal nuclear da Rússia, da China ou da Índia — mas nem a Rússia, a China ou a Índia ameaçam jogar bombas em Israel. 

O Estado judeu não é uma “potência colonial”, como dizem os muçulmanos e o PT; está no mesmíssimo território em que estava 2 mil anos antes do primeiro devoto de Maomé aparecer nos desertos na Arábia. 

Está rigorosamente dentro das fronteiras que lhe foram legalmente atribuídas pela ONU em 1948, e que os vizinhos nunca aceitaram. Fizeram o contrário: entraram imediatamente em guerra contra Israel, perderam, declararam outras, perderam todas, legaram o seu ódio ao terrorismo financiado pelo Irã e pela Síria. 

Israel continua lá. Guardou unicamente pequenas porções de terra nas fronteiras, para sua autodefesa. Só quer viver em paz. Mais nada.

Israel não deve aos muçulmanos nada do que tem hoje. Transformou um deserto imprestável num dos países mais desenvolvidos do mundo, valendo-se unicamente do próprio trabalho, talento e méritos para ser o que é. 

Enquanto isso, os inimigos continuam enterrados na miséria de sempre, vivendo há quase 80 anos em campos de “refugiados” mantidos por esmolas da ONU, governados por escroques como a tirania do Hamas e outros terroristas e vivendo das lamentações por um país que nunca existiu, a “Palestina” que sacode bandeiras na Avenida Paulista. 

Israel é hoje uma potência econômica. Seu PIB per capita passa dos US$ 50 mil anuais, mais de cinco vezes maior que o do Brasil. 

É uma potência tecnológica indiscutível. É uma democracia plena desde o primeiro dia da sua existência, com liberdades públicas e direitos individuais nunca sonhados na região. É, enfim, uma potência militar que venceu todas as agressões que lhe foram feitas, não cede ao terrorismo e está mostrando mais uma vez, no Irã, que continua muito superior ao inimigo no campo de combate.

Em sete dias de guerra, Israel devastou sem oposição efetiva as instalações nucleares de um Irã incapaz de se defender e incompetente para contra-atacar. (Leia reportagem a seguir, de Augusto Nunes e Eugenio Goussinsky.) 

A ameaça de um ataque nuclear no curto prazo por parte do Irã está eliminada; levará anos para o inimigo recompor o seu arsenal atômico, as suas centrais para a produção de bombas, seus estoques de mísseis e suas instalações e recursos científicos. 

Israel atacou o espaço aéreo e o território do Irã de norte a sul e de leste a oeste, com mais de 70 aviões, com liberdade total e a mais de 1,5 mil quilômetros de distância das suas bases. Destruiu centros militares, depósitos de mísseis e instalações de petróleo. 

Não perdeu um único avião; em compensação; nenhum avião do Irã sequer levantou voo. 

Matou pelo menos 15 altos generais e cientistas do programa nuclear iraniano, todos em casa; nenhum estava presente a seus postos de ação. O ditador Khamenei, há 40 anos no poder, sumiu do mapa.

Tudo o que o Irã conseguiu fazer, como retaliação, foi atacar edifícios residenciais em Tel-Aviv e outros alvos estritamente civis — homicídio a sangue-frio e intencional. (

Não se ouviu, naturalmente, nem uma sílaba sobre “genocídio”, nem “ataques a mulheres e crianças” — esse tipo de coisa só acontece quando as vítimas são “palestinos” da Faixa de Gaza.) É uma tragédia, claro, mas também é estrategicamente inútil. Não se ganham guerras atacando prédios de apartamento, e sim destruindo a força militar do inimigo. No caso, o poder bélico de Israel não foi nem mesmo arranhado depois de uma semana de guerra. As defesas israelenses têm sido capazes de abater no ar, com a ajuda de países árabes vizinhos e dos Estados Unidos, a maior parte dos mísseis disparados pelo Irã contra a população civil; as defesas iranianas não conseguem proteger os seus pontos-chave sob ataque. Das instalações nucleares de Israel propriamente ditas — aí, então, nem pensar. Os iranianos estão aleijados para jogar bomba atômica nos judeus. Os judeus estão intactos para jogar bomba atômica nos iranianos.

O Irã, militarmente, só vai bem na imprensa. Continuam louvando, ali, o imenso potencial armado da “Guarda Revolucionária”, um dos “maiores do mundo”. Mas a Guarda não disparou um único e miserável busca-pé contra Israel desde o começo da guerra; sua única participação conhecida, tanto quanto se sabe, foi revistar carros dos próprios iranianos em sua fuga das cidades. O que esperavam encontrar? Espiões israelenses escondidos no porta-malas? Os espiões, a essa altura, já tinham feito o seu trabalho. Os milhares de tanques do Irã não saíram da garagem. Os inimigos militares de Israel, mais uma vez, estavam tendo belas vitórias no noticiário. Infelizmente, para o Irã, isso não ajuda em nada na frente de batalha.

O erro fundamental dos jornalistas, dos professores de “política externa” entrevistados por eles e da esquerda em geral é continuar sonhando que os israelenses, de tanto serem atacados, se cansem um dia e desistam de lutar — terão, aí, a sua Palestina “do rio ao mar”. Mas os judeus de Israel estão lutando sem parar há 77 anos; não lhes foi dada nenhuma outra escolha. Não lutam, basicamente, em defesa de ideias, posições políticas ou outras abstrações: lutam, aí, sim, por sua sobrevivência física, e isso faz uma diferença gigante. Não existe nenhum povo no mundo de hoje que tenha desenvolvido tanta experiência em ficar vivo quanto o de Israel. 

É difícil encontrar um sentimento mais potente do que esse. O terrorista islâmico quer morrer, com os aplausos dos estudantes de Harvard, e matar o infiel. O povo israelense quer ficar vivo. Enquanto não entender isso, a esquerda vai continuar frustrada.

Israel faz hoje pelo mundo o que a Inglaterra, primeiro, e os Estados Unidos, depois, fizeram ao enfrentar e derrotar a Alemanha Nazista e, com isso, garantir a sobrevivência da liberdade nas sociedades humanas. 

A “solução final” de Hitler para acabar com “o problema judeu” é a mesma dos muçulmanos radicais de hoje, com o apoio das ditaduras esquerdistas e a agravante de que, desta vez, querem eliminar não apenas os judeus, mas também o cristianismo e todas as estruturas da civilização ocidental. 

O Brasil de Lula, naturalmente, está do lado errado dessa luta entre o bem e o mal. Assim como os comunistas estavam fechados com os nazistas até serem atacados por eles, Lula fechou com o Irã, a tirania e o terror; dobrou a aposta no seu mergulho cada vez mais fundo no antissemitismo radical que rola pelo mundo e deixou evidente, mais uma vez, o seu único compromisso real: “Tem ditadura aqui? Então eu sou a favor”. 

Israel e os israelenses vão continuar vivos. O Irã, com sorte, vai conseguir um cessar-fogo para não apanhar mais ainda. Será obrigado a aceitar exigências estratégicas a serem impostas por Israel e pelos Estados Unidos. 

Ficou isolado em suas relações internacionais; tem o apoio verbal, e mais nada, de potências que jamais moverão uma palha contra Israel do ponto de vista militar. (Conta também com o Itamaraty de Lula e a sua insignificância sem limites.) 

Em compensação, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu está mais forte do que nunca esteve. Descrito como o grã-fascista do planeta, demitido a cada 15 dias pela imprensa, “isolado”, “enfraquecido” e “desesperado” nas análises dos especialistas, periga se transformar num dos grandes heróis da história de Israel, conforme for a extensão da derrota do Irã. A humanidade agradece.”

JR Guzzo

 O que Lula fez pelos sequestradores de Abílio Diniz


Por J.R. Guzzo para a Gazeta do Povo


“Durante 33 anos o PT, a esquerda e suas redondezas negaram qualquer ligação com os autores do sequestro do empresário Abílio Diniz, em 1989, executado por uma quadrilha multinacional de terroristas. Os bandidos, que se apresentavam como militantes esquerdistas, foram presos, julgados e condenados a penas pesadas de prisão, mas não pagaram realmente por seu crime – cerca de dez anos depois, estavam soltos. Sabia-se, até agora, que um dos sequestradores era um canadense, que o Canadá pressionou por sua soltura e que o presidente Fernando Henrique, para bajular essa nação tão liberal, tão maravilhosa, tão democrática, tão primeiro-mundista e tão objeto de desejo de tanta gente por aqui, cedeu às pressões. Funcionou, mais uma vez, o velho e invencível complexo de inferioridade do brasileiro que se imagina civilizado, europeu e social-democrata. Com medo de desagradar ao Canadá, o Brasil soltou o canadense – e no arrastão acabou saindo todo mundo da cadeia. Foi um dos piores momentos da biografia do ex-presidente.


Esse pior acaba de se tornar pior ainda – e o PT, mais uma vez, acaba de ser desmentido pelo próprio chefe. Lula, em sua escalada para se mostrar cada vez mais como um radical de esquerda, revelou por sua livre e espontânea vontade que pediu a Fernando Henrique a libertação dos criminosos em 1998 – e que foi atendido “pelo Fernando”. Segundo Lula, “os meninos” ficaram tempo demais na cadeia, iam fazer uma greve de fome e tinham de ser soltos para não prejudicar a “imagem do Brasil” - como se o Brasil, e não os sequestradores, fosse o culpado da história. Além da pressão do Canadá, sabe-se agora que houve também a pressão do atual candidato à presidência da República - que deixa perfeitamente claro, de novo, qual o lado em que ele sempre está. Os seus “meninos” eram criminosos violentos, armados e prontos a matar. Mas Lula, com sua declaração, mostra que está orgulhoso do que fez. E a “herança maldita” que, segundo ele, foi deixada por Fernando Henrique? Não inclui, com certeza, o perdão para os sequestradores de Diniz.


Como dizia o seu candidato à vice-presidente, Geraldo Alckmin, Lula quer ser presidente para “voltar à cena do crime”. Hoje ele não diz mais nada e todo mundo finge que está tudo bem, mas não está – Lula continua condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, em três instâncias e por nove magistrados diferentes. Com a revelação de que pediu para soltar os bandidos, ele mostra que também aprova o crime de sequestro, quando é praticado por gente de esquerda – os seus “meninos”, como diz. “Esse é o PT”, diz Luiz Felipe d’Avila, genro de Abílio Diniz e atual candidato à presidência pelo Partido Novo. “Esse é o Lula. Sempre do lado do crime”. “

sexta-feira, 20 de junho de 2025

Carlos Eduardo Novaes

 Texto de Carlos Eduardo Novaes 

O GLORIOSO – CEN

(Adaptado do poema “A Pátria” de Olavo Bilac)

Ama com fé e orgulho o clube porque torces/ Botafoguense/

Não verás mais nenhum jogo como este/

Olha que defesa/ Que ataque/ Que gols/ Que Luiz Henrique/

A torcida permanentemente em festa/ É um seio de mãe a transbordar nos jogadores/ 

Vê que vida há no gramado/ Vê que vida há nas arquibancadas/ Que se balançam no ar, entre bandeiras inquietas/Vê que luz, que calor, que multidão de apaixonados/

Vê a grande extensão do estádio, onde impera/ Fecunda e ilumina a Estrela Solitária/

/ Bons fluidos/ Jamais negou a quem joga/ O incentivo que mata o erro, o carinho que agasalha/ Quem com seu suor/

 Vê compensado seu esforço para ser feliz na vitória/

Torcedor/ Não verás nenhum time como este: imita na grandeza o Glorioso porque torces!

Cinco questões do dia

 *Cinco assuntos quentes para o Brasil hoje*


Por Josue Leonel e Patricia Xavier


(Bloomberg) -- Dólar deve ter alívio com Copom no retorno do feriado. CEO da Petrobras diz que estatal fará esforço para pagar dividendos extraordinários, companhia paga hoje dividendos adicionais. Bradesco aprova R$ 3 bilhões em JCP. Presidente Lula diz que será candidato à reeleição, se continuar saudável. No exterior, petróleo e dólar recuam com sinalização de Donald Trump de que deve esperar antes de decidir sobre participação no conflito entre Israel e Irã. Futuros em Nova York têm leve recuo após feriado e bolsas europeias avançam. Veja os destaques: 


*Reação ao Copom Hawk*


O mercado reage na volta do feriado ao Copom comandado por Gabriel Galípolo, que surpreendeu a maioria dos analistas ao elevar a Selic em 0,25 ponto percentual, para 15%. O Banco Central comunicou a interrupção do aperto monetário, mas adotou um tom duro ao dizer que taxa será mantida por período “bastante prolongado”. O BC também não fechou a porta a novos movimentos ao alertar que “não hesitará” em prosseguir no ciclo de ajuste, se necessário. A comunicação hawk foi vista como destinada a prevenir apostas em cortes de juros ainda este ano e deve aliviar o câmbio, que já tem se beneficiado do cenário externo de dólar fraco, além de provocar achatamento da curva de juros, segundo analistas. A bolsa, que também deve refletir o Copom, acompanha o vencimento de opções. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, uma das principais lideranças do PT, disse, em  postagem na rede social X, que é “incompreensível” a alta da Selic e que “o Brasil espera que este seja de fato o fim do ciclo dos juros estratosféricos”.


*Petróleo cai com Trump*


O petróleo brent recua com a sinalização de Donald Trump de que a decisão sobre atacar o Irã será tomada dentro de duas semanas, o que alivia os temores de uma ação militar iminente dos EUA em apoio a Israel. O presidente americano deve comparecer a uma reunião sobre segurança nacional na manhã desta sexta-feira, de acordo com uma programação diária emitida pela Casa Branca. Na contramão do petróleo, o minério de ferro amplia a recuperação com o aumento da produção chinesa de aço fundido. 


*NY volta de feriado*


Os futuros das ações em Nova York recuam ligeiramente no retorno do feriado americano de Juneteenth, enquanto as bolsas europeias avançam. O índice dólar recua com alívio sobre conflito no Oriente Médio. Os rendimentos dos títulos do Tesouro americano sobem na abertura de uma sexta-feira de agenda reduzida nos EUA, que divulgam o índice do Fed de Filadélfia e o indicador de antecedentes. O Fed manteve os juros na quarta-feira e ainda sinalizou dois cortes neste ano, mas sete membros do BC americano, ante quatro em março, agora não preveem reduções neste ano.


*Lula candidato* 


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva insistiu que concorrerá à reeleição no ano que vem, desde que permaneça saudável, e prometeu impedir que a extrema direita retome o poder no país, durante entrevista ao podcast do rapper Mano Brown. Lula observou que a oposição está buscando seus próprios candidatos e destacou potenciais adversários, incluindo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Com o aumento das tensões entre o Congresso e o governo, Lula apontou dificuldade em fazer com que os parlamentares aprovem suas medidas, em parte devido à falta de maioria do PT nas duas casas. O presidente minimizou os impactos negativos da proposta de aumento do IOF e criticou as isenções fiscais para algumas empresas, que, segundo ele, somam R$ 800 bilhões e comprometem o orçamento. Ele também disse que espera a aprovação pelo Congresso da isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5.000.


*Petrobras, Bradesco* 


A CEO da Petrobras, Magda Chambriard, disse que a companhia fará muito esforço para pagar dividendos extraordinários neste ano. Segundo ela, o pagamento vai depender do nível dos preços do petróleo, que estão cerca de US$ 20 mais baixos do que há um ano. Magda disse ainda que a estatal vai participar dos próximos leilões de áreas exploratórias e espera obter autorização para realizar teste de simulação de vazamento de óleo na bacia da Foz do Amazonas em julho. A empresa paga segunda parcela dos R$ 9,1 bilhões em dividendos adicionais nesta sexta-feira. O Bradesco vai pagar R$ 3 bilhões em juros sobre capital próprio intermediários. Serão beneficiados acionistas que fazem parte da base acionária até 30 de junho e o pagamento será em 31 de janeiro.

WSJ Momento histórico

 *Amit segal*


_O artigo para o Wall Street Journal:_


Neste momento histórico, em que Israel destrói a maior ameaça à paz no Oriente Médio nas últimas décadas, o mundo deve uma grande dívida de gratidão ao primeiro-ministro de Israel.

Mas não se trata de quem vocês estão pensando: Menachem Begin, o primeiro líder da direita israelense a ocupar o cargo de primeiro-ministro, entre 1977 e 1983. Em 1980, chegou à sua mesa a informação de que o Iraque de Saddam Hussein estava construindo um reator nuclear com a ajuda de cientistas franceses. “Vivo com isso em agonia”, contou aos membros do Knesset. “Acordo no meio da noite e penso: Senhor do mundo! Saddam disse que tudo isso é voltado contra Israel. Devemos apenas sentar e esperar? Vejo diante dos meus olhos meus dois sobrinhos pequenos que foram assassinados no Holocausto e todas as crianças de Israel. Lá foi gás, aqui é veneno radioativo.”


Em junho de 1981, Begin enviou oito pilotos da força aérea para atacar o reator, numa operação que, até então, era considerada fora do alcance dos caças F-16 americanos. O reator foi completamente destruído. No dia seguinte, para surpresa geral, quem recebeu as críticas não foi o ditador que buscava armas nucleares ilegais, mas sim a democracia que tentou impedir seu uso. A maioria dos países do mundo condenou duramente a decisão — à frente deles os Estados Unidos da América. O presidente Reagan ficou furioso com Israel por usar armamento defensivo para fins ofensivos. O ator de cinema bronzeado e otimista nunca se deu bem com o sobrevivente do Holocausto pálido e pessimista. Apesar de sua postura amistosa em relação a Israel, ele impôs um embargo parcial de armas que só foi suspenso algumas semanas depois, e os EUA se juntaram à resolução da ONU que condenava Israel, chegando inclusive a impor um boicote temporário ao fornecimento de peças de reposição. Begin não se abalou: “Mesmo que a decisão seja aprovada, e mesmo que os americanos votem a favor — continuaremos vivos. Se o reator tivesse permanecido, nós não estaríamos vivos.”


Nove anos depois, durante a Primeira Guerra do Golfo, o vice-secretário de Defesa, Dick Cheney, enviou ao embaixador de Israel uma carta de desculpas e agradecimento pela destruição do reator. Ele entendeu claramente que, se não fosse o ataque israelense, ninguém teria salvado o Kuwait das garras de Saddam Hussein.


Assim nasceu a “Doutrina Begin”: a determinação de que Israel não permitirá que um Estado hostil se equipe com armas nucleares. Afinal, Israel é um “país de uma só bomba”, como disse uma vez um líder iraniano. Uma única bomba sobre a região de Tel Aviv destruiria a economia e mataria uma parte significativa de sua população. A dimensão geográfica de Israel e o nível de ódio antissemita de seus inimigos criaram uma combinação que Begin acreditava ser inaceitável.


Em 2007, a doutrina foi colocada à prova novamente: sob um pesado manto de sigilo, a Síria construiu um reator nuclear em uma estrutura cúbica no coração do deserto de Deir ez-Zor. Agentes do Mossad descobriram sua existência quase por acaso, no computador de um alto funcionário sírio hospedado em um hotel em Viena. O primeiro-ministro Olmert deu a ordem, e caças da força aérea destruíram o reator. O presidente dos EUA, George Bush, recebeu de Olmert a proposta de atacar o reator ele mesmo, mas recusou educadamente. Israel mais uma vez assumiu a tarefa e eliminou a ameaça. Basta imaginar o que teria acontecido se a revolta no país tivesse começado com Bashar al-Assad em posse de uma bomba atômica.


O maior e mais difícil teste de todos foi enfrentado por Benjamin Netanyahu. O regime dos aiatolás no Irã aprendeu as lições dos ataques israelenses anteriores e, em vez de construir um único reator, espalhou seu programa nuclear por todo o país. A missão parecia impossível: não se tratava de um ataque único, mas de múltiplas ofensivas, a até 2.000 quilômetros de Israel.


Mais uma vez, grandes forças internacionais se opuseram ao primeiro-ministro: os presidentes americanos Obama e Biden fizeram tudo o que podiam para impedir um ataque. Obama assinou um acordo nuclear que manteve as instalações intactas, e seus aliados, em coordenação com o aparato de segurança local em 2012, atuaram para impedir tal ataque. Quando o primeiro-ministro discursou no Congresso em 2015 contra o acordo nuclear, foi boicotado por Obama e rotulado como provocador de guerra. Mais uma vez, houve quem escolhesse, voluntariamente, ficar do lado errado da história.


Netanyahu passou no teste de Begin com excelência. O dia 7 de outubro foi o maior fracasso militar de um primeiro-ministro israelense, e convencer o governo Trump a apoiar o ataque foi o maior feito diplomático de um premiê israelense em todos os tempos. Israel não apenas atacou o programa nuclear iraniano — conquistou o Irã pelo ar. O regime que espalhou seus tentáculos por todo o Oriente Médio e aspirava ser um império foi exposto, diante da região, em toda a sua fraqueza. A potência regional que ameaçava os Estados Unidos está agora completamente vulnerável.


É uma pena que os Estados Unidos não tenham adotado a Doutrina Begin contra a Coreia do Norte. Isso teria poupado o mundo do medo constante de que um acesso de raiva do ditador pudesse arrastar o mundo para um inverno nuclear. Israel é o desativador de bombas do mundo: neutraliza bombas-relógio no quintal global pouco antes de serem acionadas.


Muitos agradecem a Israel em seus corações — mesmo que a condenem publicamente.


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