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Capes atualizando

 Estadão: Cursos de mestrado e doutorado não poderão mais ter aulas gravadas


São Paulo, 05/12/2024 - A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ligada ao Ministério da Educação (MEC), deve divulgar na próxima semana uma portaria regulamentando o ensino híbrido na pós-graduação no País. A nova norma proibirá aulas assíncronas - gravadas e assistidas pelos alunos em qualquer horário - em mestrado e doutorado.


“O Brasil não pode continuar vendendo diploma. Ministrar um curso com aulas gravadas sem nenhum professor acompanhar, sem que haja nenhum tipo de interação síncrona”, disse a presidente da Capes, Denise Pires de Carvalho, referindo-se ao que ocorre frequentemente na graduação. “Na pós-graduação, é mais difícil ainda, porque você precisa de um produto final, original, e é muito difícil com um estudante sozinho assistindo a aulas.” A regra, porém, permitirá que haja ensino híbrido no modelo presencial, com aulas síncronas, com interação com o professor ou orientador - feitas por ferramentas como Google Meet, Zoom etc. Essas aulas poderão ser contadas como créditos da pós-graduação.


Já as assíncronas, não. “O professor pode até gravar e ofertar para o aluno assistir quantas vezes quiser, mas não pode contar para a carga horária”, diz Denise, que já foi reitora da Universidade Federal do Rio (UFRJ).


Segundo ela, a portaria não vai determinar a quantidade de aulas que podem ser feitas por meio de tecnologia. Para Denise, programas de pós híbridos, com aulas síncronas, devem ser tendência cada vez maior no País com a popularização dos meios tecnológicos, o que não é um problema “principalmente naqueles que não têm muito trabalho de campo experimental”.


EAD. O País tem hoje só um curso de pós graduação stricto sensu em educação a distância aprovado, no Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio (Cefet-RJ). Uma das exigências é de que 40% das atividades sejam presenciais, de orientação, pesquisa e aulas. Já na graduação, em 20 anos, o número de alunos em EAD foi de cerca de 50 mil para quase 5 milhões. Este ano, o MEC proibiu abertura de polos, autorização de novos cursos e expansão de vagas nas formações que já existem até 2025. O marco da educação a distância deve ser divulgado neste mês. (Renata Cafardo)


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