https://www.iclipping.com.br/noticia/151/15548033
**Resumo:**
Mais de 30 anos após o início das privatizações, o governo federal ainda controla **44 estatais** e suas **78 subsidiárias**, totalizando **122 empresas**, que atuam em setores estratégicos como petróleo, bancos, logística, comunicações e saúde. Entre elas estão gigantes como a **Petrobras** e os **Correios**, além de empresas deficitárias ou pouco operacionais.
O governo Lula, defensor das estatais por seu suposto papel “estratégico”, enfrenta críticas por **aparelhar politicamente suas estruturas**. Levantamento mostra que cargos nos conselhos de administração têm sido distribuídos a **aliados sem qualificação técnica**, repetindo práticas fisiológicas e comprometendo a gestão.
Em 2023, o governo conseguiu **afrouxar as exigências da Lei das Estatais** — criada em 2016 após escândalos como o da Petrobras — por meio de liminar do então ministro do STF **Ricardo Lewandowski**, hoje ministro de Lula. A lei foi posteriormente mantida pelo STF, mas as nomeações políticas permaneceram.
O controle das estatais também permite ao governo influenciar **fundos de pensão**, como a **Previ**, que enfrenta **déficit de R$ 17,7 bilhões** e está sob auditoria do TCU.
A permanência dessas empresas sob controle estatal, sem gestão técnica e com **loteamento político**, contrasta com casos de **privatizações bem-sucedidas**, como **Embraer, Vale e telefonia**, esvaziando o argumento da "estratégia nacional" e revelando problemas estruturais no modelo atual.
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