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14 ações

 14 ações do Ibovespa que atingiram máximas históricas com a recuperação dos mercados


A ação da TIM lidera em desempenho no ano até 25 de abril, com valorização de 36,91%


Lara Rizério


29/04/2025 12h44 • Atualizado 2 horas atrás


Com o Ibovespa voltando a apresentar um desempenho positivo e superando os 135 mil pontos nas últimas sessões, algumas ações do índice atingiram as suas máximas, conforme destaca levantamento da consultoria Elos Ayta.


Conforme aponta o estudo, elaborado por Einar Rivero, diretor da consultoria, em meio à recuperação parcial do mercado brasileiro em 2025, quatorze das 87 ações que compõem o Ibovespa atingiram seus preços máximos históricos no mês de abril, conforme levantamento da Elos Ayta. Todas renovaram suas máximas nos pregões dos dias 24 e 25, sendo que onze papéis fecharam no recorde na sexta-feira, dia 25, enquanto três o fizeram na véspera.


A ação da TIM (TIMS3) lidera em desempenho no ano até 25 de abril, com valorização de 36,91%, seguida pela Marfrig (MRFG3), com alta de 34,17%, e pela JBS (JBSS3), que avança 31,87% no mesmo período. Para efeito de comparação, o Ibovespa acumula ganho de 12,02% em 2025.


Conforme destaca Rivero, oito setores diferentes apresentaram ações com máximas históricas, mas energia elétrica e seguros se destacaram com mais ativos participantes, cada um com três representantes na lista. Já os setores de proteínas animais e telecomunicações aparecem com duas ações cada, enquanto holdings diversificadas, serviços de apoio e armazenagem, água e saneamento, e bancos completam o quadro com um papel cada.


Entre as empresas do setor elétrico, Equatorial (EQTL3), Copel (CPLE6) e Taesa (TAEE11) atingiram novos topos, evidenciando o interesse do mercado em ativos considerados defensivos em tempos de incerteza.


No segmento de seguros, Porto Seguro (PSSA3), BB Seguridade (BBSE3) e Caixa Seguridade (CXSE3) mostraram força, refletindo a resiliência do setor frente ao cenário macroeconômico.


 


O levantamento utilizou séries históricas ajustadas por proventos (dividendos, JCPs, agrupamentos e desdobramentos), garantindo uma comparação precisa dos preços máximos ao longo do tempo.


“Outro destaque é a presença das empresas de proteínas animais, Marfrig (MRFG3) e JBS (JBSS3), que foram impulsionadas tanto pela valorização das exportações quanto pela dinâmica de câmbio favorável”, aponta Rivero.


Já no setor de telecomunicações, além da TIM, a Telefônica Brasil (VIVT3) também renovou sua máxima, beneficiada pela estabilidade da receita e melhora da rentabilidade


 


 


A Sabesp (SBSP3) também figura entre os recordistas, refletindo expectativas otimistas com o processo de desestatização da companhia.


Entre os grandes bancos, o Itaú Unibanco (ITUB4) foi o único a bater sua máxima histórica, mostrando a força dos grandes incumbentes do setor financeiro em um ambiente ainda volátil.


A diversidade dos setores e o perfil de muitas dessas companhias — majoritariamente defensivo e resiliente — reforçam o quadro de seletividade dos investidores, que, diante das incertezas, continuam preferindo nomes com geração de caixa estável e capacidade de remunerar seus acionistas.

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