Resumo ConfianceTec
Foi mais uma semana carregada. Nos EUA, os indicadores de atividade e inflação acabaram como destaques. Powell falou mais uma vez, desta, lembrando a eleição de Trump.
No Brasil, o pacote fiscal se manteve em suspense, mas o grande evento acabou sendo o suicídio, sobre a forma de protesto, de um cidadão do Sul, na praça dos Três Poderes, em frente ao STF.
Tivemos tambem a ata do Copom, e alguns indicadores, como serviço (volume) e varejo (vendas).
1) ATA do BCB
Na ata, o Copom considerou "adequado" elevar a taxa Selic, dadas as atuais condições econômicas e as incertezas futuras; refletiu o comprometimento com a convergência da inflação para a meta e se mostrou preocupado com o cenário fiscal.2) Nos EUA, os mercados começam a processar o que deve representar a eleição de Donald Trump para a economia interna e o mundo, em destaque, os emergentes. O CPI de outubro veio dentro do esperado (0,2% no mensal, 2,6% no anual).
Já os indicadores de atividade mostraram a produção industrial mais fraca, as vendas do varejo dentro do esperado, e o indicador de atividade do Fed de NY mais forte.
Para Powell, a economia americana segue pulsante, não havendo pressa para um novo corte de juro. No mercado, há, claramente, uma divisão entre a manutenção do juro e o corte de 0,25 pp na reunião Fomc de dezembro (18).
Enfim, o Fed sinaliza cautela sobre o ciclo de cortes de juro, diante do desempenho da economia.
3) Nos EUA, as vendas no varejo avançaram em outubro, impulsionadas por um aumento nas compras de automóveis, enquanto outras categorias indicaram algum impulso ao entrar na temporada de festas. O valor das compras no varejo, sem ajuste pela inflação, aumentou 0,4% após uma revisão para cima de 0,8% em setembro, conforme o Departamento de Comércio nesta sexta-feira.
4) O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,2% em outubro, pelo quarto mês consecutivo, e avançou 2,6% na base anual. Excluindo os componentes voláteis de alimentos e energia, o IPC núcleo aumentou 0,3% em outubro e 3,3% no acumulado de 12 meses.
5) NESTA SEMANA. O ministro Fernando Haddad já tinha dito no meio da semana passada, que dificilmente o pacote de cortes de gastos seria anunciado agora. Deve ficar para depois do encontro do G20 no Rio de Janeiro, após o dia 21.
Como ideia central, alterar o reajuste do salário mínimo para os aposentados da Previdência. Não mais pela média do PIB em dois anos mais IPCA, mas em 2,5%, conforme o arcabouço.
6) Para RCN, "é preciso cortar gastos na carne e há pressa em anúncio". A 48 dias de deixar o comando do Banco Central, Roberto Campos Neto diz não ser "monitor fiscal", mas dá opinião sobre o tema e afirma que há pressa para o governo do PT apresentar um conjunto de medidas de corte de gastos capaz de reverter a piora da percepção de risco do Brasil.
7) Por fim, um ato desesperado de um cidadão contra o ambiente de impunidade no país Se explodiu na praça dos Três Poderes. Não foi um ato de terrorismo, mas desespero.
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