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Guerra da Ucrânia

 *Será que estamos no útimo dia do ano?*


Pior cenário, por José Roitberg.


Biden, desde Manaus, autorizou o uso de mísseis e qualquer outra arma americana, pela Ucrânia, contra alvos em território russo. Até agora só podiam usar contra russos em território ucraniano sob ocupação.


Imediatamente, Inglaterra e França também autorizaram e a Alemanha deverá seguir.


A grande motivação foi o ataque da noite deste sábado para domingo, maior que a Rússia fez, visando destruir todo o sistema de geração e transmissão de eletricidade ucraniano. Não conseguiu, mas há danos gravíssimos e de longa recuperação. A intenção é deixar a população ucraniana sem aquecimento e fornecimento de água e retirada de esgoto durante o inverno. O mapa mostra os ataques por tipo de míssil e drone.


A informação ucraniana é que de 110 mísseis e 90 drones foram lançados. Teriam sido abatidos 140, dos quais, 83 drones. 16 mísseis de cruzeiro KH-101, com ogivas de 450 kg atingiram seus alvos e um dos 5 mísseis hipersônicos e 7 drones também.


A AIEA, afirmou que os nove reatores nucleares que fornecem energia elétrica para a Ucrânia tiveram sua saída reduzida entre 40% e 90%, pois a rede de distribuição elétrica de alta tensão foi destruída.


Entramos num terreno desconhecido que pode evoluir para um conflito ampliado rapidamente. A Rússia não tem mais força aérea capaz de impor qualquer defesa contra a OTAN. Não tem blindados ou soldados sequer para recuperar Kursk. Resta a opção nuclear.


Várias vezes Putim declarou que se os EUA e países da Europa autorizassem o que acabou de ser autorizado, a Rússia consideraria como declaração de guerra à Rússia pelos EUA e OTAN.


Imprevisível o que vai acontecer nesta segunda-feira, ainda mais com os principais líderes do mundo, menos o Putim, no Rio de Janeiro.


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